Dois terços da área queimada no Brasil entre janeiro e junho de 2023 ficam na Amazônia.
Dois terços da área queimada no Brasil entre janeiro e junho de 2023 ficam na Amazônia.
Em todo o bioma, foram 8.344 focos de calor, um número 10,7% maior do que o mesmo período do ano anterior e o maior número desde 2019.
Governo considerou dados do INPE, que apontam aumento de 127% no desmatamento no Acre entre 2018 e 2021, comparado com o quadriênio anterior.
Com o início do verão amazônico, queimadas se intensificam em Rondônia. Terra Indígena Karipuna é apontada em estudo com uma das mais afetadas.
Povos da América do Sul têm duas vezes mais chances de morrer em incêndios florestais. Áreas do Brasil, Peru e Bolívia têm mortalidade até 6 vezes maior que a média.
Pará e Mato Grosso são os Estados que mais acumularam área queimada na Amazônia no período.
Os pesquisadores analisaram a dinâmica da floresta – contabilizando taxonomia, crescimento florestal e mortalidade de árvores, entre outros – e coletaram amostras de solo em 95 locais diferentes na Bacia Amazônica.
A pesquisa divulgada na Communications, Earth & Environment, da Nature, apontou os territórios podem absorver 26.000 toneladas de poluentes nocivos liberados pelas queimadas todos os anos.
Biomas brasileiros registraram ocorrências em 536 mil hectares.
O alarmante recuo das geleiras é devido à mudança climática e ao carbono negro causado pela queima na Amazônia.
Informação é do Inpe e, segundo o instituto, o Estado contabilizou 21.217 focos de calor no ano passado. Em 2021, foram 14.848. Comparação mostra um aumento de quase 43%.
Aumento de Incêndios florestais no sudoeste do Amazonas foi de 66% em 2012, data de aprovação do novo Código Florestal, para 84% em 2019, ano de pico de áreas afetadas pelo fogo.
Dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o avanço da devastação no Estado.
Segundo os autores, a maioria dos períodos com alto número de focos de incêndios está mais relacionada com as queimadas agrícolas e com o desmatamento do que com as condições de seca extrema.
Número de denúncias de incêndios em outubro é menor em relação aos meses anteriores na capital rondoniense.
A nuvem de fumaça atingiu cidades como São Paulo, Porto Alegre, Santa Catarina e até mesmo a Bolívia, prejudicando a visibilidade e um forte cheiro de fumaça.
Modelos climáticos indicam a chegada de fumaça da Amazônia ao Rio Grande do Sul antes de uma frente fria.
As nuvens de fumaça dificultam a visibilidade e prejudicam a respiração das pessoas. Temperatura ainda tem a possibilidade de aumentar entre setembro e outubro.
Análise do Greenpeace Brasil aponta que, com o aumento do desmatamento em Rondônia, "naturalmente" a fronteira vai se movendo, entrando no Sul do Amazonas e se aproximando de áreas essenciais para a biodiversidade do planeta.
Dados estão disponíveis na nova versão do Monitor do Fogo, do MapBiomas, que mostra 2.932.972 hectares consumidos por queimadas nos primeiros sete meses do ano.