Navegação no Madeira volta ao normal
O nivelamento das águas do rio Madeira trouxe normalidade ao transporte de cargas fluvial no Amazonas. Segundo a Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega), atualmente, 70% das atividades estão normalizadas e as embarcações operam com total capacidade de carga.
Um dos trechos que ainda apresenta dificuldades para o trajeto no horário noturno é a região do baixo Madeira a partir de Manicoré (distante 330 quilômetros), e próximo a Novo Aripuanã (229 quilômetros), onde há formação de bancos de areia e acúmulo de sedimentos criados pela extração em garimpos. A hidrovia do Rio Madeira é um dos principais corredores logísticos do país por fazer parte do Arco Norte, por onde são transportados grãos e outros alimentos, além de combustíveis.
De acordo com o representante de hidrovias da Fenavega e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Claudomiro Carvalho, o transporte de cargas, no Estado, retoma o ritmo normal após um período de forte estiagem. Ele afirma que o carregamento de combustíveis, cargas em geral e grãos ocorre plenamente.
Carvalho relata que ainda há problemas para a navegação noturna nos trechos entre Manicoré e Novo Aripuanã. Nessas áreas, as embarcações só conseguem transitar durante o dia devido a formação de bancos de areia e acúmulo de sedimentos gerados por balsas que sustentam bombas para a extração de minérios em garimpos. Outra área inviável, neste período para a passagem noturna é nas proximidades do município de Borba, onde ocorre a vazante do rio Amazonas.
“A navegação retoma o ritmo normal. Teoricamente temos navegação plena. Porém, com problemas em algumas áreas do baixo Madeira. Vemos que os problemas passaram e retornamos às atividades com 100% da capacidade de carga”, disse o representante. Conforme o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), nesta quarta-feira (23), a cota do rio Madeira na estação de Humaitá atingiu 12 metros.
Dragagem é a solução para a navegação
Conforme Carvalho, há esperanças de que no próximo ano o setor tenha um novo direcionamento sem oneração no transporte e paralisação na condução de produtos. A esperança está na execução da dragagem (procedimento para remoção dos sedimentos que se encontram no fundo do rio para permitir a passagem das embarcações em áreas mais assoreadas).
Neste mês, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), assinou o contrato de dragagem do rio Madeira, em Porto Velho (RO). O contrato prevê que os serviços aconteçam no período cinco anos a partir de 2017.
“Esperamos que em 2017 vivamos uma realidade diferente devido a dragagem. Que tenhamos uma navegação plena com no mínimo 2,5 metros a 3 metros de calado. Conforme a Ordem de Serviço assinada pelo Dnit, os trabalhos devem começar a partir de julho de 2017”, comentou.
O contrato, no valor de R$ 80 milhões assegurará que durante os próximos cinco anos seja feita a desobstrução do leito do rio, o balizamento e sinalização, entre outros serviços que possibilitarão melhores condições de navegabilidade na região também nos períodos de estiagem.
O Dnit anunciou que um trecho 1.086 quilômetros de extensão do rio Madeira, que vai da capital de Rondônia até o município de Itacoatiara (AM), receberão dragagem. O trecho é considerado crítico pelo próprio Dnit. Há dois anos o serviço não era realizado e a dragagem é uma das principais reivindicações das empresas de transporte aquaviário do Amazonas e de Rondônia.
Prejuízos da seca
Segundo Carvalho, devido às dificuldades de navegação, houve umento no tempo de viagem que de Manaus a Porto Velho normalmente ocorre entre sete e oito dias, na vazante chegou a até 12 dias. Enquanto de Porto Velho a Manaus, o trajeto que durava entre três e quatro dias chegou a sete dias de viagem.
“Onera o custo da viagem porque proporcionalmente se transporta menos carga em maior tempo de viagem. Reduz as cargas devido aos bancos de areia”, explica.
Um dos trechos que ainda apresenta dificuldades para o trajeto no horário noturno é a região do baixo Madeira a partir de Manicoré (distante 330 quilômetros), e próximo a Novo Aripuanã (229 quilômetros), onde há formação de bancos de areia e acúmulo de sedimentos criados pela extração em garimpos. A hidrovia do Rio Madeira é um dos principais corredores logísticos do país por fazer parte do Arco Norte, por onde são transportados grãos e outros alimentos, além de combustíveis.
De acordo com o representante de hidrovias da Fenavega e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Claudomiro Carvalho, o transporte de cargas, no Estado, retoma o ritmo normal após um período de forte estiagem. Ele afirma que o carregamento de combustíveis, cargas em geral e grãos ocorre plenamente.
Carvalho relata que ainda há problemas para a navegação noturna nos trechos entre Manicoré e Novo Aripuanã. Nessas áreas, as embarcações só conseguem transitar durante o dia devido a formação de bancos de areia e acúmulo de sedimentos gerados por balsas que sustentam bombas para a extração de minérios em garimpos. Outra área inviável, neste período para a passagem noturna é nas proximidades do município de Borba, onde ocorre a vazante do rio Amazonas.
“A navegação retoma o ritmo normal. Teoricamente temos navegação plena. Porém, com problemas em algumas áreas do baixo Madeira. Vemos que os problemas passaram e retornamos às atividades com 100% da capacidade de carga”, disse o representante. Conforme o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), nesta quarta-feira (23), a cota do rio Madeira na estação de Humaitá atingiu 12 metros.
Dragagem é a solução para a navegação
Conforme Carvalho, há esperanças de que no próximo ano o setor tenha um novo direcionamento sem oneração no transporte e paralisação na condução de produtos. A esperança está na execução da dragagem (procedimento para remoção dos sedimentos que se encontram no fundo do rio para permitir a passagem das embarcações em áreas mais assoreadas).
Neste mês, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), assinou o contrato de dragagem do rio Madeira, em Porto Velho (RO). O contrato prevê que os serviços aconteçam no período cinco anos a partir de 2017.
“Esperamos que em 2017 vivamos uma realidade diferente devido a dragagem. Que tenhamos uma navegação plena com no mínimo 2,5 metros a 3 metros de calado. Conforme a Ordem de Serviço assinada pelo Dnit, os trabalhos devem começar a partir de julho de 2017”, comentou.
O contrato, no valor de R$ 80 milhões assegurará que durante os próximos cinco anos seja feita a desobstrução do leito do rio, o balizamento e sinalização, entre outros serviços que possibilitarão melhores condições de navegabilidade na região também nos períodos de estiagem.
O Dnit anunciou que um trecho 1.086 quilômetros de extensão do rio Madeira, que vai da capital de Rondônia até o município de Itacoatiara (AM), receberão dragagem. O trecho é considerado crítico pelo próprio Dnit. Há dois anos o serviço não era realizado e a dragagem é uma das principais reivindicações das empresas de transporte aquaviário do Amazonas e de Rondônia.
Prejuízos da seca
Segundo Carvalho, devido às dificuldades de navegação, houve umento no tempo de viagem que de Manaus a Porto Velho normalmente ocorre entre sete e oito dias, na vazante chegou a até 12 dias. Enquanto de Porto Velho a Manaus, o trajeto que durava entre três e quatro dias chegou a sete dias de viagem.
“Onera o custo da viagem porque proporcionalmente se transporta menos carga em maior tempo de viagem. Reduz as cargas devido aos bancos de areia”, explica.
Veja mais notícias sobre Economia.
Comentários: