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Sexta, 26 Abril 2024

Sou grande fã do amazonense Chico da Silva, comenta Zeca Baleiro

MANAUS - Uma das vozes marcantes da MPB, o cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro volta a Manaus nesta sexta-feira (18) para um show acústico. Com releituras e canções autorais no repertório, em entrevista ao Portal Amazônia, ele acontou que traz também algumas surpresas para os fãs amazonenses. Cantor tocou em 2014 na Fifa Fan Fest em Manaus. Foto: Rama de Oliveira/DivulgaçãoA apresentação solo acontece às 21h no Teatro Manauara, no Manauara Shopping, localizado na Avenida Mário Ypiranga, n°.1.300, no bairro Adrianópolis. Para mais informações (92) 3342-8030 ou (92) 98153-3841.O cantor comentou sobre os planos para a carreira no próximo ano, cenário artístico e também sobre a crise política nacional. Confira: Portal Amazônia: O show é em comemoração aos 5 anos do Teatro Manauara, onde o público pode interagir mais de perto com você. Como é seu relacionamento com o público da cidade?
Zeca Baleiro: Sempre foi muito bacana, o público é muito amoroso. Já toquei no Manauara, acho. É o que tem dois lados diferentes, certo? É um teatro muito interessante.
O que você traz no repertório para este show? Também pela proximidade e por ser um show solo, há liberdade para surpresas e mudanças?
O show terá releituras de autores que gosto, como Sergio Sampaio, Zé Ramalho, Luiz Ayrão. E não devem ficar de fora canções como 'Quase Nada', 'Babylon', 'Bandeira'. O resto é surpresa! Eu gosto de surpresas.A Amazônia é um grande 'abrigo' de novos artistas e bandas. Existe alguma banda/cantor da região que você destaque? Algum que o surpreendeu?Da nova geração, confesso que não conheço. Mas conheço muitos músicos bons daí. E sou grande fã do Chico da Silva, que compôs os primeiros sucessos da minha conterrânea Alcione.
Então, quais os planos para a carreira em 2016?'Tô' no meio de um monte de produções - um programa de tv, 'Baile do Baleiro'; o DVD 'Zoró [bichos esquisitos]', com animações; um novo CD de inéditas; e um musical baseado em Nelson Rodrigues, que estreia em janeiro no Nordeste e depois circula por Rio, São Paulo e Porto Alegre.
Em dois anos seu primeiro disco 'Por Onde Andará Stephen Fry?' chega a marca de duas décadas. Existe algum plano de comemoração à data? 
Ainda não pensei seriamente nisso. É uma data importante, não resta dúvida, mas tenho uma certa rebeldia em relação a essas comemorações. Vou pensar num jeito divertido de fazer isso, sem solenidade (risos).
Podemos esperar mais produções literárias suas?
Estou preparando um CD novo, de inéditas, para início de 2016. Livro, não penso no momento. Mas sempre escrevo, nem que seja pra exorcizar meus demônios.
A Tori Huang (cantora maranhense) foi um dos destaques no The Voice Brasil este ano. O que você pensa sobre os reality shows musicais realizados no país?Não gosto, artisticamente falando. Mas acho que é uma oportunidade interessante pra quem quer seguir carreira musical, claro.
E mudando o assunto, qual sua opinião sobre a atual situação política nacional? 
Posso passar esta? (risos) 'Tô' num bode danado com política. Votei em Lula e em Dilma. Estou, como quase todos, decepcionado com a atuação da presidente e do PT. Ainda assim, não me arrependo do meu voto. Qualquer opção à direita disso (Aécio, Cunha, Temer) seria pior pro Brasil, disso eu tenho certeza. Temos que restaurar o debate político de qualidade, temos que aprender a ouvir opiniões contrárias à nossa, parar com esses ataques odiosos de "facções", isso não leva a lugar nenhum. As opiniões mudam, e devem mudar. Mas tudo precisa ter contexto. O PT é corrupto, mas não inventou a corrupção. O fisiologismo está entranhado na alma do brasileiro.

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