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Sexta, 26 Abril 2024

Menino ganha prótese em 3D inspirada no Homem-Aranha, em Rondônia

Menino ganha prótese em 3D inspirada no Homem-Aranha, em Rondônia
O pequeno João Vitor tem 7 anos, e ao nascer foi acometido por uma infecção generalizada que o deixou sem as duas pernas, os dedos da mão direita e sem a mão esquerda.

Logo que nasceu, João ficou aos cuidados da avó, mas foram os tios Marcos Cardoso e Andriele Freitas que o "adotaram" e passaram a viver em prol do pequeno. "Ele é muito apegado a mim. Desde quando ele me viu pela primeira vez no hospital, não deixou mais eu sair de perto dele. Abandonei tudo, inclusive meu serviço, para cuidar do João. Essa é a minha profissão", explica Marcos, em entrevista ao G1 Rondônia
Foto: Pedro Bentes/Rede Amazônica
Acompanhando a dificuldade de João Victor, Wania Evangelista, Irmã Lina e Rose Ceolin, que trabalham no Hospital Santa Marcelina, em Porto Velho, criaram um projeto para ajudar pessoas que sofreram com a perda de algum membro.

"Eu via o João todos os dias e entendi que precisava fazer algo. Eu entrava na internet e procurava pessoas que trabalhassem com próteses feitas em impressoras 3D. Foi quando alguém me apresentou um vídeo do Thiago (engenheiro mecatrônico) entregando uma prótese a uma criança. Liguei para ele e disse que tinha um projeto em Rondônia. E ele topou", lembra Wania em entrevista ao G1 Rondônia.
Foto: Pedro Bentes/Rede Amazônica
O custo para implantação do projeto era de R$ 60 mil, e como o hospital não dispunha desse montante, o valor foi levantado por doações de uma empresa da cidade, e João foi o primeiro paciente escolhido para inaugurar o projeto.

Na última sexta-feira (8), João, que já tinha as duas próteses de perna, ganhou a 'mãozinha' personalizada com o seu herói favorito: o Homem-Aranha.

O idealizador da startup que imprime as próteses, Thiago Jucá que é engenheiro mecatrônico, lembra que a prótese feita em baixo custo, é uma conquista da medicina e fisioterapia. "Nossa startup de próteses desenvolveu aparelhos que fossem fáceis de serem utilizados e também de baixo custo. Agora estamos aqui em Porto Velho para fazermos a implantação dessa tecnologia. É uma oportunidade de multiplicarmos essa ação", disse Thiago em entrevista ao G1 Rondônia.

Foto: Pedro Bentes/Rede Amazônica
Segundo o Hospital Santa Marcelina, a prótese é a primeira nesses moldes a ser confeccionada na região amazônica. E a única a oferecer o componente artificial no Estado. E com o investimento inicial, o hospital pretende criar mais 30 próteses para outras pessoas.

Para participar do projeto e ajudar com doações para que novas próteses sejam feitas, basta entrar em contato pelos números: (69) 3218-2211/2200.

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