Pará na torcida: Remo luta para voltar à Série C do Brasileirão após 8 anos
MANAUS – Após oito anos, o Clube do Remo está próximo de sacramentar o retorno à terceira divisão do futebol brasileiro. O time do Pará enfrenta o Operário (PR) neste domingo (18), no estádio Mangueirão, em Belém, e precisa apenas de um empate para conseguir o acesso. Um total de 35 mil ingressos foram colocados à venda para o jogo decisivo. A partida vale pelas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Atacante Rafael Paty é esperança de gols do Remo no jogo do acesso. Foto: Cristino Martins/Agência Pará
Em quatro participações na Série D, o Remo jamais conquistou o acesso. Desde 2008, quando deixou de disputar a terceira divisão, o clube vive a maior crise de sua história. Em 2009 e 2011, por exemplo, a equipe sequer competiu em uma série do futebol nacional.
O ano de 2015, entretanto, reservou grandes conquistas ao clube. A maior delas foi o título do Campeonato Paraense de Futebol, o 44º da história do 'Leão'. A equipe também foi vice-campeã da Copa Verde. O resultado em si foi até positivo, mas a derrota na final foi traumática: 5 a 1 para o Cuiabá, após vencer por 4 a 1 no jogo de ida.
O elenco ainda enfrentou meses de salários atrasados. “Todo mundo sabe a dificuldade que nós passamos. Chegamos a ter três meses de salários atrasados, indo pra quatro meses. Mas nos reunimos com os jogadores e botamos na cabeça que só tinha uma solução pra gente voltar a receber: fazer grandes jogos e lutar pelo acesso”, disse o técnico do Remo, Cacaio, ao Portal Amazônia.
Cacaio é o comandante do Remo na melhor campanha do clube na Série D. Foto: Cristino Martins/Agência Pará
A diretoria ainda não quitou todos os débitos, mas a situação caminha para se normalizar. Nada parece afetar o psicológico da equipe, nem mesmo a pressão pelo acesso. “A nossa vantagem é que o grupo mudou praticamente todo. A pressão é mais da diretoria e do próprio clube, que não consegue subir. Mas a equipe foi montada nesse ano e vamos no lutar no domingo pra conseguir essa classificação”, disse Cacaio.
O Remo tem dois desfalques para o jogo contra o Operário: a dupla de ataque titular, formada por Léo Paraíba e Kiros, está suspensa. Aleílson e Rafael Paty devem comandar o setor ofensivo contra o Operário. “Eles [Aleílson e Paty] já eram os titulares. Essa dupla com o Léo e o Kiros a gente achou durante o campeonato. Eles sabem que estão devendo, mas vão dar a vida em campo e estamos apostando muito neles”, valorizou Cacaio.Torcida: 12º jogador
A expectativa é que a apaixonada torcida azulina invada o Mangueirão no jogo do acesso. Um total de 35 mil ingressos foram colocados à venda, nos valores de R$ 60 e R$ 100.
Torcida do Remo é garantia de casa cheia no Mangueirão. Foto: Cristino Martins/Agência Pará
E a torcida azulina já deu várias mostras de sua força ao longo do ano. Na Série D, o Remo colocou quase 30 mil pessoas nos jogos contra Vilhena (primeira fase) e Palmas (oitavas de final). Na final da Copa Verde, 34.973 pagantes apoiaram o time no Mangueirão contra o Cuiabá. E no jogo do título paraense, contra o Independente, o público pagante foi de 34.773 pessoas.
Atacante Rafael Paty é esperança de gols do Remo no jogo do acesso. Foto: Cristino Martins/Agência Pará
Em quatro participações na Série D, o Remo jamais conquistou o acesso. Desde 2008, quando deixou de disputar a terceira divisão, o clube vive a maior crise de sua história. Em 2009 e 2011, por exemplo, a equipe sequer competiu em uma série do futebol nacional.
O ano de 2015, entretanto, reservou grandes conquistas ao clube. A maior delas foi o título do Campeonato Paraense de Futebol, o 44º da história do 'Leão'. A equipe também foi vice-campeã da Copa Verde. O resultado em si foi até positivo, mas a derrota na final foi traumática: 5 a 1 para o Cuiabá, após vencer por 4 a 1 no jogo de ida.
O elenco ainda enfrentou meses de salários atrasados. “Todo mundo sabe a dificuldade que nós passamos. Chegamos a ter três meses de salários atrasados, indo pra quatro meses. Mas nos reunimos com os jogadores e botamos na cabeça que só tinha uma solução pra gente voltar a receber: fazer grandes jogos e lutar pelo acesso”, disse o técnico do Remo, Cacaio, ao Portal Amazônia.
Cacaio é o comandante do Remo na melhor campanha do clube na Série D. Foto: Cristino Martins/Agência Pará
A diretoria ainda não quitou todos os débitos, mas a situação caminha para se normalizar. Nada parece afetar o psicológico da equipe, nem mesmo a pressão pelo acesso. “A nossa vantagem é que o grupo mudou praticamente todo. A pressão é mais da diretoria e do próprio clube, que não consegue subir. Mas a equipe foi montada nesse ano e vamos no lutar no domingo pra conseguir essa classificação”, disse Cacaio.
O Remo tem dois desfalques para o jogo contra o Operário: a dupla de ataque titular, formada por Léo Paraíba e Kiros, está suspensa. Aleílson e Rafael Paty devem comandar o setor ofensivo contra o Operário. “Eles [Aleílson e Paty] já eram os titulares. Essa dupla com o Léo e o Kiros a gente achou durante o campeonato. Eles sabem que estão devendo, mas vão dar a vida em campo e estamos apostando muito neles”, valorizou Cacaio.Torcida: 12º jogador
A expectativa é que a apaixonada torcida azulina invada o Mangueirão no jogo do acesso. Um total de 35 mil ingressos foram colocados à venda, nos valores de R$ 60 e R$ 100.
Torcida do Remo é garantia de casa cheia no Mangueirão. Foto: Cristino Martins/Agência Pará
E a torcida azulina já deu várias mostras de sua força ao longo do ano. Na Série D, o Remo colocou quase 30 mil pessoas nos jogos contra Vilhena (primeira fase) e Palmas (oitavas de final). Na final da Copa Verde, 34.973 pagantes apoiaram o time no Mangueirão contra o Cuiabá. E no jogo do título paraense, contra o Independente, o público pagante foi de 34.773 pessoas.
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