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Quinta, 02 Mai 2024

O E-commerce como oportunidade para as empresas da Amazônia

O E-commerce como oportunidade para as empresas da Amazônia
Já foi a época em que as empresas tinham seus concorrentes no outro lado da rua, no bairro ou cidade.


Neste novo cenário tecnológico e globalizado as empresas enfrentam o desafio de competir com empresas do outro lado do mundo, que entregam com preço mais barato o mesmo produto na casa do cliente.


Empresas que antes tinham como vantagem serem os únicos da cidade enfrentam agora o desafio de competir com o que chamamos de e-commerce.


E-Commerce ou comércio eletrônico é qualquer tipo de negócio comercial que permite aos consumidores transacionem bens e serviços eletronicamente sem barreiras de tempo ou distância.


O E-Commerce expandiu-se rapidamente nos últimos anos e prevê-se que continue a expandir-se com a mesma taxa de crescimento ou mesmo que haja uma aceleração do crescimento.


Em 2018 o faturamento e-commerce no Brasil foi de R$ 53,2 Bilhões, graças aos mais de 58 Milhões de brasileiros que efetuaram pelo menos 1 compra online.


A Região Norte ainda representa apenas 3% do faturamento do e-commerce brasileiro com 1,6 Bilhões de Reais. Mas teve um crescimento anual de mais de 22% em 2018. O que demonstra grandes oportunidades para empreendedores do mercado digital do Norte.


A pesar das grandes dificuldades logísticas da região, 82% dos pedidos foram entregues no prazo o que demonstra que a logística na Amazônia não é um problema para o e-commerce.


Categorias como Cosméticos e Perfumaria e Moda e Acessórios lideraram o ranking das mais pedidas, além de serem as mais recorrentes e com pedidos de menor ticket médio, tendência que também deve se manter forte em 2019.
Mesmo com o cenário de crise que o Brasil se apresenta, a estimativa da Ebit|Nielsen é que o comércio eletrônico brasileiro cresça 15%, apresentando um faturamento de R$ 61,2 bilhões em vendas online de bens de consumo em 2019.

Foto:Divulgação
Como é o comportamento desse novo cliente 


O comportamento do consumidor já não é mais o mesmo, ele não é só limitado a loja física. Os canais se retroalimentam e trazem uma jornada de consumo muito mais complexa.  Uma compra pode se iniciar com uma experimentação na loja física, ser pesquisada no smartphone e concluída no desktop. Por outro lado, um consumidor digital, muitas vezes visita a loja física em busca de mais informação e experiência sobre o produto.


O consumidor brasileiro hoje é conectado, contestador e consciente de uma decisão de compra mais racional. A popularização dos smartphones, da banda larga e do acesso 4G assumem um papel de protagonismo neste comportamento.
Qualquer informação está a poucos toques de uma validação e comparação.


Como as empresas da Amazônia podem fazer parte do e-commerce brasileiro em 2019



Seja você um varejista, fabricante ou investidor do mercado, o e-commerce deve ser pauta nas definições de estratégias para seu negócio. O e-commerce já ocupa o papel de um canal importante de compra para o consumidor brasileiro.


Entender a dinâmica e operação desse canal é fundamental não apenas para lojistas, mas para fabricantes e demais envolvidos da cadeia: meios de pagamento, logística, investidores.


Aproveitar as oportunidades do canal e crescer vendas online requer habilidade e estratégia.


Veja pontos importantes no momento de planejar seu negócio:

Foto:Divulgação
1 Interface com o consumidor

O consumidor está cada vez mais exigente e requer experiência cada vez mais: Simples, fácil e rápida.
Portanto lua loja virtual ou negócio digital tem que ser prático e causar uma ótima experiência de compra em qualquer plataforma.

2 Sortimento diferenciado


Entender quais produtos trabalhar no online. Isso é essencial para montar seu mix de produtos e as categorias que mais vendem. Então olho nos indicadores e nas preferências de compras do cliente.


3 Reputação de ponta-a-ponta


Desde a intenção de compra até o pós-vendas, a experiência do consumidor impacta sua relação com a marca.


4 Multicanais que se complementam


Online + Offline são complementares, é fundamental definir como cada canal pode coexistir sem sobrepor o outro.


Nada de pensar que só o digital resolve, ou que a loja física é melhor. Todas as estratégias precisam ser pensadas como o cliente interagem em cada ponto. Por isso a integração de canais e sistemas vai ajudar e muito nesse processo.


É importante perceber que, assim como as empresas tem agora concorrentes globais, elas também têm a vantagem de poder vender seus produtos para qualquer parte do mundo.

Uma grande vantagem competitiva já temos. Estamos em plena floresta amazônica. Que melhor marketing do que esse?
#boravender



Veja mais notícias sobre Maikon Richardson.

 

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