Haitianos protestam contra companhia aérea em Manaus
Assim como aconteceu aos passageiros manauaras em Curação, no Caribe, cerca de 150 haitianos tiveram o voo cancelado sem aviso prévio pela companhia aérea Insel Air. O Programa de Orientação de Proteção do Consumidor do Amazonas (Procon-AM) e a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) estão acompanhado o caso e informaram que se for detectada culpa da empresa, a mesma será multada em até R$ 3 milhões.
O grupo de haitianos seguiria viagem para cidades do Sul e Sudeste, mas foi surpreendido com o cancelamento dos voos. Os passageiros relataram o descaso da companhia aérea e solicitaram a presença das autoridades de Manaus. Eles foram encaminhados para um hotel, mas, após a empresa fechar as contas, os passageiros ficaram sem ter para aonde ir.
Na noite desta quinta-feira (2), o grupo protestou no Aeroporto Internacional de Manaus. Eles colocaram um cartaz em uma das entradas do aeroporto e no balcão de atendimento da Insel Air. “Nós precisamos de ajuda! Nós compramos nossa passagem desde janeiro. Até agora não pudemos viajar. Insel Air estragando o Brasil. Socorro!”, dizia o cartaz.
Curação
Para os amazonenses, os problemas já começaram em Manaus, quando voos que eram para ser realizados no dia 23 com destino ao Caribe, foram cancelados, obrigando os passageiros a antecipar para o dia 22. O retorno dos que viajaram estava previsto para o dia 28 e ao chegarem no Aeroporto de Curaçao, foram informados que os voos para Manaus estavam cancelados. “Desde o dia 28 tivemos o voo cancelado e estamos abandonados no hotel San Marco sem saber a data de retorno para Manaus. Tinha um voo dia 1° para Belém, que foi dado ”no show” devido eu ainda estar em Curaçao e meus pais estão sendo prejudicados, pois estão perdendo dias de trabalho”, afirmou a passageira Victória da Silva.
Anac notifica companhia
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se manifestou por meio de uma nota e afirmou que a empresa deve prestar as devidas informações sobre o cancelamento do trajeto Curação/Manaus/Curação desde o dia 28 de fevereiro. A Anac informou também que a empresa fechou o escritório no Aeroporto de Manaus.
"Em território brasileiro, a empresa é obrigada a prestar assistência aos passageiros impactados por atrasos e cancelamentos, tais como direito à comunicação, alimentação e acomodação adequada, bem como reacomodação em outro voo próprio ou de outra companhia", informou o comunicado.
Os passageiros que estiverem na mesma situação precisam entrar em contato com a Anac por meio da central de atendimento telefônico gratuito que funciona 24h, com atendimento em português, inglês e espanhol (Teleatendimento 163).
Já os brasileiros em Curaçao devem procurar assistência e informações por meio da Representação do Brasil na República de Trinidad e Tobago. As regras de assistência da Anac não são aplicáveis fora do Brasil.
"Em território brasileiro, a empresa é obrigada a prestar assistência aos passageiros impactados por atrasos e cancelamentos, tais como direito à comunicação, alimentação e acomodação adequada, bem como reacomodação em outro voo próprio ou de outra companhia", informou o comunicado.
Os passageiros que estiverem na mesma situação precisam entrar em contato com a Anac por meio da central de atendimento telefônico gratuito que funciona 24h, com atendimento em português, inglês e espanhol (Teleatendimento 163).
Já os brasileiros em Curaçao devem procurar assistência e informações por meio da Representação do Brasil na República de Trinidad e Tobago. As regras de assistência da Anac não são aplicáveis fora do Brasil.
*Informações do G1 Amazonas
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