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Secas dos rios do Amazonas afetam mais de 80 mil pessoas, aponta Defesa Civil

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Dos 62 municípios do Amazonas, 59 estão sofrendo com a seca dos rios.

Segundo a Defesa Civil do Amazonas, mais de 80 mil pessoas são afetadas pela estiagem. Os dados são do levantamento divulgado pelo órgão no dia 22 de setembro.

De acordo com a Defesa Civil, o município mais afetado é o de São Paulo de Olivença, localizado na Região do Alto Solimões. Na cidade, são 23.932 pessoas atingidas pela seca, o que representa quase 6 mil famílias.

Envira está em situação de emergência por causa da seca.  Foto: Divulgação/Defesa Civil AM

A cidade de Benjamin Constant, vizinha de São Paulo de Olivença, concentra 18.172 pessoas atingidas pela estiagem que afeta o Amazonas, a segunda mais atingida pelo fenômeno, até o momento.

A lista ainda traz Tefé (13.467 pessoas atingidas), Uarini (8.852 pessoas), Envira (8.396), Itamarati (5.451 pessoas) e Jutaí (2.2496).

Até esta segunda-feira (25), 14 municípios vivem em situação de emergência por conta da estiagem. Os mais afetados são os localizados na Calha do Alto Solimões, onde fica Benjamin Constant e São Paulo de Olivença. Além deles, Atalaia do Norte, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins estão na lista.

Em Atalaia do Norte, o rio secou tanto que a empresa de abastecimento não consegue mais captar água. Mais de 5 mil pessoas estão sem acesso à água potável. A Prefeitura do município informou que está usando caminhões para o abastecimento de água das casas.
Seca no alto Solimões, no Amazonas. Foto: Reprodução/Rede Amazônica AM 

Envira, Itamarati, Eirunepé, Envira, Tefé, Coari, Jutaí e Uarini também vivem a emergência da seca dos rios. Outras 15 cidades estão em alerta, 30 em atenção e apenas três estão com os níveis das águas normais. 

Estiagem intensa e investimentos 

Seca prolongada atinge quase todo o Amazonas. Foto: Reprodução/Rede Globo

Conforme a Defesa Civil, a previsão é que, devido a influência do fenômeno climático El Niño, que inibe a formação de nuvens de chuva, a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa, se comparada a anos anteriores.

Para minimizar os impactos causados pelo fenômeno climático, o Governo anunciou diversas ações orçadas em R$ 100 milhões.

Entre as medidas anunciadas estão o apoio às famílias afetadas com o envio de ajuda humanitária, distribuição de kits de higiene pessoal, hipoclorito de sódio, além de renegociação de dívidas e fomento aos produtores rurais.

No domingo (24), o governador Wilson Lima disse que as famílias impactadas pela seca poderão receber a ajuda do Governo Federal. O anúncio foi feito pelo governador, após uma conversa com o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva e o senador amazonense Omar Aziz (MDB). 

Além do anúncio, Lima ainda afirmou que viajará nesta terça-feira (26) para conversar pessoalmente com o presidente Lula, em Brasília.

Estudo avalia potencial econômico de reserva sustentável do Juma, no Amazonas

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Levantamento busca entender a viabilidade de desenvolver cadeia produtiva na Reserva de Desenvolvimento Sustentável no município de Novo Aripuanã.

Foto: Divulgação/Sema AM

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma iniciou um estudo técnico para avaliar o potencial econômico da pesca ornamental nesta Unidade de Conservação. Entre os dias 13 e 20 de setembro foi realizada a prospecção das espécies ornamentais na área protegida, localizada no município de Novo Aripuanã, no Amazonas.

O levantamento foi coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), em atendimento ao Plano de Gestão da Unidade de Conservação. A atividade foi realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).

Prospecção 

A prospecção também teve a participação da Cooperativa de Pescadoras e Pescadores Artesanais de Peixes Ornamentais do Médio e Alto Rio Negro (Ornapesca) e da Associação de Moradores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma (Amarjuma).

O objetivo da atividade é avaliar o potencial da cadeia produtiva, para observar a possibilidade de a pesca ornamental virar uma alternativa de geração de renda para os moradores da RDS, segundo a gestora Khimberly Sena. 

“A prospecção está contemplada no plano de gestão da RDS e vem como uma resposta para os moradores da comunidades e das associações em relação ao potencial e viabilidade econômica para desenvolver essa cadeia produtiva”,

destacou Khimberly

Pescadores e técnicos realizaram a prospecção nos rios Aripuanã e Arauá, pelo período da manhã e da noite, para verificar se haveria diferença entre as espécies encontradas em cada local. Além disso, houve uma capacitação dos moradores em Boas Práticas de Manejo de Peixes Ornamentais.

O próximo passo da ação é a entrega de um relatório técnico que será elaborado pela Ornapesca. O documento observará as espécies encontradas na prospecção e a quantidade de peixes observados, para verificar se há viabilidade de desenvolver a pesca ornamental na RDS. 

Povos tradicionais buscam visibilidade por meio da utilização de um aplicativo que mapeia seus territórios

A maioria dos povos que “entraram no mapa” são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais

O avanço do agronegócio, da mineração e de outros empreendimentos sobre terras originalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais têm levado esses grupos a procurarem visibilidade para evitar a desintegração dos seus territórios.

Nesse contexto, 255 povos e comunidades tradicionais que somam mais de 24 mil famílias ingressaram no projeto Tô no Mapa criado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) em parceria com a Rede Cerrado e o Instituto Cerrados.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A maioria dos povos que “entraram no mapa” são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais, seguido por Minas Gerais (47), Mato Grosso do Sul (22), Bahia (22), Goiás (14) e Tocantins (12).

A iniciativa permite às comunidades tradicionais, por decisão coletiva registrada em ata por meio de assembleia, ingressarem em um aplicativo, que os localiza no mapa. Por questão de segurança, algumas comunidades decidiram não divulgar todos os dados. O projeto ainda firmou parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que desenvolve uma plataforma digital semelhante.

Pressionadas pelo avanço da soja no município de Formosa de Rio Preto (BA), as comunidades de geraizeiros de Mato Grosso e de São Marcelo também se cadastraram na plataforma. Os geraizeiros são povos tradicionais que associam agricultura, criação de animais e coleta de frutos nativos. 

“Estamos invisibilizados no mapa. A gente se reconheceu e fez o mapeamento por conta própria, mas pelo Poder Público nada ainda. Com essa iniciativa pode ser que venham políticas públicas para os geraizeiros”

afirmou Pádila Ferreira Lemos, de 26 anos, moradora da comunidade de Mato Grosso

Ela conta que estão perdendo territórios para a soja e vivem em atrito com fazendeiros da região. “O pessoal vem sendo atacado e encurralado. As benfeitorias feitas pela comunidade são derrubadas pelo invasor. Além disso, construíram uma guarita na entrada do território impedindo o direito de ir e vir das pessoas”, denunciou.

Os povos e comunidades tradicionais são grupos com organização própria que fazem um uso coletivo da terra por meio de conhecimentos e técnicas transmitidas pela tradição, segundo definiu o Decreto 6.040, de 2007, que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Invisíveis 

Inicialmente, os pesquisadores do Tô no Mapa identificaram 667 povos e comunidades tradicionais registrados em órgãos oficiais do Estado. Porém, após consultarem movimentos sociais locais, sindicatos e realizarem oficinais em diversos estados, o número de povos saltou para 2.398 espalhados pelo país.

Pábila Ferreira é moradora da comunidade de Mato Grosso – Foto: Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação

“Nessas atividades do Tô no Mapa conseguimos identificar muito mais comunidades, mostrando que os dados do governo são defasados”

afirmou Abner Mares Costa, da organização não governamental (ONG) 

 A coordenadora do Tô no Mapa e pesquisadora do Ipam Isabel Castro explicou que o objetivo principal é tirar esses povos “da invisibilidade e da vulnerabilidade que estão vivendo diante da expansão de empreendimentos e do agronegócio. Além disso, serve para ajudar eles a buscarem a garantia do território em que já vivem e que agora estão ameaçados”.

Meio ambiente 

A iniciativa também pretende fortalecer a proteção ao Meio Ambiente, em especial, do bioma Cerrado, que tem registrado altos índices de desmatamento. Origem de oito das 12 principais bacias hidrográficas do país, o Cerrado é considerado o “berço das águas” com o desmatamento ameaçando a segurança hídrica do Brasil.
O agricultor Elder Moreira Barreto, da comunidade de Fecho de Clemente, do município de Correntina, na Bahia – Foto:Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação

Insegurança jurídica 

Diferentemente dos povos indígenas e dos quilombolas, os povos e comunidades tradicionais não contam com uma legislação estruturada para regular a posse dos seus territórios.

Além do Decreto 6.040/07, que garante “aos povos e comunidades tradicionais seus territórios, e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica”, há também a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinada pelo Brasil, que reconhece o direito desses povos ao território, além de exigir que eles sejam consultados antes de qualquer empreendimento que afetem suas áreas.

Apesar desse respaldo legal, o defensor público federal Célio Alexandre John, coordenador do grupo de trabalho de comunidades tradicionais da Defensoria Pública da União (DPU), considera que faltam normas mais detalhadas para fazer valer esses direitos. 

“Não existe meio jurídico para delimitação do território desses povos. Há uma insegurança jurídica. Além do Decreto (6.040/07), não tem sequer uma portaria que diga os procedimentos para essa delimitação do território. Para os indígenas e quilombolas, que há esse procedimento legal, já é bem difícil regularizar o território”

afirmou Célio

* Com informações da Agência Brasil 

Etnoturismo em São Gabriel da Cachoeira: modalidade proporciona experiências com a cultura e história dos povos originários

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Município abrange diversidade linguística e paisagens que atraem turistas de diversas localidades.

A segunda cidade com maior concentração de indígenas do país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros de Manaus, no Amazonas), tem como destaque o etnoturismo, caracterizado pelo turismo em terras indígenas e que possibilita uma imersão nas práticas culturais, nos costumes e na história de vida dos povos originários, permitindo uma experiência enriquecedora e autêntica.

O potencial turístico do município têm impulsionando o volume de turistas voltado para este formato turístico. Segundo a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), em 2022 o Amazonas recebeu cerca de 21.576 turistas que realizaram atividades que podem ser enquadradas nesse segmento.

Foto: Divulgação/Amazonastur

De acordo com o presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro, o órgão tem investido no município com capacitação e infraestrutura para melhor atender aos visitantes. Conforme dados da empresa, em 2021, a cidade de São Gabriel da Cachoeira recebeu 982 turistas e, em 2022, esse número saltou para 2.885: um aumento de 193,79%. 

O município está localizado na divisa com a Colômbia e a Venezuela, na região conhecida como ‘Cabeça do Cachorro’ por conta de seu formato, na Calha do Alto Rio Negro, onde é possível chegar por barco ou avião. O município tem o português como língua oficial, e como línguas co-oficiais três idiomas indígenas: o nheengatu, o tucano e o baniwa.

A cidade abriga 23 etnias indígenas, sendo a maioria Tucano, Yanomami e Baniwa, os quais são responsáveis pela produção de artesanatos. Entre as suas belezas naturais está a Serra de Curicuriari que compõe o cenário com montanhas, cachoeiras e praias fluviais, popularmente conhecida como “Bela Adormecida”, em razão da cadeia de montanhas ter semelhança com a silhueta de uma mulher deitada.

Foto:Divulgação/Amazonastur

Muitas das aldeias proporcionam a abertura de suas comunidades para o acolhimento de turistas, para que possam ter a vivência e a experiência. A região é, também, marcada por serras e corredeiras do Rio Negro, além de cachoeiras que servem de acesso ao Parque Nacional do Pico da Neblina, o ponto mais alto do Brasil com 3.014 metros de altitude.

Na cidade está localizada a Reserva Biológica Estadual Morro dos Seis Lagos, que fica em território indígena. O acesso é por barco, por meio de igarapés e, além da fauna e da flora exuberantes, como o próprio nome já diz os lagos são as atrações principais com cores diferentes por causa dos minérios nas águas.

Saneamento básico: conjunto Vieiralves recebe obras de implantação de rede de esgoto

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IMMU dará apoio a serviço, com interdições parciais.

As obras de expansão da rede de esgotamento sanitário em Manaus continuam com frentes no conjunto Vieiralves, localizado no bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul da capital amazonense. Mais de 15 Km de rede serão instalados.

Saneamento básico: conjunto Vieiralves recebe obras de implantação de rede de esgoto — Foto: Arquivo

 As obras de expansão da rede de esgotamento sanitário em Manaus continuam com frentes no conjunto Vieiralves, localizado no bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul da capital amazonense. Mais de 15 Km de rede serão instalados.

As equipes da Águas de Manaus já estão realizando os trabalhos de implantação da rede coletora de esgoto e de ligação domiciliar no bairro. Nesta segunda-feira (25), a interdição será na rua Javari, no trecho entre a avenida João Valério e a rua Rio Eiru.

As interdições serão parciais, apenas nas pistas próximas às calçadas, com apoio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

IMMU dará apoio a serviço, com interdições parciais. Foto: Arquivo

o longo dos trabalhos, as equipes atuarão nas seguintes vias, na ordem: rua Rio Ituxi, Avenida Djalma Batista, rua Acre. Ao final, o serviço retorna para a Djalma Batista, no trecho da travessia.

Além disso, equipes da concessionária também realizam intervenções no conjunto Manauense, com obra já em curso na Rua das Ametistas.

Antes do início das obras, a Águas de Manaus reuniu com a Associação de Empresários do Vieiralves (AEV) e com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Amazonas (Abrasel Amazonas) para orientar sobre o serviço. 

“O serviço de esgotamento sanitário está em franca expansão em Manaus, e devemos finalizar 2023 com 30% de alcance na cidade. Além do Nossa Senhora das Graças, outros pontos da capital também recebem obras, como é o caso de comunidades de palafita na Cachoeirinha e na Praça 14”

explica o gerente de Serviços da concessionária, Felipe Poli.

Jaraqui e açaí, saúde e riqueza da nossa terra

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Conheças algumas das riquezas, culinárias e nutricionais, da região

 Nossa maior riqueza é nossa cultura e nossa relação com a natureza, o beiradeiro, os quilombolas, os povos tradicionais e ribeirinhos trazem consigo essa comunhão. Resgatar e preservar são de suma importância para nossa região e para o mundo.

Todos os dias assistimos propagandas de maravilhas que precisamos como exemplo o ômega 3, e os principais anúncios sempre propagam que são de peixes das águas geladas do norte da Europa, o mais rico rsrsrsrs. O engraçado que encontramos tanto ou mais ômega 3 no nosso querido jaraqui. E quando ele é combinado com o açaí temos uma potencialização nutricional maravilhosa e deliciosa desses ácidos graxos e outros nutrientes.  

Foto: Reprodução/Tv Amazonas

 E poucas pessoas conhecem as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que são centros de excelência de pesquisas de reconhecimento internacional sobre o ômega3 do nosso jaraqui. Aliás, são os chamados ácidos graxos com ômegas 3, 6 e 9. E só estou falando de dos ácidos graxos que são explorados comercialmente de forma exaustiva e não sabemos que estão aqui em nossos rios e na nossa cultura. Outro exemplo é o açaí, que além do valor nutricional rende por ano mais que soja ou boi no pasto, sem degradar nossa natureza ou nossas florestas.

A nossa tradição cultural nos presenteou com uma riqueza enorme, que se expressa em nossa relação com o meio ambiente, e poderíamos não só desenvolver pesquisas, mas transformar em produtos que nos beneficiariam e com uma proposta de desenvolvimento regional sustentável, mais adequado ao século XXI.

E as perguntas são muitas, por que não organizamos propostas de desenvolvimentos que sejam sustentáveis e com nossas características? Por que não temos laboratórios pesquisando e produzindo essas riquezas aqui e gerando empregos e desenvolvimento? Bora Refletir e mudar.

Para deixar a coluna mais saborosa segue abaixo uma receita de jaraqui com açaí, essa receita é da Feira do Ver o Peso, uma das minhas preferidas: 

Receita do prato de Peixe frito com Açaí  

Ingredientes

 4 postas de peixe (200 gramas cada)

Vinha d’alhos

150 gramas de farinha de trigo

4 colheres de sopa de óleo

1 litro de açaí

Farinha d’água

Preparo

Colocar as postas de peixe de molho no vinha d’alho para pegar sabor.

Retirá-las e secar com papel tolha.

Passar as postas na farinha de trigo, batendo para retirar o excesso.

Fritar as postas em uma frigideira com óleo bem quente.

Saiba como servir peixe frito com açaí corretamente

Colocar o peixe em um prato decorado com folhas de alface, rodelas de tomate e cebola.

O açaí e a farinha d’água serão colocados em recipientes separados.

Molhe o peixe no açaí e na farinha d’água. 

Sobre o autor 

Walace Soares de Oliveira é cientista social pela UEL/PR, mestre em educação pela UEL/PR e doutor em ciência da informação pela USP/SP, professor de sociologia do Instituto Federal de Rondônia (IFRO).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Projeto de reflorestamento no Médio Xingu recuperou 2,2 mil hectares de floresta amazônica e plantou 1,3 milhão de árvores

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Foram replantadas mudas de 155 espécies nativas da região, algumas ameaçadas, como o acapu, mogno, castanheira e pau-cravo, além de ipês e árvores frutíferas

Coletando semente nativa em florestas de Altamira, no Pará, o indígena juruna Geilton Rodrigues Barros ajudou a plantar centenas de árvores da região e restaurar 2,2 mil hectares de floresta amazônica, o que equivale a 3.081 campos de futebol iguais ao do Maracanã. Cada muda replantada é resultado dos programas de Conservação da Flora e Recomposição de Cobertura Vegetal, executados desde 2011 pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

Até o momento, foram replantadas 1,3 milhão de mudas nativas e a meta da empresa é recuperar 7,6 mil hectares até 2045. Se atingida, corresponderá a 4,5 milhões de mudas de espécies nativas plantadas na região amazônica. Para se ter uma ideia, com o plantio de apenas uma árvore, a eliminação da emissão de CO2 na atmosfera é de 5 a 10 kg por ano. A ação da companhia dialoga com iniciativas de órgãos do Governo Federal para reflorestamento e preservação da Amazônia e, ao mesmo tempo que promovem a restauração ecológica, também geram trabalho e renda para a população local.

Foto: Divulgação

Através dos programas da Usina, foram plantadas mudas de 155 espécies da região, algumas ameaçadas, como o acapu, mogno, castanheira e pau-cravo, além de ipês e árvores frutíferas do Médio Xingu. Em média, uma árvore de rápido crescimento leva oito anos para se tornar adulta, sendo de 20 a 25 anos o tempo para a formação inicial de uma floresta. 

“Eu coleto sementes para formar mudas que serão usadas para reflorestamento da região. Esse projeto é muito importante para o futuro das próximas gerações. Me sinto muito bem com o trabalho que faço aqui de proteção da Bacia do Xingu”

– disse o indígena Juruna Geilton

Os Juruna são habitantes tradicionais das ilhas do rio Xingu situadas entre a Volta Grande e o rio Fresco.

Para conseguir replantar 4,5 milhões de mudas até 2045, a companhia colocou em prática um processo bastante eficiente. Os frutos são colhidos de árvores nativas de alta qualidade genética e são processados para extração das sementes. Nessa etapa, as sementes passam por tratamentos de limpeza e armazenamento adequados para preservar sua viabilidade. No viveiro são semeadas em substrato apropriado e mantidas em condições controladas de luz e umidade para promover a germinação e o crescimento inicial de cada muda. À medida que se desenvolvem, são aclimatadas (ajustadas a temperatura) às condições externas antes de serem levadas para o campo, quando são, finalmente, plantadas, utilizando técnicas específicas para as condições das áreas a serem recompostas. 

“As ações de recomposição vegetal desenvolvidas pela Norte Energia são muito importantes para a manutenção da biodiversidade da Amazônia, ao mesmo tempo que mobilizam e sensibilizam os moradores locais. Em etapas de maior fluxo de plantio já foram empregados mais de 100 trabalhadores de uma só vez. Além de gerar renda, ao desenvolver o trabalho, essas pessoas vão entendendo sobre a importância de manter as áreas de floresta”

– disse Roberto Silva, gerente socioambiental da Norte Energia e um dos líderes do projeto.

Foto: Divulgação

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Usina têm área total de 26 mil hectares, o que torna o trabalho desafiador diante da extensão territorial e das constantes ameaças de desmatamento e queimadas. As APPs são locais instituídos pelo Código Florestal – Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 -, legalmente protegidos e que desempenham um papel vital na manutenção do equilíbrio ecológico. Elas promovem a qualidade do ar, regulam o ciclo da água, proporcionam espaços verdes e têm a função de proteger o solo, prevenindo desastres associados ao uso e a ocupação inadequados dos terrenos.

Paralelamente ao trabalho nas APPs, a Norte Energia executa ainda o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, centrado no replantio nas regiões de atuação do empreendimento: terrenos das usinas Belo Monte e Pimental e áreas dos diques e dos canais de derivação. O programa está com 95% do trabalho concluído, o que corresponde a 1.600 hectares recuperados. 

 Floresta Viva

Foto: Divulgação

Também voltado à restauração de áreas degradadas e com foco no fortalecimento de cadeias produtivas da bacia hidrográfica do Xingu, na região amazônica, a Norte Energia aderiu ao Programa Floresta Viva, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em parceria com o Banco, Energisa e Fundo Vale foi lançado o edital Xingu, no último dia 5. O Floresta Viva destinará até R$ 26,7 milhões em recursos não reembolsáveis para projetos com essa finalidade na região amazônica. Serão apoiados até nove projetos em áreas dos estados do Pará e do Mato Grosso.

Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Floresta Viva contribui para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao apoiar projetos de restauração ecológica e preservação da biodiversidade em diferentes biomas. Por meio da iniciativa, o BNDES estima atingir R$ 1 bi em investimentos para restaurar entre 32 mil e 66 mil hectares e retirar até 18 mi de toneladas de CO2 da atmosfera. 

Como conseguir o primeiro emprego?

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Nesse artigo vou falar sobre vários pontos que podem criar um bom suporte para o(a) profissional ou estudante que busca a sua primeira colocação no mercado.

 Como conseguir o primeiro se, praticamente, todas as vagas cobram “experiência na CTPS” ? Você, que busca a primeira oportunidade, já deve ter feito essa pergunta, não é mesmo? Complicado, não? Esse é o paradigma que acompanha o mercado de trabalho na atualidade e que requer estratégias para poder vencê-lo.

Além disso, também existem alguns outros pontos críticos: a dúvida sobre o que pode ser colocado no currículo, como as vagas devem ser buscadas e formas de abordagens a selecionadores(as).

Nesse artigo vou falar sobre vários pontos que podem criar um bom suporte para o(a) profissional ou estudante que busca a sua primeira colocação no mercado.

Foto: Reprodução/Pixabay

O que colocar no currículo? 

Mesmo que não existam experiências a serem expostas, há alguns fatores do nosso próprio dia-a-dia que podem ser usados para as descrições. Alguns deles são:

– cursos realizados: em cada curso realizado, há um bom leque de informações que podem ser expostas como conhecimentos. Por exemplo: em um curso de assistente financeiro, há itens/disciplinas cursadas como contas a pagar, a receber, fluxo de caixa, notas fiscais, tesouraria e vários outros. Cada item interno do curso como um todo, pode ser usada como uma descrição de conhecimentos. Dessa forma, criamos musculatura na leitura de quem estiver fazendo a análise inicial do currículo.

– participação em voluntariados, projetos ou associações: quando se participa de um projeto social ou voluntariado, muitas atividades são desenvolvidas. Desde a gestão de pessoas através de ações, liderança de grupos até a avaliação de resultados do que foi feito. Sendo assim, se há participação em algum desses fatores, precisamos detalhar ao máximo possível tudo que foi feito. Vamos a um exemplo prático?

Exemplo: João faz parte de um projeto de distribuição de sopão no seu bairro. Se ele for descrever isso como conhecimentos, pode listar fatores como organização de grupo, planejamento, compras, controle financeiro e gestão de comunicação entre membros. Algumas pessoas exercem essas e mais outras atividades, o que também pode ser exposto em um currículo.

– habilidades naturais: você tem algum talento ou talentos desde pequeno(a)? Se sim, eles também podem ser usados para a sua descrição de habilidades no currículo. Desenhar, cantar, uma letra bonita, criar poemas ou cálculos matemáticas rápidos podem ser algumas das habilidades valorizadas pelo mercado de trabalho. Claro que o seu talento pode não estar descrito aqui, entretanto, adapte à sua realidade, detalhe e insira em seu currículo. Para isso, é necessário identificar se essas habilidades são alinhadas com o que pretende seguir profissionalmente.

Onde estão essas vagas? 

 Normalmente essas não são publicadas em redes sociais, jornais ou outros meios de comunicações. Como são processos seletivos com quantidades menores de vagas, a maioria das empresas opta por realizar o processo seletivo através de indicações, processos internos ou através de instituições como CIEE e IEL.

Na maioria dos casos, processos seletivos para o primeiro emprego ocorrem por meio de bancos de dados. Ou seja, através de captações feitas através de cadastros realizados em sites ou no “Trabalhe Conosco”. Por isso, é fundamental que seja feito um mapeamento de todas as empresas da região que possuem esse item no site para, em seguida, realizar cadastros em larga escala. 

 Quem devo procurar?

Na maioria dos processos seletivos quem faz a captação de profissionais para o primeiro emprego são assistentes ou analistas de RH. Claro que isso não é regra, podendo também um(a) supervisor(a) ou coordenador(a) ser o responsável por conduzir a atividade. Entretanto, se definirmos um foco para a busca dessas vagas, o ideal é que se procure assistentes e analistas.  

Foto: Reprodução/Pixabay

A melhor forma de encontrar essas pessoas é através de redes sociais ou até mesmo presencialmente. Fazendo isso, estaremos buscando a fonte primária que pode nos inserir ou não em um processo seletivo. Na forma presencial, podemos ter a ideia de que estaremos sendo inconvenientes, porém, esse é um tipo de pensamento que devemos esquecer de forma absoluta. Não esqueça…. se você visitar uma empresa e o assistente ou analista se sentir incomodado por isso, ainda haverão milhares de outras empresas que você poderá ter uma oportunidade. No final, o importante vai ser a tentativa. Sem tentativa, não há resultado. Tentou e deu certo: ótimo. Tentou e não deu certo: ótimo e #partiu para outra. 

Recorra a conhecidos dos seus pais ou familiares 

 Esse é um tipo de estratégia dificilmente usada por quem busca o primeiro emprego ou quem é estudante. Pais, tios, avós, primos e tantos outros, são grupos que podem ter pessoas em dívidas com eles por algum favor do passado ou até mesmo ter boas ligações de relacionamento com os mesmos. Essas pessoas podem ser profissionais de gestão em empresas e que podem abrir portas para uma primeira experiência.

Para conseguirmos identificar isso, de maneira mais clara, precisamos falar com nossos familiares e criar uma lista de pessoas que podem ter esse poder de contratação. Dessa forma, conseguiremos ter uma visão ampla sobre uma rede de contatos que nem imaginávamos que tínhamos. 

E então, vamos começar?

Sobre o autor 

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Comentarista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

Yudjá (Juruna)

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Etnia indígena que faz oposição, por conta de sua mitologia, tanto ao homem branco quanto a outras populações indígenas. 

Homens com chapéus improvisados para um canto de cauinagem. Foto: Divulgação/ Tânia Stolze Lima

 Canoeiros, os Yudjá são antigos habitantes das ilhas e penínsulas do baixo e médio Xingu, um dos rios mais importantes da Amazônia meridional, atualmente ameaçado por projetos de implantação de complexos hidrelétricos.

Há cerca de cem anos, este povo acha-se separado em dois grupos por uma enorme distância. Uma parte vive na região de ocupação muito antiga, o médio Xingu, na tão diminuta Terra Indígena Paquiçamba e adjacências não contempladas pelo reconhecimento oficial, bem como em Altamira (Pará). A outra parte vive no alto curso do mesmo rio, na área do Parque Indígena do Xingu (PIX) criado em 1961, no estado do Mato Grosso.

A nomeclatura do povo é de origem estrangeira e parece significar “boca preta”, em Língua Geral. Provavelmente, este nome foi dado em homenagem a uma tatuagem que, segundo consta em registros do século XVII, este povo usava quando o seu território no baixo Xingu foi invadido, alguns anos depois da fundação de Belém (1615). Os Yudjá falam uma língua do tronco tupi classificada na família linguística Juruna, que também incluía as línguas já extintas dos povos Arupaia, Xipaia, Peapaia e Aoku (não-identificado), além dos Maritsawá. No que tange à cultura, eles aproximam-se sensivelmente de povos que falam línguas da família tupi-guarani.

Sua autodenominação é Yudjá [Yudya; em escrita fonêmica: Iuja], entretanto Yuruna não apenas é usado como auto-referência como prevalecia antes da introdução de escolas nas aldeias, em meados dos anos 1990, quando vem passando a ser considerado incorreto.

Os Yudjá fazem oposição a dois coletivos humanos: os Abi (“Índios”, em glosa juruna) incluem todos os povos indígenas que nem são falantes do juruna, nem produtores de cauim ou navegadores tradicionais da bacia do Xingu

Os Yudjá são retratados em sua mitologia como a humanidade prototípica(os primeiros humanos), isto é, canoeira e produtora de cauim; os Abi(indígenas que não pertencem a tribo) provêm dos Yudjá que se perderam nas matas após o dilúvio e se tornaram Selvagens (imama: Outros, bravios, caçadores nômades, não-canibais, não-produtores de cauim). Já os Karaí (homens brancos) provêm de guerreiros que, após provocarem a separação entre os Yudjá e seu Criador, negando-lhe carne de Abi, fizeram contra ele uma perseguição que o motivou a virar sua fala pelo avesso (daí derivando o português) e dar-lhes um curral de gado para torná-los sedentários.

* Com informações do Instituto Socioambiental 

Amazônia concentra 92% da área garimpada do Brasil, em 2022

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Área usada pelo garimpo ilegal aumentou em 35 mil hectares, diz estudo da MapBiomas

A área ocupada pelo garimpo ilegal no Brasil cresceu 35 mil hectares em 2022 na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo MapBiomas. O levantamento mostrou que esse crescimento ocorreu principalmente na Amazônia, que em 2022 concentrava a quase totalidade (92%) da área garimpada no Brasil. Quase metade (40,7%) da área garimpada nesse bioma foi aberta nos últimos cinco anos. O principal interesse dos garimpeiros é pelo ouro, com 85,4% dos 263 mil hectares garimpados para a extração desse minério.

O estudo também revelou a concentração do garimpo em áreas de proteção e restritas à atividade, como nos Parques Nacionais do Jamanxin, do Rio Novo e da Amazônia, no Pará; na Estação Ecológica Juami Jupurá, no Amazonas, e na Terra Indígena Yanomami (TI Yanomami), em Roraima. Segundo o MapBiomas, as três primeiras áreas são garimpadas há mais de 20 anos, mas as imagens de satélite revelam crescimento nos últimos 10 anos. Já a área garimpada na Esec Juami Jupurá tem menos de cinco anos e a TI Yanomami, teve aumento nos últimos 10 anos.

Foto: Reprodução/NACHO DOCE

“O tamanho desses garimpos sobressai nos mapas, sendo facilmente identificável até por leigos. Surpreende que ano após ano ainda subsistam. Sua existência e seu crescimento são evidências de apoio econômico e político à atividade, sem os quais não sobreviveriam, uma vez que estão em áreas onde o garimpo é proibido”

– disse o coordenador técnico do mapeamento de mineração do MapBiomas, César Diniz

Segundo o MapBiomas, o crescimento do garimpo em áreas protegidas em 2022 foi de 190% maior do que há cinco anos, com aumento de 50 mil hectares. Nesse ano, mais de 25 mil hectares em Terras Indígenas e de 78 mil hectares em Unidades de Conservação estavam ocupados pela atividade. Em 2018, eram 9,5 mil e 44,7 mil hectares. Em 2022, 39% da área garimpada no Brasil estava dentro de Terras Indígenas ou de Unidades de Conservação.

Nas Terras Indígenas, 15,7 mil hectares foram ocupados pelos garimpeiros em 2022, o que representa um aumento de 265%. O mapeamento mostra que 62,3% da área garimpada em Terras Indígenas foi aberta nos últimos cinco anos. As Terras Indígenas mais invadidas pelo garimpo são a Kayapó (13,7 mil hectares), Munduruku (5,5 mil hectares), Yanomami (3,3 mil hectares), Tenharim do Igarapé Preto (1 mil hectares) e Sai-Cinza (377 hectares).

Nas Unidades de Conservação, 43% da área explorada foi aberta nos últimos cinco anos. Segundo o MapBiomas, as mais invadidas são a APA do Tapajós (51,6 mil hectares), a Flona do Amaná (7,9 mil hectares), Esec Juami Jupurá (2,6 mil hectares), Flona do Crepori (2,3 mil hectares) e Parna do Rio Novo (2,3 mil hectares). 

“Uma das consequências do garimpo é o assoreamento dos rios e a contaminação de suas águas. As imagens de satélite mostram que as bacias mais afetadas pela atividade garimpeira são Tapajós, Teles Pires, Jamanxim, Xingu e Amazonas. Essas cinco bacias representam 66% da área garimpada do país, sendo Tapajós 20% (54,8 mil hectares) e Teles Pires 18% (48,1 mil hectares)”

-reforça o documento do MapBiomas.

 Mineração industrial

 De acordo com os dados do mapeamento, não houve crescimento na área ocupada pela mineração industrial, que em 2022 ocupava os mesmos cerca de 180 mil hectares registrados em 2021. No ano passado, essa área correspondia a 40% do total explorado pela atividade no Brasil (443 mil hectares).

Os estados com maior área ocupada pela atividade industrial com 76% da área (339 mil hectares) são Pará, Mato Grosso e Minas Gerais. O município com maior área minerada no Brasil é Itaituba, no Pará, com 71 mil hectares, 16% da área minerada do país. Em seguida vêm Jacareacanga (PA) e Peixoto de Azevedo (MT), com 20 mil e 13 mil hectares.

* Com informações da Agência Brasil