Instituições unem ciência com sabor no ‘Chocolate Xingu’

Pesquisadores, professores e estudantes ensinam e aprendem sobre as variedades e vertentes que o cacau e seus derivados.

Foto: Mateus Costa/Ascom Sedap

O Festival Internacional do Chocolate e do Cacau, no município de Altamira (PA), é uma oportunidade não apenas para conhecer e degustar o que de melhor é produzido principalmente na região da Transamazônica, como também um espaço para a apresentação das iniciativas e inovações desenvolvidas pelas instituições acadêmicas.

Pesquisadores, professores e estudantes ensinam e aprendem sobre as variedades e vertentes que o cacau e seus derivados oferecem e como aproveitar melhor o que a cultura pode oferecer e também orientam sobre as medidas que podem ser adotadas para evitar as pragas que acometem o fruto ou como identificá-las.

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A estudante de agronomia Alana Victoria, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que participa do festival no estande conjunto com a Universidade Rural da Amazônia (Ufra), disse que no curso aprende sobre as pragas que atacam o cacau e o que já aprendeu, repassa para os visitantes que procuram o espaço, conforme orientação dos docentes. 

Uma das informações que ela repassa ao público é sobre a “podridão parda”, doença fúngica que pode afetar a produção de cacau.

“Ele causa um prejuízo e é muito importante estudar sobre ele. Fica muito marrom e estraga completamente o fruto e os grãos do cacaueiro”, explicou.

Segundo a estudante, o que tem mais chamado a atenção do público é a oportunidade de  observar os microorganismos através do microscópio. 

Foto: Mateus Costa/Ascom Sedap

O estudante David Blosfeld Oliveira, de 9 anos, não conteve a sua curiosidade. Ao passar pelo corredor onde está instalado o estande científico, pediu à mãe Letícia, para acessar o equipamento. Disse que gostou da experiência.

“Eu vi uns fungos no microscópio e achei interessante para a gente aprender. Muito legal”. A mãe gostou da iniciativa das instituições acadêmicas.

“Eu acho muito interessante. Não é do hábito da criança ter acesso fácil ao microscópio e isso induz as crianças a terem o conhecimento e a curiosidade de procurar saber mais”, observou.

Chocolate e Ciência

A  participação da Ufra ocorrerá durante toda a programação através da Mostra Científica, do estande Chocolate com Ciência Xingu, que está sendo coordenado e organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da instituição e a Roda de Conversa Chocolate com Ciência Xingu, mediada pela Profa. Dra. Antônia Bronze, onde será debatido diversas temáticas que envolvem a cacauicultura.

Durante o Fórum da Cacauilcultura realizado no festival, uma das iniciativas apresentadas foi o Chocolate com Ciência, idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), com o objetivo de levar a ciência para dentro do festival para apresentar o cacau e o chocolate dentro de uma abordagem científica, e apresentando os resultados das pesquisas com o chocolate da região Xingu. 

“Também trazer o ensino e a extensão para dentro da feira, mostrando tudo que nós temos relacionados à cadeia produtiva da cacauicultura na região. Neste Fórum, especificamente, temos essa abordagem de trazer esses resultados de pesquisas e também uma roda de conversa com os produtores rurais e estudantes para mostrar a ciência, o que nós temos de ciência na cacauicultura”, explicou a pró-reitora.  

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