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Parque Estadual do Utinga está entre os 5 mais procurados do Brasil na internet

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Foto: João Vitor Santos/Ideflor-Bio

O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, em Belém (PA), figura entre as cinco Unidades de Conservação (UCs) mais buscadas do Brasil na internet. É o que revela um levantamento recente da Bulbe Energia que analisou o interesse on-line de brasileiros por áreas protegidas. Com 96,3 mil buscas em 2024, o parque paraense se destaca no cenário nacional, ao lado de destinos consagrados como a Serra da Capivara (PI), a Chapada dos Veadeiros (GO) e os Lençóis Maranhenses (MA).

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O estudo indica uma tendência crescente de conexão da população com áreas naturais e um avanço significativo do ecoturismo no país. As pesquisas pelo termo “unidade de conservação” aumentaram 50% em 2024, ultrapassando a marca de 1 milhão de buscas. Esse interesse virtual reflete também nos números de visitação: o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) registrou mais de 25,5 milhões de visitas a UCs federais no último ano, um crescimento de 4,9% em relação a 2023.

A posição de destaque do Parque Estadual do Utinga no ranking evidencia a força do turismo de natureza na Amazônia e reforça o papel estratégico da unidade como espaço de lazer, educação ambiental e preservação dos recursos hídricos que abastecem Belém e parte da Região Metropolitana.

“Esse resultado mostra que o Utinga está no radar do Brasil e do mundo, como um destino que alia biodiversidade, cultura e lazer com qualidade e segurança”, afirma o gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio, Júlio Meyer. 

Investimentos no parque

Nos últimos anos, o Ideflor-Bio tem ampliado investimentos na infraestrutura do Parque Estadual do Utinga, visando oferecer mais conforto e comodidade aos visitantes. Entre as melhorias, estão a modernização de trilhas, instalação de sinalização interpretativa, reforço da segurança, reforma de áreas de convivência e ações para diversificar as atividades turísticas e educativas. Essas intervenções também ajudam a preservar o meio ambiente, garantindo que o uso público ocorra de forma sustentável.

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Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Além de atrair visitantes da capital paraense, o Parque vem ganhando cada vez mais projeção nacional e internacional. A proximidade com o centro de Belém e a oferta de atividades como passeios de bicicleta, trilhas, contemplação da fauna e flora e visita aos lagos Bolonha e Água Preta contribuem para seu sucesso. 

“Estamos investindo não apenas em infraestrutura, mas também na experiência de quem nos visita. Queremos que cada pessoa saia daqui levando memórias positivas e consciência sobre a importância da conservação ambiental”, destaca o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto.

O ranking divulgado é liderado pelo Parque Estadual da Cantareira (SP), com 161,4 mil buscas, seguido pelo Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), com 127,1 mil, e pelo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), com 114,6 mil. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA) aparece em quarto lugar, com 112 mil, e o Parque Estadual do Utinga ocupa a quinta posição, superando unidades de grande visibilidade, como a Serra dos Órgãos (RJ) e a Pedra Branca (RJ).

Relevância

Foto: Divulgação/Agência Pará

Criado em 1993, o Parque Estadual do Utinga tem papel fundamental na proteção dos mananciais que abastecem cerca de 70% da água consumida na Região Metropolitana de Belém. É também um polo de educação ambiental, recebendo escolas, grupos comunitários e turistas interessados em conhecer a Amazônia urbana e suas peculiaridades. A integração entre conservação e uso público faz com que a UC seja um exemplo de gestão ambiental alinhada ao bem-estar social.

Júlio Meyer afirma que a expectativa do Ideflor-Bio é de que, com o crescimento do interesse pelo ecoturismo e a consolidação do parque como destino de referência, a visitação continue aumentando nos próximos anos. “Trabalha para fortalecer parcerias, ampliar projetos de voluntariado e promover eventos culturais e esportivos, garantindo que o Utinga siga sendo um espaço vivo e dinâmico para todos”, concluiu o gerente. 

*Com informações do Ideflor-Bio

Biblioteca Pública do Amazonas relembra 80 anos do incêndio de 1945

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Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

Um resgate histórico, através de registros e documentos, reconta o incêndio de 1945 que destruiu, aproximadamente, 40 mil obras da Biblioteca Pública do Amazonas. Para marcar a data de 80 anos do incêndio, o espaço promove a exposição ‘Cinzas, Memória e Reconstrução: 80 anos do Incêndio da Biblioteca Pública do Amazonas’, que segue até o dia 29 de agosto, das 9h às 15h.

Leia também: Biblioteca Pública do Estado do Amazonas, a guardiã da história amazonense

A exposição, composta por fotografias e recortes de jornais da época, é montada no local onde o trágico incêndio de 1945 ocorreu. Além desses registros, a mostra reúne obras raras que escaparam das chamas. À época, estavam expostas na 1ª Feira da Amazônia, além de exemplares doados por personalidades importantes da história amazonense.

A Biblioteca Pública do Amazonas é um dos espaços administrados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

Oitenta anos após o incêndio, ainda não se sabe ao certo o que causou as chamas, conforme explica o bibliotecário e responsável pelas atividades culturais da biblioteca, David Carvalho. De acordo com ele, a hipótese levantada foi a de um curto-circuito no quadro elétrico do prédio.

Na época, o andar superior abrigava um escritório desativado da Assembleia Legislativa do Estado, ainda com documentos e móveis armazenados. As chamas atingiram primeiro esse material e, com o colapso da estrutura, o telhado desabou sobre o piso térreo, onde funcionava o acervo da biblioteca, destruindo completamente o espaço.

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No subsolo, havia ainda um depósito da Imprensa Oficial, repleto de material altamente inflamável. Com a intensidade do fogo, a estrutura cedeu, abrindo uma fenda na esquina da rua Barroso com a avenida Sete de Setembro, deixando apenas ferros retorcidos e cinzas.

Após o incêndio que destruiu o acervo original, uma grande mobilização popular se formou para reconstruir a biblioteca. Em 1947, o espaço reabriu com aproximadamente 45 mil obras, fruto de doações de estudantes, artistas, intelectuais e políticos da época.

“É exatamente isso que a nossa exposição atual quer mostrar: esse episódio da história e como a biblioteca conseguiu se reconstruir, graças à mobilização das pessoas. Porque bibliotecas não são apenas prédios com livros — elas têm esse poder transformador, que nasce da união, da valorização coletiva e do compromisso com a cultura, com a leitura e com a memória”, comentou David Carvalho.

Biblioteca Pública do Amazonas
Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

Segundo Dinamir Ortiz, bibliotecária responsável pela divisão de Acervo Amazoniano e Obras Raras, o incêndio foi um episódio trágico, mas também inspirador. Apesar de ter sido um dia fatídico, houve uma mobilização impressionante para a reconstrução.

“Não foi só por parte dos intelectuais da época, como Álvaro Maia, que doou 2.500 obras do seu acervo pessoal, mas também da comunidade manauara como um todo. As pessoas iam de casa em casa arrecadando livros, doando… Foi realmente um esforço coletivo para recuperar e preservar um patrimônio cultural que permanece ativo até hoje, servindo a toda a comunidade”, explicou.

Espaço digital e novas tecnologias na biblioteca

Além dos registros físicos, a exposição conta com recursos de tecnologia e inteligência artificial que aprofundam a experiência do visitante e ampliam o conhecimento sobre esse marco da história amazonense.

No espaço digital, é possível assistir ao depoimento da escritora Etelvina Garcia, que presenciou o incêndio ainda na infância. A mostra também apresenta a leitura do boletim policial de 24 de agosto de 1945 e um trecho da reportagem publicada em 25 de agosto de 1945 no Jornal do Commercio, que cobriu o episódio.

Com o apoio da inteligência artificial, foi elaborado um relato inédito do então diretor da Biblioteca Pública, Genesino Braga, sobre o processo de doação de livros e o esforço coletivo que possibilitou a reconstrução do acervo.

Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

Horário de visitação

A exposição “Cinzas, Memória e Reconstrução: 80 anos do Incêndio da Biblioteca Pública do Amazonas” segue em cartaz até o dia 29 de agosto, com entrada gratuita, das 9h às 15h.

A Biblioteca Pública do Amazonas está localizada na Rua Barroso, nº 57, no Centro, zona sul de Manaus, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.

*Com informações da Agência Amazonas

Governo do Amazonas anuncia laboratório de análise de água em Parintins

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Foto: Divulgação/UGPE

O Governo do Amazonas anunciou que está investindo na construção de um novo laboratório de análise de água em Parintins, uma obra importante para a manutenção do padrão de qualidade e segurança do abastecimento na cidade. A obra está sendo realizada por meio do Programa de Saneamento Integrado (Prosai).

O programa é executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb). O Prosai Parintins abrange saneamento básico, habitação, urbanização e construção de equipamentos públicos como parques, praças e um novo mercado.

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De acordo com o secretário da Sedurb e UGPE, Marcellus Campêlo, o laboratório faz parte de uma estrutura que contempla, ainda, um galpão de armazenamento, e que visa fortalecer o Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto (SAAE) do município, tornando o monitoramento mais ágil e eficiente.

Os investimentos na rede de abastecimento de água são de R$ 53,7 milhões. As obras vão contemplar a construção de 34 quilômetros de redes de distribuição, além do laboratório e quatro Centros de Reservação e Distribuição (CRDs).

O projeto do novo laboratório é um marco na estratégia do Prosai, para aprimorar a infraestrutura urbana e a saúde pública de Parintins, explica o secretário Marcellus Campêlo. Ao centralizar as análises de potabilidade, a intenção é garantir que a água consumida pela população atenda a todos os requisitos de segurança e pureza.

Leia também: Pesquisa identifica cerca de 200 espécies de algas no Rio Uiacurapá, em Parintins

laboratorio agua parintins governo amazonas Foto: Divulgação/UGPE

Governo do Amazonas investe em estrutura

De acordo com Marcellus Campêlo, o novo laboratório permitirá a realização de análises constantes, conforme as normas estabelecidas. “O laboratório é fundamental para analisar e comprovar a qualidade da água. Entre as principais análises que deverão ser realizadas no local estão os testes físico-químicos, que verificam pH, cor, turbidez e dureza. Além disso, serão feitos testes microbiológicos, para garantir a pureza e qualidade”, explicou.

A estrutura contará com equipamentos modernos, incluindo medidores de pH e turbidez, balanças, estufas, microscópios, fotômetros e cromatógrafos. O início de operação do laboratório está previsto para o primeiro semestre de 2026.

O Governo do Amazonas, por meio do Prosai, está investindo R$ 10 milhões para fortalecer o SAAE de Parintins. O objetivo é capacitar a autarquia, administrada pela prefeitura, para gerir de forma eficiente o novo sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário que está sendo implantado na cidade.

*Com informações da Agência Amazonas

Rondônia investe em planejamento estratégico e educação ambiental para reduzir incêndios florestais

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Imagem: Frank Néry/Secom RO

Com o objetivo de reforçar o controle ambiental e o enfrentamento às queimadas ilegais, o governo de Rondônia tem intensificado o monitoramento dos focos de calor no estado. Segundo dados da Sala de Situação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), entre 1º de janeiro e 15 de agosto, Rondônia registrou uma redução de mais de 83,22% nos focos de calor em comparação com o mesmo período de 2024. No ano passado, foram contabilizados 24.802 focos e, neste ano, o número caiu para 4.161. Em vários municípios, as ações resultaram na redução de mais de 90%, impactando positivamente na preservação.

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A queda, segundo o governo, é atribuída ao planejamento estratégico e à atuação integrada da Coordenadoria de Geociências (Cogeo), Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC), Coordenadoria de Proteção Ambiental (Copam) e Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam), que trabalham em conjunto com órgãos como o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), entre outros parceiros institucionais.

Embora os órgãos atuem de forma integrada no monitoramento, é importante destacar que utilizam satélites distintos em suas análises. O  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por meio da Plataforma BDQueimadas, considera apenas os focos detectados durante o dia, enquanto os registros captados pelo VIIRS/Suomi NPP, relacionam focos noturnos, podendo resultar em variações nos dados apresentados.

Segundo o Mestre Geógrafo e Analista Ambiental da Sedam, Charlles Barata, é fundamental esclarecer como os dados são obtidos.

“Os números que apresentamos são disponibilizados pela Nasa, por meio do Programa Firms, e têm como base o Satélite de Referência VIIRS/Suomi NPP, com resolução de 375 metros. Esse sistema permite registrar ocorrências tanto durante o dia quanto à noite, o que garante maior precisão no monitoramento”, explicou. 

Incêndio em Rondônia Foto Divulgação Secom ro
Incêndio em Rondônia. Foto: Divulgação/Secom RO

Leia também: Estudo aponta que incêndios florestais ocorrem em Rondônia há mais de 40 mil anos

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a tecnologia tem sido uma importante ferramenta para auxiliar as ações governamentais. “Temos investido em tecnologia e integração entre os órgãos para garantir maior eficiência no monitoramento e no combate às queimadas. A utilização de dados de satélite de referência internacional fortalece nossa capacidade de resposta e reforça o compromisso com a preservação ambiental e com a saúde da população”, ressaltou.

Ações preventivas em Rondônia 

O coordenador da Cogeo, Paulo Sergio Mendes dos Santos Junior, destacou que “tivemos uma redução de 85,02% no município de Porto Velho e, outros destaques positivos incluem Nova Mamoré (queda de 92,22%), Candeias do Jamari (94,78%), Cujubim (95,18%) e Governador Jorge Teixeira (98,95%), refletindo o impacto positivo das ações preventivas e de controle ambiental promovidas pelo estado.”

De acordo com o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, o objetivo é reduzir os impactos das queimadas e promover um ambiente mais saudável e sustentável para todos.

“Estamos trabalhando de forma integrada com órgãos estaduais, federais e municipais, ampliando as ações de fiscalização e educação ambiental. O uso de imagens de satélite, aliado à análise técnica da equipe, permite acompanhar em tempo real a evolução das ocorrências, subsidiando as tomadas de decisão estratégicas no enfrentamento às queimadas”, enfatizou. 

*Com informações do Governo de Rondônia

Pará destaca turismo sustentável e bioeconomia como caminhos para desenvolvimento da Amazônia

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Foto: Daniela Lima/Ascom Semas

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), participou nesta semana do lançamento internacional do livro ‘Regenerando Territórios, Amazônia Viva e Turismo Sustentável‘, durante o Seminário sobre Turismo Sustentável, realizado no Sesc Ver-o-Peso, em Belém. A iniciativa reuniu lideranças locais, especialistas, representantes de comunidades e instituições para debater estratégias que integrem turismo, regeneração ambiental e desenvolvimento socioeconômico na região.

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Desenvolvido pelo Instituto Aupaba, com a colaboração da Semas e da Universidade Federal do Pará (UFPA), o livro foi produzido a convite da Embaixada do Brasil na Alemanha e propõe reflexões sobre o papel do turismo como vetor da bioeconomia na Amazônia, em especial no território paraense.

“O livro é essencial para as reflexões sobre o turismo e a bioeconomia na Amazônia, compreendendo o potencial do turismo na região paraense como um vetor importante da bioeconomia, a partir de suas vocações bioculturais e da conscientização da preservação ambiental”, destacou Ágila Chaves Rodrigues, coordenadora de Gestão de Programas e Projetos da Semas.

Turismo como motor da bioeconomia no Pará

Durante o seminário, que antecede as discussões da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, em novembro de 2025, foram apresentados painéis com temas estratégicos, como:

  • Turismo e Bioeconomia:
  • Oportunidades para o Estado;
  • Turismo que Cuida;
  • Modelos éticos que priorizam comunidades e ecossistemas;
  • e Transformação Turística de Impacto, com foco na preparação do estado como referência global em turismo regenerativo.
pará discute turismo e bioeconomia
Foto: Daniela Lima/Ascom Semas

Leia também: Cidades do Pará estão entre os destinos mais procurados pelos brasileiros em 2024, aponta pesquisa

Segundo a secretária adjunta de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy, o turismo sustentável tem papel fundamental na valorização dos territórios amazônicos.

“O turismo sustentável e as indicações geográficas são ferramentas poderosas para dar visibilidade, valor e identidade aos nossos territórios. O turismo, quando bem conduzido, aproxima o mundo da Amazônia real — aquela que encanta, acolhe e ensina”, afirmou.

Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia

Um dos destaques da programação foi a apresentação dos avanços na implantação do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, iniciativa do Governo vinculada ao projeto Porto Futuro II, em Belém. O espaço está sendo planejado como uma vitrine permanente da bioeconomia amazônica e reunirá, em um só local, projetos empreendedores, pesquisas científicas e produtos desenvolvidos a partir do conhecimento tradicional e da biodiversidade local.

“O Parque é uma resposta concreta do Pará à urgência climática e ao compromisso com uma transição justa. Nosso objetivo é mostrar que é possível aliar desenvolvimento econômico à preservação ambiental, valorizando os saberes locais e promovendo inclusão produtiva”, reforçou Camille Bemerguy.

Com foco na sustentabilidade e geração de renda, o Parque busca promover conexões entre comunidades tradicionais, setor produtivo, academia e investidores, consolidando o estado como liderança na bioeconomia amazônica e referência internacional em soluções baseadas na natureza.

*Com informações da Semas PA

Museu Goeldi e USP propõem criação de Instituto Nacional da Foz do Amazonas

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Foco do Instituto Nacional da Foz do Rio Amazonas (Infa) é na produção e articulação do conhecimento científico sobre essa ecorregião. Imagem: Reprodução/Google Maps

Em um momento decisivo para o futuro ambiental do Brasil, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) lançam o documento “Cenários Estratégicos para a Ampliação do Conhecimento Científico e Proteção da Biodiversidade da Foz do Rio Amazonas”. Trabalho foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) durante evento dia 20 de agosto em Belém, no Pará.

Resultado de uma mobilização inédita entre pesquisadores, lideranças tradicionais, gestores públicos e representantes da sociedade civil dos estados do Amapá, Maranhão, Pará e São Paulo, o texto responde à necessidade de intensificar os cuidados com a região diante da possibilidade de exploração de petróleo no local.

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Instituto Nacional, Mosaico de Áreas Protegidas e outras propostas

São propostas duas frentes de ação específicas:

  • A criação do Instituto Nacional da Foz do Rio Amazonas (Infa), voltado à produção e articulação do conhecimento científico sobre essa ecorregião;
  • A implantação de um Mosaico de Áreas Protegidas Marinhas, um conjunto de áreas com diferentes níveis de uso:
    1. Corredores Ecológicos – Áreas para proteção da fauna ameaçada;
    2. Áreas de Desenvolvimento Sustentável – Espaços para uso organizado e sustentável dos recursos;
    3. Áreas de Proteção Integral – Zonas de refúgio para a vida silvestre, em harmonia com atividades econômicas importantes para a região.

Além dessas iniciativas, o grupo propõe outras 18 grandes estratégias que visam integrar conservação ambiental, desenvolvimento sustentável e inclusão social. Entre os pontos mais relevantes, estão o fortalecimento da pesquisa em rede entre instituições da região norte; a criação de sistemas para mapear áreas sensíveis e monitorar a biodiversidade; o envolvimento direto de comunidades tradicionais na gestão de áreas protegidas; e a promoção de um modelo econômico sustentável, com base na Economia Azul. 

“Trata-se de uma agenda ambiciosa e colaborativa para garantir a proteção e o uso sustentável de uma das regiões mais estratégicas para o equilíbrio climático e a biodiversidade global”, afirma Roseli de Deus Lopes, diretora do IEA-USP.

“A criação do Infa permitirá que o Brasil compreenda e monitore melhor esse ecossistema. E o Mosaico de Áreas Protegidas Marinhas trará segurança para comunidades humanas, ambientes, e espécies da flora e fauna que vivem em constante vulnerabilidade”, destaca Nilson Gabas Júnior, diretor do Museu Goeldi.

Foto: Reprodução/Youtube-Museu Goeldi

Foz do Amazonas

A Foz do Rio Amazonas representa um dos ecossistemas mais ricos e estratégicos do planeta: é onde o maior sistema fluvial do mundo encontra o oceano Atlântico, formando uma ecorregião flúvio-marinha de enorme biodiversidade e importância climática global.

A região abriga a maior floresta contínua de manguezais do mundo, recifes únicos, uma pluma de água doce que alcança o Caribe e espécies ameaçadas, como tartarugas marinhas, baleias, corais e tubarões. Além disso, comunidades indígenas, quilombolas e pescadores tradicionais mantêm, há séculos, formas de vida integradas ao território.

“A Foz do Amazonas é um ponto de convergência vital entre a Amazônia Verde e a Amazônia Azul. É também um território de saberes tradicionais e de desafios urgentes diante do cenário de intensificação e diversificação de atividades econômicas. Com esse plano, buscamos fortalecer a ciência e garantir que a conservação ande junto com a justiça social”, explica Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da USP, responsável pela Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).

Leia também: Portal Amazônia responde: o que é a Foz do Amazonas?

“Este documento representa um esforço inédito de união entre ciência, saber tradicional e gestão pública. O que está em jogo aqui não é apenas um ecossistema – é o futuro das próximas gerações, que depende fundamentalmente do equilíbrio entre exploração e uso de recursos e da qualidade ambiental. Isso só pode ser alcançado com investimentos massivos no conhecimento científico da região”, destaca Nils Edvin Asp, professor titular da Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenador do Observatório para a Foz do Rio Amazonas (Rede ARMO/CNPq).

“O reconhecimento dos territórios tradicionais, como estratégicos para a conservação da biodiversidade, o respeito e a participação das comunidades tradicionais que vivem da pesca, do extrativismo e da relação direta com o manguezal na Foz do Amazonas é essencial para garantir o equilíbrio ambiental da região”, avalia Sandra Regina Pereira Gonçalves, pescadora e representante da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (Confrem).

Resultado de mais de um ano de ação do Grupo de Trabalho da Foz do Amazonas, parceria entre o IEA e o Museu Goeldi e formado por 19 especialistas de diferentes áreas, o documento sintetiza as discussões de dois grandes seminários realizados em Belém e São Paulo, que reuniram mais de 1.500 participantes entre cientistas, representantes de povos tradicionais, gestores públicos e cidadãos interessados.

O lançamento acontece em um momento decisivo para a região e para o Brasil, que em novembro sediará a COP 30 em Belém. 

Acesse o relatório aqui. 

*Com informações do Museu Goeldi

Pobreza e terra incerta travam projetos ambientais no Pará

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Pobreza e vulnerabilidade social e ambiental afetam comunidades que sobrevivem da dendeicultura. Foto: Divulgação

Considerar a vulnerabilidade social e ambiental de comunidades no polígono da dendeicultura, no Pará, é essencial na implementação de projetos de redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD+) na região. Apesar de fundamental para o sucesso das iniciativas, o engajamento da comunidade local é ameaçado por políticas públicas de saúde, educação, segurança pública e saneamento público insuficientes ou inexistentes, de mudanças ambientais intensificadas nos últimos anos e da vulnerabilidade política frente ao processo de ocupação de terras por grandes empresas.

Além disso, o uso da tecnologia de corte e queima em 91% das comunidades é desafio relevante à implementação dos projetos. As conclusões são de estudo da Universidade da Amazônia, da Universidade Federal do Pará e do Instituto Peabiru, publicado na revista Cadernos Gestão Pública e Cidadania em 14 de agosto.

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Os pesquisadores conduziram entrevistas com 338 residentes de 23 comunidades paraenses, localizadas no chamado polígono da dendeicultura — que engloba os municípios de Moju, Tailândia, Tomé-Açu e Acará, entre os maiores produtores de dendê do país. Realizada em 2022, seu objetivo foi analisar fatores socioeconômicos, ambientais e políticos que influenciam a participação social no processo de elaboração e implementação de um Projeto REDD+ na Amazônia.

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Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

Situação de pobreza e vulnerabilidade

Como resultado, foi possível traçar um perfil da população local, estimada em 7.221 famílias e 29.095 moradores. A situação de pobreza e vulnerabilidade social se destaca, com a inexistência ou insuficiência de políticas públicas de saúde, educação, segurança pública e saneamento básico.

Em geral, há um baixo nível de escolaridade (52% tem ensino fundamental incompleto); a renda familiar predominante é de até um salário-mínimo (46%), proporção que atinge 83% considerando até dois salários-mínimos; 40,7% vivem de agricultura de subsistência; e 80% não participam de nenhum tipo de organização social. A população também percebe a intensificação de problemas ambientais, como a poluição nos cursos d’água, a permanência da prática de extração de madeira nas comunidades e a redução de peixes e animais silvestres que constituíam sua base alimentar.

Leia também: Mais de 250 municípios da Amazônia têm alta vulnerabilidade aos eventos extremos

Entre os entrevistados, 59% tem propriedade rural, com 53% delas destinadas à produção agrícola em roças e 40% delas sendo sítios. Quase 31% têm termo de posse e 27%, escritura pública. A indefinição quanto ao direito de propriedade fragiliza os pequenos produtores rurais, que não tem acesso a créditos nos bancos oficiais e enfrentam a pressão de grandes produtores para venda dos seus lotes e realizações de contratos informais de arrendamento de terras.

Isso é um problema central, segundo o pesquisador Sérgio Castro Gomes: “Há um baixo empoderamento político para resolver questões ligadas aos direitos de propriedade, e isso impacta diretamente nos níveis de participação social, na concepção do projeto, na garantia de benefícios sociais e ambientais coletivos que o projeto possa vir a trazer”.

Gomes também ressalta o grande número de cidadãos desinteressados pela política. “Eles não esperam resultados, não se sentem competentes para participar, e isso dificulta a realização do próprio projeto, inclusive na definição de ações a serem desenvolvidas para mitigar essas questões e melhorar a condição de vida dessas pessoas. Nesse ponto, o projeto precisa de um nível de atuação forte. O estudo mostra que é essencial estimular a participação do tecido social nesse processo, estimulando a confiança entre os próprios comunitários, para que todos possam se beneficiar ao máximo”.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori

Rejeitos de mineração como tecnologia para despoluir rios amazônicos são analisados em estudo

Além da fauna e da flora, população amazônica é afetada por poluição de rios. Foto: LU62/Pexels

A poluição provocada pela mineração é um dos principais desafios ambientais da Amazônia. Somente no Pará, toneladas de resíduos industriais de grandes mineradoras acabam depositadas em barragens ou descartadas em áreas próximas a rios, aumentando o risco de contaminação das águas com metais pesados e corantes industriais. Essas substâncias ameaçam peixes, plantas e comunidades ribeirinhas, que dependem do rio para viver.

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Esses resíduos são sobras geradas durante a extração e beneficiamento de minerais, como vermiculita e manganês, que não atendem aos padrões da indústria e acabam descartadas em barragens ou pilhas de rejeitos. Muitas vezes permanecem sem uso, acumulando-se por décadas e representando risco ambiental, especialmente em regiões como a província mineral de Carajás (PA).

Para enfrentar esse problema, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), adeptas do que se convencionou chamar de “ciência verde” desenvolveram técnicas para transformar esses rejeitos em materiais capazes de remover poluentes da água.

Rejeitos de mineração passam por experimentos

No estudo, foram criados dois tipos de materiais: a vermiculita ativada com sódio, produzida a partir do resíduo da vermiculita descartada após uso convencional, e a fase tipo Shigaite LDH, sintetizada a partir dos rejeitos da mineração de manganês, que passaram por experimentos que simulam situações reais de contaminação dos rios amazônicos. A pesquisa está na revista REM – International Engineering Journal. 

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mineração
Garrafas plásticas jogadas no Rio Amazonas. Foto: Reprodução/Rede Amazônica AP

A vermiculita ativada foi usada para capturar corantes industriais presentes em despejos de indústrias, como o azul de metileno, teste em que obteve 99% de eficácia, enquanto a fase tipo Shigaite LDH (material feito do resíduo de manganês) foi avaliada na remoção de metais pesados, como cromo e o próprio manganês, com 100% de eficácia.

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Ambos os poluentes são associados a graves impactos à saúde humana e à fauna aquática. É a primeira vez que a fase tipo Shigaite é testada para essa finalidade.

“A ideia é evitar o acúmulo desses resíduos e transformar passivos ambientais em algo que sirva para o meio ambiente, transformando esse que é um problema ambiental significativo no Norte do Brasil em parte da solução”, afirma Dorsan dos Santos Moraes, pesquisador do Instituto de Geociências da UFPA e um dos responsáveis pelo estudo.

A escolha desses poluentes se deu porque corantes industriais mudam a cor dos rios, prejudicam a entrada de luz e reduzem o oxigênio disponível para peixes e plantas. Já metais pesados persistem no ambiente, entram na cadeia alimentar e oferecem riscos principalmente a comunidades que consomem água e peixes contaminados. 

Os rejeitos de mineração, quando transformados em materiais adsorventes, podem ser uma solução superior para a despoluição de rios amazônicos porque são abundantes, de baixo custo e têm capacidade de capturar poluentes específicos, como metais pesados e corantes industriais, que as alternativas tradicionais muitas vezes não removem de forma eficiente, explicam os autores.

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Diferentemente de métodos caros, complexos ou que exigem insumos importados, esses materiais aproveitaram um resíduo local que já representa um problema ambiental, gerando uma dupla solução: reduzem o passivo das mineradoras e oferecem uma tecnologia acessível, adaptada à realidade e aos desafios da região amazônica.

Apesar dos avanços, o pesquisador destaca que ainda há desafios para a valorização dessas descobertas. “Falta recurso para a pesquisa e falta que as empresas estejam atentas a tudo que a gente vem descobrindo. Mas não faltam alunos interessados em contribuir e já conseguimos chamar bastante atenção quando comparado aos anos anteriores”, comenta Moraes, reforçando o papel das universidades e do engajamento estudantil na busca por soluções para problemas ambientais da Amazônia.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori

Mercúrio é detectado em peixes do rio Madeira; estudo alerta ribeirinhos para riscos à saúde

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Foto: Gustavo Rodrigues/UEA

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio do Grupo de Pesquisa Química Aplicada à Tecnologia (GP-QAT/UEA), identificaram contaminação por mercúrio em peixes da bacia do rio Madeira durante a expedição ‘Iriru 3’, parte do Programa de Monitoramento da Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM).

Segundo a UEA, a campanha analisou água, peixes e sedimentos em 54 pontos ao longo de mais de 1.700 km do rio, avaliando 164 parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Entre as espécies analisadas estão jaraqui, pacu, matrinxã, traíra e sardinha, consumidas pelas comunidades ribeirinhas.

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A engenheira ambiental Silvana Silva, responsável pela análise de mercúrio e metilmercúrio, explicou que a contaminação está associada à atividade de garimpo ilegal, que utiliza mercúrio no processo de separação do ouro. Ela destacou que essa prática degrada a qualidade da água, aumenta o assoreamento e contribui para a contaminação dos peixes.

“O monitoramento contínuo permite identificar padrões de contaminação ao longo do rio, oferecendo subsídios para que ações preventivas e educativas sejam planejadas junto às comunidades. É um passo fundamental para minimizar impactos na saúde humana e na preservação dos ecossistemas locais”, explicou.

O biólogo e chefe da expedição, Adriano Nobre, afirmou que os resultados permitem identificar trechos mais vulneráveis do rio, acompanhar alterações ambientais e fornecer dados para políticas públicas e ações de conservação, beneficiando a saúde das comunidades locais.

“Nosso trabalho permite registrar alterações ambientais de forma detalhada, acompanhar impactos progressivos e gerar dados que orientem o planejamento de políticas públicas e programas de preservação, contribuindo para o uso sustentável dos recursos naturais e para a conscientização das comunidades locais”, disse.

Leia também: Qualidade da água do Rio Tarumã-Açu é analisa por meio de projeto em Manaus

estudo detecta mercurio em peixes
Estudo detecta mercúrio em peixes do rio Madeira e alerta ribeirinhos para riscos à saúde. Foto: Gustavo Rodrigues/UEA

Estudo mostra relevância da ciência na Amazônia

O coordenador do ProQAS/AM, professor Duvoisin Junior, ressaltou a potência da infraestrutura laboratorial do GP-QAT/UEA, que permite analisar múltiplos parâmetros ambientais em tempo real e gerar dados detalhados sobre a qualidade da água, dos sedimentos e das espécies de peixes.

“A robustez da infraestrutura laboratorial é inédita na região e permitirá análises detalhadas de múltiplos parâmetros ambientais, possibilitando que os resultados sirvam de referência para estudos semelhantes em outras áreas da Amazônia”, disse.

Para o reitor da UEA, André Zogahib, a pesquisa reforça a relevância da ciência na Amazônia e a importância das parcerias nacionais e internacionais, contribuindo para o desenvolvimento científico e sustentável da região.

“A experiência das equipes envolvidas fortalece a capacidade da UEA de gerar informações estratégicas sobre fenômenos ambientais complexos, identificar alterações químicas e biológicas na água e nos ecossistemas. Esse trabalho como um todo eleva a ciência na Amazônia e a parceria com instituições nacionais e internacionais é fundamental complementando esse estudo para promover o desenvolvimento científico e sustentável a nível internacional”, destacou.

A maior parte das amostras coletadas, na expedição iniciada no dia 9 de agosto, será submetida a estudos em laboratórios da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA). As análises de mercúrio e metilmercúrio serão levadas ao laboratório da Harvard John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences, parceira internacional do grupo, em Boston, nos Estados Unidos.

Fundação Rede Amazônica lança projeto ‘ExpoFeira na Rede’ e amplia visibilidade do maior evento cultural e econômico do Amapá

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A Fundação Rede Amazônica lançou, nesta sexta-feira (22), o projeto ExpoFeira na Rede, uma iniciativa que valoriza e amplia o impacto social, cultural, econômico e turístico da tradicional ExpoFeira do Amapá.

“Nós valorizamos profundamente cada coisa que é produzida na nossa região, pois sabemos que ela carrega histórias e o cuidado com a natureza. Quando realizamos um projeto que é feito aqui, valorizamos as comunidades e ajudamos na economia local, e tudo isso mantendo viva a nossa identidade”, destacou Mariane Cavalcante, diretora-executiva da Fundação Rede Amazônica.

Com mais de sete décadas de história, a ExpoFeira é reconhecida como o maior evento de negócios e cultura do estado, reunindo setores como agropecuária, comércio, indústria, agricultura familiar, turismo, gastronomia, artesanato e economia criativa.

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Agora, com o apoio do Grupo Rede Amazônica, o evento ganha uma nova dimensão, transformando-se em uma experiência ainda mais acessível, educativa e participativa para a população do Amapá, da Amazônia e de todo o Brasil.

“A ExpoFeira na Rede é uma iniciativa que fortalece a tradição e o desenvolvimento do Amapá. Por meio da cultura, do turismo e da inovação, buscamos ampliar o alcance da feira e posicioná-la como uma vitrine estratégica para a região Norte e para todo o Brasil.”, destacou Matheus Aquino, coordenador de projetos da Fundação Rede Amazônica.

O projeto prevê ações culturais, educativas e de comunicação multiplataforma, reforçando a feira como espaço de integração entre negócios, turismo e desenvolvimento sustentável. Entre as iniciativas estão:

  • Juventude na ExpoFeira: visitas guiadas para estudantes da rede pública, integradas a oficinas sobre empreendedorismo, inovação, turismo e mercado de trabalho;
  • Transmissão de Shows: exibição de atrações culturais pelo canal Amazon Sat, ampliando o acesso às manifestações artísticas;
  • Flashes informativos e Programa Especial: cobertura ao vivo e programa exclusivo exibido na Rede Amazônica, reunindo os melhores momentos da feira;
  • Campanha Educativa “Descubra o Amapá”: conteúdos que reforçam o turismo como motor de valorização cultural, geração de renda e preservação ambiental;
  • Coleta de Resíduos e Educação Ambiental: iniciativas voltadas à sustentabilidade e ao turismo responsável.

Com cobertura em TV, rádio, internet e redes sociais do Grupo Rede Amazônica, a ExpoFeira na Rede fortalece a imagem do Amapá como destino cultural e turístico, ampliando o alcance do evento para milhões de pessoas em diferentes regiões do país.

Expofeira na Rede

A Expofeira na Rede tem o objetivo de valorizar e ampliar o impacto social, cultural, econômico e turístico da tradicional ExpoFeira do Amapá. É uma realização da Fundação Rede Amazônica (FRAM), com apoio do Grupo Equatorial, Tratalyx e Governo do Amapá.