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Acre apresenta redução de 66% nos focos de queimadas, em relação ao mesmo período de 2022

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Dados mapeados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma) revelam diminuição significava nos focos de incêndio

O Acre reduziu em 66% o número de focos de queimadas na primeira quinzena de setembro de 2023, se comparado com o mesmo período no ano passado. Os dados foram mapeados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e baseados no levantamento do Programa Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O estudo mostra que, de 1º de janeiro a 15 de setembro de 2022, o número de focos de queimadas havia sido de 4.270, já em 2023, no mesmo período analisado, foram 1.470 focos. 

Redução no número de focos de queimadas foi de 66% na primeira quinzena de setembro – Foto: Pedro Devani/Secom

Apenas no mês de agosto, o estado já havia reduzido em mais de 47% o número de focos de queimadas. A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, explica que os resultados são positivos, já que o mês de setembro é o considerado mais crítico em relação aos focos de queimadas devido à estiagem. 

“Essa união dos órgãos é fundamental para que os resultados cheguem. Quero aqui enaltecer a atuação do Corpo de Bombeiros e demais atores que estão unidos nesse enfrentamento. Mas, não estamos em um momento de comemoração. Esse é um período crítico onde estamos atuando no combate, conscientização e enfrentamento”,

-disse 

Número de focos de queimadas reduz na primeira quinzena de setembro no Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, explica que o momento é de atenção e reforça a importância de a população não atear fogo devido ao período crítico, que vai da segunda quinzena de agosto o fim de setembro. 

“Temos ainda um período crítico e estamos atuando de forma intensa, na capital e no interior. Estamos com o suporte da Força Nacional e deslocamos profissionais para todos os locais que possuem sede do Corpo de Bombeiros para reforçar o combate”

destacou o comandante.

Em continuidade às ações, uma comitiva de órgãos ligados à agenda ambiental esteve no município de Marechal Thaumaturgo, na quinta-feira, 14, e sexta, 15, para reforçar as ações realizadas pelos brigadistas que atuam, incansavelmente, para apagar as chamas e dialogar com gestores e lideranças indígenas. 

Enawenê-nawê

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 População vive em uma única aldeia e tem seu estilo de vida ameaçado pela poluição dos rios de sua terra.

Ritual na aldeia Matokodakwa, Terra Indígena Enawenê Nawê. Foto: Kristian Bengtson, 2003

Os indígenas da etnia Enawenê-nawê falam uma língua da família Aruak (família de línguas ameríndias da América do Sul) e vivem em uma única grande aldeia próxima ao rio Iquê, afluete do Juruena, no noroeste do Mato Grosso. Até o início da década de 1980 os Enawenê-nawê eram conhecidos como ‘Salumã’. Apenas em 1983, após algumas experiências de contato, os missionários jesuítas finalmente compreenderam que a autodenominação desses índios era ‘Enawenê-nawê’ e, desde então, este termo passou a ser usado para identificá-los.

A religião desta etnia é etrmamente rica, a cada ano iniciam um longo ritual destinado aos seres subterrâneos e celestes iakayreti e enore nawe, respectivamente. Durante este período os Enawene Nawe cantam, dançam e lhes oferecem comida, numa complexa troca de sal, mel e alimentos – sobretudo peixe e mandioca. Dessa forma, organizam o trabalho com o intuito de produzir alimentos para o consumo cotidiano e para serem oferecidos nos rituais.

Desde o início dos anos 2000, contudo, suas formas de produção e reprodução da vida social encontram-se fortemente ameaçadas. O projeto de construção de onze PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) nos arredores da TI Enawenê-Nawê, se concretizado, poderá afetar por completo a dinâmica ecológica do seu meio aquático, comprometendo diretamente a realização das cerimônias rituais, que são de suma importância para a vida dos Enawenê-nawê. Aliado a isso, encontram-se cercados por outras ameaças de invasão e de poluição dos rios e de suas terras, proporcionadas pelas atividades agropecuária, mineradora e pelo cultivo de soja no entorno de seu território.

As casas são feitas de troncos de várias grossuras amarrados com cipós e cobertas com palhas de buriti, com uma entrada de frente para o pátio e outra nos fundos. No interior das casas há uma área de circulação comum formada por um longo e largo corredor central que liga a duas entradas. Aí estão dispostos grandes jiraus (espécie de mesa alta feita de troncos finos espaçados entre si) sobre os quais se colocam bolos assados de milho, massas de mandioca para secar, entre outros alimentos.

Em cada casa moram diversas famílias ligadas entre si por relações de parentesco. Cada família composta de pai, mãe, filhas e filhos solteiros tem seu próprio fogo, suas redes próximas e um jirau onde guardam os seus pertences. Nestes agrupamentos, os homens são responsáveis pelo provimento de lenha, pela derrubada, queimada e plantio, enquanto as mulheres praticam a limpeza periódica das áreas cultivadas, a colheita e o processamento do alimento.

Além dos casais mais velhos, divisórias de esteiras marcam o espaço dos casais mais jovens. As filhas ficam perto dos pais e, portanto, são os jovens esposos que vão para o outro lado da casa ou para outra residência. É esta unidade – que agrega algumas famílias – a responsável por uma cozinha comunal e pelas roças de milho.

O interior das casas é muito agradável e cheio de atividades. Durante o dia, quando está quente do lado de fora, as casas protegem do calor. À noite elas são iluminadas com tochas de resina enrolada em folhas de pacova e são acesos os fogos de cada uma das famílias. 

* Com informações do Instituto Socioambiental 

Startup contribui com o reflorestamento da Floresta Amazônica, por meio de sistema que utiliza de compras na internet

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Projeto converte comissões de marketing por indicação, em árvores plantadas. Iniciativa já plantou mais de 6 mil árvores em terras indígenas do estado de Roraima.

Com um sistema parecido com o “cashback” — onde se recebe o reembolso de parte do valor de uma compra — e o objetivo de recuperar áreas degradadas, uma startup de Roraima criou uma plataforma de reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia por meio de compras na internet. O sistema já plantou mais de 20 mil árvores no estado e tem mais de 360 voluntários.

Criado há pouco mais de um ano, a Treeback possui a mesma dinâmica do cashback, mas nesse caso, a ferramenta converte comissões de marketing por indicação, em árvores plantadas.

Até o momento, já foram plantadas mais de 6 mil árvores em terras indígenas de Roraima. Na região do Alto Rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami, onde o garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou novos 5.053 hectares, já foram plantadas 1.122 árvores. A meta do projeto é plantar 15 mil.

Startup em Roraima plantou mais de 20 mil árvores. — Foto: Treeback/Divulgação

 Segundo a empresa, a área foi “castigada pelo garimpo ilegal, que desmatou grande parte do leito do Rio Uraricoera”.

Já no Leito do Rio Mucajaí, região próxima a Boa Vista e também com área degradada devido ao garimpo ilegal, foram plantas 4.800 árvores. Nesta região em específico devem ser plantadas 10 mil mudas de árvores.

A comunidade indígena Tabalascada, localizada na região Serra da Lua, no município do Cantá, deve receber 2500 árvores. Segundo a empresa, a região necessita de recuperação de vegetação nativa devido a desativação de um vasadouro no local, e já recebeu 280 mudas do projeto.

Projeto da Treeback já palntou mais de 20 mil árvores e tem mais de 360 voluntários em Roraima. — Foto: Treeback/Divulgação

Reflorestar a Amazônia 

Para “plantar” uma árvore, o cliente acessa o site da startup e escolhe uma das lojas parceiras. Em seguida, ele é redirecionado para o site da loja em questão, onde realiza a compra que desejar. A startup recebe uma comissão do que for comprado e o embolso é usado para plantar a árvore.

Para toda compra acima de R$ 50, de uma a cinco árvore serão plantadas em áreas desmatadas na Floresta Amazônica. Além disso, o cliente poderá rastrear e acompanhar o crescimento da própria árvore em tempo real.

“Quando os usuários quiserem fazer compras online eles entram em nosso site e a partir de lá eles tem acesso as logos das empresas online de marketplace, ao clicar o usuário é redirecionado ao site da empresa em questão. A experiência de compra é toda com o site da empresa, porém qualquer compra acima de R$50 a gente faz o plantio de uma a cinco árvores para reflorestar a Amazônia, dependendo do valor da compra”, explicou o dono, Antonio Amaury Cerqueira. 

Objetivo do projeto é recuperar áreas degradadas na Amazônia. — Foto: Treeback/Divulgação

Para realizar o trabalho, a empresa faz um mapeamento, junto a órgãos ambientais, das áreas que precisam de reflorestamento. Ele é feito em áreas públicas, onde é elaborado o projeto de reflorestamento, levantamento da quantidade de árvores necessárias e acompanhamento do avanço do plantio até que a meta seja atingida. Depois o processo é reiniciado em outra área.

A projeção é trabalhar com o reflorestamento com uso de drones. “Nós estamos em contato com alguns fornecedores asiáticos para desenvolver essa tecnologia para realizar esse reflorestamento de forma eficaz. As sementes não serão lançadas de qualquer forma, elas recebem uma camada orgânica que garante que 80% das sementes lançadas venham a germinar”, disse Amaury.

A iniciativa une o crescimento empresarial e a sustentabilidade. Para o consultor empresarial, Jorge Lino, os empresários devem adotar ações que tenham impacto positivo direto no meio ambiente.

“Vai desde a redução, avaliação e consumo da energia, avaliar se a fonte de energia utilizada é renovável e segura. O consumo da água também deve ser observado, se a água é ou pode ser reutilizada futuramente e algo muito simples que pode ser praticado envolvendo o ambiente é a coleta seletiva que são hábitos e atitudes do dia a dia que podem gerar um impacto muito positivo”

–  explicou o consultor empresarial

Resíduo vegetal da Amazônia, murumuru, pode ser utilizado na construção civil

Cientistas desenvolveram concreto sustentável com o murumuru, uma alternativa mais leve e com maior impermeabilidade que o concreto

Nativo da floresta amazônica, o murumuru, até então muito usado para a produção de cosméticos, pode ser uma alternativa para a construção civil na busca por estruturas mais leves e com maior impermeabilidade do concreto. As cinzas da casca da semente da planta podem ser misturadas ao cimento e gerar um concreto mais sustentável. É o que mostra estudo do Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia da Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com o Instituto Federal do Pará (IFPA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Esse material, que antes seria descartado, caracterizando um desperdício, passou por um processo químico em um forno convencional para redução da massa, uma prática comum na região amazônica. Depois, o resíduo foi triturado e peneirado. A massa obtida passou por análises físico-mecânicas, mineralógicas e químicas para que fosse reaproveitada integralmente.

Concreto sustentável foi desenvolvido por cientistas, agregado conta com cinzas do murumuru Foto: Reprodução/Agência Bori

As análises concluíram que, com o acréscimo de um aditivo plastificante, o material pode substituir parcialmente o cimento para a produção de um concreto com maior durabilidade e melhores propriedades físicas, gerando benefícios para o planeta e para a construção civil. Entre os benefícios do concreto sustentável temos a diminuição dos poros da estrutura deixando-a mais impermeável e a redução de seu peso.

Para Milleno Souza, mestre em Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético da UFPA e autor do estudo, “o material auxilia na produção de um concreto mais leve e ecologicamente correto, diminuindo as emissões de gás estufa, economizando recursos naturais e evitando a disposição inadequada do resíduo ou a queima que resulta em mais poluentes”. 

O pesquisador comenta que os planos são buscar resultados ainda mais amplos.

“Vamos fazer outras análises físico-químicas que não foram possíveis nessa pesquisa, além de verificar outros tipos de dosagem de concreto para esse resíduo amazônico”.

expõe o pesquisador

A eficiência verificada nos resultados demonstra o potencial das cinzas da casca do murumuru. O estudo pode incentivar a busca por concretos mais sustentáveis com resíduos agroindustriais, minimizando também o descarte incorreto dos materiais utilizados pelas construtoras e ampliando as ofertas de produtos ecologicamente corretos.

*Publicado originalmente pela Agência BORI. Vejo o artigo AQUI.

Glocal Amazônia: Evento que promoveu a sustentabilidade no Amazonas tem saldo positivo

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Evento realizado pela Fundação Rede Amazônica tornou Manaus a capital da sustentabilidade no Brasil, nos dias 26,27 e 28 de agosto

A primeira edição da Glocal Amazônia foi um verdadeiro sucesso.

Pensar global, agir local: esse é o compromisso da Glocal Experience, evento que foi realizado pela Fundação Rede Amazônica em parceria com a Dream Factory, em Manaus, nos dias 26, 27 e 28 de agosto.

Foto: Divulgação/FRAM

 A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica

Confira o vídeo 

Sobre a Glocal Experience 

A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O evento retornará à capital carioca no período de 5 a 8 de outubro. Este encontro deverá ser anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia, a exemplo de Boa Vista (RR), que já recebeu uma mini edição do encontro. Em Manaus, terá 70 horas de conteúdo gratuito e sua programação completa está disponível no site do evento.

A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica. 

Glocal Amazônia: Entrega de cestas básicas pelo projeto Rede Voluntária

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Em ação voluntária, Glocal Amazônia promove sustentabilidade e apoio a comunidade

No dia 14 de setembro o projeto Rede Voluntária entregou cestas básicas nas instituições sociais: Centro social Caminho seguro e Lar das Marias em Manaus.

Pensar global, agir local: esse é o compromisso da Glocal Experience, evento que foi realizado pela Fundação Rede Amazônica em parceria com a Dream Factory, em Manaus, nos dias 26, 27 e 28 de agosto.

Foto: Divulgação/FRAM

 A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica.

Confira o vídeo 

Sobre a Glocal Experience Amazônia  

 A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O evento retornará à capital carioca no período de 5 a 8 de outubro. Este encontro deverá ser anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia, a exemplo de Boa Vista (RR), que já recebeu uma mini edição do encontro. Em Manaus, terá 70 horas de conteúdo gratuito e sua programação completa está disponível no site do evento.

A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica. 

Quem é Txai Suruí? Ativista indígena de Rondônia que entrou para a lista de líderes da revista ‘Time’

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Indígena rondoniense entrou na lista como defensora dos direitos humanos. 

A ativista indígena de Rondônia, Txai Suruí, foi eleita como uma das cem estrelas em ascensão pela revista “Time”. A rondoniense entrou como defensora dos direitos humanos.

Nascida na comunidade indígena Paiter Suruí, Walelasoetxeige Suruí (ou Txai Suruí) a jovem tem 26 anos e carrega uma enorme bagagem de luta pelos direitos do seu povo, assim como de todos os indígenas do Brasil e pela proteção da Floresta Amazônica.

Quem é Txai Suruí? 

Txai Suruí na revista “Time” — Foto: Gabi Di Bella/Revista Time

Txai é filha do guerreiro e cacique Almir Suruí, uma das lideranças indígenas mais conhecidas por lutar contra o desmatamento na Amazônia. A mãe dela é Ivaneide Bandeira (ou Neidinha, como é mais conhecida), indigenista e fundadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. Atualmente, a organização é coordenada por Txai.

Dos pais, a ativista herdou o desejo e a perseverança em buscar mudança. Ela se tornou a primeira mulher do seu povo a se formar em Direito e utiliza dos conhecimentos que adquiriu para benefícios da causa indígena. Além disso, há cerca de três anos, Txai fundou o Movimento da Juventude Indígena de Rondônia. 

Ivaneide Bandeira, conhecida como Neidinha Suruí, e cacique Almir Suruí — Foto: Kanindé

Em 2021, o nome “Txai Suruí” girou o mundo depois que ela se tornou a única brasileira a discursar na abertura da Conferência da Cúpula do Clima (COP26), um dos maiores eventos do mundo que trata sobre mudanças climáticas.

No discurso, a jovem apontou a urgência de medidas eficientes para frear as mudanças climáticas, além de ressaltar a importância dos povos indígenas na proteção da Amazônia.

“Meu pai, o grande cacique Almir Suruí, me ensinou que devemos ouvir as estrelas, a lua, o vento, os animais e as árvores. Hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes. A Terra está falando, ela nos diz que não temos mais tempo”, disse. 

Txai Suruí, ativista de 24 anos, fala na abertura da COP26. Foto: Reprodução/G1 Rondônia

Os 100Next 

A lista “Time100 Next” reconhece cem estrelas em ascensão em todo o mundo – sejam elas artistas, líderes e defensores de direitos – e é inspirada na publicação anual da “Times” que elenca as personalidades mundiais mais influentes.

O intuito, segundo a revista, é contar histórias inspiradoras de pessoas que demonstram que repensar ideias consolidadas pode criar novas possibilidades para milhões de pessoas. Em 2021, a cantora Anitta esteve entre os indicados.

Entre os indicados estão a cantora Kali Uchis e o ator Tyler James Williams, na categoria artistas, a rapper Ice Spice e a modelo Hailey Bieber, na categoria fenômenos, o jogador de baseball Ronald Acuña Jr e a cientista Kristina Dahl, na categoria inovação. 

*Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO 

Produção de café em Rondônia tem aumento entre 2021 e 2022, revela pesquisa realizada pelo IBGE

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A produção de café em Rondônia subiu de 162 mil toneladas para 201 mil toneladas, representando um aumento de 24,1%.

Segundo a pesquisa sobre Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada anualmente pelo IBGE, entre 2021 e 2022, a de café em Rondônia subiu de 162 mil toneladas para 201 mil toneladas, representando um aumento de 24,1%. Se comparada com a produção de 2012, o crescimento foi de 135,9%.

Rondônia, que é o quinto maior produtor de café do país, representou 6,4% da produção nacional (3,1 milhões de toneladas). Os maiores produtores estaduais foram Minas Gerais (1,3 milhão de toneladas, representando 44% da produção brasileira), Espírito Santo (950 mil toneladas), São Paulo (293 mil toneladas) e Bahia (233 mil toneladas).
Café cultivado em Rondônia é o do tipo robusta – Foto: Embrapa/Divulgação

Através da série histórica, é possível perceber que o aumento da produção rondoniense se deve ao aumento da produtividade. Entre 2012 e 2022, a área destinada ao cultivo de café diminuiu 53,9% (passando de 124 mil hectares para 57 mil hectares), enquanto que a produtividade quintuplicou, indo de 687 quilogramas por hectare para 3.509 quilogramas por hectare.

Rondônia também é destaque dentre os cem maiores produtores brasileiros, tendo 7 de seus municípios encabeçando a lista: São Miguel do Guaporé, com produção de 44 mil toneladas, ficou na segunda posição no ranking nacional, seguido por Alta Floresta d’Oeste (23 mil toneladas) no 20º lugar; Alto Alegre dos Parecis (quase 23 mil toneladas) em 23º lugar; Nova Brasilândia d’Oeste (18 mil toneladas) na 36º posição; Buritis (16 mil toneladas) no 43º lugar; Ministro Andreazza (15 mil toneladas) na posição 45 e Cacoal (13 mil toneladas) em 63º lugar.

Mais municípios rondonienses registram produção de soja em 2022 

A PAM mostrou que a sojicultura chegou em mais cinco municípios rondonienses no ano de 2022: Ouro Preto do Oeste, Mirante da Serra, Ji-Paraná, Presidente Médici e Nova União. Porém, estes municípios representam menos de 1% de toda a soja produzida em Rondônia.

Em todo o estado, no ano de 2022, foram produzidas 1,7 milhão de toneladas de soja, quantidade 29,4% maior que a registrada em 2021. Assim como nos anos anteriores, a produção de soja está concentrada no sul de Rondônia, sendo Pimenteiras do Oeste (173 mil toneladas), Vilhena (160 mil toneladas), Corumbiara (157 mil toneladas), Chupinguaia (155 mil toneladas) e Cerejeiras (130 mil toneladas) os maiores produtores, que juntos representam 44,4% da produção estadual.  

 Outras lavouras temporárias

Sobre a produção de milho, a PAM aponta um crescimento de 20,5% entre 2021 e 2022, passando de 1,2 mil toneladas para 1,4 mil toneladas. Os municípios rondonienses que mais produziram milho foram: Vilhena (170 mil toneladas), Pimenteiras do Oeste (161 mil toneladas), Chupinguaia (156 mil toneladas), Corumbiara (145 mil toneladas) e Cerejeiras (138 mil toneladas).

Em relação ao arroz, houve um crescimento de 5,6% na produção estadual entre 2021 e 2022, passando de 114 mil toneladas para 121 mil toneladas. Pimenteiras do Oeste (19 mil toneladas), São Miguel do Guaporé (19 mil toneladas), Nova Mamoré (13 mil toneladas), Porto Velho (13 mil toneladas) e Candeias do Jamari (12 mil toneladas) foram os maiores produtores de Rondônia.

Outro dado demonstrado na PAM é a diminuição da produção de mandioca desde o ano de 2016. Entre 2016 e 2022, Rondônia produziu quase 260 mil toneladas a menos deste produto, diminuindo de 664 mil toneladas para 404 mil toneladas. A capital Porto Velho registrou a maior produção em 2022: 134 mil toneladas. Candeias do Jamari (36 mil toneladas), Jaru (23 mil toneladas), Monte Negro (15 mil toneladas), Machadinho d’Oeste (14 mil toneladas), Campo Novo de Rondônia (14 mil toneladas) completam o ranking de maiores produtores estaduais. 

Primeira edição da Glocal Amazônia encerra atividades com troca de experiências e reflexões sobre o futuro da Amazônia

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Ação faz parte da primeira edição da Glocal Experience Amazônia

 Durante três dias de programação e mais de 70 horas de transmissão, A Glocal Experience Amazônia, reuniu lideranças globais e locais do setor de sustentabilidade para debater a valorização da Amazônia Sustentável e discutir ideias e ações para o cumprimento da Agenda 2030, baseadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A primeira edição do evento, realizado no centro histórico de Manaus durante os dias 26, 27 e 28 de agosto, promoveu, de forma inédita na região, a criação de 33 painéis temáticos com a presença de mais de 125 participantes, entre pesquisadores, especialistas, lideranças indígenas, autoridades políticas, e representantes comunitários para a realização de debates e discussões sobre sustentabilidade de uma forma simples e audaciosa: Pensando global e agindo local.

Foto: Divulgação/ FRAM

O CEO da Fundação Rede Amazônica, Phelippe Daou Jr., avaliou de forma positiva a programação do evento e comemorou a repercussão que a Glocal Amazônia atingiu em sua primeira edição local.

Eu acho que os resultados são os melhores possíveis, na verdade o grande objetivo desse ano era colocar o evento de pé, fazer com que ele acontecesse, gerasse esse envolvimento da sociedade e falar de sustentabilidade sobre diversos aspectos, sobre o ponto de vista da arte, da cultura, da educação, contendo realmente palestras e discussões, painéis super importantes com pessoas relevantes, e eu acho que isso atingiu, sim, o objetivo, está tendo uma repercussão não só regional, local, mas também nacional e certamente internacional”

– pontuou

Phelippe Daou Jr. falou ainda sobre o futuro da Glocal Amazônia e qual o perfil de parcerias que espera para a realização de futuras edições do evento. 

Inicialmente esperamos sempre a participação do governo do estado do Amazonas, de outras entidades e, particularmente, a gente espera que a partir de agora a gente tenha uma presença mais forte das entidades privadas, das empresas que também estão envolvidas nesse processo e que tem a Amazônia, sim, como solução para os seus problemas”

– conclui

A programação cultural não ficou de fora e foi enriquecida com o show da atração nacional, Maria Gadú, e da banda amazonense Luneta Mágica, que encantaram o público presente no palco instalado na praça do Largo São Sebastião, além da apresentações dos bois bumbás Garantido e Caprichoso e do espetáculo Muzikstation: Restart, realizados no Teatro Amazonas.

Foto: Divulgação/FRAM

Além das apresentações musicais, o evento disponibilizou áreas de lazer com artesanato, oficinais, cinema, gastronomia e áreas de exposição de arte regional. No total, foram mais de 70 horas de programação realizada no Centro Histórico de Manaus. 

Programas sociais na Glocal Experience Amazônia

 A Fundação Rede Amazônica levou ao evento programas institucionais com a proposta de ampliar políticas socioambientais, conscientizando a população para as boas práticas de educação ambiental e filantrópica.

Serviços de coleta seletiva como o “Retorna Machine”, que troca materiais recicláveis por pontos e vantagens aos usuários no seu dia a dia e o programa da Rede Voluntária de Entrega de Cestas Básicas, que tem o objetivo de realizar doações à organizações sem fins lucrativos, fizeram parte do evento.

Foto: Divulgação/FRAM

De acordo com diretora de relações institucionais da FRAM, Mariane Cavalcante, a ideia de levar conteúdo educacional à população, fortalece a cultura de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, tema central do evento. 

Quando a gente idealizou a campanha de comunicação do projeto, a gente pensou em trabalhar conteúdos multiplataformas e que tivessem um cunho mais educacional, explicando para a população que, às vezes, essa realidade ainda é tão diferente e que pequenas atitudes podem fazer toda a diferença na sustentabilidade do planeta. E a ideia é que isso perpassasse o âmbito do dia a dia, que chegasse na comunidade, que chegasse nas escolas, chegasse na empresa. E eu acredito que a gente cumpriu o objetivo de trabalhar conteúdos que fortalecessem a cultura dos ODS”

– explicou

Sobre a Glocal Experience 

A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O evento retornará à capital carioca no período de 5 a 8 de outubro. Este encontro deverá ser anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia, a exemplo de Boa Vista (RR), que já recebeu uma mini edição do encontro. Em Manaus, terá 70 horas de conteúdo gratuito e sua programação completa está disponível no site do evento.

A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica. 

Fundação Rede Amazônica realiza doações à instituições sem fins lucrativos de Manaus

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Ação faz parte da primeira edição da Glocal Experience Amazônia

 A Glocal Experience Amazônia, reuniu, durante os dias 26, 27 e 28 de agosto, no Centro Histórico de Manaus, lideranças globais e locais do setor de sustentabilidade para debater a valorização da Amazônia Sustentável e discutir ideias e ações para o cumprimento da Agenda 2030, baseadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Como parte das ações do evento, a Fundação Rede Amazônica realizará, nesta quinta-feira, 14, a partir das 9h, a terceira edição do programa corporativo Rede Voluntária, que realiza doações à organizações sem fins lucrativos sediadas na capital amazonense.

Foto: Divulgação/FRAM

A ação coordenada pela Fundação Rede Amazônica contempla, com a entrega de cestas básicas, as instituições Lar das Marias e Caminho Seguro, localizadas nos bairros Dom Pedro e Monte das oliveiras, respectivamente. Esta etapa envolve a participação do Corpo de Brigadistas do Grupo Rede Amazônica, como explicou a coordenadora de Inovação do Acelera Hub Space, Maria Cecilia Costa. 

Vamos fazer a entrega de cestas para as instituições Lar das Marias, no Dom Pedro, e para o Caminho Seguro, no Monte das Oliveiras. A terceira edição do Rede Voluntária faz parte do Glocal e foi dividida em duas ações principais: A primeira foi uma palestra de capacitação e sensibilização dos brigadistas para entenderem o quão importante é o voluntariado, e o quanto ele pode ser importante para as suas carreiras. A palestrante foi a Jeice Ferreira, da Bemol. E também agora a gente vai para a segunda ação, que é a entrega em si, das cestas básicas, no dia 14 de setembro, a partir das 9 horas da manhã, com saída aqui da Fundação Rede Amazônica”

-explicou a coordenadora

Para a diretora administrativa da FRAM, Marcya Lira, a ação cumpre a função social da Fundação Rede Amazônica, trazendo à população uma visão mais humanitária de pequenos atos de solidariedade ao próximo. 

É importante nós entendermos a função social da Fundação Rede Amazônica, quando nós trazemos, por exemplo, a oportunidade de falar sobre voluntariado e nós tivemos a oportunidade de criar um programa onde nós formamos algumas pessoas para a política de voluntariado, para a temática do voluntariado e, após isso, essas pessoas fizeram também a entrega de cestas básicas à instituições sociais de Manaus. Então é um projeto que tem uma proporção gigantesca, que começa sim com essa perspectiva da comunicação, da pesquisa, do desenvolvimento, do debate, mas também de impactar diretamente as pessoas, não da forma assistencialista, mas olhando para elas e querendo transformar a vida delas através dessas pequenas ações”

Foto: Divulgação/FRAM

Comunidade acelera 

 A Comunidade Acelera é o programa de benefícios para organizações associadas ao Acelera Hub Space, polo de fomento da cultura de inovação e empreendedorismo, gerido pela Fundação Rede Amazônica. Entre os benefícios oferecidos para associados está o uso gratuito dos espaços por organizações com e sem fins lucrativos para realização de eventos e treinamentos relacionados à inovação, educação, comunicação e empreendedorismo.

Sobre a Fundação Rede Amazônica 

A Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 38 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas, contribuindo com a proteção e desenvolvimento da Amazônia. Desde 2019, encerrou as operações como escola de ensino técnico e, hoje, atua no fomento e articulação de causas socioambientais e culturais. 

Sobre a Glocal Experience 

A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O evento retornará à capital carioca no período de 5 a 8 de outubro. Este encontro deverá ser anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia, a exemplo de Boa Vista (RR), que já recebeu uma mini edição do encontro. Em Manaus, terá 70 horas de conteúdo gratuito e sua programação completa está disponível no site do evento.

A Glocal Experience Amazônia tem o apoio do Governo do Amazonas, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria do Meio Ambiente, Navegam e Parque Mosaico; idealização e operação Dream Factory; e realização Fundação Rede Amazônica.