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Cresce o valor de produção agrícola do Acre, na safra de 2022, segundo o IBGE

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O valor de produção (VP) das principais culturas do estado do Acre em 2022 atingiu R$ 675,8 milhões, um crescimento de 16,8% em relação ao ano anterior

O valor de produção (VP) das principais culturas do estado do Acre em 2022 atingiu R$ 675,8 milhões, um crescimento de 16,8% em relação ao ano anterior. Os dados são da Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As cinco principais culturas foram mandioca, milho, banana, soja (em grão) e café (em grão) que juntas representam 87% do valor de produção

gerado no ano passado, cerca de R$ 587,9 milhões.

Dentre as cinco principais culturas pesquisadas, a que mais contribuiu em termos de VP foi o milho (em grão) passando de cerca de R$ 130,9 milhões para R$ 198,7 milhões entre os anos de 2021 e 2022, totalizando uma produção 135.276 toneladas. Segundo o IBGE, esse resultado foi impulsionado pela produção na 2ª safra do milho, se beneficiando da abertura de novas áreas de produção de médio e grande porte bem como da área utilizada para a soja na primeira safra.
Entre as principais culturas pesquisadas, a que mais contribuiu em termos de valor de produção no AC foi o milho. Foto: Arquivo/Igor Feitosa Araujo

Na sequência, soja e café foram os responsáveis pelos maiores incrementos de valor de produção, sendo que soja passou de R$ 51,9 milhões para R$ 66,4 milhões e café, de R$ 14,6 milhões para R$ 27,7 milhões em 2022. Destaque para o preço do café que variou de aproximadamente R$ 5.274 a tonelada para R$ 10.161 a tonelada, acompanhando a tendência de preços praticados nas principais regiões produtoras.

O preço da soja também cresceu, aproximadamente R$ 2.285 por tonelada para R$ 2.880, com produção de 20.156 toneladas em 2021 e 22.667 toneladas em 2022. A cultura da banana seguiu com variação de 5% no VP, totalizando R$ 93,2 milhões em 2022, mais impulsionado pelo preço que passou de R$ 1.028/tonelada para R$ 1.061/tonelada em 2022.

Já a cultura da mandioca, predominantemente de pequena produção familiar, permanece como o principal valor de produção com R$ 201,9 milhões em 2022, dando sequência a um declínio, agora de 5,8% em 2022 apesar de uma estabilidade positiva nos preços. Os cinco municípios que mais geraram valor de produção em 2022 foram: Plácido de Castro (11%), Rio Branco (9,5%), Capixaba (8,9%), Acrelândia (8%) e Senador Guiomard (7,4%).

Em Plácido de Castro, soja e milho geraram juntos R$ 58,8 milhões de VP municipal (participação de 79%); Em Rio Branco, soja e milho geraram juntos R$ 38,7 milhões (participação de 61%); Em Capixaba, milho e soja geraram juntos R$ 41,2 milhões de VP (participação de 68%); Em Acrelândia, banana e café geraram juntos R$ 39,9 milhões de VP municipal (participação de 74%); e em Senador Guiomard, milho gerou 58% do VP municipal, com R$ 29 milhões. 

Por Iryá Rodrigues, g1 AC — Rio Branco

Planejamento de obras de esgoto é apresentado para representantes de estabelecimentos comerciais do Vieiralves e poder público

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As obras ocorrerão em horários intercalados, visando o menor impacto aos clientes e estabelecimentos desta área.

Com o objetivo de esclarecer moradores e comerciantes do conjunto Vieiralves, no bairro Nossa Senhora das Graças, sobre as obras da expansão da rede de esgotamento sanitário que estão ocorrendo nesta área, equipes da Águas de Manaus, realizaram reuniões com associações do comércio e visitas domiciliares para orientar sobre o serviço. As obras têm previsão para iniciarem ainda neste mês.

As reuniões foram uma iniciativa da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) e Unidade Gestora de Projetos Municipais de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (UGPM-Água) e tiveram o propósito de alinhar as ações como forma de reduzir os impactos das obras de melhoria e expansão do esgotamento sanitário nesta área da cidade.

Foto: Divulgação/ Águas de Manaus

Durante as conversas, representantes da Associação de Empresários do Vieiralves (AEV) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Amazonas (Abrasel Amazonas) estiveram juntos com os responsáveis pelas obras para tirarem dúvidas sobre como o serviço será realizado.

“Ouvimos a todos e diante do que nos foi exposto traçamos um planejamento para a execução do cronograma das obras. Estudamos uma maneira de impactar o mínimo possível o funcionamento dos estabelecimentos comerciais desta, que é uma área muito procurada pelos manauaras, seja para fazer compras, ou para frequentar os restaurantes e bares”

destaca o gerente de Responsabilidade Social da concessionária, Semy Ferraz.

As obras já iniciaram em algumas vias. Ao todo, serão implantados aproximadamente 15 quilômetros de rede coletora de esgoto nesta área da cidade. A previsão é todo serviço seja concluído até o mês de novembro, visto que dezembro é o mês de maior movimento de clientes nos estabelecimentos.

Para que o serviço seja executado com segurança operacional, as vias que estão dentro do cronograma de obras serão parcialmente interditadas. Agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) estarão presentes para orientar os motoristas.

Foto: Divulgação/Águas de Manaus

“Estamos realizando a implantação das redes coletoras e deixando o Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL) instalado na frente das residências e comércios. É a partir desta conexão que cada cliente poderá se interligar ao sistema de esgotamento sanitário e contribuir para o desenvolvimento da cidade com mais saúde e preservação do meio ambiente”

– ressalta o gerente de Serviços da Águas de Manaus, Felipe Poli.

Plataforma mobiliza investimentos para promoção de negócios sustentáveis na Amazônia

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Ferramenta reúne diferentes instrumentos financeiros para angariar até R$ 3,9 bilhões em investimentos em projetos sustentáveis na Amazônia Legal brasileira

O Instituto Amazônia+21 desenvolveu uma plataforma para angariar investimentos para financiamento de projetos sustentáveis em vários segmentos do setor produtivo da floresta Amazônica. A Facility de Investimentos funciona a partir de um blended finance, que são estruturas de financiamento misto que utilizam fundos não reembolsáveis e ações filantrópicas para atrair investimentos.

O especialista sênior do Instituto Amazônia+21 Fernando Penedo detalha o funcionamento da plataforma:

“Ela trabalha com diferentes veículos e instrumentos financeiros, a partir do blended finance. Então é um ambiente de segurança jurídica, transparência, risco equilibrado, alto desempenho econômico e impacto significativo no ecossistema da Amazônia.”


Foto: Gustavo Frazao/Shutterstock

Segundo Penedo, esse ambiente se localiza dentro do próprio Instituto Amazônia+21, a partir das relações humanas e negociações entre os diferentes atores. 

“Então tem uma relação com o sistema financeiro, com as ONGs locais, com as empresas locais, com os distribuidores de ativos. Ela se dá por meio da conexão entre diferentes atores fazendo o ecossistema de financiamento sustentável acontecer na Amazônia”

destaca o especialista

Os recursos da Facility são captados de diferentes atores como filantropos, fundações, institutos empresariais, grandes fortunas, bancos empresariais, bancos de desenvolvimento, organismos multilaterais, entre outros. “Todo esse ecossistema de financiamento, de coinvestimento ou de doação se acomoda na Facility em diferentes veículos”, explica Penedo.

A estratégia é que a plataforma opere em três ciclos sucessivos e crescentes. O primeiro, com duração de 3 anos, tem a meta de captar R$ 79 milhões para o Fundo Catalítico, R$ 168 milhões para o Fundo de Investimento em Participações, e R$ 450 milhões para o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, totalizando R$ 697 milhões no primeiro ciclo. A expectativa é alcançar R$ 3,9 bilhões ao final do último ciclo. 

Plataformas 

A Facility de Investimentos trabalha simultaneamente com quatro plataformas que integram múltiplas ferramentas de apoio aos projetos, como empréstimos, participação acionária, garantias, seguros, programas ou fundos de garantia, doações, remuneração com base em resultados e suporte técnico. 

  •  Plataforma de conhecimento: gera dados e informações quantitativas e qualitativas sobre a Amazônia, como riscos e oportunidades, por exemplo;
  • Plataforma de assistência técnica: auxilia os originadores de projetos a criarem ativos financiáveis no contexto do desenvolvimento sustentável;
  • Plataforma de investimentos: onde acontece de fato o blended finance, que irá acomodar os diferentes capitais para fazer os investimentos, os financiamentos e as doações aos projetos do território;
  • Plataforma de engajamento multistakeholder: onde os variados atores se encontram e se alocam em diferentes funções dentro do ecossistema de finanças sustentáveis.

Como participar 

Os projetos são selecionados de quatro formas: a Facility contata os originadores um a um; os originadores podem procurar a Facility; seleção por meio de parcerias ou lançamento de edital. 

“A própria Facility contata os atores originadores daquelas iniciativas e começa a modelar um projeto que é financiável e que gera impacto na Amazônia Legal brasileira. Uma outra possibilidade é esse ator procurar a gente também. Uma terceira possibilidade é a gente operar com parcerias. E a quarta forma é lançar edital. Então, a gente já lança edital chamando projetos dentro de todo o regramento que a gente espera que aquele projeto atenda e ele pode ser beneficiado com o financiamento dentro dessa lógica de finanças híbridas”

– detalha Fernando Penedo

Os originadores dos projetos devem atender aos critérios de conformidade, compliance e integridade da Facility de Investimentos. Segundo Fernando Penedo, a plataforma possui vantagens tanto para os originadores, quanto para quem financia. 

“É um ambiente seguro, de risco controlado, que faz gestão de impacto de forma muito madura. E tem oferta de diferentes tipos de capital. Então eu posso ofertar um capital filantrópico, coinvestimento, cofinanciamento, e eu posso combinar todas essas estratégias em um mesmo projeto. Na ponta, para o originador de projetos, a grande vantagem é que, no caso de um financiamento, uma Facility consegue, combinando recursos, aumentar o prazo de carência e diminuir a taxa de juros frente ao que é colocado diretamente para ele pelo mercado.”

Segundo o especialista sênior do Instituto Amazônia+21, a estimativa é que a Facility de Investimentos seja lançada agora em outubro de 2023. O Instituto Amazônia+21 é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).  Para mais informações acesse o site.

*Com informações do Brasil 61

Fumaça em Manaus tem origem em municípios do interior do estado, alerta Semmas

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Segundo dados apresentados pelo programa “Queimadas”, não há registro de focos de incêndio na cidade de Manaus, no período entre 19 e 20 de setembro.

Manaus amanheceu com o céu cinzento nesta quarta (20). A paisagem nublada, não oriunda da região, despertou o interesse e espanto dos manauaras, principalmente por ser ocasionada por fumaça de queimadas. Entretanto, segundo informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), dados do programa Queimadas – do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – mostram que a fumaça encobrindo a cidade, é oriunda de atividades do meio rural, realizadas no interior do Estado.

O titular da pasta, Antonio Stroski, afirma ainda que não foram registrados casos de incêndios ou queimadas em Manaus, no período entre os dias 19 e 20 de setembro.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

“Lamentavelmente, hoje, a população de Manaus se depara com um cenário de fumaça em toda a área urbana. Os nossos registros, que conseguimos apurar do Inpe, são as imagens de satélite que detectam a grande ocorrência de queimadas presentes na área metropolitana de Manaus; há um destaque para a quantidade oriunda do município de Autazes, de 32 focos. Na área urbana de Manaus, não existe nenhum registro. Nós consultamos também o Corpo de Bombeiros de ontem para hoje, e não há registro de nenhum incêndio, nenhum foco de queimada, de grande porte, que possa contribuir com esse cenário que nós estamos vivendo”

disse Stroski

O secretário também mencionou os alertas relacionados à mudança climática, e orientou a população sobre as queimadas urbanas, que são crimes ambientais e causam diversos danos à saúde humana e ao meio ambiente.

“Nós queremos alertar a população de Manaus, pois estamos vivendo, sim, uma situação de mudança climática. Estamos vivendo, neste momento, o período do verão amazônico, que se estende até meados de outubro, com baixa pluviosidade, poucos ventos, temperatura média diária também acima do esperado, e não há como conviver com a prática do uso do fogo, seja para cuidar dos resíduos, para limpar um quintal e retirar a vegetação. Isso tem que ser abolido. Lembrando que quem faz o uso do fogo está incorrendo na possibilidade de receber duas infrações, uma é administrativa, que é a multa aplicada pela secretaria, e ainda corre o risco de responder criminalmente”

completou o titular.

Queimadas na Amazônia: quantidade de focos é a maior desde 2022 (Foto: Christian Braga/Greenpeace)

Sensibilização 

A Prefeitura de Manaus afirma que vem intensificando as ações da campanha de sensibilização e combate às queimadas urbanas. Por meio das blitze “Manaus Sem Fumaça”, as orientações são levadas para pontos estratégicos da cidade e nas zonas onde a Semmas recebe mais denúncias por conta de queimadas. 

“Desde o início da administração do prefeito David Almeida, nós colocamos o programa ‘Manaus Sem Fumaça’, e nós reestabelecemos essa ação, que é colocada antecipadamente para a população de Manaus, por meio de vídeos, campanhas na televisão, rádios, entre outros. Nós também fizemos algumas blitze em locais estratégicos, como na balsa do Careiro, na ponte Rio Negro, a última foi na rodovia AM-010. Então, o município de Manaus agiu preventivamente, mas precisamos, agora, estabelecer um diálogo com os municípios da região metropolitana, para que a gente supere esse problema”

Reforçou o secretário.

Bactérias encontradas em áreas degradadas podem ser utilizadas na agricultura e combate de doenças

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Cientistas têm coletado e catalogado bactérias em áreas degradadas próximas a bacias hidrográficas do estado de Mato Grosso
Bacias hidrográficas do estado de Mato Grosso – Foto: Reprodução/UFMT

Cientistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) têm coletado e catalogado bactérias em áreas degradadas próximas a nascentes de rios para reutilizá-las de forma sustentável. O projeto testa a utilização dos micro-organismos na saúde e na agropecuária.

A equipe identificou os micro-organismos nos estômagos de insetos que se alimentam de detritos, em áreas com alta concentração de mercúrio.

“Essas bactérias estão sendo catalogadas e estamos estudando os usos para fins agropecuários e combate a doenças causadas pelo Aedes aegypti, como a dengue. Temos pelo menos 13 materiais genéticos com potencial para descoberta de novas espécies ou de registros dessas espécies associadas a essas áreas”

explica Adilson Pacheco, coordenador do projeto e pesquisador da UFMT.

O projeto é um dos 67 selecionados pelo PDPG na Amazônia Legal, que tem como objetivo fomentar propostas de Planos de Desenvolvimento de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em áreas estratégicas da região: biotecnologia, biodiversidade, conservação e recuperação ambiental, saúde pública, doenças tropicais e tecnologias para o trabalho em saúde, combate e prevenção voltadas ao enfrentamento de epidemias, engenharias e tecnologias de informação e comunicação, clima energia e recursos hídricos, produção animal e vegetal sustentável, diversidade sociocultural e atividade socioeconômica.

Os trabalhos envolvem três PPG. Além de Ciências Ambientais: o PPG em Zoologia, PPG em Ecologia e Conservação da Biodiversidade. A atuação conjunta dos programas irá consolidar aqueles que ainda não contam com curso de doutorado. O investimento é de até R$627,2 mil por projeto.

Dançando com o ser vivo Vida

Conduzir a vida ou ser conduzido por ela, é possível dançar em sintonia com a vida?

Viktor Frankl escreveu em um de seus livros: “Não pergunte o que você espera da vida, mas o que a vida espera de você”. Steve Jobs, na sua famosa palestra para turma de formandos de Standford de 2005, declarou: “Só conseguimos ligar os pontos e perceber as sincronicidades quando olhamos para trás. Para frente, precisamos ter fé e ouvir o nosso coração que, de alguma forma, sabe aonde precisamos chegar”. Também Carl Jung estudou as sincronicidades e declarou que gostaria de viver mais tempo para estudar melhor esta linguagem. Marco Aurélio, imperador romano e filósofo estoico, disse: “tudo que acontece ao homem, pertence ao homem”. Nada é por acaso. É atribuída a Kardec a frase: “o acaso não existe”. Mokiti Okada ensina que tudo no universo está em ordem e que tudo se subordina às imutáveis leis da grande natureza.

Foto: Reprodução/Linkedin

 Todos foram grandes pensadores e deixaram profundas contribuições em suas áreas. Outros poderiam ser citados. Em todos, há a ideia de que existe uma espécie de ordem no caos e que a percepção de acaso, ou de sorte, ou azar, seria apenas limitação de compreensão do próprio ser humano. Em todos os acontecimentos, estaria presente um tipo de inteligência, uma lógica muito acima da nossa lógica. Para estes pensadores, a vida possui um sentido. Poderíamos concluir que a própria Vida é um ser vivo?

Para você, seria estanha esta ideia? Que tal, a título de exercício, nos abrirmos para esta hipótese e considerar algumas características deste ser?

Parece que o ser vivo Vida nos traz o que precisamos, estando relacionado ao que precisamos aprender. Enquanto não aprendemos, os acontecimentos se repetem, como para o aluno que não passou de ano. Você já se sentiu assim?

Parece que o ser vivo Vida, como em uma dança, nos leva para aonde precisamos ir. Às vezes, portas se abrem e outras se fecham e vamos sendo conduzidos por uma música, mais lenta ou mais rápida, por aqui ou por ali, meio sem saber para onde, tateando com a nossa intuição. Depois, analisando os fatos, percebemos que foram escolhas incríveis, como se soubéssemos o que nos aguardava. Já aconteceu com você?

Parece que o ser vivo Vida espera que façamos uso de nossos talentos para cumprirmos uma missão, que é diferente para cada pessoa. Parece também que ele nos provoca a desenvolver um propósito e ter consciência de que estamos construindo um legado nos 1.440 minutos que recebemos todos os dias, durante toda a nossa existência. Parece que o ser vivo Vida nos premia com Felicidade quando alinhamos tudo isto. Quando isto não ocorre, nos sentimos tristes, depressivos, acreditando que não existe um sentido. Aliás, qual é o seu propósito?

Parece que o ser vivo Vida se comunica conosco, numa linguagem que não fomos educados, mas que podemos aprender. Nos eventos que se repetem, nas pessoas que vêm e que vão, nas conquistas e nas perdas, por detrás do que vemos, ouvimos, tocamos, degustamos, está o ser vivo Vida nos transmitindo suas mensagens. E lá vamos nós, dizer “puxa, que coincidência…”. Você, como eu, percebe muitas coincidências em seu dia a dia?

Parece que o ser vivo Vida está muito acima de nosso QI, sendo difícil absorver o que ele nos explica todos os dias. Em menores proporções, seria como eu entender a explicação de Einstein para a fórmula E=mc², algo muito acima da minha capacidade de compreensão. Para você, é mais difícil entender esta fórmula ou a linguagem do ser vivo Vida?

Parece que o ser vivo Vida é generoso, por tudo que nos propícia, mas que é um ser rigoroso, estando ele mesmo submetido a leis do tipo: “só é possível colher o que se plantou”.

Nesta dança, penso que ela me conduz, mas eu também a conduzo. Se eu ajo de um jeito, ela me responde e interage. Há momentos de grande harmonia entre a vida e eu. Há outros, em que os pés se confundem. Percebo que mesmo depois de tanto tempo de convívio diário, ainda não aprendi a dançar com este ser vivo, sem pisar, de vez em quando, nos meus próprios pés. 

Sobre o autor 

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

Roteiros turísticos unem diversão e atividade física no Amazonas

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Os passeios abrangem cicloturismo e trilhas e aventura com o intuito de aliar uma prática esportiva ao prazer de conhecer as belezas do estado.

Vida saudável e turismo tem tudo a ver. Roteiros que abrangem cicloturismo, trilhas e aventura são ideais para aliar uma prática esportiva ao prazer de conhecer as belezas do Amazonas. A Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) elencou os locais perfeitos para quem gosta de turistar e manter o corpo em movimento.

“O Amazonas atrai interessados de qualquer canto do mundo, pois buscam momentos de bem-estar, contato com a natureza, boa alimentação e atividades físicas regulares. 

-indicou o presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro.

Foto: Divulgação/ Janailton Falcão

Imersão na floresta amazônica

Especializada em atividades ao ar livre, a Iguana Tour organiza trilhas pela floresta amazônica, com todo o aparato e segurança necessários. À frente da agência de turismo, Wilson Castro Neto, revela que a agência funciona há 33 anos, sempre com o trabalho de imersão na natureza.

O CEO da empresa de turismo ressalta que o perfil predominante entre os clientes atendidos são turistas que já levam a sério a rotina de vida saudável, “eles querem fazer algo relacionado à saúde, juntamente com o turismo, sempre agregando”, enfatiza Wilson. 

Com pacotes que vão de caminhadas pela floresta, até visitas a grutas, o turista sai encantado do passeio. “Temos pacotes de trilhas na floresta, que ajudam a regular o controle da pressão arterial da galera que vai fazer nossos pacotes, temos trilhas também para no final, se esbaldar numa linda cachoeira”, garantiu o CEO da Iguana Tour.

Foto: Divulgação/ Janailton Falcão

“Para quem chegar, temos todos os tipos de trilhas, na selva, mas na capital temos locais para caminhadas, além de vários tipos de academias a céu aberto. E podem ficar tranquilos, porque caminhada é o que não vai faltar, mas por favor, não esqueçam de se hidratar”

continuou o empresário

Com uma trilha estimada em 12 quilômetros a Cachoeira da Neblina, no município de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus) é um dos passeios que mais conectam a atividade física e o turismo.

“O feedback é lindo, pois é transformador para todos, uma experiência única. Aprenderem sobre plantas medicinais, como os nativos utilizam a floresta sem destruí-la, usando-a de forma sustentável”

declarou Wilson

Exercícios ao ar livre – Manaus 

Foto: Divulgação/ Janailton Falcão

Calçadão da Ponta Negra – Localizado na avenida Cel. Teixeira, Ponta Negra, o espaço conta com locais para prática de esportes na areia, pista de skate e calçadão. Funciona todos os dias. Faixa Liberada: Quartas-feiras, das 17h às 22h, e domingos, das 6h às 12h

Parque Rio Negro – Instalado na rua Beira-Mar, nº 121 – São Raimundo, o local dispõe de pista para caminhada e corrida, com 1,7 quilômetros de extensão, playground, duas academias ao ar livre, bicicletário, além de ter uma vista privilegiada da Ponte sobre o Rio Negro. Funciona todos os dias, das 6h às 22h.

Parque Senador Jefferson Péres – Bem no centro da capital, na avenida Lourenço da Silva Braga, nº 1507, o parque tem 36.590 metros quadrados e está inserido em uma área de recuperação ambiental, urbanística e habitacional do Governo do Amazonas. O espaço conta com equipamentos para ginástica ao ar livre, além de uma pista de caminhada, orquidário e parque de diversões para as crianças. Funciona todos os dias, das 6h às 22h

Passeio do Mindu – Bem localizado e movimentado, na rua professor Samuel Benchimol, no bairro Parque Dez de Novembro, o Passeio do Mindu reserva aos turistas espaços como quadra de esportes, pista de skate, área para crianças, ciclovia, faixa para caminhada, além de quiosques e academia ao ar livre. Funciona todos os dias. 

Plantio da castanheira-da-amazônia mostra eficiência na recuperação de solos degradados

Pesquisas revelam que o solo com plantios de castanheiras são 50% superiores aos solos de pastagens degradadas.

Pesquisas da Embrapa em plantios de castanheira-da-amazônia indicam que a espécie é eficiente para a recuperação de solos degradados em áreas nas quais a floresta foi retirada. Um resultado bastante promissor para a recomposição florestal desse bioma, onde existem atualmente mais de 5 milhões de hectares de solos que precisam ser restaurados. Outra vantagem observada é que as castanheiras são capazes de produzir por mais de 40 anos com pouco ou quase nenhum nutriente. Além de contribuir para a preservação, esses cultivos podem ajudar a gerar renda e emprego para os povos da floresta, com a geração de serviços ambientais.

Plantio da castanheira-da-amazônia – Foto: Roberval Lima/Embrapa

Os estudos estão sendo realizados em cultivos de castanheiras implantados em áreas que antes eram pastagens degradadas no estado do Amazonas. O pesquisador Roberval Lima, que realiza estudos silviculturais – ciência que se dedica a estudos de métodos de regeneração das florestas -, afirma:

“A capacidade de crescimento demonstrada pela castanheira comprova que ela tem uma estratégia fisiológica totalmente adaptada a esses tipos de solos”

Roberval Lima.

O fundamento para uso da castanheira na recuperação de áreas degradadas ganha ainda mais força com estudos sobre emissão de gases a partir do solo, processo também chamado de respiração do solo, e que consiste em um conjunto de fenômenos bioquímicos, envolvendo temperatura, umidade, nutrientes e níveis de oxigênio, influenciados por fatores naturais e ações humanas. As pesquisas compararam a capacidade de respiração do solo e a emissão de gases em diferentes ecossistemas, conforme os modos de uso da terra no bioma. Uma das conclusões é que os plantios de castanheiras apresentam níveis de melhoria na qualidade do solo que mostram tendência de recuperação das características químicas, físicas e presença de microrganismos.

Segundo o pesquisador, os solos em plantios de castanheiras apresentam qualidade 50% superior à de áreas de pastagem degradadas. Foram realizados estudos comparando o fluxo de gases a partir do solo em ecossistema de floresta natural, em pós-floresta (após a corte da floresta) e em cultivos como os plantios de castanheira.

“Os resultados apontam que, sob os plantios de castanheiras, o solo está se recuperando com uma tendência massiva próxima a de uma floresta natural”

destaca.

Antes pasto degradado, hoje o maior plantio de castanheira do mundo 

Um dos locais de realização do estudo foi a Fazenda Aruanã, localizada no município de Itacoatiara, no estado do Amazonas, onde se encontra hoje o maior plantio de castanheiras do mundo, com cerca de 1,3 milhão de árvores. Essa área plantada de 3 mil hectares, em um total de 12 mil, substituiu a de pasto degradado. 

Projeto da Fazenda Aruanã – Foto: Siglia Souza/Embrapa

“O projeto da Fazenda Aruanã é um bom exemplo de como recuperar uma área degradada na Amazônia. Na década de 1970, alguns empreendedores de São Paulo vieram para a região com a intenção de aproveitar os recursos de incentivo fiscal para projetos agropecuários. Anos depois, eles verificaram que a pastagem estava se degradando. Com a indicação de técnicos, iniciaram o plantio de castanha-do-brasil, também conhecida como castanha-do-pará, ou castanha-da-amazônia”

-conta Lima

O pesquisador realiza pesquisas na Fazenda Aruanã desde a década de 1990, visando aprimorar o manejo silvicultural e o sistema de produção para frutos e madeira. 

“Hoje essa área está completamente restaurada com uma espécie florestal, gerando bastantes benefícios do ponto de vista ambiental, como recuperação do solo e atração da fauna, além de vantagens econômicas”

– constata

Ciência reduz tempo de germinação das sementes  

 O Brasil é o maior produtor mundial da castanha-da-amazônia, com cerca de 33 mil toneladas por ano, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), sendo que mais de 95% vêm de base extrativista.

A amêndoa da castanha-da-amazônia é um produto com demanda crescente no mercado mundial. Entretanto, a perspectiva é que não há mais capacidade de expansão de produção de amêndoas de castanha a partir do extrativismo, em breve tempo.

De acordo com Lima, a possibilidade de aumentar a produção nacional de amêndoas da castanha pode se dar por meio de plantios, o que é muito mais viável para o produtor, favorecendo inclusive a colheita de frutos, uma vez que permite implantar os cultivos em áreas mais acessíveis e com a logística mais fácil.
Fruto da castanha – Foto: Lucio Cavalcanti/ Embrapa

 A contribuição da ciência ajudou a antecipar o tempo de produção das castanheiras. O pesquisador explica que, usando as técnicas silviculturais recomendadas, é possível reduzir de 18 para 6 meses o tempo de germinação das sementes. Além disso, técnicas como a enxertia de copa e uso de clones precoces selecionados podem antecipar a produção de frutos. Por volta de 15 anos já se tem todo o sistema em produção com mais de 80% de frutificação. “Para otimizar a frutificação, um fator importante é a questão da polinização”, acrescenta.

Lima alerta que é muito importante reservar faixas de mata nativa entre as áreas de plantio nos cultivos de castanheira porque favorecem a presença de polinizadores no ambiente. Na Fazenda Aruanã, existem faixas de mata de 500 metros entre os plantios para estimular a polinização da castanheira.

Banho de floresta: prática propõe aproximação do homem com a natureza

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A técnica desenvolvida com o objetivo de reduzir os sintomas de ansiedade, pode ser realizada no Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre.

De acordo com o site Brasileiro “A Herbalista”, o termo banho de floresta ou silvoterapia é a prática de absorver a atmosfera da floresta, passando um tempo com as árvores e interagindo nesse contexto por meio de todos os nossos sentidos. Esta técnica tem sua origem no Japão, onde é conhecida como “shinrin-yoku” e foi desenvolvida com o objetivo de reduzir os sintomas de ansiedade, de estresse e de reaproximar o homem para uma conexão com a natureza.

Saúde e bem-estar é um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas. Reconhecer que o turismo pode contribuir trazendo benesses para as pessoas, é enxergar a grande potência dessa ferramenta como forma de autocuidado, e compreender que lugares calmos e agradáveis, com uma certa biodiversidade, no meio de grandes áreas florestais podem ser aproveitados pelo homem para a sua introspecção e relaxamento, contribuindo assim para a sua saúde.


As belezas naturais da Serra do Divisor atraem pessoas de todo o mundo até o Acre – Foto: Marcos Vicentti/Agência Acre

Para Valéria Teixeira, que passou pela experiência ”ser nativa da maior floresta tropical do mundo me privilegia de muitas formas. E poder realizar a imersão Banho de Floresta no  Parque Nacional da Serra do Divisor  foi uma experiência transformadora, de intensa conexão com a comunidade, com a natureza e principalmente com o meu interior”.


Essa imersão, conduzida por empresas de turismo, acredita no impacto positivo da valorização do turismo de base comunitária. Segundo os relatos da turista que passou pela experiência de imersão, a viagem já começa na decisão de ir.

”Cada etapa é carregada de expectativa e novas sensações. Chegar à Alameda das Águas, no porto de Mâncio Lima, e sentir o cheiro do amanhecer, é apenas o início de uma grande aventura”.

”O percurso das águas que nos levam ao pé da serra, em horas de contemplação da flora e fauna local, como as árvores gigantes, e borboletas multicoloridas por todo o caminho, já nos mostram que a jornada será cheia de encantamentos”.

”É no caminhar em meio à floresta, sentindo o vento e ouvindo o som da água, que corre de suas nascentes, até encontrar as margens do rio Moa, que percebemos a vida em sua mais pura essência”.

”Lavar a alma nas águas das cachoeiras da Serra do Divisor é se reenergizar para voltar à nossa rotina diária da vida urbana, mas já cheia de saudades deste lugar”. 

Parque Nacional da Serra do Divisor 

O Parque Nacional da Serra do Divisor é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada no estado do  Acre, na fronteira com o Peru, distribuído pelos município de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Taumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves. A administração do parque atualmente está a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Ele forma, em conjunto com os parque nacionais do Cabo Orange, Montanhas do Tumucumaque, do Monte Roraima e do Pico da Neblina, o conjunto de Parques Nacionais da Amazônia Brasileira.

A origem do nome vem do relevo da região onde se encontra um divisor natural das águas das bacias hidrográficas do rio Ucayali (Peru) e rio Juruá (Brasil). Na região também é possível encontrar vestígios fósseis.

O rio Moa é uma das principais atrações do parque, que é considerado o local de maior biodiversidade da Amazônia. Possui uma área de 843.000 hectares, sendo o quarto maior parque nacional brasileiro. 

* Texto por Valéria Teixeira do Portal Acre 

Acre apresenta redução de 66% nos focos de queimadas, em relação ao mesmo período de 2022

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Dados mapeados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma) revelam diminuição significava nos focos de incêndio

O Acre reduziu em 66% o número de focos de queimadas na primeira quinzena de setembro de 2023, se comparado com o mesmo período no ano passado. Os dados foram mapeados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e baseados no levantamento do Programa Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O estudo mostra que, de 1º de janeiro a 15 de setembro de 2022, o número de focos de queimadas havia sido de 4.270, já em 2023, no mesmo período analisado, foram 1.470 focos. 

Redução no número de focos de queimadas foi de 66% na primeira quinzena de setembro – Foto: Pedro Devani/Secom

Apenas no mês de agosto, o estado já havia reduzido em mais de 47% o número de focos de queimadas. A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, explica que os resultados são positivos, já que o mês de setembro é o considerado mais crítico em relação aos focos de queimadas devido à estiagem. 

“Essa união dos órgãos é fundamental para que os resultados cheguem. Quero aqui enaltecer a atuação do Corpo de Bombeiros e demais atores que estão unidos nesse enfrentamento. Mas, não estamos em um momento de comemoração. Esse é um período crítico onde estamos atuando no combate, conscientização e enfrentamento”,

-disse 

Número de focos de queimadas reduz na primeira quinzena de setembro no Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, explica que o momento é de atenção e reforça a importância de a população não atear fogo devido ao período crítico, que vai da segunda quinzena de agosto o fim de setembro. 

“Temos ainda um período crítico e estamos atuando de forma intensa, na capital e no interior. Estamos com o suporte da Força Nacional e deslocamos profissionais para todos os locais que possuem sede do Corpo de Bombeiros para reforçar o combate”

destacou o comandante.

Em continuidade às ações, uma comitiva de órgãos ligados à agenda ambiental esteve no município de Marechal Thaumaturgo, na quinta-feira, 14, e sexta, 15, para reforçar as ações realizadas pelos brigadistas que atuam, incansavelmente, para apagar as chamas e dialogar com gestores e lideranças indígenas.