Seis lugares para conhecer a história do Acre

Vários locais são responsáveis por resguardar e preservar a história do Estado. 

Os lugares que preservam a história de um Estado são de extrema importância por várias razões. Em primeiro lugar está a ligação das pessoas com suas raízes e a herança cultural

Outra questão importante é a preservação do patrimônio cultural, seja documentos ou objetos de valor. No Acre, por exemplo, vários locais são os responsáveis por resguardar a história do Estado. Confira:

Museu dos Povos Acreanos

O Museu dos Povos do Estado é uma obra de revitalização do antigo prédio do Colégio Meta, desenvolvido e fiscalizado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SEINFRA). A instituição abriga acervos importantes sobre a história e cultura do Acre, além de mobílias e equipamentos tecnológicos e interativos, que são itens caracterizados como históricos, arqueológicos, paleontológicos, etnográficos, linguísticos, folclóricos, urbanísticos, arquitetônicos, artísticos, bibliográficos, cinematográficos, videográficos e audiofônicos que foram e são relevantes para o desenvolvimento sociocultural e para a preservação da identidade regional acreana.

Endereço: O museu está localizado na Via Chico Mendes, n° 805, Bairro Vila do DNER, em Rio Branco.
Funcionamento: de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 14h. Informações pelo telefone (68) 3215-3011.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco

Biblioteca Doutor Alberto Zaire 

A história do Acre e do Poder Judiciário estão entrelaçadas, por isso ter contato com os objetos e as memórias da corte acreana é uma forma de manter viva a cultura local. O Palácio da Justiça foi a primeira sede do Poder Judiciário do Acre e hoje abriga um museu e a Biblioteca Doutor Alberto Zaire, tornando-se o Centro Cultural do tribunal. O local está aberto ao público e disponível para visitação e agendamento de escolas.

Endereço: Rua Benjamim Constant, n° 1190, Centro de Rio Branco.
Funcionamento: de segunda sexta, das 8h às 17h. Para agendar visita guiada entrar em contato pelo telefone: (68) 3211-5560.

Foto: Divulgação/TJAC

Memorial dos Autonomistas – Senador José Guiomard dos Santos 

O Memorial dos Autonomistas foi inaugurado em 20 de setembro de 2002 para mostrar, difundir e preservar a história do Movimento Autonomista do Acre, movimento político responsável pela emancipação do Acre à condição de Estado. No memorial, está o túmulo do líder deste movimento José Guiomard dos Santos e de sua esposa Lídia Hames. 

No prédio também há uma exposição permanente contando todo o processo histórico dos Autonomistas. Anexo ao Memorial foi construído o ‘Theatro Hélio Melo’ com capacidade para 150 pessoas, em homenagem ao grande artista acreano. Há também o ‘Café do Theatro’. 

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, n° 309, Centro de Rio Branco.
Funcionamento: de terça-feira a sexta-feira, das 8h às 18h; de sábado a domingo, das 16h às 21h.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco

Museu da Borracha 

O Museu da Borracha também está localizado na capital e é um órgão público vinculado a Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour. O museu é responsável por coletar, conservar e expor os testemunhos da história sócio econômica e cultura material do Acre. Foi instituído por decreto estadual de 3 abril de 1978 e inaugurado no dia 5 de novembro do mesmo ano durante a gestão de Geraldo Gurgel de Mesquita, por conta das comemorações do primeiro centenário da migração nordestina para o Acre. Sua primeira sede foi um edifício localizado na Avenida Getúlio Vargas e administrado pela Secretaria da Educação e Cultura.

Em 1986 foi transferido para a sede da Fundação Elias Mansour, responsável pela administração dos espaços museológicos e equipamentos culturais do Acre. Além das exposições, o museu conta com reserva técnica, áreas para atuação didático-cultural, biblioteca, arquivo e um auditório com capacidade para 60 pessoas.

Endereço: Avenida Ceará, n° 1144, Centro de Rio Branco.
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 14h. Agendamentos das escolas podem ser feitos pelos telefones (68) 3223-1202 ou 99926-2294.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco

Casa Museu do Acre

A Casa Museu do Acre proporciona aos visitantes um verdadeiro mergulho no tempo e na história não só do Acre e sua colonização, mas também do mundo da época, em especial, da Segunda Guerra Mundial, período trágico e que deixou marcas indeléveis na Humanidade.

O acervo do local conta com capacetes de combatentes, fuzis (não funcionais), munição para obuses (não funcional), equipamentos transmissores e até mesmo um antigo veículo alemão, provavelmente utilizado no transporte de tropas, que foi localizado no Vale do Juruá, trazido para a capital e restaurado para que pudesse ser uma das atrações da Casa Museu.

Todas as visitas à Casa Museu precisam ser previamente agendadas, especialmente, por se tratar de um ambiente doméstico. Para conhecer o local o interessado deve entrar em contato por meio das redes sociais @casamuseuacre ou pelo telefone (68) 999853031.

Endereço: Alameda Magnólia, n° 771, Chácara Ipê – Rio Branco.

Foto: Reprodução/TJAC

Seringal Urbano Parque Capitão Ciríaco 

A história do lugar onde hoje é o parque começa com o conhecido ‘sítio’ que leva o nome do Capitão Ciríaco e da tão famosa ‘casinha’ que ele, a esposa e seus filhos Lúcia, Olívia e Antônio viveram uma rica história de amor em terras acreanas. O espaço surgiu numa época em que a Estrada AC- 1 era apenas um varadouro e foi sendo construído a cada árvore plantada, algumas importadas de Belém (PA) – Manaus (AM) a pedido do Capitão aos seus amigos navegadores.

Com o passar dos anos, além das fruteiras, aumentava-se a quantidade de seringueiras no local, e assim o sítio ganhava ares de seringal em pleno centro da cidade de Rio Branco. Um seringal de cultivo que gerava bastante lucro, produzindo borracha de alta qualidade, o que contribuía para que o Capitão Joaquim de Oliveira tivesse mercado garantido em Manaus, onde negociava diretamente sua mercadoria. Os anos foram passando e o sítio que agora se transformara em Seringal garantia o sustento da família. O Sitio sempre foi um porto seguro para o velho Capitão que passeava por entre as seringueiras e transmitia sabedoria e experiência para os seus descendentes, ensinando o rico ofício de seringueiro: cortar, defumar e fabricar objetos de látex. 

Endereço: Tv. Cabanelas – 6 de Agosto, em Rio Branco.
Funcionamento: aberto todos os dias das 8h às 17h.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco

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