Áreas verdes são mapeadas para orientar moradores de Tabatinga sobre preservação ambiental

O projeto é realizado por estudantes e tem como finalidade conhecer e orientar os moradores do município amazonense em relação à preservação dos espaços verdes.

Um grupo de estudantes da Escola Estadual Duque de Caxias, em Tabatinga, no Amazonas, participou do projeto ‘Mapeamento das áreas verdes localizadas no perímetro urbano de Tabatinga’ com a finalidade de conhecer e orientar os moradores do município em relação à preservação dos espaços verdes. 

O levantamento, coordenado pela professora Cássia Mesquita e com a participação de três alunos bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica JR, realizou entrevistas com autoridades da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, acessou o acervo de fotografia das regiões, além de ter usado o Google Earth, ferramenta digital que oferece mapeamento tridimensional de diversas regiões do planeta.

“Foram contabilizados locais de áreas verdes, embora não sejam reconhecidas judicialmente, em frente ao aeroporto conhecido como Associação dos Servidores da Infraero (Assinfra), Jardim Botânico Militar, Área de Instrução do Exército, Cinturão Verde que percorre a estrada ligando à área militar, que é extensão da cidade e serve de acesso à Comarca da Aeronáutica e, ainda, a área indígena já urbanizada”,

explicou Cássia Mesquita.

Foto: Divulgação/Fapeam

De acordo com Cássia Mesquita, embora sejam visíveis as áreas verdes no município, nenhuma delas é regularizada ou reconhecida, segundo os decretos de criação para atender a modalidade funcional e beneficiar a população, o que demonstra a importância de identificar e mapear os espaços para, posteriormente, para serem adotadas políticas públicas ambientais nos locais.

A professora destaca que os alunos atuaram no projeto por quatro meses, de julho a novembro de 2021, e superaram diversas dificuldades, como o acesso a informações precisas das áreas verdes, além das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. 

Foto: Divulgação/Fapeam

O estudo foi desenvolvido com o apoio do Governo do Amazonas, por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), Edital N°004/2021, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). A pesquisadora enfatiza que o apoio da Fapeam é importante para incentivar estudos no Estado. 

O PCE é uma ação criada pela Fapeam direcionada à participação de professores e estudantes de escolas públicas estaduais do Amazonas e municipais de Manaus em projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica. O Programa é desenvolvido pela fundação em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc-AM) e Secretaria Municipal de Educação (Semed Manaus). 

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