Portal Amazônia responde: qual o maior peixe da Amazônia?

Se pensou no pirarucu, está correto! Ele é também o maior peixe de água doce do mundo, chega a pesar 200 quilos e medir mais de três metros.

O maior peixe da Amazônia é também um dos maiores de água doce do planeta: o pirarucu. Ele impressiona tanto pelo seu tamanho quanto pelo seu significado às populações originárias e ribeirinhas – sendo fonte de inspiração para histórias e lendas.

Seu nome têm origem tupi, sendo a combinação de dois termos: pira, que significa “peixe”; e urucum que se traduz para “vermelho”. Esta nomenclatura foi dada graças a coloração avermelhada presente nas escamas de sua cauda, durante a época de reprodução.

Afinal, qual o tamanho destes gigantes da água doce? 

Apelidado de ‘Gigante da Amazônia’ ou ‘Gigante Pré-histórico’, o pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Foto: Reprodução/Smithsonian

Segundo informações da Embrapa este peixe chega até 3 metros de comprimento e 200 quilos, o que o torna uma das maiores espécies de água doce do mundo. Os pirarucus podem ser considerados animais pré-históricos, já que estão na Terra há cerca de 200 milhões de anos, o que lhes rende o apelido de ‘gigantes pre-históricos’.


Devido ao seu tamanho, o pirarucu é um animal de topo de cadeia alimentar, ou seja, ele não costuma ter predadores naturais e se alimenta de outros peixes menores, como o pacu e a sardinha, além de consumir vermes, insetos, frutas, répteis e até mesmo aves aquáticas. 
Sua influência é tamanha que pode se tornar um risco para a biodiversidade de locais onde está inserido, diminuindo a abundância das espécies predadas. 

No entanto, este é um dos peixes favoritos dos pescadores amazônidas, por uma série de fatores. Primeiramente, são reconhecidos pela culinária local, com inúmeros pratos sendo feitos a partir da carne de pirarucu. Outro fator importante é o fato de serem peixes pulmonados, que precisam ir até a superfície para respirar, momento em que ficam mais vulneráveis para a pesca.

*Estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar


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