Papa Francisco recebe das mãos do arcebispo de Porto Velho, dom Roque, uma obra de arte produzida em Rondônia. Foto: divulgação
Por Júlio Olivar – julioolivar@hotmail.com
A morte do Papa Francisco trouxe tristeza para o mundo todo. Duas palavras resumem seu legado: tolerância e compaixão. Ele deixou sua marca não apenas na Igreja Católica, mas também em corações ao redor do mundo.
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Rondônia tem uma conexão especial com o Papa Francisco. Ele recebeu em Roma o livro “O Papa Francisco e o Meio-Ambiente”, do escritor católico José Dettoni, ex-reitor da UNIR e membro da Academia Rondoniense de Letras. A obra foi entregue pelo arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi.
Além disso, uma pintura a óleo sobre tela da artista Edna Costa, retratando a Catedral de Nossa Senhora do Seringueiro, de Guajará-Mirim, foi entregue ao Papa Francisco, em outra ocasião, por Dom Roque Paloschi.

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O Papa dava importância à região e às suas causas. Ele foi um defensor incansável da questão ambiental e dos direitos dos povos indígenas. Sua empatia e diálogo foram notáveis, inclusive com outras religiões. Francisco sempre enfatizou que todas as formas de opressão e fundamentalismo fazem mal à humanidade. “O diálogo é a ponte que nos conduz à paz e a Deus”, afirmou.