Onça-pintada domesticada por fazendeiro de Mato Grosso é enviada para Goiás

O animal era mantido, desde filhote, em uma fazenda com vida livre e comportamento dócil.

Foi realizada no Mato Grosso a contenção e destinação de uma onça-pintada (Panthera onca) para a reserva do Instituto Nex, em Goiás, na última semana. O animal era mantido, desde filhote, em uma fazenda em Cáceres (à 219 km de Cuiabá), com vida livre e comportamento dócil. A ação foi realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e o Batalhão de Policia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).

A retirada do animal foi necessária devido a aproximação com humanos do entorno, o que facilita uma possível caça do animal, que está em extinção. Conforme os responsáveis pela área, ainda filhote, a onça foi resgatada após incêndios no ano de 2020, e desde então, é alimentada por humanos. Denominada de ‘Marruá’ pelos moradores da fazenda, a onça é fêmea e tem aproximadamente dois anos de idade.

Foto: Reprodução/Sema-MT

“Pelo fato dela estar muito dócil e domesticada não será possível a soltura em habitat natural. Por enquanto, ela ficará em um recinto sob a guarda do Instituto Nex”, explica Fernando Siqueira, gerente de Fauna da Sema-MT.

A secretaria orienta que quem encontrar filhotes de animais silvestres – ou até mesmo animais adultos que estejam em ambienta urbano, ou com ferimentos – entre em contato com a Sema ou o Batalhão Ambiental para a retirada do animal. “Orientamos que seja feita a entrega voluntária do animal para que passe pelos cuidados necessários e seja dada a destinação correta”, conta.

Para realizar denúncias ou solicitar o regate ou entrega voluntária de animais basta entrar em contato com a Sema-MT pelo telefone 0800 065 3838.

Foto: Reprodução/Sema-MT

O Instituto de Preservação e Defesa de Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (NEX) possui um refúgio onde os felinos resgatados com ferimentos ou em situação de risco são acolhidos e cuidados. As tratativas para a destinação do animal também contaram com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos (CENAP).

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