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20 pratos para provar a gastronomia regional em Manaus e Parintins

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Nem só de natureza se vive a região mais verde do planeta. A gastronomia é um dos pontos fortes da Amazônia. E essa diversidade é um destaque no Festival Brasil Sabor que, este ano, tem como tema ‘Pra Toda Gente e Pra Todo Gosto’.

No total, 20 restaurantes, de diferentes bairros de Manaus e de Parintins, municípios do Amazonas, compõem o roteiro gastronômico da 18ª edição, em 2024. Confira:

MANAUS

Risoto de pirarucu com farelo de castanha – Vumbora Culinária Amazônica
Avenida Ajuricaba, n°. 877, Cachoeirinha

Tambaqui ao molho branco – Bem Assados Restaurante e Choperia
Avenida Itaúba, n°. 12, Jorge Teixeira

Tambaqui Bier – Biergarten Porto de Manaus
Avenida Vivaldo Lima, Porto de Manaus, Centro

Charuto de Vinagreira – Boteco do Libanês
Alameda Cosme Ferreira, n°. 866, Coroado

Pirarucu da Maninha – Cachaçaria do Dedé & Empório Manauara Shopping
Avenida Mário Ypiranga, n°. 1300, Manauara Shopping

Camarão Caboclo – Camarão Amazonas
Avenida Efigênio Salles, n°. 3047, Park Mall, Aleixo

Isca Amazônica – Delícias da Pepeta
Rua Hélio Leão, n°. 12, quadra 4, Galileia 1

Nhoque de Vatapá de Camarão – Expresso 73
Avenida Mário Ypiranga, n°. 1300, Manauara Shopping

Moqueca Paraense – Flor de Jambu Manaus
Rua Benjamin Benchimol, n°. 348, Petro

TucuSubz – Franco’s Pizza
Avenida Efigênio Salles, n°. 440, Aleixo

Lasanha Smoked Pirarucu – Loppiano Pizza
Rua Major Gabriel, n°. 1080, Praça 14

Poke Regional – Mangô Restaurante
Rua Rio Madeira, n°. 38, Vieiralves

Pirarucu desfiado – Minhas Delícias Culinária Paraense
Avenida Santa Aurora, n°. 10, Monte das Oliveiras

Brooklynara – New York Pizza Delivery
Rua Pará, n°. 971, Vieiralves

Farofa da Casa Paraense – Restaurante Casa Paraense
Rua Valência, n°. 16, Planalto

Bombom de Alcatra a Salomé – Salomé Grill Amazonas Shopping
Avenida Djalma Batista,n°. 482, Amazonas Shopping

Calamares Crocantes – Soho Lounge
Avenida Djalma Batista, n°. 2010, Chapada

Tambaqui Amazônico – Tacacá da Tia Socorro
Rua Heisei, n°. 96, Parque Dez

Fraldinha Suprema – Rei do Churrasco Cachoeirinha
Avenida Castelo Branco, n°. 839, Cachoeirinha

PARINTINS

Pirarucu Fit – Fit Parintins
Rua Cordovil, n°. 466, Centro, Parintins

Festival Brasil Sabor

O evento é realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), tem patrocínio da Ambev, Friboi, Picpay, Seara e apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Eventos e Turismo – Manauscult e Vereador William Alemão.

Segundo Rodrigo Zamperlini, presidente da Abrasel no Amazonas, o evento tem a proposta de movimentar restaurantes e ampliar o interesse do público a partir dos pratos especiais elaborados pelos chefs de cada casa inspirados na Amazônia com ingredientes da região.

“O festival vem para destacar a relevância social do setor de alimentação que ainda está em fase de recuperação”, define.

Phelippe Daou Jr. fala dos desafios da comunicação durante seminário em Porto Velho

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Ao participar do seminário ‘Porto Velho: Oportunidades & Investimentos’, realizado no dia 17 de maio, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, o CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Jr., ressaltou que o desconhecimento sobre a Amazônia é ainda um desafio da comunicação na região.

“O que a gente sempre discute e o grande desafio nosso, creio, é resolver o desconhecimento sobre a Amazônia. Temos duas hidrelétricas no mesmo município (Porto Velho), e isso não é comum, mas é pouco conhecido e valorizado. Temos um desafio da comunicação e desde a década de 1970 que estamos atuando em Porto Velho e seguimos investindo a apostando em Rondônia e na sua capital”, disse o CEO.

Realizado pelo Jornal Valor Econômico, o seminário reuniu empresários e investidores, com a apresentação das potencialidades de Porto Velho.

Daou Jr. disse ainda que “a Rede Amazônica é um grupo regional com um foco na Amazônia e o nosso propósito é servir à Amazônia. E isso é promover o desenvolvimento e a integração da região ao resto do país. Nossa empresa nasceu em 1974 e a gente sabe exatamente o desafio que foi enfrentado para chegar aonde chegamos hoje, diante de empresários na Fiesp, falando de Porto Velho”.

Por fim, o empresário fez uma recomendação: 

“Invistam em Rondônia, é um Estado promissor, de um povo que sabe acolher as pessoas e onde temos a certeza de estarmos integrados no sucesso e no crescimento da região”.

*Com informações da Prefeitura de Porto Velho

Homem pesca jacaré “sem querer” e tem trabalho para retirar anzol preso no animal

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Anderson Guedes jogou a isca com a intenção de pegar um peixe, mas o que veio foi algo totalmente inesperado: um jacaré. Para não deixar o animal com o anzol preso na boca, o pescador esportivo rondoniense precisou ‘brigar’ com o jacaré para tirar ele da água.

As imagens registradas do “confronto” inusitado, mostram o jacaré submerso na água, preso após morder uma isca artificial, usada pelo pescador para atrair peixes. O animal chega até a se aproximar do caiaque onde Anderson está e tenta saltar em direção à superfície.

A aventura aconteceu em 2023 durante uma viagem de Anderson fez no Estado do Amazonas. No entanto, o vídeo, que repercutiu na internet, só foi postado em suas redes sociais no início desta semana.

Enquanto isso, o rondoniense segura a vara de pesca e realiza manobras com a ajuda de seus colegas para levar o jacaré para a margem do rio. No vídeo, o pescador explica: “tem que levar ele para a parte rasa”.

Pescador rondoniense luta contra jacaré para conseguir retirar anzol da boca do animal em rio no Amazonas. Foto: Reprodução/Instagram-Anderson Guedes

Na margem, um dos rapazes que participava da pescaria cobre os olhos do jacaré com um pano e “monta” sobre ele para levá-lo até a parte de areia. Com o jacaré em suas mãos, ele remove o anzol e solta o animal novamente na água.

“Com todo cuidado conseguimos remover a isca do animal e soltar ele novamente na água. Não deixar o animal com a isca na boca, é muito importante na pesca esportiva. A gente tem essa consciência”, explica Anderson Guedes.

*Por Jaíne Quele Cruz e Emily Costa, do g1 Rondônia

Principais potenciais da Foz do Rio Amazonas são debatidos por pesquisadores em Belém

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Qual o perfil das comunidades que vivem no entorno da região da Foz do Rio Amazonas, que abrange o arquipélago de Marajó, estado do Pará, passa pelo litoral do Amapá e pode alcançar a Guiana? E qual o tamanho da biodiversidade daquelas águas difusas e sua importância para os diversos ecossistemas que dela se nutrem? E o potencial energético de suas águas, profundezas e subsolo, é dimensionável e explorável? Esses foram alguns dos apontamentos feitos no seminário ‘A Foz do Amazonas – Pesquisas, Conservação e Futuro’, que aconteceu em Belém (PA) nesta quinta-feira (23).

A foz em questão é o fim da linha do rio mais extenso do mundo. É quando o Amazonas desemboca no Oceano Atlântico depois de percorrer 7 mil quilômetros. E ali despeja um volume estimado em 300 milhões de litros de águas doce, capaz de se esparramar por cerca de 200 quilômetros mar adentro e formar uma das bacias mais ricas e cobiçadas em termos de biodiversidade e potencial energético.

A ponto de formar pelo menos três correntes de divergentes opiniões, inclusive, entre autoridades brasileiras. Uma parte que defende que a capacidade de ampliação energética do país ali submersa não pode ser desperdiçada. Outra que se posiciona em sentido oposto, sob o argumento do alto risco socioambiental embutido numa eventual exploração. E uma terceira que defende o aprofundamento das pesquisas para que se possa formar uma certeza em torno de uma decisão.

Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

De acordo com o diretor do Museu Emílio Goeldi, Nilson Gabas Jr., o calor da polêmica estimula setores da comunidade científica a retomar a criação de um centro de pesquisas sobre a foz do Rio Amazonas. “Esse certamente será um dos assuntos que a gente vai tratar, mas o seminário será muito mais do que isso”, diz Gabas Jr.

Segundo ele, a discussão tem o apoio de pessoas representativas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP).

O evento foi transmitido pelo canal do Museu Goeldi no YouTube. O museu é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

*Com informações da Agência do Governo

Maior degradação florestal dos últimos 15 anos na Amazônia foi causada por queimadas em Roraima

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A área de floresta degradada na Amazônia foi a maior em pelo menos 15 anos no primeiro quadrimestre de 2024, conforme o monitoramento por imagens de satélite do instituto de pesquisa Imazon divulgado no dia 21 de maio. Do total de 2.846 km² degradados entre janeiro e abril, 99% foram detectados em Roraima devido às queimadas.

Segundo o monitoramento, apenas em abril, foram identificados 693 km² de degradação em Roraima, o que equivale ao tamanho da cidade de Salvador. Já em março, o dano foi de 2.120 km² de degradação florestal, área maior do que a cidade de São Paulo. Ou seja, em somente dois meses o estado teve quase 3 mil km² de floresta degradados, o que representa quase 5 mil campos de futebol por dia com o dano ambiental. A devastação é a maior desde 2009, quando o Imazon passou a mapear a degradação além do desmatamento

A degradação florestal é diferente do desmatamento. Isto porque a degradação florestal é causada pelo fogo ou pela extração seletiva madeireira, já o desmatamento é quando ocorre a remoção total da vegetação, segundo o Imazon.

Em fevereiro e março deste ano, o estado bateu recorde nos focos de calor, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). À época, Roraima concentrou 30% de todos os focos de incêndio registrados no Brasil.

O fogo chegou a consumir casas, animais e a vegetação, mas com o início do período chuvoso, o número de focos caiu.

“Por isso, é muito importante que enquanto os governos federal e dos estados sigam intensificando o combate à derrubada da floresta, sejam realizadas ações específicas de enfrentamento às queimadas, focando principalmente em Roraima sugere Larissa Amorim, pesquisadora do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon.

Além do estado ter concentrado a maioria das áreas degradadas pelo fogo nos últimos meses, também vem sofrendo com uma seca histórica. A seca severa, que atingiu Roraima no primeiro trimestre e aumentou as possibilidades de incêndio, reduziu a vazão dos principais rios e levou 14 dos 15 municípios a decretarem emergência.

“O risco de queimadas aumenta com o estresse hídrico, que tem sido um grande problema em Roraima. Segundo os nossos monitoramentos da superfície de água no bioma Amazônia, que apresenta dados desde 1985, o estado foi o mais afetado pela redução hídrica, onde as várzeas estão ficando mais secas a cada verão”, explica Carlos Souza Jr, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon e responsável técnico pela iniciativa MapBiomas Água.

Início do período chuvoso em Roraima

O período chuvoso começou oficialmente em Roraima no mês de abril após o estado bater o recorde da série histórica de focos de calor nos meses de fevereiro e março de 2024. A chuva reduziu o número de focos e no mês de maio o estado ocupa a 15ª posição no ranking do país, com apenas 12 registros.

Com os incêndios, a qualidade do ar em Boa Vista chegou a ser considerada péssima e a capital ficou encoberta por fumaça por vários dias. No fim de março, o nível de poluição do ar chegou a superar São Paulo e capital do Vietnã.

Além da diminuição dos focos de calor, o início do período chuvoso causou o aumento do nível do Rio Branco, o principal de Roraima. Devido aos efeitos da seca no estado, intensificada pelo fenômeno El Niño, o curso d’água chegou a registrar 39 centímetros negativos, a segunda maior seca da história.

Agora, o rio voltou a atingir níveis positivos de acordo com a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer), no dia 20 de maio, chegou a 5,01 centímetros. No Rio Branco, durante o período seco, as dunas de areia tomaram conta da paisagem e a água corrente deu lugar à praia extensa.

*Com informações do g1 Roraima

Quem disse que o passado morreu?

É Clara quem diz com toda a convicção: “o passado para mim morreu. Passado é passado. Para mim, o que importa é o futuro. Não quero saber do passado. Eu me sinto jovem e meu foco é o futuro”. Clara tem um pouco mais de 50 anos. É uma mulher com personalidade forte e bem comunicativa. No geral, tem bom astral, embora eu observe que o seu humor é um pouco oscilante. Ela odeia rotinas e está sempre procurando coisas novas, sendo difícil para ela ir até o fim em um projeto mais longo. Orgulha-se de parecer mais jovem do que a sua idade e investe tempo, energia e dinheiro nisso. Não gosta de cultivar lembranças. Decididamente, ela não tem uma boa relação com o passado.

Respeito a opinião e o jeito de ser de Clara, mas não concordo que o passado esteja morto. Nem quero que ele esteja. No passado, estão pessoas e acontecimentos importantes na minha vida.

Quando olho para a minha própria jornada, é evidente que o que vem pela frente é menor do que o caminho já percorrido, como também deve ser o caso de Clara. O que sou ou o que tenho hoje é mais ou é menos do que na juventude? Durante a caminhada, ficamos mais ricos ou mais pobres?

Concordo quando Viktor Frankl afirma que não há razão para se invejar os jovens. O que eles têm são possibilidades. Quem viveu mais tem realizações. O que vivenciamos, desfrutamos, conquistamos, está lá para ser acessado. Ninguém pode tirar isto de nós. Também as dificuldades e as perdas que ocorreram nos serviram e podemos tirar sempre o melhor proveito deles. Quanto aos erros, eles podem nos ajudar a ser melhor do que somos. Tudo vai para o nosso acervo e receberá o rótulo que dermos às coisas.

Focar no futuro é positivo. Significa olhar para frente, transformar sonhos em objetivos e metas e caminhar nesta direção. É algo que pode contribuir para a construção de felicidade. Tão ou mais importante é reaprendermos a viver o presente. Aqui, as tentações são grandes e vem de todos os lados: da tecnologia, de acontecimentos externos e de emoções internas de diversos tipos. Viver no presente é mais difícil do que parece.

Alguns afirmam que só temos o presente, o que não é verdade. O passado e o futuro são realidades, e não, abstrações. De onde viemos, onde estamos e para onde vamos? O que fomos, o que somos e o que queremos ser? São questões que costumam ser tratadas em um bom processo de coaching. Precisamos destas três dimensões: passado, presente e futuro para constituir um sentido de vida, o melhor remédio para o vazio existencial, para a propensão à tristeza crônica e para boa parte dos quadros depressivos.

No MCI, estimulamos as pessoas a buscarem a sua missão, a desenvolverem um propósito e a construírem um legado consciente, ajudando-as a viver com sentido, valorizando a sua própria história (passado), desfrutando o seu momento (presente) e cultivando sonhos e metas (futuro). Entendemos que esta é uma das principais práticas na construção consciente de felicidade.

Na linha do tempo, o passado crescerá sempre e o futuro será cada vez menor, ao menos, nesta existência. Não há como fugir desta realidade. O passado não existe para nos aprisionar, mas para nos empurrar para frente, enquanto protege tesouros que formos acumulando durante o caminho. Certamente, você, como eu e como a Clara, temos pessoas e momentos que desejamos que continuem a viver dentro de nós. Podemos estar tranquilos quanto a isso. Eles estão vivos e muito bem guardados.

Para terminar, uma pergunta para reflexão: como é a sua relação com o passado, com o presente e com o futuro?

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Projeto ensina comunidades indígenas a restaurar vegetação de áreas devastadas em Roraima

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A agricultora familiar Alcineia Pinho Cadete, de 43 anos, é Wapichana e, na comunidade Cauanaunim, onde vive, cultiva plantas tradicionais medicinais da cultura indígena, por isso, tem uma relação especial com as plantas. A comunidade dela, assim como a Malacacheta e a Tabalascada, no Norte de Roraima, participam de uma capacitação onde aprendem a técnica de plantio que usa sementes diversas para reflorestamento do lavrado — e também como forma de geração de renda.

O projeto ‘Produção de sementes nativas e restauração ecológica’ é uma iniciativa do Instituto Socioambiental (ISA) que tem como objetivo incentivar as comunidades indígenas a restaurar a vegetação de áreas consumidas por queimadas e pelo desmatamento.

Para isso, os indígenas são introduzidos ao conceito de muvuca: uma técnica que mistura sementes de diversas espécies e tipos para plantio por semeadura direta no solo onde ela ficará. Alcineia não conhecia essa técnica, e já levará o que foi aprendido para a rotina na comunidade, onde junto com outras mulheres, cultiva as plantas medicinais.

“Utilizamos várias plantas em nossa produção. Entre as plantas para chás, temos o capim-santo, a cidreira e o capim-alho. Para as tinturas que tratam ferimentos, coletamos materiais na mata, como a copaíba, de onde usamos o óleo e a casca, a andiroba e a sapucaia. Há ainda muitas outras plantas que empregamos”.

Indígenas aprendem técnicas de plantio para reflorestamento em Roraima. Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

“A muvuca se relaciona diretamente com a medicina tradicional. Essas plantas são utilizadas de várias formas em nossa comunidade, tanto como remédio quanto como alimento. O projeto de reflorestamento fortalece ainda mais a conservação das nossas florestas, nascentes e matas. Mesmo em áreas de lavrado, existe um ecossistema que precisa ser preservado”, disse a agricultora.

O Grupo Rede Amazônica acompanhou o primeiro contato dos indígenas com a técnica, em uma reunião no Malocão da comunidade Tabalascada, no município do Cantá, Norte de Roraima. A ideia do ISA é oferecer apoio inicial aos indígenas, oferecendo as sementes e criando o que chamam de “redário”, mas quem vai implementar e continuar o projeto são os próprios moradores.

Emerson Cadete é da comunidade Tabalascada e é o assessor técnico do ISA que vai tocar o projeto. Ele explica que inicialmente o projeto deve ser trabalhado com em dois eixos: produção de sementes nativas e restauração ecológica.

“A ideia é criar redes de coletores de sementes em três comunidades. Cada comunidade terá sua rede de coletores que vão escolher locais de coleta e aplicar as sementes no próprio território. Inicialmente, os coletores venderão as sementes ao ISA, que as comprará e retornará às comunidades para restauração”, explicou Emerson.

Emerson Cadete, assessor técnico do ISA é quem vai tocar o projeto nas comunidades em Roraima. Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

Produção de sementes nativas

O projeto surgiu no Parque Indígena do Xingu, com moradores do local para reflorestar áreas degradadas e ajudar os indígenas financeiramente — deu certo e o ISA resolveu levar para outros lugares. No Norte de Roraima, quem mais entende da vegetação do lavrado são os povos originários e, de acordo com Emerson, há grandes expectativas para o projeto no extremo Norte do país.

“Estamos num momento delicado, com alta taxa de desmatamento e queimadas intensas. Muitos fazendeiros e até indígenas, por falta de consciência, derrubam a mata para vender a madeira. O ISA fortalece as comunidades e a questão cultural”.

“Queremos incentivar não só a preservação, mas também a restauração, que também é essencial”, disse o assessor.

Indígenas aprendem a unir reflorestamento com geração de renda em oficina promovida pelo ISA. Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

No primeiro momento, a participação do ISA será na distribuição e na compra dessas sementes produzidas pelos indígenas, mas sempre incentivando a independência para que os membros das comunidades sigam com o projeto de forma autônoma.

Para o tuxaua da comunidade Tabalascada, César da Silva, a ideia do ISA chega em boa hora para os indígenas, já que encontrar maneiras de unir desenvolvimento com recuperação ambiental é algo que interessa a todos.

“Esse projeto é algo que almejávamos há alguns anos, pois não tínhamos oportunidade até agora. Não temos uma instituição com CNPJ que nos permita acessar certos projetos. No ano passado, conseguimos uma parceria com o ISA, o que foi bastante importante para nós, pois finalmente tivemos a chance de realizar algo que desejávamos há muito tempo”.

“Falamos muito sobre preservação, mas nunca havíamos pensado em recuperar nossas áreas ou replantar árvores nativas. Esse projeto chegou em boa hora para nós. Apesar da seca severa e dos incêndios deste ano, agora temos a oportunidade de recuperar nossas áreas degradadas. Esse projeto, com a parceria do ISA é realmente importante para a comunidade”, disse o tuxaua.

Muvuca

O conceito de muvuca foi apresentado aos indígenas durante a primeira capacitação. A analista sênior de restauração ecológica do ISA, Danielle Celentano, foi quem introduziu os conceitos para as comunidades.

De acordo com ela, a restauração ecológica consiste em recuperar florestas, lavrados e outros ecossistemas nativos, trazendo de volta os benefícios que esses ambientes naturais oferecem para a humanidade. Ela destaca que esses benefícios são chamados de serviços ecossistêmicos, incluindo a provisão de alimentos, madeira, pesca, água, a regulação do clima e das águas, entre outros.

“Quando desmatamos, perdemos todos esses benefícios. A restauração tem como objetivo recuperar essa vegetação e trazer de volta os animais. Existem várias formas de fazer restauração ecológica, buscando que a área restaurada seja o mais parecida possível com o estado original antes de ser degradada”, explicou a analista.

Para isso, a muvuca é uma das saídas para restaurar áreas degradadas de diferente formas. Ela explica que sementes nativas estão presentes em áreas conservadas, preservadas por populações indígenas e comunidades tradicionais, pois “essas pessoas são as guardiãs das sementes”.

“Essa técnica envolve a mistura de dezenas de espécies diferentes, que são plantadas simultaneamente. Essa estratégia imita o mecanismo de regeneração natural da floresta, resultando em uma estrutura e diversidade muito semelhantes à floresta original. Além disso, permite um ganho de escala e fomenta uma economia baseada na sociobiodiversidade, ou seja, a economia das sementes nativas”.


A participação dos indígenas e a empolgação com o projeto é algo que animou Danielle, pois para ela, “trabalhar na formação de grupos e redes de coletores de sementes fortalece o conhecimento tradicional, valoriza a floresta e gera renda”.

Indígenas de três comunidades são ensinados sobre a muvuca de sementes em iniciativa do ISA. Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

Redário

O outro conceito introduzido aos indígenas nesta primeira reunião foi o de “redário”. Quem explicou este processo foi o analista socioambiental e líder da iniciativa do redário Eduardo Malta. De acordo com ele, o redário nada mais é do que uma rede de distribuição de sementes diversas para ajudar na restauração florestal.

“Um dos grandes desafios apontados pelos estudos é a falta de sementes. Observamos que muitas redes de sementes de base comunitária começaram a surgir no Brasil, mas enfrentam dificuldades para se estruturar, se profissionalizar e se regularizar, fornecendo sementes de boa qualidade com todas as informações exigidas pelas normas para atender a essa demanda crescente”, explicou Eduardo.

De acordo com o analista socioambiental, a iniciativa é para ajudar os produtores de semente — como os que surgirão nas comunidades indígenas de Roraima — a se regularizar a fazer parte desta rede. Foi analisado que as dúvidas eram semelhantes e, por isso, a rede também incentiva a troca de experiências e conhecimentos na produção de sementes.

“O redário é um espaço de proteção e suporte onde as redes de sementes encontram um porto seguro. Estruturamos essa iniciativa com vários serviços: assistência técnica para cuidados específicos com cada semente, orientação sobre como se registrar e preencher a documentação necessária, identificação do nome científico das sementes, um sistema digital com aplicativo para marcar matrizes e áreas de coleta, além de gestão de estoque, controle de vendas e apoio na precificação das sementes”, explicou o analista.

Eduardo Malta, analista socioambiental e líder da iniciativa do redario do ISA. Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

A ideia é que os indígenas do Norte de Roraima também façam parte desta rede. O redário, de acordo com o analista, facilita intercâmbios entre redes, promovendo trocas de conhecimento e visitas de campo, e apoia grandes projetos que precisam de um volume de sementes que uma única rede não pode fornecer.

Com o tempo, as três comunidades de Roraima devem também participar da rede de troca.

“Reunimos sementes de várias redes para atender essas demandas, facilitando tanto para o cliente quanto para as redes participantes. Assim, os clientes podem comprar sementes diretamente do Redário ou das redes individualmente”.

Futuro do projeto

Agora, com os conceitos e ideias do projeto introduzidos, o próximo passo é “colocar a mão na massa” escolhendo um local para armazenar, grupos que coletarão sementes e onde elas serão plantadas. Tudo isso demanda tempo e conhecimento mas, no que depender dos indígenas, tudo será feito com maestria.

Com os coletores de cada comunidade escolhidos, eles participarão de uma oficina, que oferecerá o suporte que eles precisam para o ofício.

Indígenas que participaram da capacitação do projeto “Produção de sementes nativas e restauração ecológica” do ISA. Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

“A partir deste seminário, os próximos passos incluem reunir e formar grupos de coletores e realizar oficinas nas comunidades. As oficinas tratarão do beneficiamento das sementes, desde a coleta, limpeza, retirada de fungos até a secagem, garantindo sementes de qualidade para venda”, explicou Emerson.

Caso a experiência nas três comunidades dê certo, os planos são construir uma rede de clientes para o comércio das sementes e apresentar o projeto para outras comunidades, criando uma rede e um redário próprio para Roraima.

*Por Caíque Rodrigues, do g1 Roraima

‘Prêmio Jovens Talentos da Literatura Maranhense’ busca incentivar novos escritores

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Estão abertas as inscrições para o Prêmio Jovens Talentos da Literatura Maranhense. A iniciativa é do escritor e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA – Imperatriz), Marcos Fábio Belo Matos, em parceria com a Academia Imperatrizense de Letras, com apoio cultural da empresa CredFácil Imperatriz, da Editora Estampa e da Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE-UFMA), por meio dos seus veículos: Diretoria de Comunicação, Rádio Universidade FM e TV UFMA.

O Prêmio é voltado para a descoberta de novos escritores e escritoras radicados no Maranhão. Podem se inscrever jovens de 15 a 25 anos. A inscrição é gratuita e poderá ser feita, de 20 de maio até o dia 1° de agosto de 2024, pela internet, via email: premiojovenstalentosliteratura@gmail.com.

Todas as informações relativas à inscrição podem ser acessadas no edital, que será disponibilizado em sites e redes sociais e está também neste pdf.

Iniciativa é inspirada em outro prêmio

O organizador do Prêmio maranhense informa que a ideia surgiu de um outro prêmio que recebeu.

“Em 2022, eu fui premiado no I Concurso Literário da Academia Ludovicense de Letras (ALL). Na oportunidade, fiquei em primeiro lugar e, como premiação, recebi 5 mil reais. Então, decidi, com este valor, publicar meu livro vencedor do concurso. Em 2024, publiquei o livro ‘Veritas’ e decidi também, que o valor arrecadado com esta venda seria destinado, integralmente, para a promoção de um concurso literário para jovens escritores e escritoras do estado. Já que eu ganhei um prêmio, queria que ele fosse usado para incentivar outras pessoas a também escreverem”, relata.

O prêmio deste ano terá como categoria literária a crônica. “Pensamos na crônica porque ela é mais simples de produzir, e é por onde muitos escritores iniciam sua carreira”, afirma Marcos Fábio. Cada candidato ou candidata poderá inscrever um único trabalho.

Parcerias

O organizador informa que está buscando mais parcerias para realizar o evento. “Já temos a parceria institucional da AIL e a parceria, em termos de apoio para a feitura do evento, da Credfácil Imperatriz e da Editora Estampa. Agora, estamos atrás de mais parceiros para que possamos bancar os demais custos da produção do evento”, informa Marcos Fábio. O prêmio será entregue em dezembro, durante o Salão do Livro de Imperatriz (Salimp).

Cesta literária

Outra novidade da premiação será a entrega, para os vencedores ou vencedoras, de um troféu e uma cesta literária.

“Cada escritor ou escritora que vencer o prêmio vai receber um valor em dinheiro, junto com um troféu e uma cesta literária. Esta cesta será formada por livros de autores e autoras maranhenses. Os livros foram doados pelos próprios autores e autoras, que atenderam ao nosso chamado para se juntar ao projeto nesta corrente do bem, em prol da literatura maranhense”, explica o professor.

*Com informações da UFMA

Taxa consolidada de desmatamento na Amazônia em 2022/2023 é de 9.064 km²

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Secretário André Lima apresenta dados atualizados da taxa de desmatamento na Amazônia. Foto: MMA

A taxa consolidada de desmatamento para os nove estados da Amazônia Legal em 2023, referente ao período de agosto de 2022 a julho de 2023, é de 9.064 km², segundo dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa queda de 21,8% em relação à taxa de 2022, de agosto de 2021 e julho de 2022 (11.594 km²).

A diferença em relação à taxa estimada para a Amazônia (9.001 km²), divulgada em novembro pelo Inpe, é de 0,7 ponto percentual, abaixo da média para a série histórica iniciada em 1988, de 4 pontos.

Nos 70 municípios considerados prioritários para o combate ao desmatamento, que concentraram 75% da derrubada em 2022, houve queda de 42%, quase o dobro da taxa em toda a Amazônia Legal.

A queda é resultado da retomada da governança socioambiental no país desde a posse do presidente Lula em 2023, afirmou a ministra Marina Silva. As ações de combate, completou, ocorrem em várias frentes:

“É a combinação de instrumentos, ações de fiscalização, mas também as ações voltadas para os outros eixos do combate ao desmatamento, como instrumentos econômicos e creditícios, para que a gente possa fazer uma abordagem positiva. Não há mais expectativa da impunidade, da conivência e da cumplicidade de governantes com criminosos”, afirmou a ministra.

A meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento até 2030:

“O presidente Lula legitimou o desmatamento zero na campanha, legitimou no discurso de posse, legitimou agora com os Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento. E também foi para Dubai para dizer que era preciso sair da dependência de combustíveis fósseis”, declarou Marina.

Dados de alertas de desmatamento, de outro sistema do Inpe, o Deter, indicam que houve queda mais acentuada nos últimos nove meses: de agosto de 2023 a abril de 2024 foram registrados 2.686 km² na Amazônia Legal, queda de 55% em relação ao mesmo período anterior.

Trata-se do menor desmatamento para o intervalo desde o início da série histórica do Deter-B, em 2015. Nos municípios prioritários, a queda de agosto de 2023 a abril de 2024 foi de 66%.

Os dados do Prodes, com a taxa consolidada, são divulgados anualmente. Já o Deter emite alertas diários para apoiar a fiscalização em campo realizada por Ibama e ICMBio.

“A ciência está concentrada agora em como nós vamos colocar nos modelos futuros da atmosfera, do sistema total do planeta, as influências das políticas que não são adequadas. Precisamos mostrar concretamente que políticas negacionistas impactam, sim, o planeta”, afirmou o secretário de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Osvaldo Moraes.

A ministra Luciana Santos (MCTI); o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco; o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André Lima; e o coordenador do programa de Monitoramento da Vegetação Nativa dos Biomas Brasileiros do Inpe, Cláudio Almeida, também participaram do lançamento.

Áreas não florestais na Amazônia

O Inpe divulgou pela primeira vez dados de supressão de vegetação nativa não florestal no bioma Amazônia. Foi registrado em 2023 (agosto de 2022 a julho de 2023) desmatamento de 584,9 km², queda de 19,5% em relação a 2022 (agosto de 2021 a julho de 2022).

A área de vegetação não florestal representa 6,6% do bioma Amazônia, quase duas vezes a área de todo o bioma Pantanal e maior que o estado de São Paulo. Até então, a área não florestal não era monitorada. A divulgação inclui a série histórica desde 2000.

A área não florestal, no bioma Amazônia, inclui formações como o lavrado em Roraima, trechos de cerrado no sul do Amazonas, em Rondônia e Mato Grosso, e áreas de várzea ao longo da calha do Rio Amazonas.

No Cerrado, o desmatamento consolidado em 2023 (agosto de 2022 a julho de 2023) foi divulgado em dezembro: taxa de 11.011 km², aumento de 3%.

Pantanal

O Inpe divulgou ainda o dado de desmatamento no Pantanal. A taxa consolidada para os dois estados do bioma em 2023 (agosto de 2022 a julho de 2023) é de 723 km². O número representa queda de 9,2% em relação à taxa de 2022 (agosto de 2021 a julho de 2022).

Mais da metade (52,8%) do desmatamento no Pantanal está concentrado no município de Corumbá (MS). Foi registrado desmatamento em 16 municípios de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A divulgação inclui a série histórica do Prodes para o Pantanal desde 2000 e dados inéditos de alertas de desmatamento, do sistema Deter, desde agosto de 2023.

*Com informações do Ministério do Meio Ambiente

MMA publica edital para pagamento a assentados que reduzam desmatamento na Amazônia

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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) publicou nesta quarta-feira (22), Dia Internacional da Biodiversidade, edital para selecionar assentamentos da reforma agrária que serão beneficiados com projetos de Pagamento por Serviços Ambientais. Trata-se de mecanismo para remunerar integrantes do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) por serviços ambientais que gerem benefícios para a sociedade, como a redução do desmatamento e a conservação da vegetação nativa.

A iniciativa faz parte do programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia, lançado pelo MMA em 2023, e integra medidas anunciados no Dia Internacional da Biodiversidade.

O cadastramento de assentados interessados será realizado de 15 de junho de 2024 a 30 de março de 2025. Há cerca de R$ 60 milhões disponíveis para desembolso em dois pagamentos anuais, em 2024 e 2025.

O edital é uma ação do projeto Floresta+ Amazônia, com recursos do Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês). O projeto é executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com o MMA.

Estão aptos à chamada assentamentos federais na Amazônia (criados e reconhecidos pelo Incra) localizados em um dos 70 municípios considerados prioritários pelo MMA para prevenção e controle do desmatamento.

Os assentamentos não podem ter embargos do Ibama e devem apresentar redução de pelo menos 25% do desmatamento em 2023, de acordo com a taxa Prodes, do Inpe, em relação a 2022. Quanto maior a redução, maior o desembolso.

Também devem ter cobertura de vegetação nativa igual ou superior a 50% de sua área total, de acordo com dados do Prodes/Inpe de 2022 e estar inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) como imóvel rural de assentamento da reforma agrária.

De acordo com o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), os assentamentos da reforma agrária do Incra representam parcela significativa do desmatamento. Por meio das ações do PPCDAm, verificou-se, em 2023, redução expressiva do desmatamento nos assentamentos que mais desmataram em 2022.

Os candidatos também devem integrar o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e não podem ser beneficiários do Programa Bolsa Verde.

Veja a apresentação do MMA aqui.

Para informações sobre formulário de inscrição e termo de adesão, acesse o edital aqui

*Com informações de Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima