Empreendedores criam biocouro a partir de pele de peixe amazônico no Peru

O desenvolvimento do projeto representa a validação de um modelo de negócio para o grupo de comunidades indígenas de Santa María de Nieva, na província amazônica de Condorcanqui.

Em busca de novas alternativas de negócios ecologicamente corretas, empresários da Cooperativa Indígena Awajun Wampis Agraria Tuntanain, da região do Amazonas no Peru, confeccionaram um biocouro a partir da árvore shiringa e resíduos de pele de peixes amazônicos. 

Graças ao apoio financeiro do programa ProInnóvate, do Ministério de Produção peruano (Produzir), foi confeccionada uma linha de bolsas e carteiras em biocouro que atendem aos padrões exigidos pelo mercado de moda sustentável. Esses acessórios estão sendo testados por clientes em potencial para feedback sobre sua qualidade.

Empreendedores por natureza. A cooperativa Awajún, localizada no Amazonas, cria biocouro feito de seringa e pele de peixe amazônico. Foto: Reprodução/Agência Andina

Impactos ecológicos do projeto

A cooperativa amazônica conseguiu padronizar o processo de obtenção do couro a partir de resíduos de pele de peixes amazônicos, sem utilização de biocorantes, além de adequar o processamento para obtenção do couro da shiringa.

Para obter este têxtil biodegradável, a entidade recebeu apoio financeiro do programa ProInnóvate, que concede fundos não reembolsáveis a MPME, associações de produtores e empresários para a geração de produtos, serviços ou processos inovadores e com elevado potencial de mercado.

O desenvolvimento deste projeto representa a validação de um modelo de negócio para o grupo de comunidades indígenas de Santa María de Nieva, na província amazônica de Condorcanqui.

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