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Quinta, 02 Mai 2024

Conheça a história dos animais mais antigos do Bioparque da Amazônia em Macapá

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O Bioparque da Amazônia, em Macapá (AP), é casa para muitas espécies de animais e plantas. Entre os animais, alguns estão pelo local há anos e necessitam de cuidados específicos em termos de alimentação e checagens para o acompanhamento da saúde. 

O parque garante a sobrevivência e segurança das espécies através dos cuidados individuais realizados pelos cuidadores, biólogos e médico veterinário, que realizam o check-up periódico nos bichinhos. 

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Conheça a história de alguns desses moradores especiais, que atraem os olhares curiosos dos visitantes.

Bioparque da Amazônia é casa para muitas espécies de animais e plantas. Foto: Jesiel Braga/PMM

Urubu-Rei 

Conhecido por ser um dos moradores mais antigos do Bioparque, o Urubu-Rei, de aproximadamente 60 anos, chegou ao local em 1993, com 12 anos. A ave já apresentava problemas na visão desde sua chegada, o que impossibilitou sua introdução à natureza.

É chamado de urubu-rei por vários motivos, um deles é pelo seu grande porte e pela hierarquia observada durante a alimentação com outros urubus. Medindo 1 metro e 20 altura e 2 metros de circunferência, de asa a asa, ele possui um espaço adaptado semelhante ao ambiente natural, com troncos de árvores e um lago. 

Urubu-rei, de aproximadamente 60 anos de idade, é um dos animais mais antigos do Bioparque. Foto: Jesiel Braga/PMM

O Fera  

 A onça-pintada macho do Bioparque, carinhosamente conhecida como Fera, chegou ao local em 2019. O animal desfrutava da vida na natureza até que enfrentou a perda de sua mãe e foi resgatado ainda filhote, com 4 anos, pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Agora com 8 anos de idade, o felino passa por cuidados especiais em sua nova casa, e conta com alimentação balanceada a base de carne, frango e peixe, somando 3,9kg de comida ao dia. Ele tem em seu logradouro, um espaço dentro das normas do IBAMA, com rotina de limpeza diária do local onde vive, assim como a troca de água, e banhos diários. Tudo isso para o bem-estar do felino.

Mesmo tendo a deficiência visual, o Fera é totalmente adaptado ao seu espaço, onde pode passear entre os troncos das árvores e brincar com o balanço de pneu colocado especialmente para ele.

Onça-pintada, mais conhecida como Fera, tem alimentação balanceada a base de carne, frango e peixe. Foto: Jesiel Braga/PMM

Alfredinho e Bio

As Antas machos, mais conhecidas como Alfredinho, de 12 anos e Bio, de 9 anos, são dois irmãos que nasceram no Bioparque e desde então recebem toda assistência necessária.

Eles se alimentam duas vezes ao dia e comem de tudo, desde frutas, verduras, ração e capim. Além da alimentação saudável, o auxílio médico que esses animais recebem dos médicos veterinários, proporciona segurança e qualidade de vida.

Considerado o maior mamífero herbívoro silvestre da América do Sul, ela apresenta um focinho bastante alongado semelhante a uma tromba, que desempenha a função de auxiliar no manuseio dos alimentos.

Atendimento de saúde aos animais 

O parque garante a saúde e segurança dessas espécies por meio dos atendimentos individuais que cada um recebe dos cuidadores e dos biólogos do local. Esses profissionais acompanham a alimentação e a rotina de cada bichinho.

Os animais também recebem acompanhamento clínico dos veterinários do hospital público veterinário do município. Cerca de 25% dos atendimentos da unidade de saúde são voltados para os animais silvestres que residem no Bioparque, assistidos no próprio espaço. 

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