Comendador J. G. Araújo e seu papel na Real Sociedade e Benemérita Beneficente Portuguesa do Amazonas – Camas de caridade

Joaquim Gonçalves de Araújo é um nome para todo o Estado do Amazonas expressiva e valiosamente sintetizado nas iniciais J. G. que ainda ecoam em todos os quadrantes do Estado.

Por Abrahim Baze – literatura@amazonsat.com.br

Os homens não valem pelo privilégio da fortuna de que desfrutam ou do poder que, eventualmente, conseguem empalmar, mas pelo que produzem em prol da coletividade”.

Joaquim Gonçalves de Araújo é um nome para todo o Estado do Amazonas expressiva e valiosamente sintetizado nas iniciais J. G. que ainda ecoam em todos os quadrantes do Estado como símbolo de uma verdadeira potência comercial e industrial. Procedente de Portugal, muito jovem, iniciou a sua vida comercial em vendas modestas e humildes. Há poder de perseverança, trabalho e dinamismo o Joaquim vendeiro foi conquistando terreno patino a patino no conceito dos seus coevos, alcançando o prestigioso posto de chefe da firma J. G. que ainda hoje é um símbolo e, foi nos áureos tempos do ouro negro, uma potencia econômica e financeira em todos os recantos do estado. Além do título de Comendador conquistou um titulo de nobreza na nobiliarquia lusa pelo muito que realizou em beneficio da colônia.

A Sociedade Portuguesa Beneficente foi uma das beneficiárias da sua atuação como presidente e protetor da entidade.

A sua presidência foi de todo o decorrer do ano de 1897.

O seu relatório é altamente histórico porque focaliza as atividades de um dos anos mais prósperos da consolidação da sociedade.

Tão elucidativa é esta peça que vai em grande parte transcrita sem comentários.

Assistência Hospitalar aos Indigentes

Nobre por todos os títulos foi a iniciativa de instituir as chamadas camas de caridade para socorrer os indigentes. Tal iniciativa mereceu um capítulo do relatório que deve ser escrito neste histórico em razão do espírito altamente filantrópico em que está vagado.

Camas de Caridade

A mais bela iniciativa da nossa sociedade no ano social que agora finda, é sem dúvida, a da instituição das camas de caridades destinadas a receber independentemente de nacionalidade todos os indigentes que reclamarem os serviços do hospital.

Esta ideia generosa e humanitária, que há de atrair incontestavelmente a nossa sociedade muitas dedicações, profundas simpatias e sinceras bênçãos, deve merecer a todos nós uma atenção especial, abranger uma parte das nossas vistas e se, for até preciso, uma parte dos nossos sacrifícios.

Nelas está representada a verdadeira filantropia e por conseguinte um dos mais belos florões que a nossa sociedade ostenta na sua coroa de glória.

Comendador Joaquim Gonçalves Araújo, fundador. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

A diretoria que de vós recebeu o honroso mandato de gerir, no ano findo, os negócios sociais, sabia perfeitamente que a lei vigente determina que os benefícios, da nossa sociedade devem principalmente convergir para os seus associados, mas entendeu também, que não devia por motivo algum, despedir, sem comiseração, os infelizes que em precárias circunstancias e lutando com a morte viessem reclamar os serviços do hospital, porque seria menosprezar a maior virtude que nobilita o homem, o amor do próximo e, renegar as tradições e os fins altruístas da nossa instituição.

Daí o abraçar com toda a atina a ideia das camas de caridade e trabalhar, com empenho, para a sua fundação e desenvolvimento.

Esta ideia tão generosa como sedutora, partiu do nosso irmão pelo berço, do patriota a quem a sociedade muito deve e mais deveria se pelas disposições da nossa lei orgânica lhe fosse permitido associar-se, o sr. Francisco Gonçalves da Costa Porto, o amigo que tantas provas de afeto tem, dado a nossa terra, que é também a sua e tantas vezes temos visto o nosso lado, ora seguindo, cheio de entusiasmo e de crença as nossas manifestações de jubilo, quando a nossa pátria alcança um triunfo ou comemora uma data gloriosa, ora acompanhando os nossos protestos, indignado e altivo, quando a ambição dos fortes vibra covardemente sobre ela a chicotada miserável de uma afronta.

Foi deste cavalheiro que partiu, com o primeiro donativo, essa iniciativa a que hoje não há ninguém que negue o seu concurso, o seu auxilio e a sua homenagem, sendo logo perfilhada pelo nosso distinto consócio sr. Luiz Eduardo Rodrigues, com verdadeiro fanatismo e louvável generosidade.

Por proposta do nosso digno consócio e mordomo, o sr. Porfiro Varela, um batalhador infatigável, um sincero amigo da nossa instituição, foram as camas fundadas no dia 5 de setembro de 1898, dia imperecível em que uma nova aurora surgiu neste imenso estado e a civilização mais um triunfo na sua carreira luminosa, data gloriosa, que há de sempre nos lembrar a maior conquista social e moral do povo amazonense, porque milhares de mártires viram desfazer-se nesse instante as algemas da escravidão que lhes arroxeavam os pulsos e, puderam ver pela primeira vez, de fronte erguida, o sol formoso da liberdade. Assim aquelas camas não representam somente uma obra meritória, um exemplo de caridade, são também um monumento que sintetiza a comemoração de um grande dia, a consagração de um acontecimento inconfundível, a abolição da escravatura, nesta bela e riquíssima região.

Comendador José Cruz, presidente 1962 a 1992. Foto: Abrahim Baze/Acervo pessoal

Representante de portugueses intimamente unidos aos brasileiros, pelas tradições, pelo passado, pela história, tendo no Brasil uma terra generosa e hospitaleira, a nossa sociedade provou assim que não considera esta grande união apenas como um campo de trabalho e de luta frias que ligam um pensamento mais nobre e elevado, que vê nela uma segunda pátria, alegando-se com os seus triunfos e comemorando jubilosamente os seus dias de glória.

Dos serviços que as camas de caridade, apesar da sua fundação recente, tem prestado aos desprotegidos da fortuna, podeis formar um juízo seguro pelo mapa que vai seguidamente desenvolvido e, do bom acolhimento que lhes tem sido feito, encontrais uma prova irrefutável e consoladora no documento adiante publicado.

Júlia Barjona Labre – A última hóspede da Beneficente Portuguesa

Atendendo um pedido do Cônsul de Portugal em Manaus, Dr. Emídio Vaz D’Oliveira e do empresário das comunicações Jornalista Phelippe Daou, naturalmente contando com a generosidade do Comendador José Cruz, Presidente da Beneficente Portuguesa à época, a professora Júlia Barjona Labre foi a última hospede do hospital português.

O que era comum naquela época desde o início do século, o hospital português sempre recebeu hóspedes portugueses que não tinham familiares em Manaus e, naturalmente faziam doações de suas propriedades para o referido hospital e desta forma na condição de sócio passavam a morar até sua morte nas dependências do hospital. Foram muitos aqueles portugueses que participaram efetivamente deste projeto de generosidade.

Júlia Barjona Labre, (professora Julitta para os íntimos) nasceu no dia 4 de abril de 1887, no Estado de São Paulo, filha de Luís Araújo Labre e Isabel Maria Barjona Labre. Fez seus primeiros estudos no Liceu Nacional de Lisboa, Portugal. Uma escola tradicional, fundada em 1836, com nome de Liceu Passos Manuel, hoje, Escola Secundária de Camões. Instalado à época no Palácio de Regaleira, no Largo de São Domingos. Ainda hoje, esta tradicional escola mantém o ensino noturno e continua a ser uma das maiores escolas secundárias do país.

Júlia Barjona Labre (Julitta). Nasceu em 4 de abril de 1887, filha de Luiz Araújo Labre e Isabel Barjona de Freitas. Cartão postal produzido por Silvino Santos, 1921. Foto: Acervo de José Paulo Macedo

Segundo depoimento deixado por escrito pela própria dona Julitta, ela destaca:

[…] Posso dizer que nasci em berço de ouro. Nunca soube na vida estudantil o que era dificuldades. Meus avós e meus pais abastados, sempre me cumularam de tudo o que precisava para uma vida tranquila e confortável. Sempre tive o direito de escolher os lugares para passar os meus períodos de férias escolares. Foi assim que conheci Paris, Bordéus, Liège, Madri e vários outros lugares bonitos. Gosto de criança, de todos os animais sem exceção e por toda vida sigo um lema: Meus amigos não têm defeitos, meus inimigos, se existem, não têm qualidades.

Em Belém do Pará, sua mãe e sua avó foram proprietárias do Colégio Progresso no qual venderam, mais tarde, ao Dr. Arthur Theodulo dos Santos Porto, tendo passado a denominar-se Colégio Progresso Paraense. Arthur Theodulo dos Santos Porto nasceu a 4 de abril de 1866, na cidade de Recife, Pernambuco, sendo seus pais: o Conferente de Alfândega, Coronel João dos Santos Porto e dona Emília dos Santos Porto. Fez seus primeiros estudos nessa cidade, tendo, mais tarde, ingressado na Faculdade de Direito onde foi aluno de Tobias Barreto, entre outros tantos mestres de excepcional talento.

Concluído o curso jurídico, viajou para o Estado do Pará, onde assumiu o Cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Bragança, posteriormente, foi oficial de gabinete do Governador Dr. Justo Chermont, cargo que desempenhou até 1890, quando retornou a Pernambuco.

Júlia Barjona Labre chega ao Amazonas em 1907 e, desde logo, iniciou magistério com sua mãe Isabel Maria Barjona Labre e sua avó Júlia Barjona de Freitas as quais fundaram, nesta ocasião, o Colégio Progresso na Avenida Sete de Setembro, onde neste local, mais tarde, foi construído o edifício Antônio Simões. Posteriormente, o Colégio Progresso foi transferido para um sobrado com porão habitável na Avenida Joaquim Nabuco, esquina da Rua Lauro Cavalcante. Ainda no depoimento escrito por Júlia Barjona Labre, ela retrata Manaus no período de sua chegada:

Voltou ao Estado do Pará no ano seguinte para casar com dona Júlia Pinheiro, filha do ilustre e respeitável Coronel José Caetano Pinheiro, Senador da República e um dos líderes políticos de maior prestígio. Foi também atuante advogado no fórum de Belém, onde soube honrar durante muitos anos de intensa atividade defendendo causas cíveis e criminais. Foi professor na cadeira de Geografia do antigo Liceu Paraense e, posteriormente, de História Universal na Escola Normal do Pará, onde obtivera cátedra dessa disciplina em 1893, em 1927, foi nomeado desembargador no Tribunal Superior de Justiça.

[] Quando cheguei a Manaus, encontrei dois ótimos serviços, energia elétrica e o serviço de bondes, que em nada ficavam a dever aos de Portugal e aos da Europa na época. Manaus era uma cidade pequena, mas com povo muito trabalhador e muito hospitaleiro. Nos clubes sociais como o Internacional e outros, reunia-se a sociedade em grandes festas. Nos clubes nada se pagava, os sócios tinham direito a pedir o que fosse de seu agrado sem qualquer pagamento. Do champagne ao vinho do porto, etc. Manaus, por esse tempo, recebia a visita de grandes artistas, de companhias famosas de toda a Europa. As famílias também gostavam de reunir-se com os amigos em casa.

A professora Júlia Barjona Labre, mestra de tantos alunos ilustres, como Phelippe Daou e Milton Cordeiro, promoveu com sua escola um ambiente mais propício ao seu acentuado pendor didático, pôde ela lecionar neste tradicional colégio até 1963, quando, definitivamente, aposentou-se do magistério, auferindo desse trabalho os meios de subsistência para ela e para aqueles que permaneceram em sua volta, buscando sempre conquistar altíssimas relações as quais lhe valeram grandes momentos de amizade. Exerceu o magistério de forma prazerosa durante cinquenta e sete anos. Nesse sacerdócio, viveu os melhores dias de sua vida, teve alunos exemplares, lecionou para os filhos das melhores famílias que ela conhecia. Teve sob a sua guarda várias gerações de amazonenses dos quais ela se orgulhava muito, pois todos eles se destacaram na vida profissional e foram, para ela, motivo de grande satisfação. A professora Julitta destacou um amigo inesquecível, Ruy Araújo. Ela, ainda, destaca no seu depoimento:

[…] O Amazonas na época do ouro negro transbordava de grandeza, mas com a queda da borracha e o registro da crise dela consequente, tudo se modificou no Amazonas. Todo mundo sentia na carne os efeitos da crise. Eu e minha família também dela não escapamos. Minha avó, por exemplo, perdeu tudo o que possuía e que estava aplicado no interior, através das mais importantes firmas da terra, que desapareceram na voragem da crise econômica sem precedentes na história do Amazonas. São tantas as recordações boas e más, da minha carreira, que não me atrevo a dizer qual delas a que me deixou marcas mais profundas. Devo, no entanto, dizer que amo verdadeiramente os “meus filhos” e “meus netos” e sinto uma alegria e prazer imenso quando sei que algum deles está prosperando, alçando-se a posições mais importantes na vida.

Júlia Barjone Labre, no Hospital Beneficente Portuguesa, 1971. Foto: Acervo de José Paulo Macedo

Seu nome está perpetuado na Escola Municipal Júlia Barjona Labre que, à época de sua criação, era uma pequena casa de madeira de iniciativa do Projeto Pró Morar São José 1, na administração municipal do Prefeito José Fernandes e teve as obras concluídas na administração do Prefeito João Furtado, cuja, inauguração ocorrera em agosto de 1982.

A primeira gestora dessa escola foi a professora Dalva Sueli Moraes Mota. Outros profissionais também tiveram importante dedicação a essa escola como, por exemplo, Joaquim de Oliveira Reis, João Bosco Dutra da Silva, Gilmar da Silva Oliveira, Jocelim Umberto da Silva Oliveira, Brigida Meneses e Tarcísio Serpa Normando.

A professora Julitta após se aposentar e por influência do Comendador Emídio Vaz D’Oliveira e Phelippe Daou, foi lhe concedido um aposento no Hospital Beneficente Portuguesa, onde permaneceu até falecer. Ela, quando em vida, sempre destacou grandes amigos e companheiros de todas as horas: Isabel Barbosa de Macedo, viúva do Sr. José Manuel de Macedo; Eneida Araújo de Vasconcelos, filha do Dr. Ruy Araújo e dona Elena Araújo; Paulo Fernando Cidade Araújo; Maria Ermelinda Pedrosa de Medeiros; Valdir Medeiros; Maria do Céu Vaz D’Oliveira; Rômulo Rabelo; Osvaldo Said; Djalma Batista; Penido Burnier; Pedro Araújo Lima; Renê Gutierrez. Dona Isa Pedrosa, viúva do Dr. Valdemar Pedrosa e mãe de dona Maria Ermelinda.

Ao escrever este artigo, volto a um período importante da minha infância e juventude, onde, por tantas vezes, transitei naquele espaço do Colégio Progresso.

Sonhar e acreditar. Destas duas qualidades resultam as realizações sociais e os fazeres do espírito humano – fatores indispensáveis para perpetuação das aspirações enobrecedoras e a construção de possibilidades efetivas para existência humana.

A professora Júlia Barjona Labre formou muitas gerações de homens e mulheres os quais souberam colocar em prática valores e atitudes que, com ela, aprenderam.

A existência dela enquanto viveu entre nós, foi marcada pela vontade de servir e projetar seus alunos para o futuro. Essas considerações me ocorrem enquanto constato que, na sua escola, ela utilizou o conhecimento como pátina, no cinzelamento do conhecimento de todos aqueles alunos que beberam na fonte de seus ensinamentos.

A vida é uma aventura em que os justos e os bons, apesar das provas e desafios, afirmam, com a força de seu caráter e com suas ações, as marcas de sua singularidade e grandeza de suas atitudes. Eis, aí, o diferencial o qual distingue as almas nobres, daqueles que vivem nas sombras ou contentam-se com a pequenez de seus sentimentos.

A trajetória dessa educadora foi reveladora de seus múltiplos compromissos com o sacerdócio de ensinar, com a vida e com a possibilidade da construção de uma sociedade que se destacou no Estado do Amazonas. A existência dessa mestra foi uma prova do poder de transformação do saber, isto é, o triunfo da vontade de ensinar. Sua vida foi vitoriosa porque era alicerçada na crença de seus pais de que o maior patrimônio que poderiam legar aos filhos era o conhecimento.

Poucas pessoas, nesse universo escolar, têm um espaço reservado na história da nossa cidade depois de longos e proveitosos anos de magistério. A mestra Júlia Barjona Labre descreveu nossa cidade como observadora atenciosa e, como se nós pudéssemos vê-la debruçada na janela de sua escola, nas tardes de domingo, que, por tantas vezes, eu presenciei na pacata cidade de Manaus onde ela escolheu para viver.

Além do círculo de amizades de nosso entorno, ela impressionava com uma amizade muito próxima de personalidades da família real, era a sua vertente mágica de construir boas amizades, pela singularidade dos seus conceitos e, principalmente, pela forma de que seus pais promoveram sua educação. O seu absoluto e elegantíssimo domínio da língua portuguesa, fez dela uma sedutora para quem teve a felicidade de ouvi-la e conviver com ela.

É certo que não só por meio da palavra os mortais podem passar à posteridade, tão significativos e ilimitados foram suas raízes a partir de seus pais, muito especialmente a sua mãe Isabel Maria Barjona Labre, que ao receber o óleo santo do batismo e a água purificadora na Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Mártires, Conselho do Bairro do Rossio, Distrito Eclesiástico do Patriarcado de Lisboa, através do Padre Narciso José Pinto, nesta ocasião, foi seu padrinho Sua Majestade o Imperador do Brasil, Dom Pedro II, por seu bastante Procurador o Excelentíssimo Barão de Itamaracá, seu Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário nesta Corte e recebeu como Madrinha Nossa Senhora da Conceição. Dessa forma, buscando encontrar nas curvas do tempo fatos históricos que valem a pena ficar como registro nesta viagem de rememorações, reencontros e revelações.

No seu acervo pessoal, encontramos cartões de Natal, cartão pessoal da Princesa Esperanza da Família Imperial Brasileira, com foto da Princesa dona Esperanza, Príncipes Dom Pedro Carlos e Dom Pedro de Orleans e Bragança, enviados do Palácio Grão Pará em Petrópolis, Rio de Janeiro. Além de muitos documentos, um bilhete postal produzido por Manáos – Arte – J. G. Araújo & Cia., Ltda., cuja produção artística era de Silvino Santos, com a foto de Júlia Barjona Labre. A importância da família Labre também está em um registro memorável na fundação da cidade de Lábrea, onde ocorrera a saga das terras dos índios Apurinã e Palmary, como bem destaca o Professor Doutor Hélio Rocha, na sua obra “Coronel Labre”. Antônio Rodrigues Pereira Labre (1827-1899), Coronel Labre maranhense, fundou, organizou e governou esta cidade as margens do Rio Purus, no ano de 1871.

Depoimento escrito por Júlia Barjona Labre

Escola Municipal Júlia Barjona Labre/Professor Carlos Alberto Monteiro de Oliveira;

Informações cedidas pela família do Desembargador Athur Porto através de Raul Porto, Belém do Pará;

Informações e documentos cedidos por José Paulo Macedo;

Rocha, Hélio. Coronel Labre/Hélio Rocha; São Carlos, SP, 2016. Editora Scienza.

Sobre o autor

Abrahim Baze é jornalista, graduado em História, especialista em ensino à distância pelo Centro Universitário UniSEB Interativo COC em Ribeirão Preto (SP). Cursou Atualização em Introdução à Museologia e Museugrafia pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e recebeu o título de Notório Saber em História, conferido pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA). É âncora dos programas Literatura em Foco e Documentos da Amazônia, no canal Amazon Sat, e colunista na CBN Amazônia. É membro da Academia Amazonense de Letras e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), com 40 livros publicados, sendo três na Europa.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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