Sorveterias na Amazônia inovam e investem em sabores com ingredientes típicos da região

No Pará, no Acre e no Amazonas, por exemplo, empreendedores têm buscado inovar e transformado frutos, sementes e especiarias amazônicas em experiências gastronômicas.

Foto: Reprodução/Instagram-botogelato

Quando se fala na Amazônia é comum imaginar rios, florestas e sua biodiversidade. Mas, além das belezas naturais, a região também encanta pelo paladar e isso inclui os sorvetes, que ganham sabores únicos, criativos e cheios de identidade local, criados por sorveterias que buscar proporcionar novas experiências.

No Pará, no Acre e no Amazonas, por exemplo, empreendedores têm buscado inovar e transformado frutos, sementes e especiarias amazônicas em experiências gastronômicas que surpreendem tanto os moradores quanto, claro, os turistas.

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Conheça três sorveterias que estão conquistando corações (e paladares) na região:

Boto Gelato (Santarém/PA)

Em meio às belezas das praias de água doce de Santarém, a Boto Gelato oferece muito mais do que alívio para o calor típico da região amazônica. A proposta é proporcionar uma verdadeira “viagem sensorial” pela Amazônia, com sabores que misturam tradição e criatividade.

No cardápio, o cliente pode experimentar combinações inusitadas, como ‘pupunha com café’, ‘banana-da-terra’, ‘carimbó’ (uma fusão de castanha-do-Pará com doce de cupuaçu) e até o curioso ‘encontro das águas’, inspirado no fenômeno natural dos rios Tapajós e Amazonas.

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A sorveteria funciona na Avenida São Sebastião, n° 2748, em Santarém, e divulga novidades e horários pelas redes sociais.

Cairu (Belém/PA)

Falar de sorvete no Pará é, quase inevitavelmente, falar da tradicional Cairu, referência nacional quando o assunto é sabor regional. Famosa pelo seu premiado sorvete de açaí, considerado um dos melhores do mundo, a sorveteria também aposta em outros sabores que traduzem a essência da Amazônia.

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Entre os mais pedidos estão cupuaçu, bacuri, castanha-do-Pará, buxi e o já famoso carimbó. Sempre atenta às tendências, a marca lançou o sabor “COP30”, que une pistache, castanha-do-Pará e doce de cupuaçu, em alusão à conferência do clima que ocorrerá em Belém.

As unidades estão espalhadas por diversos pontos da capital paraense, e todas as informações estão disponíveis nas redes sociais da marca.

Cairu aposta em sabores amazônicos. Foto: Divulgação/Instagram-sorveteriacairu

Nãnê Sorvete Amazônico (Rio Branco/AC)

No Acre, quem leva os sabores da floresta para o palito ou para a casquinha é a Nãnê Sorvete Amazônico. Localizada dentro do Horto Florestal de Rio Branco, a sorveteria é um convite para quem quer experimentar o frescor e a autenticidade dos frutos amazônicos.

O cardápio é rotativo, mas frequentemente aparecem delícias como cajá, araçá-boi e o cumaru, uma semente aromática conhecida como “baunilha da Amazônia“. A cada semana, novos sabores surgem, sempre valorizando ingredientes locais e de produtores regionais. As atualizações sobre sabores e horários são feitas através das redes sociais da sorveteria.

Sorvetes regionais, como o de cajá, são ótimos para desbravar os sabores da Amazônia. Foto: Reprodução/Instagram-nanesorvete

Cacau Cupuaçu (Manaus/AM)

O sabor adocicado, levemente ácido e extremamente nostálgico do jambo (Syzygium malaccense) chamou a atenção dos manauaras. A inovação para o público amazonense foi da sorveteria ‘Cacau Cupuaçu’, que tem como proposta transformar frutas amazônicas — muitas vezes esquecidas nas grandes vitrines — em verdadeiras experiências gastronômicas. A edição limitada conquistou as redes sociais.

Outros sabores, claro, são uma alusão aos amazônidas, como o ‘Paraense’, que une o açaí com a textura da farinha de tapioca, e o de capim-santo.

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Sorvete de jambo teve edição limitada em Manaus. Foto: Reprodução/Instagram-cacau.cupuacu

E aí? Que outros sabores poderiam ser criados por sorveterias da região?

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