Conhecido por suas belezas naturais e forte culinária, referência no Brasil, o Pará abriga diversos arquipélagos que formam mais de 140 ilhas.
Ilha de Marajó
Banhado pelo Rio Amazonas, Tocantins e pelo oceano Atlântico, a Ilha de Marajó é situada na Área de Proteção Ambiental do arquipélago do Marajó. Dividida em 12 municípios, tem belas paisagens e uma cultura milenar. A arte marajoara surgiu com os indígenas que ocuparam a região entre meados dos anos 400 e 1400.
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O local possui mais de 40.000 km² de extensão, sendo maior que países europeus como a Bélgica.
Dentre as principais atrações turísticas, destacam-se os “tesos”, que são montes artificiais construídos no período pré-colombiano, e o grande rebanho de búfalos, um dos maiores do Brasil.
Fotos Reprodução/Blog Te Vejo Pelo Mundo; Jader Paes/Setur PA e Prefeitura de Soure
Ilha do Mosqueiro
Distrito de Belém, a ilha fica a 70 km da capital paraense. Até a década de 1970, só se chegava à ilha de barco. Contudo, com a construção da rodovia PA-391 e da Ponte Sebastião de Oliveira, em 1976, essa realidade mudou.
A ilha ganhou bastante popularidade durante o ciclo da borracha, que fomentou o desenvolvimento econômico e social do Pará. Muitas famílias ricas na época iam até Mosqueiro passar temporadas de férias.
Mesmo após o declínio da borracha, permaneceram casarões e construções da época e a ilha continuou sendo um destino de férias, chegando a receber até 500 mil pessoas por ano.
Apesar de parecer, o nome não tem nada a ver com moscas. Tem origem indígena: o mosqueiro era uma técnica utilizada pelos índios residentes na região, os tupinambás, para conservar peixes e alimentos que seriam levados para outros lugares.
A Ilha do Mosqueiro possui mais de vinte praias entre faixas de areia à beira-rio e igarapés. Entre suas praias famosas estão ‘Trapiche’, ‘Prainha’ e ‘Farol’ (conhecida como Ilha do Amor).
Foto: Reprodução/Prefeitura de Belém
Ilha de Cotijuba
Esta é a terceira maior ilha das 42 que compõem o arquipélago de Belém. Na década de 90, foi transformada em Área de Proteção Ambiental, o que possibilita a preservação de seus ecossistemas.
A Ilha de Cotijuba se encaixa no conceito de ilha ideal ou ilha verdadeira, que pode ser visitada plenamente em um único dia. Considerada um refúgio natural, possui cerca de 15 km de água doce e morna banhada pelas baías do Marajó e do Guarujá.
Seu nome também é de origem indígena tupinambá e significa “trilha dourada”, uma referência ao solo argiloso do lugar.
Atualmente, a população de Cotijuba é estimada em cerca de 10 mil pessoas que vivem basicamente da pesca e a agricultura de subsistência e atividades ligadas ao turismo.
Fotos: Reprodução/Agência Pará e Prefeitura de Belém
Ilha de Caratateua
Também conhecida como São João do Outeiro ou carinhosamente chamada de Ilha do Outeiro, a Ilha de Caratateua fica localizada a 25 km do centro da capital paraense e tem 128 anos de fundação.
O nome é nome é de origem tupi guarani e significa “Lugar das Grande Batatas”, pois no passado a batata doce era em grande abundância na localidade.
Possui solo de várzea, igapó e terra firme, possui várias orla de belíssimas praias, utilizadas no turismo e lazer da população e atrai milhares de turistas anualmente.
Fotos: Reprodução/Agência Pará e Prefeitura de Belém
Ilha de Combu
Reconhecida desde 1997 como unidade de Conservação caracterizada como Área de Proteção Ambiental (APA) – lei nº 6.083, de 13 de novembro de 1997 – , a Ilha de Combu é perfeita para quem quer se afastar da vida urbana. A intensa natureza da Ilha do Combu atrai muitos turistas que querem sentir um gostinho da floresta sem precisar sair de Belém. São apenas 15 minutos de barco.
A Ilha do Combu é um paraíso verde, com uma diversidade de restaurantes que servem o melhor da culinária paraense. São várias opções de lugares para saborear bons pratos, tanto à beira do Rio Guamá quanto em seus igarapés.
Fotos: Reprodução/Blog Viajar pelo Mundo e Prefeitura de Belém