Relembre conquistas de estudantes da Região Norte na educação e inovação

Uma maionese feita a partir de castanha, detecção de asteroides e até simplesmente mostrar o dia a dia, são alguns dos destaques que mostram o potencial dos estudantes amazônidas.

Uma maionese feita a partir de castanha, detecção de asteroides e até simplesmente mostrar o dia a dia, são alguns dos destaques que mostram o potencial dos estudantes da Região NorteA educação é fundamental e um grande impulsionador para que os estudantes criem soluções para o futuro. Por isso, o Portal Amazônia relembra algumas dessas conquistas em alusão ao Dia do Estudante, celebrado em 11 de agosto:

Foto: Francisco Barbosa/Arquivo Pessoal

Amapá

Um projeto que estuda os benefícios da castanha-da-Amazônia para a saúde humana desenvolveu uma maionese e um molho de pimenta de forma experimental. A ideia surgiu a partir da percepção do estudante Francisco Barbosa, do Instituto Federal do Amapá (Ifap), no município de Laranjal do Jari, extremo sul do Amapá.

“A ideia surgiu […] quando comprei um hambúrguer de um amigo aqui na praça da cidade. Eu ‘tava’ cansado de comer os mesmos molhos, aí vi as castanhas e me questionei: por quê não usar a castanha, que eu gosto tanto?'”, descreveu o aluno.

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Acre

Com simplicidade e mostrando a rotina do dia a dia, o estudante de enfermagem Luiz Felipe Albuquerque, de 25 anos, tem expandido seu alcance nas redes sociais. Morador de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, Luiz aparece sempre com expressões regionais com o sotaque acreano arrastado e carregado de muito humor.

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Amazonas

Com apenas 21 anos, em 2021, a manauara Geovana Sousa Ramos recebeu reconhecimento da NASA por detectar 46 asteroides. A detecção ocorreu ao participar do projeto Caça Asteroides MCTI, atividade de Ciência Cidadã do IASC/NASA (International Astronomical Search Collaboration) e de promoção das ciências, em parcerias com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As atividades mensais foram realizadas entre junho e novembro de 2021.

Geovana explica que os participantes recebem orientações e treinos de uma equipe especializada: “São fornecidos vários pacotes de fotos tiradas em dias diferentes, analisando as imagens e registrando os movimentos dos possíveis asteroides, submetemos relatórios ao IASC e periodicamente recebíamos confirmações de quais das nossas detecções foram confirmadas e encaminhadas para outras instituições astronômicas para dar continuidade aos estudos, como o MCP [Centro de Planetas Menores] e o IAU [União Astronômica Internacional]”.

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Pará 

O biofilme é uma película protetora que facilita o desenvolvimento de comunidades microbianas em superfícies. Para exemplificar, pense no limo. A película verde e viscosa tende a se desenvolver durante o período chuvoso ou em presença de umidade. Mas nem todo biofilme é algo ruim. A pesquisadora Raphaela Castro, orientada pelo professor Davi do Socorro, na Universidade Federal do Pará (UFPA), desenvolveu um biofilme com base no açaí e na mandioca como alternativa para substituir os plásticos (polímeros) usados na indústria.

Paixão paraense, o açaí tem feito cada vez mais sucesso também na indústria farmacêutica e cosmética. São inúmeros os subprodutos conhecidos derivados do fruto, como sabonetes, vitaminas, óleos, perfumes etc. Em xampus e maquiagens, por exemplo, a utilização de componentes da mandioca também tem crescido.

A autora da pesquisa explica que escolheu o fruto e a raiz pelo destaque regional de ambos. “Tanto a mandioca quanto o açaí são matérias-primas da região amazônica e o projeto desenvolvido no laboratório está justamente relacionado a apresentar o potencial dessas matérias para a formulação de outros produtos naturais”, diz a estudante.

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Roraima

Promovida pelo Departamento de História da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a 12ª ONHB (Olimpíada Nacional em História do Brasil) contou com a participação de 17,4 mil equipes de todos os Estados do país em 2020.

Roraima participou com 42 equipes e destas, duas se classificaram para a etapa final: uma da Escola Estadual Euclides da Cunha e outra do IFRR (Instituto Federal de Roraima). Esta é a primeira vez que estudantes da rede estadual conquistam vaga na final.

Coordenada pela professora Herika do Valle, a equipe ‘CSI- RR’ da Escola Euclides da Cunha é formada pelos estudantes Ayla Yamille Tamaia da Rocha, Pedro Manoel Carneiro Timóteo e Hágatha Vitória Fernandes de Oliveira, todos do 9° ano do Ensino Fundamental.

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Rondônia

O projeto de um estudante do Ensino Médio de Nova Mutum Paraná, Rondônia, foi o único selecionado do Estado para participar da Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia 2019 (Mostratec – www.mostratec.com.br), que será realizada nesta semana em Novo Hamburgo (RS), de 22 a 24 de outubro. Gabriel dos Santos Mota vai expor na Mostratec um sensor de detecção de vazamento de gás GLP de baixo custo.

Aluno do Colégio Tiradentes da Polícia Militar II e também estudante do Centro de Ciência e Tecnologia de Nova Mutum Paraná, Gabriel criou um sensor que dispara alarme a partir da detecção de vazamento de gás GLP, com alcance do som de até 12 metros e duração de 10 segundos, acende uma lâmpada LED vermelha e aciona uma válvula para travar o botijão de gás. Em caso de vazamento de gás, o sensor envia uma mensagem pela internet para o dono da casa, que assim fica sabendo do problema em tempo real.

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Tocantins

O problema das queimadas, que se intensificam no segundo semestre de todos os anos, serviu de inspiração para os estudantes da 3ª série do ensino médio do Colégio Estadual Doutor Abner Araújo Pacini, de Almas, desenvolverem um trabalho com pinturas corporais em 2020. A atividade envolveu todo o ensino médio e contou com a realização de pesquisas, entrevistas, pinturas corporais e produção de fotomontagens.

A ação foi realizada de forma interdisciplinar e contou com a orientação do professor de história e geografia, José Valdo Bento Nascimento; e do professor de biologia e artes, Robson Soares Barreira. “Nós realizamos um trabalho de conscientização da nossa comunidade, e os estudantes da 3ª série usaram pinturas corporais e fizeram montagens com fotografias para chamar a atenção para as consequências das queimadas”, apontou José Valdo.

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