O empreendedorismo nas capitais da Amazônia

Foto: Reprodução/Shutterstock

Os amazônidas tem uma inclinação natural ao empreendedorismo. Quem afirma isso é a pesquisa Índice de Cidades Empreendedoras, realizada pela Endeavor Brasil. Segundo a pesquisa, aproximadamente 77% das pessoas entrevistadas em Manaus e em Belém acredita que o empreendedor tem uma posição reconhecida e respeitada na sociedade. Além do reconhecimento a pesquisa analisou outros aspectos como infraestrutura, acesso ao capital, inovação e capital humano. Manaus, Belém, Cuiabá e São Luis ficaram nas últimas colocações do índice de cidades empreendedoras. Entre os primeiros lugares ficaram São Paulo, Florianópolis e Campinas.

Segundo a pesquisa, “Infraestrutura é a principal barreira ao ambiente de negócios da região Norte e, inevitavelmente, de Belém e Manaus. Apesar de ambas as cidades terem vias fluviais e portos, a maioria das rotas para outras cidades do país não pode ser feita por esses canais, incluindo os grandes mercados consumidores, onde o transporte rodoviário se destaca”, afirma a pesquisa.

Já no índice de Acesso a Capital, a Amazônia figura nas últimas posições. As cidades da região possuem poucas instituições de investimento. Os bancos não tem incentivos em linhas de crédito específicas para o público empreendedor. Além disso, as pessoas da região tem pouco dinheiro guardado. Em Manaus, por exemplo, cada pessoa tem em média apenas R$ 4 mil em poupança. Com pouco dinheiro e poucas linhas de crédito torna-se mais difícil abrir um negócio na região.
 
Manaus entretanto, ocupou o 2º lugar no índice de Mercados mais promissores. A pesquisa afirma que a região tem uma proporção aproximada de pequenos, médios e grandes négocios gerando uma grande oferta de produtos e serviços na região. Já Cuiabá ocupou o 5º lugar em Ambiente Regulatório. Isso porque no Mato Grosso a burocrácia e pagamento de taxas é simplificado pelo governo.Em Cuiabá, os custos de imóveis e burocracia é menos custosa e complexa. Isso torna mais fácil a criação de novas empresas como também diminui os custos com burocracia, taxas municipais e estaduais que incidem sobre o produto ou serviço. Manaus é o mercado com maior potencial da Amazônia, levando em consideração o crescimento do PIB nos últimos anos e ser a capital brasileira com a maior média de proporções entre grandes, médias e pequenas empresas. 

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