Artista, escritor e produtor cultural indígena do Povo Makuxi, Jaider Esbell, era um dos artistas mais renomados de Roraima. Representante da “arte indígena contemporânea”, Esbell é reconhecido, nacional e internacionalmente, pelo seu trabalho, que aborda questões sobre arte, ancestralidade, espiritualidade, humanidade, memória, política, ecologia e vários outros assuntos.
O artista foi vencedor do prêmio Pipa Online 2016 e, em 2020, participou da Mostra Coletiva de Arte Indígena Contemporânea “Véxoa: nós sabemos” na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foi curador de mostras de arte, como a “Moquêm_Surarî”, realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), como parte da programação paralela da 34ª Bienal de São Paulo.
Em outubro de 2021, um mês antes de falecer, Jaider teve as obras “Carta ao Velho Mundo (2018-2019) e “Na Terra Sem Males” (2021) adquiridas pelo Centre Georges Pompidou, em Paris, que possui grande acervo de arte moderna na Europa.
Um professor do Pará chamou a atenção em prêmio nacional de educação e ciência. Com experimentos científicos em sala de aula e nos ambientes escolares com uso do laboratório itinerante e imersão da comunidade escolar no clube multidisciplinar de matemática, ciência, tecnologia e linguagens, o professor Charles Ruan, da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Tereza D’Ávila, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB), foi um dos vencedores do Prêmio Seymour Papert e Paulo Freire de Educação e Ciência, em São Paulo. O docente conquistou o 3º lugar na categoria Ennes de Sousa de experimentos científicos.
“Esse prêmio é um reconhecimento a toda equipe que abraça cada ação que favorece o ensino e aprendizado dos nossos alunos. O clube abriu as portas da Sala Maker que levou uma imersão da comunidade escolar em diversas áreas, como a matemática, física, biologia e tecnologia, entre muitas ações e participações em olimpíadas científicas. É muito gratificante fazer parte disso”, afirmou Charles Ruan.
O Prêmio Seymour Papert e Paulo Freire de Educação e Ciência procura reconhecer as boas práticas em robótica educacional, pensamento computacional, inteligência artificial, experimentos científicos e humanidades implementadas por professores de escolas públicas e privadas, bem como, projetos desenvolvidos por Secretarias Estaduais e Municipais de todo o Brasil.
Segundo o professor Charles, a premiação também reforça o avanço da educação paraense nacionalmente: “Receber esse prêmio é de fundamental importância e eu vejo ele como um reconhecimento de todas as ações que venho aplicando, de todas as ações que eu venho aplicando durante anos na escola em que eu desenvolvi, e eu acho importante a educação paraense mostrar, Brasil afora, que nós temos muito a oferecer, que a educação paraense hoje, como 6º lugar no Ideb, mostra, além de tudo”.
Foto: Divulgação
“Nós temos profissionais competentes, profissionais compromissados com a educação. Esse prêmio mostra o protagonismo dos nossos alunos. Não foi só o professor que recebeu, não foi só a escola, o nosso aluno também. A gente está mais e mais focado em desenvolver um bom trabalho na nossa escola e na nossa rede estadual de ensino”, enfatizou o educador.
O Prêmio é uma iniciativa do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas (CIEPP), em parceria com a Federation of International Robosports Association (FIRA/Capítulo Brasil), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a Fundação Sousândrade e a Robo City – Escola de Robótica. E tem o apoio da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI) e Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CONSECTI).
O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), deu mais um passo no enfrentamento às mudanças climáticas ao realizar um evento para debater os episódios críticos de poluição do ar e sua relação com a saúde humana. O encontro ocorreu no dia 20 de agosto em Brasília.
O evento reuniu, além de representantes das duas pastas, especialistas e membros da sociedade civil para compartilhar experiências nacionais e internacionais, analisar metodologias de identificação e tratamento de episódios críticos de poluição do ar, e coletar subsídios para a revisão dos valores de referência dos níveis de atenção, alerta e emergência. Também foram discutidas diretrizes para a elaboração do guia para os Planos de Atendimento a Episódios Críticos de Poluição.
As duas pastas têm trabalhado em conjunto para apoiar a formulação de políticas públicas de saúde ambiental, bem como para aprimorar a qualidade das informações e fortalecer a vigilância em saúde no Brasil. Um exemplo dessa colaboração foi o lançamento, em junho deste ano, do Painel Vigiar: Poluição Atmosférica e Saúde Humana, uma ferramenta para identificar áreas com maior exposição ao material particulado fino e seus impactos.
Representando a ministra da Saúde, a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, destacou que a poluição atmosférica não só afeta a saúde e a qualidade de vida, mas também aumenta os custos para o Estado devido ao maior número de atendimentos e internações hospitalares. Esses gastos poderiam ser reduzidos com a melhoria da qualidade do ar nas áreas urbanas.
“Estamos há um ano e meio reconstruindo a confiança em um processo árduo, com momentos difíceis. Tivemos que dedicar muita energia para fazer mudanças significativas em pouco tempo. Nesse período, trabalhamos de forma conjunta e conseguimos, por exemplo, entregar um painel para monitorar a poluição atmosférica. Muitas outras entregas virão”, afirmou Ethel.
A secretária ressaltou a preocupação com a saúde das populações vulneráveis e dos trabalhadores na linha de frente quando ocorrem queimadas, por exemplo.
Qualidade do ar
O Brasil tem avançado na luta contra as mudanças climáticas, como demonstrado pela instituição da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQAr), em maio deste ano. A nova legislação surge em resposta a anos de debates sobre os impactos da baixa qualidade do ar na saúde, liderados principalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que em 2019 classificou a poluição atmosférica e as mudanças climáticas como temas prioritários para a saúde humana.
Com essa nova legislação, o Brasil fortalece suas normas de qualidade do ar, alinhando-se às tendências globais de descarbonização e cuidados climáticos.
Ainda como parte das ações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, o Ministério da Saúde criou a Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas emSaúde. O mecanismo, inédito na pasta, é uma ferramenta de gestão para planejar respostas às emergências como queimadas, escassez de água, chuvas intensas e outras ocorrências relacionadas ao clima.
O 1º Simpósio Amazônia Criativa e Sustentável acontece nos dias 22 e 23 de agosto na sede do Centro de Cultura Negra do Amapá (Ccna). O evento debate economia criativa, inovação e sustentabilidade e é uma preparação para a COP 30 que em 2025 acontece em Belém do Pará.
São abordados ainda, temas como a economia, protagonismo cultural e emergência climática e funciona como uma estratégia para debater e incentivar a preservação do meio ambiente. Valorizando a cultura da Amazônia.
O evento destaca ainda a potencialização dos produtos produzidos em escala regional na Amazônia, que impactam diretamente o cenário global.
Os debates e palestras que serão promovidos no evento discutem os seguintes temas:
Empreendedorismo e protagonismo criativo;
Desafios para uma cidade criativa e sustentável.
Serão realizados painéis de discussão e atividades culturais, promovendo troca de ideias e experiências que possam contribuir para a construção de uma Amazônia sustentável, para que a mesma se torne uma referência a níveis mundiais.
A diretora e produtora do Simpósio Amazônia Criativa e Sustentável, Susanne Farias, contou sobre outros temas que devem ser debatidos.
“Nós queremos com esses encontros debater tema como economia da cultura, racismo ambiental, crise social, emergência climática, a partir dos territórios criativos”, disse.
A inciativa é do Instituto Amazônia Criativa em parceria com Duas Telas Produtora Cultural, Baluarte Cultural, Rede Amazônica, Fecomércio e a Prefeitura Municipal de Macapá, através da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e a União dos Negros do Amapá (UNA).
Veja a programação:
Quinta-feira (22 de agosto)
Cerimônia de Abertura -14h
Eixo – Empreendedorismo e Protagonismo Criativo
Painel 1: Amazônia Criativa e Protagonista
Hora: 16h às 17h
Painel 2: Jeito Tucuju
Macapá + COP30 – Potenciais para Hub Turístico e Cultural
Hora: 17h15 às 18h15
Shows Musicais e Feira de Cultura Criativa,com Poetas Azuis, Pinducos, Grupo Marabaixo, Grupo de Toada, Zé Miguel, Manoel Cordeiro
Hora: 18h às 22h
Sexta-feira (23 de agosto)
Eixo – Desafios para uma cidade criativa e sustentável
Painel 1: Tecnologias Ancestrais e Inovação
Horário: 9h às 10h
Painel 2: Arte como instrumento de resistência territorial
Horário: 10h15 às 11h15
Painel 3: COP 30 – Futuro Sustentável em Territórios Criativos
Horário: 15h às 16h
Painel 4: Racismo Ambiental e a Crise Social
Horário: 16h30 às 17h30
Show Musical e Feira de Cultura Criativa – 17h às 22h
Luxuosos Corações, Jhimmy Feiches, CRGV, Patrícia Bastos, Felipe Cordeiro.
As cidades têm um papel central no combate às mudanças climáticas globais. Além de serem grandes emissoras de gases de efeitos estufa, é no contexto urbano que eventos climáticos extremos – como inundações, estiagens ou calor excessivo – tendem a impactar um maior número de pessoas. Porém, embora os desafios da sustentabilidade urbana envolvam ciência, tecnologia e inovação, é na implementação política onde se encontra o maior obstáculo.
Foi o que mostraram especialistas em sustentabilidade urbana durante debate realizado em 5 de agosto, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), no âmbito do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação. O evento foi transmitido on-line pela Agência FAPESP.
“Vivemos um momento desafiador e é importante ter a consciência de que precisamos de uma transição de modelo de desenvolvimento. O atual é extremamente predador ao ambiente e desconsidera as desigualdades sociais. Nós temos ferramentas suficientes para enfrentar as questões. O conhecimento e a ciência têm capacidade para enfrentar isso, mas não avançamos por questões políticas. As soluções existem, mas seguimos com os mesmos problemas por questões políticas”, disse Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis.
Segundo Abrahão, as grandes cidades pretendem se tornar lugares em que os cidadãos consigam se deslocar até o trabalho ou para algum serviço em no máximo 15 ou 30 minutos. E que tenham oferta de saúde, segurança, educação, mobilidade e habitação de forma descentralizada. “A ciência nos mostra e sabemos o que é melhor para cada um desses itens, pelo menos para iniciar processos, mas não temos feito essa mudança estruturante”, completou.
Foto: Reprodução/Alesp
A partir de dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e da metodologia do Sustainable Development Solutions Network (SDSN), o Instituto Cidades Sustentáveis desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), ferramenta que busca identificar os desafios e os avanços das cidades brasileiras a partir de cem indicadores de bases públicas.
Além da pontuação e da classificação de cada cidade, o índice também apresenta os Painéis ODS, que fornecem uma representação visual do desempenho – o nível de desenvolvimento – dos municípios nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Com isso, o Brasil é o único país do mundo a acompanhar a evolução de todas as suas cidades nos 17 ODS”, destacou.
Destaque negativo para a Amazônia
Abrahão afirma, no entanto, que um levantamento recente, realizado com os cerca de 200 países que se comprometeram com essa agenda, mostrou que o avanço foi de apenas 20%, se tanto. No Brasil o avanço também está baixo do desejado, de acordo com o IDSC-BR. “Sete em cada dez cidades brasileiras têm nível de desenvolvimento sustentável baixo ou muito baixo”, disse. Das cem piores cidades, 83 estão na Amazônia.
“Como vamos enfrentar o problema de desmatamento se não conseguirmos resolver a questão das cidades, produzindo renda e oferecendo educação e saúde? Sem isso, as pessoas vão trabalhar na ilegalidade”, sublinhou.
A partir desse índice, afirmou Abrahão, é possível fazer análises interessantes sobre a situação das cidades brasileiras e a dificuldade de avançar em sustentabilidade por causa de questões políticas.
É o caso das cidades gaúchas, que sofreram grandes inundações em maio deste ano, com mais de 2 milhões de pessoas afetadas e quase 80 mil desabrigadas. A partir dos mapas do IDSC-BR, é possível observar, por exemplo, uma relação entre os municípios afetados e o não cumprimento da gestão e prevenção de risco climático. “Entre as 497 cidades gaúchas, 476 não tinham implementado nem a metade de um conjunto de 20 ações e planos de prevenção que poderiam amenizar os impactos provocados pelas chuvas”, relatou.
Abordagem sistêmica
Professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Karin Regina de Castro Marins defendeu que o planejamento na gestão urbana necessita de instrumentos e processos adequados a diferentes escalas, não enfocando apenas a cidade como um todo, mas bairros, ruas e lotes.
Entre os exemplos apresentados por Marins está a variedade térmica provocada pelo adensamento no bairro Belenzinho, na zona leste da capital paulista. “O adensamento tem acontecido em vários bairros com estação de metrô. As áreas são ocupadas e ocorre a verticalização perto de edifícios baixos, formando diferenças de temperatura superficial de até 13°C. Em vários casos, uma quadra fica na sombra o tempo todo, enquanto a outra toma sol. O resultado são cidades com gradientes térmicos associados à ocupação e não só ao clima, o que impacta a percepção de clima do cidadão”, explicou.
Para Marins, além de levar em conta escalas menores como bairros e lotes, o planejamento urbano precisa de uma abordagem sistêmica.
“Mais de 80% das emissões da cidade de São Paulo estão associadas ao transporte. Por isso, estimular o transporte público é tão importante, mas não há uma integração entre políticas de segurança e mobilidade urbana, por exemplo. Precisamos lembrar que as pessoas caminham até o transporte público e, se não há segurança para isso, não vamos conseguir atingir a meta da Agenda 2030”, disse.
“Percebemos, portanto, que as políticas públicas acabam tendo um detalhamento pequeno, ou existe uma dificuldade de implementação. São Paulo é uma cidade extremamente rica, com estrutura, mas existe uma dificuldade de implementação. Há, inclusive, incompatibilidade para se trabalhar entre diferentes setores em ações interdisciplinares – como, por exemplo, segurança e mobilidade – dentro da gestão pública”, avaliou.
Ainda no campo da abordagem sistêmica, José Antônio Puppim de Oliveira, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Eaesp-FGV), ressaltou que várias políticas de saúde são políticas de sustentabilidade. “Como, por exemplo, fazer as pessoas andarem [a pé]. A ciência já mostrou que trabalhar a intersetorialidade traz cobenefícios”, apontou.
“Por isso é importante trabalhar com as secretarias que têm os maiores orçamentos, como saúde e educação. Mas é preciso fazer uma análise do que chamamos de capacity and capability, ou seja, uma secretaria pode ser capaz, mas não ter recursos suficientes para a realização de uma ação ou projeto. No caso do Brasil, muitas vezes, é o contrário: há o recurso, mas falta capacidade”, afirmou Puppim.
O grupo coordenado por Puppim lançou recentemente o Guia de Infraestrutura Verde e Azul, com o passo a passo para tornar cidades sustentáveis.
A publicação segue uma abordagem conhecida como nexo água-energia-alimentos. De acordo com essa lógica, o crescimento desordenado das cidades, as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade podem gerar insegurança alimentar e escassez de água e energia, uma vez que o consumo desses três elementos vai aumentar nas próximas décadas, principalmente em cidades.
O trabalho teve como ponto de partida a curiosidade sobre como as cidades inovam e aprendem. Nesse sentido, o grupo trabalhou com 82 cidades, numa espécie de varredura global, para entender como está sendo dada a transformação nos diferentes locais.
“Atualmente, existe uma abundância de dados que são fundamentais para a formulação de políticas públicas e para que a população cobre por mais ações. No entanto, é preciso melhorar a gestão. Porque o que vemos hoje é que ter as informações não necessariamente garante que as decisões políticas sejam tomadas”, disse Puppim.
O evento teve ainda a presença de Natacha Jones, diretora-executiva do Instituto do Legislativo Paulista (ILP), e de Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP.
Manaus vai receber a primeira edição da Expo Favela Innovation no Amazonas. O evento, que acontece nos dias 3 e 4 de outubro no Centro de Convenções Vasco Vasquez, vai conectar empreendedores das favelas com investidores, promovendo inclusão social e desenvolvimento econômico.
O espaço vai mostrar o potencial criativo e empreendedor das comunidades e favelas do estado. Inscrições já abertas pelo site oficial do evento e seguem até o dia 30 de agosto.
A programação tem palestras, workshops, rodadas de negócios e atividades culturais para fortalecer o empreendedorismo nas comunidades. A Rede Amazônica é parceira do evento.
O Grupo de Pesquisa em Geociências do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), mantém há cerca de um ano, uma comunidade no aplicativo de mensagens WhatsApp na qual divulga informações sobre os níveis dos rios na região do Amazonas. Inicialmente focado na região do Médio Solimões, o grupo atualmente possui mais de 700 membros e reúne também dados sobre o Alto Solimões e afluentes, como os rios Japurá e Negro.
O Grupo repassa diariamente os números sobre o nível da água dos rios, assim como informações sobre o nível do rio em Tabatinga, visto que a dinâmica das águas nesta região tem correlação direta com a região do Médio Solimões.
Anteriormente, os dados eram repassados de maneira quinzenal, mostrando o aumento ou diminuição do nível dos rios de acordo com réguas instaladas e monitoradas pelo Instituto Mamirauá e outras instituições como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Serviço Geológico do Brasil (SGB).
Mais recentemente, o grupo passou a noticiar sobre o nível dos rios a partir de áudios semanais. Este meio alternativo de divulgação tem por objetivo aumentar a acessibilidade das informações, garantindo acesso a todos os entes envolvidos.
Diversas lideranças de comunidades indígenas e ribeirinhas integram o grupo, além de pesquisadores e representantes de instituições públicas, como a Defesa Civil e o Serviço Geológico do Brasil. Portanto, o espaço serve também para troca de conhecimentos e informações entre estes atores, que discutem sobre o clima, a dinâmica das chuvas, a temperatura e o nível dos rios, enriquecendo o debate sobre o impacto das mudanças climáticas na região.
A Associação ArtBrasil deu início ao projeto ‘Amazônia em todas as cores‘, documentário inédito que reunirá alguns dos grandes ícones da arte e da cultura do Amazonas. Em fase inicial de produção, o projeto contará com a participação de artistas visuais: Jair Jacqmont, Otoni Mesquita, Priscila Pinto, Rui Machado, Jandr Reis, Cristóvão Coutinho e Turenko Beça.
A artista Ana Cláudia Motta assina a produção executiva e direção do projeto. Para Ana, o documentário vai para além de um registro da trajetória de vida e artística desses grandes nomes das artes visuais do Amazonas, mas faz uma justa homenagem à atuação de artistas fundamentais para a construção do processo histórico das Artes no Amazonas. Os artistas homenageados têm entre 30 e 60 anos de carreira e integram um processo contínuo de construção da identidade amazonense.
“Faremos um registro da trajetória de vida e profissional de sete artistas visuais, cujas obras já alcançaram projeção nacional e internacional, levando a arte e a cultura amazônica para o mundo. São artistas que possuem uma jornada cheia de significância”, explicou a diretora.
A primeira fase do projeto consiste em um levantamento biográfico reunindo pesquisa documental, visual e pré-entrevistas, a fim de embasar o roteiro do documentário. Até agora, três dos sete artistas homenageados já participaram das pré-entrevistas.
Compõe a equipe técnica, neste primeiro momento: Anne Oliveira (produção), Roberto Carlos Junior (assistente de produção), Márcio Braz (pesquisa e roteiro); Jean Palladino (pesquisa visual); Rayniere Frota (identidade visual) e Carla Aloyá (social media).
Após finalizado, o documentário estará disponível no Canal da Associação ArtBrasil, no Youtube e também será produzido um material que será enviado para instituições de cultura e educação, como bibliotecas, espaços culturais e secretarias para que a obra componha seus acervos.
“Registrar o processo de construção do movimento artístico na área das Arte Visuais é necessário para que as futuras gerações possam entender a arte na contemporaneidade como fruto das lutas, fazeres e saberes de outros e importantes personagens”, concluiu Ana Cláudia Motta.
O documentário foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, lançado pelo Governo Federal por meio do Ministério da Cultura, via Concurso-Prêmio Manaus Identidade Cultural do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) da Prefeitura de Manaus.
Um dos maiores eventos sobre sustentabilidade na Amazônia, a Glocal Experience Amazônia acontece pela segunda vez em Manaus (MA), entre os dias 22 e 24 de agosto.
As atividades serão realizadas em três espaços distintos: Palco Glow, Palco Glocal e Glocal Lab. Confira onde serão distribuídos:
Palco Glow: Localizado no Largo de São Sebastião, neste espaço ficarão as atrações culturais, música e manifestações artísticas.
Palco Glocal: Localizado no Contemporâneo Eventos, na região do Teatro Amazonas, o espaço sediará painéis e debates pertinentes às temáticas da experiência Glocal.
Glocal Lab: O Glocal Lab será no Palácio da Justiça, com experiências imersivas, palestras, No espaço também terá o Glocal Estúdio e Technoglocal.
Confira também a programação completa do evento:
Sobre o Acelera Amazônia
A Glocal Experience Amazônia faz parte do projeto Acelera Amazônia 2024 e tem o apoio da Apa Móveis, Prefeitura de Manaus, Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Amazonastur e Governo do Amazonas. Idealização e operação: Dream Factory. Realização: Fundação Rede Amazônica (FRAM).
A Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O encontro busca se tornar anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia. Em 2024, Manaus (AM) recebe o evento pela segunda vez.
Palito de pirarucu com geleia de cupuaçu apimentada. A receita da chefe Natália Miranda ganha admiradores pelo Amazonas. Um prato que usa ingredientes regionais e pode ser servido como petisco para receber uma visita ou para uma refeição diferenciada.
O sabor da geleia de cupuaçu impressiona pela combinação com a pimenta murupi. O pirarucu também é outro protagonista, a carne macia e o empanado crocante ganham um realce com o tempero Lemon Pepper e não esqueça de usar um limão suculento para evitar o pitiú. Confira o passo a passo:
Ingredientes
Geleia
1kg Polpa de Cupuaçu 600g Açúcar 1 pimenta murupi 1L Água
Pirarucu
500g Filé de pirarucu 1 Colher de Lemon Pepper 2 Limão Trigo Farinha panko 2 ovos
Modo de preparo
Galeia
Primeiramente em uma panela, acrescente a polpa de cupuaçu seguida do açúcar. Não esqueça de mexer para incorporar os dois ingredientes. Deixe em fogo médio enquanto vamos para o próximo passo.
Tenha muita atenção ao manusear a pimenta murupi. Se possível, utilize luvas para cortar um pequeno pedaço. Em um liquidificador, coloque água e o pequeno pedaço da pimenta murupi.
Vamos acrescentar a pimenta na geléia. Despeje a água aos poucos na panela. Cuidado para não deixar a pimenta forte demais. Mexa até os ingredientes tomarem forma de geleia.
Pirarucu
Se estamos trabalhando com peixe, precisamos usar o limão para tirar o pitiú. Após deixar marinando, lave o filé e amasse cada fatia para ficar bem fino. Após isso só cortar em tiras.
Tiras feitas, fique a vontade para temperar com Lemon Pepper e preparar para a fritura.
Empane com o trigo, seguido do ovo, e Farinha panko.
Chegou a hora de fritar as tiras empanadas e está pronto.