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#Série – Atividades ao ar livre: 6 lugares para fazer atividade física em Santarém

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Santarém, no oeste do Pará, é um município que alia belezas naturais, tradição cultural e investimentos em infraestrutura voltados para o bem-estar da população. Nos últimos anos, a cidade tem recebido melhorias em espaços públicos como praças, orlas e parques, além da instalação de academias ao ar livre em diferentes bairros. Essas ações incentivam a prática regular de exercícios físicos e contribuem para hábitos mais saudáveis em todas as faixas etárias.

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A prefeitura e o governo estadual, por meio de parcerias, têm promovido projetos que incluem a requalificação de praças, a construção de passarelas, ciclovias e academias ao ar livre, além da organização de eventos esportivos gratuitos, como aulões de ginástica, dança e atividades funcionais. Essas iniciativas estimulam a comunidade a utilizar os espaços públicos de forma ativa, promovendo saúde, lazer e convivência social.

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Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Por sua visibilidade, Santarém também entra nesta lista:

Complexo de Esporte e Lazer do Parque da Cidade

O Complexo de Esporte e Lazer, inaugurado no Parque da Cidade, é um dos espaços mais modernos voltados ao esporte no município. O local conta com campo de futebol society em grama sintética, quadra poliesportiva, quadras de areia para modalidades como vôlei e futevôlei, além de academia ao ar livre e área para calistenia.

Também há ciclovia, passarelas, espaço pet, espaço kids, praça de alimentação e estacionamento. A estrutura dispõe de banheiros públicos, mas não possui bebedouros disponíveis.

Complexo de Esporte e Lazer do Parque da Cidade, em Santarém
Foto: Divulgação/Prefeitura de Santarém

Parque da Cidade

Além de receber o novo complexo esportivo, o Parque da Cidade já era reconhecido como ponto de lazer e exercício. O espaço abriga um calçadão de aproximadamente dois quilômetros, muito utilizado para caminhadas e corridas.

Com ampla área verde, árvores frutíferas e espaço para contemplação, o parque oferece sombra e ambiente agradável para quem busca praticar exercícios. O local possui banheiros públicos, mas não conta com bebedouros.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Santarém

Orla de Santarém

A Orla de Santarém é um dos cartões-postais da cidade e também um espaço importante para atividades físicas. O calçadão à beira do rio Tapajós é bastante usado para corridas, caminhadas e passeios de bicicleta, principalmente ao amanhecer e no fim da tarde.

Com iluminação e áreas revitalizadas, a orla dispõe de banheiros públicos, mas ainda não conta com bebedouros para uso coletivo. Quiosques e comércios são encontrados em toda a extensão.

Foto: Roni Moreira/Agência Pará

Praça das Flores

A Praça das Flores, localizada no bairro Aeroporto Velho, é uma das praças que recebeu academia ao ar livre com equipamentos de ginástica gratuitos para a comunidade. O espaço passou por manutenções recentes, incluindo pintura e reparos nos equipamentos, o que garante mais segurança para os praticantes.

A Praça das Flores é bastante frequentada por quem busca fazer exercícios leves, alongamentos e convívio comunitário. A praça possui banheiro público e conta com bebedouro para hidratação dos usuários.

Alter do Chão

Não tem como falar de Santarém, sem incluir o caribe amazônico: Alter do Chão. O distrito é conhecido por suas praias de água doce, mas também é uma opção para quem busca atividades físicas em meio à natureza. A Ilha do Amor, cartão-postal da vila, permite caminhadas pela areia e exercícios de resistência no contato direto com o rio Tapajós.

Outra opção é a trilha até a Serra da Piraoca, que exige esforço físico e garante vistas panorâmicas. Alter do Chão não possui banheiros ou bebedouros públicos estruturados nas praias, sendo recomendado que os visitantes se organizem previamente para hidratação e pausas nos comércios locais, por exemplo.

Foto: Divulgação/Agência Santarém

Praias!

Além do distrito de Alter do Chão, as praias próximas, como Ponta de Pedras e Carapanari, são bastante procuradas por quem gosta de caminhar, correr e explorar ambientes naturais. Essas áreas oferecem contato direto com a natureza e proporcionam espaços tranquilos para exercícios leves ou trilhas simples.

Assim como em Alter do Chão, esses locais não contam com banheiros nem bebedouros públicos, sendo indicado levar água e organizar a permanência de forma autossuficiente.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Santarém

Confira outras cidades da série:

#Série – Atividades ao ar livre: 8 lugares para fazer atividade física em Macapá

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Macapá, capital do Amapá, é uma cidade amazônica marcada pela presença de rios, praças e áreas urbanas que oferecem opções para quem busca qualidade de vida por meio da prática de atividades físicas. Localizada às margens do Rio Amazonas, a cidade reúne espaços que permitem desde caminhadas tranquilas até esportes coletivos, atendendo moradores e visitantes.

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Com clima quente e úmido, a capital do Amapá dispõe de locais abertos que favorecem a prática ao ar livre em meio à natureza e a patrimônios histórico-culturais. Esses ambientes são procurados tanto por pessoas que iniciam rotinas de exercícios quanto por quem já adota hábitos regulares de atividade física.

Com sua geografia singular e seus espaços de convivência, Macapá oferece alternativas variadas para a prática de exercícios ao ar livre, em locais que reforçam a ligação da cidade com o Rio Amazonas e com áreas urbanas que combinam lazer, esporte e natureza.

Leia também: #Série l A cara da Amazônia: 5 animais que são a cara do Amapá

Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Confira as opções em Macapá:

Parque do Forte

Um dos pontos mais conhecidos da capital, o Parque do Forte fica ao lado da Fortaleza de São José de Macapá, cartão-postal da cidade. O espaço conta com áreas arborizadas, pista de caminhada, corrida e vista privilegiada do Rio Amazonas.

É bastante utilizado por moradores em treinos diários, especialmente no início da manhã e no final da tarde. O espaço possui banheiros públicos, mas não há bebedouros disponíveis. O Trapiche Eliezer Levy é um dos pontos que costuma atrair visitantes além dos espotistas.

Foto: Divulgação/Secretaria de Turismo do Amapá

Praça Floriano Peixoto

Localizada no Centro, a Praça Floriano Peixoto, também conhecida como Praça do Sapo é um espaço tradicional de convivência e atividades físicas. Possui pista para caminhada e corrida, além de áreas destinadas a práticas esportivas.

O ambiente é cercado por árvores que proporcionam sombra, o que atrai famílias e esportistas. A praça dispõe de banheiros públicos, mas não oferece bebedouros gratuitos.

Foto: Jef Ribeiro/Reprodução- Facebook – Amapá em Fotos

Complexo Turístico da Beira-Rio

Às margens do Rio Amazonas, o Complexo Beira-Rio é um dos locais mais frequentados para a prática de exercícios em Macapá. A orla oferece calçadão amplo para corridas, caminhadas e passeios de bicicleta.

Além do uso esportivo, o espaço é um ponto de encontro de moradores e turistas, especialmente nos fins de semana. O espaço foi revitalizado em 2022 pelo Governo do Amapá. Ainda assim não possui banheiros públicos nem bebedouros.

Complexo Turístico da Beira-Rio em Macapá
Foto: Reprodução/Agência Amapá

Bioparque da Amazônia – Arinaldo Gomes Barreto

Mantido pela Fundação Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto – FUNBAB, o Bioparque da Amazônia – Arinaldo Gomes Barreto combina contato direto com a natureza e prática de atividades físicas. Suas trilhas ecológicas são utilizadas para caminhadas leves e corridas.

O espaço também contribui para a educação ambiental e atrai visitantes que buscam aliar exercício físico ao lazer em área verde. O parque oferece banheiros e pontos de água potável para os visitantes.

Arinaldo Gomes Barreto, o homenageado, nasceu em 1939. Chegou ao Amapá aos 5 anos de idade. Era o mais novo de dez irmãos, casou-se com Raimunda de Nazaré Cantuária Barreto, com quem teve três filhos, além de dois outros por adoção. Estudou eletrônica e em 1962, juntamente com outros técnicos, fundaram a Sociedade Anônima Rádio Técnica do Amapá (Satra). A sociedade da empresa, foi responsável pela implantação da primeira emissora católica de rádio de Macapá, a ZYD 11 – Rádio Equatorial de Macapá. Por muitos anos trabalhou no comércio com conserto e venda de produtos eletrônicos.

Foto: Divulgação/Funbab

Sambódromo de Macapá

Embora seja palco de eventos culturais, como o Carnaval, o Sambódromo de Macapá também é utilizado diariamente como espaço de atividade física. Sua ampla estrutura possibilita treinos funcionais, corridas e caminhadas.

Durante a semana, é comum encontrar grupos organizados praticando esportes coletivos e exercícios em equipe. O sambódromo de Macapá possui banheiros públicos, mas não conta com bebedouros.

Foto: Nayana Magalhães/GEA

Praça Zagury

Localizada no bairro Central, a Praça Isaac Zagury é um espaço reformado que hoje conta com pista de caminhada, quadras poliesportivas e equipamentos de ginástica ao ar livre.

O local recebe público variado, desde crianças até idosos, e se tornou um ponto importante para o incentivo à atividade física na capital. O espaço conta com banheiros públicos e bebedouros.

De acordo com a prefeitura de Macapá, Isaac Jayme Zagury, filho de Sarah Roffé Zagury e Leão Zagury, nasceu em Macapá no dia 11 de agosto de 1914. Ele foi empresário e junto com seu irmão, Moisés Zagury, administraram a Casa Leão do Norte, que herdaram dos seus pais. Além disso, eles também eram os responsáveis pela agência da empresa Aérea Cruzeiro do Sul, que futuramente se tornaria a Varig.

Junto de seu irmão, foi o pioneiro na criação de alguns serviços comerciais na capital, entre estes, a Sorveteria Central, a Farmácia Zagury e o Flip Guaraná, primeiro refrigerante de Macapá. Isaac Zagury faleceu no Rio de Janeiro, em 1º de maio de 1972, aos 58 anos.

Foto: Narah Pollyne – Divulgação/ Prefeitura de Macapá

Parque do Jandiá

O Parque do Jandiá se transformou em um espaço alternativo de práticas ao ar livre em Macapá. Com passarelas e áreas abertas, é utilizado para caminhadas, corridas e ciclismo. Sua proximidade com bairros movimentados facilita o acesso, atraindo moradores que buscam praticidade no dia a dia.

Está localizado no bairro Cidade Nova e possui: quadra de basquete; monumento em homenagem aos kitesurfistas; playground; pista de skate; rampa de acesso ao rio para amantes do futlama; dois campos com grama sintética, um para futebol society e outro para crianças; espaço destinado aos adeptos do kitesurf; parque; academia ao ar livre e área verde. O espaço dispõe apenas de banheiros públicos.

O complexo possui ainda um Mirante. Quem sobe tem a oportunidade de contemplar a beleza do Rio Amazonas.

Foto: Divulgação/ Prefeitura de Macapá

Entorno do Estádio Zerão

Conhecido por estar localizado exatamente na Linha do Equador, o Estádio Milton Corrêa, o “Zerão”, também é espaço usado para atividades físicas além do futebol. Sua pista no entorno é aproveitada por corredores e caminhantes.

O ambiente se tornou um símbolo da cidade e recebe pessoas em diferentes horários, que associam exercício físico à experiência de estar no ponto geográfico que divide os hemisférios Norte e Sul. O estádio dispõe de banheiros públicos e acesso a pontos de água potável.

Foto: Divulgação/Governo do Amapá

Confira outras cidades da série:

#Série – Atividades ao ar livre: 7 lugares para fazer atividade física em São Luís

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Parques, praças, avenidas e áreas verdes em São Luís do Maranhão têm se transformado em espaços de lazer e prática esportiva para a população. A cidade dispõe de locais que oferecem desde pistas de caminhada e academias ao ar livre até áreas mais amplas para esportes coletivos.

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Com acesso gratuito e diferentes estruturas, esses ambientes atendem tanto quem busca exercícios leves quanto aqueles que preferem treinos mais intensos. São opções que unem saúde, convivência e contato com a natureza.

Leia também: #Série l A cara da Amazônia: 5 animais que são a cara do Maranhão

Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Confira as opções em São Luís:

Parque da Vila Palmeira

Localizado na Avenida dos Franceses, o Parque da Vila Palmeira conta com cerca de 40 mil metros quadrados dedicados ao lazer e esporte. Entre os espaços disponíveis estão pista de caminhada, academia ao ar livre, quadra poliesportiva, campo de futebol, lago artificial, pista de skate, quiosques, fonte luminosa e playground.

O local é um dos mais populares de São Luís e funciona todos os dias, da manhã até a noite, e também recebe projetos comunitários que oferecem aulas gratuitas em determinados horários. No local é possível encontrar água e banheiros químicos gratuitamente.

Foto: Divulgação/ Governo do Maranhão

Parque Ecológico da Lagoa da Jansen

O Parque da Lagoa da Jansen está situado entre os bairros São Francisco, Renascença e Ponta do Farol, em área de fácil acesso. O local oferece ciclovia, pista de caminhada, quadras poliesportivas, quiosques e espaço para recreação infantil.

O ambiente é bastante utilizado por moradores dos bairros próximos, em diferentes horários do dia, para atividades individuais e coletivas. Com a sua revitalização este ano, o espaço ganhou mais banheiros públicos ao longo do seu percurso.

Leia também: Ana Jansen: de aristocrata à lenda urbana maranhense

Foto: Brunno Carvalho/Governo do Maranhão

Parque São João Paulo II

Na Avenida Senador Vitorino Freire, no Centro de São Luís, o Parque São João Paulo II reúne jardins, parquinhos, quadras esportivas e áreas abertas para eventos. As pistas de caminhada complementam a estrutura para quem busca exercícios ao ar livre em região central.

O acesso é gratuito e o funcionamento ocorre diariamente, favorecendo a utilização por moradores de diversos bairros da capital. O espaço possui bebedouros e banheiros públicos.

Parque São João Paulo II em São Luís (MA)
Foto: Divulgação/ Governo do Maranhão

Parque Estadual do Bacanga

O Parque Estadual do Bacanga é uma unidade de conservação ambiental que também funciona como área de lazer. O espaço abriga trilhas e áreas verdes que podem ser utilizadas para caminhadas, passeios e observação da natureza.

Embora não possua banheiros e bebedouros públicos, a presença de fauna e flora contribui para a sensação de frescor, tornando-se um dos principais espaços de contato direto com a natureza em São Luís.

Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

Sítio Rangedor (Parque do Rangedor)

Localizado no bairro Calhau, o Sítio Rangedor é uma área de preservação que se tornou parque urbano aberto à população. O espaço oferece caminhos internos, pistas para corrida e caminhada, além de áreas de convivência.

Com grande cobertura vegetal, o parque possibilita práticas esportivas em ambiente arborizado sem sair do perímetro urbano. O espaço possui banheiro público, mas não há confirmação sobre bebedouros públicos no espaço.

Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

Parque da Família da Vila Palmeira

No bairro Vila Palmeira, o antigo Parque Folclórico foi transformado em 2022 no Parque da Família. O projeto previu pista de caminhada, academia ao ar livre, quadra poliesportiva, brinquedos infantis, paisagismo renovado, banheiros e mobiliário urbano.

A proposta é oferecer uma área ampla de uso comunitário, com estrutura para esporte, lazer e convivência. O local possui bebedouros públicos

Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

Avenida Litorânea

A Avenida Litorânea é um dos pontos mais frequentados para atividades físicas em São Luís. Com vista para o mar, o local dispõe de calçadões utilizados para caminhada, corrida e ciclismo.

Em algumas ocasiões, parte da pista é interditada para veículos, garantindo maior segurança para os praticantes ao modelo do que é feito em Manaus com a Faixa Liberada.

O espaço é usado tanto por esportistas individuais quanto por grupos de amigos e famílias, mas não tendo disponibilidade de bebedouro e banheiros públicos. Há quiosques ao longo do espaço que possuem banheiros.

Foto: Divulgação/ Governo do Maranhão

Confira outras cidades da série:

#Série – Atividades ao ar livre: 6 lugares para fazer atividade física em Palmas

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Palmas, capital do Tocantins, é uma cidade planejada e conhecida por sua organização urbana e amplas áreas abertas, que oferecem múltiplas opções para atividades físicas. Localizada às margens do Rio Tocantins, a capital dispõe de praças, parques e avenidas largas que se transformaram em pontos de encontro para quem busca qualidade de vida por meio de exercícios ao ar livre.

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A cidade, com sua geografia planejada e o Lago como paisagem de fundo, reúne opções variadas para a prática de exercícios físicos ao ar livre. Seja em praças históricas, parques modernos ou nas margens da orla, a capital do Tocantins oferece alternativas que incentivam hábitos saudáveis e momentos de lazer.

Com clima quente e ensolarado durante a maior parte do ano, a prática de esportes e caminhadas em locais arborizados ou próximos à orla é bastante comum. Esses espaços públicos atraem tanto quem deseja iniciar rotinas mais saudáveis quanto aqueles que já praticam atividades físicas regularmente.

Leia também: #Série l A cara da Amazônia: 5 animais que são a cara do Tocantins

Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Confira algumas opções em Palmas:

Praia da Graciosa

Um dos cartões-postais de Palmas, a Praia da Graciosa é muito frequentada para caminhadas, corridas e passeios de bicicleta. O calçadão da orla permite atividades físicas em diferentes horários do dia, sempre acompanhado da vista para o Lago de Palmas. O espaço também recebe eventos esportivos e culturais.

A Praia da Graciosa dispõe de banheiros públicos, mas não conta com bebedouros. Portanto o usuário deve estar bem equipado com uma garrafinha cheia. Mas no seu entorno é possível comprar água em quiosques.

Leia também: Conheça Palmas, a caçulinha da Amazônia

praia da graciosa em palmas, no tocantins
Foto: Junior Suzuki/ Wikimedia Commons

Parque Cesamar

Considerado um dos espaços mais procurados para atividades físicas na cidade, o Parque Cesamar tem pista de caminhada e corrida de aproximadamente 5 km, além de áreas verdes que favorecem o contato com a natureza.

Também é comum encontrar grupos praticando exercícios funcionais como yoga e ciclismo em diversas áreas do parque. O Parque Cesamar oferece banheiros públicos e bebedouros aos usuários.

Foto: Reprodução/Secretaria de Turismo TO

Orla 14 (Orla da Praia das Arnos)

Situada na região norte de Palmas, a Orla 14, também conhecida como orla da Praia das Arnos, é um espaço urbanizado às margens do Lago de Palmas. O local possui calçadão amplo, ciclovia e áreas destinadas a esportes coletivos, além de vista privilegiada do pôr do sol.

É bastante utilizada nos fins de semana por famílias e esportistas. A orla conta com banheiros públicos, mas não dispõe de bebedouros.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Palmas

Praça dos Girassóis

Localizada no Centro de Palmas, a Praça dos Girassóis é a maior praça pública da América Latina e um dos principais pontos turísticos da capital. Suas amplas áreas abertas são utilizadas para caminhadas, corridas e treinos funcionais.

A estrutura do espaço também possibilita passeios e práticas recreativas. A praça possui banheiros públicos, mas não há bebedouros disponíveis.

Foto: Márcio Vieira/Governo do Tocantins

Parque dos Povos Indígenas

O Parque dos Povos Indígenas reúne pistas de caminhada, ciclovias, quadras poliesportivas e equipamentos de ginástica ao ar livre em um total de 17 quilômetros.

É um espaço planejado para integrar lazer, esporte e convivência social, recebendo desde atletas até famílias em momentos de recreação. O parque disponibiliza banheiros públicos e bebedouros.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Palmas

Avenida LO-09

A Avenida LO-09 se transformou em um espaço alternativo para corridas, caminhadas e ciclismo. Com ciclovia e calçadas largas, é bastante utilizada por moradores que buscam praticidade no dia a dia.

Durante as primeiras horas da manhã e no final da tarde, o local reúne grupos de treino e ciclistas. O espaço não possui banheiros nem bebedouros públicos.

Planejamento para a avenida LO-09 em 2023. Foto: Divulgação/ Prefeitura de Palmas
Foto: Divulgação/Secom Palmas

Confira outras cidades da série:

#Série – Atividades ao ar livre: 9 lugares para fazer atividade física em Cuiabá

Cuiabá, capital de Mato Grosso, é uma cidade marcada pelo clima quente e ensolarado durante a maior parte do ano. Esse cenário contribui para que a população busque atividades físicas em áreas abertas, conciliando saúde e contato com a natureza.

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Com temperaturas que frequentemente ultrapassam os 35 °C, as caminhadas, corridas e treinos em locais públicos se tornam opções ideais nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde.

Nos últimos anos, a cidade tem investido na revitalização de espaços urbanos, criando áreas de lazer que também servem como ponto de encontro entre moradores e turistas. Praças, parques e orlas foram adaptados para acolher quem busca bem-estar físico aliado à convivência social.

Leia também: #Série l A cara da Amazônia: 5 animais que são a cara do Mato Grosso

Cuiabá reúne espaços que combinam preservação ambiental, urbanismo e incentivo à prática esportiva. Cada local possui características próprias, mas todos oferecem oportunidades para caminhadas, corridas, pedaladas ou treinos em grupo.

Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Confira algumas opções em Cuiabá:

Parque das Águas

Localizado na região central de Cuiabá, o Parque das Águas -Júlio Domingos de Campos’ é um dos principais pontos de lazer da cidade. O espaço possui pista de caminhada de aproximadamente 1,5 quilômetro, lago artificial e áreas de convivência.

O parque conta com banheiros públicos em funcionamento, mas não possui bebedouros. O mais comum é que visitantes levem suas próprias garrafas de água.

De acordo com a prefeitura de Cuiabá, o local também é conhecido como “Seo Fiote” por conta da homenagem à Júlio Domingos de Campos, o ponto de lazer possui ainda duas academias ao ar livre e dois amplos estacionamentos, que juntos chegam a aproximadamente 1.000 vagas. O estacionamento principal possui cerca de 600 vagas e o localizado atrás dos restaurantes deve chegar a 400 vagas.

A fonte luminosa, juntamente com o Túnel das Águas de 14 metros, passou a compor o quadro de atrações do parque.

Foto: Tchélo Figueiredo/Prefeitura de Cuiabá

Orla do Porto

Às margens do Rio Cuiabá, a Orla do Porto se consolidou como um dos espaços mais utilizados para corridas, caminhadas e passeios de bicicleta. O calçadão iluminado tem cerca de 2 quilômetros de extensão e recebe grande movimento no final da tarde.

No local há banheiros públicos disponíveis e pontos de bebedouros em áreas específicas, o que facilita a prática esportiva em diferentes horários do dia.

Foto: Emanoele Daiane/Prefeitura de Cuiabá

Parque Mãe Bonifácia

O Parque Mãe Bonifácia é um dos maiores espaços verdes da cidade, com trilhas internas que somam mais de 5 quilômetros. O ambiente é muito procurado por praticantes de corrida e caminhada, além de atividades funcionais ao ar livre.

O parque dispõe de banheiros e bebedouros públicos em pontos estratégicos, o que garante maior conforto para os frequentadores durante os treinos. Funciona diariamente das 6h às 19h.

Seu nome deu-se em homenagem a uma curandeira, escrava refugiada, conhecida por Mãe Bonifácia. Além do curandeirismo, Mãe Bonifácia controlava o acesso ao quilombo (a área era habitaba por quilombolas).

Leia também: Conheça quatro curiosidades sobre a cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso

Foto: Divulgação/CNS-Governo Federal

Parque Tia Nair

Na região do bairro Jardim Itália, o Parque Tia Nair oferece pista de caminhada, lago, área de brinquedos e espaços para exercícios físicos. O local se tornou referência de lazer para famílias e esportistas, desde sua inauguração em 2007.

Seu nome é uma homenagem à tia-avó (já falecida) do empresário do setor de hotelaria em Mato Grosso, Orlando Nigro. Ela foi uma figura importante localmente e tinha o desejo de construir uma obra em prol da comunidade.

O parque possui banheiros e bebedouros em funcionamento, permitindo que visitantes façam pausas durante suas atividades.

Foto: Marcos Vergueiro/ Prefeitura de Cuiabá

Parque Massairo Okamura

Próximo ao Centro Político Administrativo, o Parque Massairo Okamura conta com trilhas em meio à vegetação nativa e áreas que permitem contato direto com a natureza. Caminhadas e corridas em subidas são comuns no local, que está localizado em área de proteção ambiental.

No espaço há banheiros públicos disponíveis. Já os bebedouros são limitados e muitos frequentadores optam por levar garrafas de água.

Foto: Divulgação/Governo do Mato Grosso

Praça Popular

A Praça Popular, localizada na região central da cidade, é conhecida por sua vida noturna, mas também é utilizada por moradores para caminhadas leves e alongamentos nas primeiras horas do dia. O espaço urbano foi revitalizado e conta com área aberta de calçamento.

Há banheiros públicos disponíveis, mas não existem bebedouros. A recomendação é que visitantes levem sua própria água.

Foto: Luiz Alves/Prefeitura de Cuiabá

Parque Zé Bolo Flô

O Parque Zé Bolo Flô, situado no bairro Coophema, é uma área de preservação ambiental que oferece trilhas de caminhada e espaços para contemplação. Frequentado por esportistas e famílias, é opção para exercícios em contato com a natureza. O local possui banheiros em funcionamento, mas não conta com bebedouros.

O parque leva o nome do poeta e compositor José Inácio da Silva, conhecido por vender bolos e flores na Praça Alencastro, no centro de Cuiabá.

Foto: Divulgação/Governo do Mato Grosso

Ginásio Verdinho

O entorno do Ginásio Aecim Tocantins, popularmente chamado de “Verdinho”, também é aproveitado para atividades físicas.

As pistas ao redor são usadas para corridas leves, caminhadas e treinos funcionais. Há também uma pista de skate, que reúne muitos jovens no local. O espaço dispõe de banheiros públicos, mas não há bebedouros.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Cuiabá

Parque das Nações Indígenas

Localizado na região do Coxipó, o Parque das Nações Indígenas é uma das áreas recentes da cidade voltadas para atividades físicas e lazer. O espaço possui pista de caminhada, ciclovia e área verde para convivência.

O parque conta com banheiros e bebedouros, tornando-se uma das opções mais completas para quem deseja praticar exercícios em Cuiabá.

Confira outras cidades da série:

Acidente inevitável: a colisão entre as embarcações ‘Boa Viagem’ e ‘Avelino Alves’ no Amazonas

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Imagem gerada por IA

Um grave acidente fluvial entre duas embarcações registrado no Amazonas em março de 1982 resultou em vítimas e prejuízos materiais. O choque foi entre a balsa ‘Boa Viagem’ e o navio-motor ‘Avelino Alves’. O caso ocorreu no rio Amazonas, nas proximidades do Encontro das Águas, durante uma noite de forte chuva e visibilidade prejudicada.

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Relatos da época contam que a embarcação ‘Boa Viagem’, de propriedade de um empresário de Manaus, estava carregada de produtos e seguia viagem em meio ao mau tempo quando colidiu com o navio-motor que fazia o percurso em sentido oposto. A força do impacto provocou pânico entre tripulantes e passageiros.

O acidente aconteceu por volta das 21h do dia 26 de março. O rio apresentava correnteza forte e ondas provocadas pelos ventos. A chuva intensa reduzia a visibilidade, dificultando a navegação. Essas condições contribuíram para que as embarcações se aproximassem demais, culminando na colisão.

Leia também: Conheça os tipos de embarcações mais usados na Amazônia

No momento do impacto, 13 pessoas estavam a bordo da balsa, entre tripulantes e passageiros. Testemunhas relataram que muitos foram lançados ao chão e alguns sofreram ferimentos leves. O comandante do ‘Avelino Alves’, identificado como Alfredo Guilherme, declarou que tentou manobrar o navio para evitar o choque, mas não conseguiu devido à curta distância entre as embarcações.

O episódio envolvendo a balsa e o navio-motor entrou para os registros das ‘Histórias, Costumes e Tragédias dos Barcos do Amazonas’, obra de Moacir Andrade, que documentou em detalhes a rotina, os riscos e os desafios enfrentados pelos navegadores da região.

O acidente de 1982 é lembrado como um dos casos que evidenciaram a vulnerabilidade das embarcações diante das condições extremas de tempo.

Leia também: Purus e Arary: a colisão em 1870 que marcou a história fluvial da Amazônia

moacir andrade relata acidentes de embarcações no amazonas em livro
Moacir de Andrade, autor da obras ‘Histórias, Costumes e Tragédias dos Barcos do Amazonas’.Foto: Divulgação

Resgate nas embarcações e atendimento aos feridos

Após a colisão, o comandante do navio ordenou o desligamento dos motores e iniciou o atendimento às vítimas. Pessoas que estavam próximas ao convés relataram momentos de desespero, gritos e orações, enquanto a tripulação tentava manter a calma e evitar o afundamento.

Segundo os relatos, a prioridade foi resgatar os feridos e garantir a segurança de quem estava em maior risco. O socorro foi prestado ainda sobre as embarcações, e as vítimas com ferimentos mais graves foram levadas até Manaus, onde receberam atendimento médico.

O barqueiro responsável pela ‘Boa Viagem’ explicou posteriormente que o mau tempo e a falta de visibilidade foram fatores decisivos para o acidente. Ele afirmou que as luzes de navegação estavam acesas, mas a chuva forte impediu que fossem vistas a tempo pelo navio-motor.

Testemunhas informaram que o impacto deixou a lateral da balsa danificada, mas a embarcação não chegou a naufragar. O navio ‘Avelino Alves’ sofreu danos na proa, porém manteve a estabilidade após o choque.

Leia também: “Titanics da Amazônia”: relembre os 10 maiores naufrágios da região

Investigação e consequências do acidente

A Capitania dos Portos do Amazonas instaurou inquérito para apurar as causas do acidente e determinar as responsabilidades. A investigação teve como base depoimentos de tripulantes, laudos técnicos e o registro do diário de bordo das embarcações.

Durante as oitivas, o comandante do navio-motor confirmou que seguia em velocidade reduzida devido à chuva, mas que não percebeu a aproximação da balsa até o momento da colisão. Já o responsável pela ‘Boa Viagem’ declarou que navegava em área permitida e dentro dos padrões de segurança exigidos.

O relatório preliminar apontou a baixa visibilidade e as condições climáticas adversas como fatores determinantes para o acidente. O documento também destacou que não houve falha mecânica em nenhuma das embarcações.

Após o choque, ambas as tripulações receberam autorização para atracar em Manaus, onde passaram por nova inspeção técnica. A Capitania reforçou, posteriormente, a necessidade de atenção redobrada durante a navegação noturna em períodos de chuva intensa, comum nos rios da Amazônia.

#Série – Atividades ao ar livre: 4 lugares para fazer atividade física em Porto Velho

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Porto Velho (RO) é uma capital amazônica que também oferece múltiplas oportunidades para quem deseja praticar atividade física ao ar livre. Desde grandes parques com trilhas até praças com academia ao ar livre, passando por circuitos iluminados, há opções que atendem diferentes perfis — de quem prefere caminhadas leves até quem busca treinos mais intensos.

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Todos os espaços reunidos formam uma rede de lazer público que favorece saúde, convívio social e acesso à natureza.

Entre parques, praças e circuitos, moradores encontram lugares com estrutura para caminhada, corrida, exercícios funcionais e convivência.

Leia também: #Série l A cara da Amazônia: 5 animais que são a cara de Rondônia

Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Confira algumas opções em Porto Velho:

Parque Natural Raimundo Paraguassu de Oliveira

Localizado na Zona Norte, ao final da Avenida Rio Madeira, o Parque Natural Raimundo Paraguassu de Oliveira tem cerca de 390 hectares de mata nativa preservada.

No parque, há três trilhas para uso de visitantes: uma caminhada guiada de 3 km nos finais de semana e feriados, uma trilha suspensa de 900 metros dentro da floresta, e uma trilha educativa.

Também há playground coberto, área de piquenique, museu do acervo biológico, viveiro municipal de mudas nativas e frutíferas, internet gratuita e água potável. O parque funciona de terça a domingo, das 8h às 17h.

Imagem colorida mostra Parque Natural Raimundo Paraguassu de Oliveira em Porto Velho e ponte com pessoas andando em meio a floresta
Foto: Leandro Moraes/Sema Porto Velho

Parque Circuito Doutor José Adelino

O Parque Circuito está localizado na Avenida Lauro Sodré, no bairro Nacional, próximo ao Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira. Funciona diariamente das 5h às 22h.

Oferece pista de caminhada de cerca de um quilômetro, área verde com gramado aparado, campo para futebol, vôlei de areia, playground, bancos e mesas, banheiros e chuveirão, bem como espaço para parquinho infantil.

Foto: Divulgação/Semusb Porto Velho

Parque Jardim das Mangueiras – Skate Parque

O Skate Parque, também conhecido como Parque Jardim das Mangueiras, está localizado no bairro Cuniã.
Tem pista de caminhada pavimentada, quadras esportivas, pista para skate e patins, academia ao ar livre, brinquedos infantis e espaço para piqueniques. O local funciona diariamente das 5h às 24h.

Foto: Leandro Morais/Sema Porto Velho

Parque da Cidade

O Parque da Cidade é outro espaço estruturado para atividades físicas ao ar livre. Possui pistas de caminhada e corrida, quadras de areia para vôlei e futevôlei, áreas para passeios com pets e aulas promovidas pela prefeitura municipal, como zumba, dentro de programas de bem-estar.

O parque conta com estações de hidratação, bebedouros e estrutura que favorece exercícios mesmo em dias de calor intenso.

Foto: Junior Dantas – SMC/ Porto Velho

Outras opções em Porto Velho

Em Porto Velho há também iniciativas voltadas para levar atividades orientadas à população em espaços públicos. O Projeto “Viva Bem” promove vários exercícios funcionais como zumba e diversas outras aulas aeróbicas em diversos polos: Parque da Cidade; bairros como Nacional, Esperança, Areal, Cohab; e também em distritos.

Esses polos utilizam praças, quadras poliesportivas abertas ao público ou áreas de lazer ao ar livre, proporcionando acesso gratuito à prática esportiva com acompanhamento.

Alguns espaços se destacam pela estrutura noturna, permitindo atividades mesmo após o pôr do sol. O Parque Circuito, por exemplo, funciona até as 22h com iluminação em LED. O Skate Parque também oferece uso noturno, com pista pavimentada, área verde e luz adequada, sendo uma das principais opções para quem prefere praticar exercícios ao final do dia.

Os horários variam de acordo com o local, mas muitos parques abrem já às 5h da manhã para atender quem busca treinar antes do calor mais intenso. A recomendação para quem frequenta os espaços para fazer atividade física é utilizar roupas leves, manter uma hidratação constante e preferir os horários de menor incidência solar, como início da manhã e final da tarde.

Confira outras cidades da série:

Portal Amazônia responde: como funciona o CO₂ na atmosfera?

Imagem: Public Domain Pictures

A atmosfera terrestre é uma mistura complexa de gases que sustenta a vida e regula o clima do planeta. Entre seus componentes está o dióxido de carbono (CO₂), uma molécula fundamental para processos naturais, como a fotossíntese, mas que também se tornou um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas em curso.

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A concentração desse gás varia naturalmente ao longo dos ciclos geológicos, mas desde a Revolução Industrial o aumento foi acelerado pelo uso intensivo de combustíveis fósseis e pela destruição de florestas. Esse acúmulo altera o balanço energético da Terra, intensificando o chamado ‘efeito estufa’.

O CO₂, mesmo presente em menor quantidade na atmosfera em comparação ao nitrogênio e ao oxigênio, exerce um papel desproporcional em relação à sua abundância. Ele absorve parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre, dificultando que o calor escape para o espaço. Esse mecanismo, em excesso, é o que provoca o aquecimento global.

Especialistas afirma que entender como o CO₂ funciona na atmosfera é essencial para compreender a relação entre as atividades humanas, o clima e a preservação ambiental. Pesquisas mostram que além das emissões de origem humana, os ecossistemas naturais também participam desse equilíbrio, atuando como fontes e sumidouros de carbono.

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O papel do CO₂ na composição da atmosfera

A atmosfera é composta majoritariamente por nitrogênio (78%) e oxigênio (21%). Os demais gases representam cerca de 1% do total, e entre eles está o dióxido de carbono.

“Destaco a proporção padrão da atmosfera: 78% de nitrogênio, 21% de oxigénio e 1% de outros gases como argônio, CO₂ e vapor de água. Tem gente que pensa que tem que ter mais e mais oxigênio, mas também não é assim”, explica o bioquímico Rodrigo Colares ao Portal Amazônia.

Essa distribuição garante condições adequadas para os processos vitais e para a manutenção do clima em equilíbrio. Por isso, alterações na quantidade de CO₂, ainda que pequenas, podem levar à mudanças significativas na temperatura global e na dinâmica dos ecossistemas.

Os cientistas utilizam registros de gelo, sedimentos marinhos e medições atmosféricas para acompanhar a evolução das concentrações desse gás. E os dados mostram que os níveis atuais ultrapassaram as variações naturais observadas em centenas de milhares de anos.

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O efeito estufa e o acúmulo de CO₂

Como dito anteriormente, o CO₂ é um dos principais gases responsáveis pelo ‘efeito estufa’, processo natural que mantém a Terra aquecida o suficiente para sustentar a vida. Sem ele, a temperatura média do planeta seria muito mais baixa. No entanto, quando as concentrações aumentam além do equilíbrio natural, o calor retido se torna excessivo.

“O acúmulo de CO₂ é como ter uma casa sem janelas: podemos até não sentir logo o ar mais pesado, mas não há para onde abrir e ventilar. Desde a Revolução Industrial, a humanidade elevou esse gás muito além do equilíbrio natural da atmosfera — que depende de proporções estáveis de nitrogênio, oxigênio e carbono. A solução passa por proteger os grandes sumidouros, como oceanos e florestas tropicais, enquanto investimos em energias de baixo carbono, da nuclear à solar, e em eficiência no dia a dia, de edifícios bem ventilados a produção mais limpa. É um desafio global, mas cada escolha local conta”, destacou Rodrigo Colares.

Portal Amazônia responde: como funciona o CO₂ na atmosfera?
Desmatamento na Amazônia. Foto: Reprodução/Greenpeace

Segundo o bioquímico, os sumidouros de carbono desempenham papel essencial nesse processo. Oceanos, solos e florestas tropicais absorvem parte significativa do CO₂ emitido, ajudando a reduzir os impactos do aquecimento. Entretanto, o desmatamento e a degradação ambiental limitam a capacidade desses ecossistemas de cumprir essa função.

O excesso de CO₂ também pode alterar a química dos oceanos, causando acidificação marinha, que afeta corais, moluscos e outras espécies sensíveis às mudanças de pH. Isso demonstra como o acúmulo do gás na atmosfera não se restringe apenas ao clima, mas afeta toda a teia de vida do planeta.

O ciclo natural do carbono envolve trocas contínuas entre atmosfera, biosfera, oceanos e litosfera. A respiração dos seres vivos, os processos de decomposição e as atividades vulcânicas liberam naturalmente CO₂. Já a fotossíntese das plantas e a absorção pelos oceanos retiram parte dele do ar.

Assim, o que preocupa os cientistas é a interferência humana nesse ciclo. A queima de carvão, petróleo e gás natural adiciona grandes quantidades de carbono em curto espaço de tempo. Além disso, o desmatamento elimina áreas que funcionariam como filtros, reduzindo a capacidade de absorção.

Esse desequilíbrio pressiona os sistemas naturais, que não conseguem compensar o ritmo das emissões. Por isso, estratégias de mitigação e adaptação climática vêm sendo discutidas globalmente, desde acordos internacionais até iniciativas locais de manejo florestal e eficiência energética.

A importância de compreender o funcionamento do CO₂

O entendimento sobre o funcionamento do CO₂ na atmosfera vai além da ciência climática. Ele envolve saúde pública, agricultura, economia e segurança alimentar. As alterações no clima já impactam regimes de chuva, produção agrícola e a ocorrência de eventos extremos, como secas e enchentes.

Estudos como o do The Intergovernmental Panel On Climate Change (IPCC) indicam que manter o aquecimento global dentro de limites seguros exige reduzir drasticamente as emissões até meados do século. Isso inclui a substituição progressiva de fontes fósseis por energias renováveis, além de mudanças no consumo e no padrão de produção industrial.

“O conhecimento científico sobre o CO₂, portanto, se traduz em ferramenta essencial para guiar políticas públicas e decisões coletivas. A atmosfera, embora invisível no dia a dia, reflete diretamente cada escolha feita pelas sociedades humanas”, conclui Colares.

#Série – Atividades ao ar livre: 5 lugares para fazer atividade física em Rio Branco

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Rio Branco, capital do Acre, também é uma cidade marcada pela presença de áreas verdes e espaços que oferecem opções variadas para a prática de atividades físicas. Em meio ao clima amazônico, moradores e visitantes encontram ambientes que estimulam desde caminhadas e corridas até esportes coletivos e exercícios funcionais.

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A cidade, que se desenvolve às margens do Rio Acre, tem investido em espaços de convivência que aliam saúde e lazer. Esses locais atraem diariamente pessoas interessadas em melhorar a qualidade de vida por meio da prática regular de exercícios.

Leia também: #Série l A cara da Amazônia: 5 animais que são a cara do Acre

Pensando na busca por hábitos mais saudáveis e a valorização do contato com a natureza, o Portal Amazônia prepara uma série com foco em encontrar locais ideais nas capitais da Amazônia Legal para quem quer melhorar a qualidade de vida. Confira o que encontramos em Rio Branco:

Parque da Maternidade

O Parque da Maternidade é um dos principais cartões-postais de Rio Branco e um espaço bastante procurado por quem deseja praticar atividades físicas. Com extensão de aproximadamente 6 quilômetros, ele conecta diversas regiões da cidade e oferece pistas de caminhada, corrida e ciclovias.

Ao longo do percurso, há áreas de descanso, espaços com equipamentos de ginástica e pontos que permitem alongamentos e treinos funcionais. O parque também é muito utilizado por ciclistas, especialmente nos finais de semana, quando o fluxo de frequentadores aumenta.

A iluminação noturna e a presença constante de pedestres tornam o Parque da Maternidade uma opção acessível tanto pela manhã quanto no período da noite, mas o espaço não disponibiliza bebedouros e banheiros públicos

Foto: Davi Sopchaki/Governo do Acre

Parque Tucumã

Localizado em um bairro residencial de Rio Branco, o Parque Tucumã se destaca pela tranquilidade e pela estrutura voltada ao lazer e à prática esportiva. Com pistas de caminhada e corrida, o espaço é bastante frequentado por moradores que buscam um ambiente arborizado para se exercitar.

O parque também conta com quadras esportivas e áreas destinadas a atividades recreativas, como jogos com bola e exercícios em grupo. O contato direto com a natureza faz do Parque Tucumã um ponto de encontro de famílias e esportistas.

Com espaço amplo e acessível, é um dos locais indicados para quem deseja iniciar rotinas de atividades físicas ao ar livre em Rio Branco. O local possui banheiros públicos, mas não há bebedouros disponibilizando água gratuitamente.

Imagem colorida mostra vias para corrida no Parque do Tucumão em Rio Branco
Foto: Reprodução/Prefeitura de Rio Branco

Calçadão da Gameleira

O Calçadão da Gameleira é um dos espaços mais tradicionais da capital acreana, localizado às margens do Rio Acre. O local é bastante frequentado por pessoas que procuram praticar caminhadas e corridas em um ambiente histórico e cultural.

Além da prática esportiva, o espaço permite contemplar a paisagem do rio e da região central da cidade. Ao longo do calçadão, também é possível encontrar áreas para descanso e atividades de lazer.

Por estar próximo a bares e restaurantes, o local se torna ponto de encontro não apenas para esportistas, mas também para famílias e visitantes que querem conciliar exercícios físicos com passeios culturais em Rio Branco. Porém também não possui banheiros e bebedouros públicos.

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Rio Acre em março de 2024, quando manancial avançou o Calçadão da Gameleira. Foto: Pedro Devani/Secom-AC

Parque Capitão Ciríaco

O Parque Capitão Ciríaco é um espaço que combina preservação ambiental e atividades ao ar livre. Situado em área de floresta urbana, o parque possui trilhas ecológicas utilizadas para caminhadas e corridas leves.

O ambiente é ideal para quem busca contato direto com a natureza durante a prática de atividades físicas. O parque ainda abriga áreas de convivência que recebem visitantes interessados em atividades de lazer e recreação.

Com fauna e flora diversificadas, o espaço contribui para a conscientização ambiental e ao mesmo tempo oferece oportunidade para exercícios em um cenário natural de Rio Branco. Possui banheiros públicos e disponibiliza água gratuitamente.

Foto: Reprodução/Instagram-Capitão Ciríaco

Passarela Joaquim Macedo

Ligando o centro da cidade ao bairro da Cadeia Velha, a Passarela Joaquim Macedo é um ponto bastante conhecido dos moradores de Rio Branco. A estrutura atravessa o Rio Acre e se tornou um espaço utilizado não apenas como passagem, mas também como local de prática de exercícios.

Durante o dia, é comum observar pessoas caminhando ou correndo pela passarela. O ambiente oferece vista privilegiada do rio e da cidade, tornando o exercício físico também uma experiência de contemplação.

À noite, a passarela recebe iluminação especial, o que amplia as possibilidades de uso para quem prefere realizar atividades físicas fora do horário comercial. Não possui bebedouros e banheiros gratuitos.

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Foto: Mauro Maciel

Confira outras cidades da série:

Escola Saldanha Marinho: prédio secular em Manaus permanece em transformação

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Foto: Alailson Santos

O Centro Histórico de Manaus (AM) conta com muitos prédios seculares que guardam a memória da construção da cidade. Um deles é o da Escola Estadual Saldanha Marinho, cuja história começa em 2 de janeiro de 1901 com a instalação da então ‘Escola Modelo’, criada para implantar um novo conceito de ensino primário na capital amazonense.

Esse estabelecimento de ensino foi fundado durante o governo de Silvério Nery e logo se tornou conhecido como ‘Escola Modelo’ da rua Saldanha Marinho. A instituição funcionou por pouco tempo, somente até 1904, quando foi extinta.

No último ano de atividade, dividiu suas instalações com a Escola Normal, atual Instituto de Educação do Amazonas (IEA), que permaneceu no local até 1907.

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Pouco depois, em 1908, a instituição voltou a abrir suas portas, já sob o nome de Grupo Escolar Saldanha Marinho, retomando suas atividades no mesmo endereço.

Primeiras décadas de funcionamento

O local ganhou os holofotes mais uma vez em 2025, reforçando a importância de sua história. O Grupo Escolar Saldanha Marinho foi dirigido inicialmente pela professora Júlia Bittencourt. Entre os anos de 1910 e 1913, o prédio também recebeu a Escola Universitária Livre de Manáos. Nesse período, as aulas das duas instituições eram realizadas em horários diferentes, de forma a possibilitar a utilização compartilhada do espaço.

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O prédio passou por diversas reformas ao longo do tempo, sendo praticamente reconstruído em 1957. Foi nesse ano que adquiriu grande parte das características arquitetônicas que mantém até os dias de hoje.

Três décadas mais tarde, em 1988, o edifício localizado na rua Saldanha Marinho, nº 717, recebeu o título de Monumento Histórico do Estado, conforme o Decreto nº 11.191, de 14 de junho daquele ano.

O tombamento do prédio da Escola Saldanha Marinho garantiu a preservação de uma parte relevante da história da educação no Amazonas. O reconhecimento oficial reforçou a importância da instituição, que por décadas atendeu alunos da região central de Manaus e se tornou referência no ensino primário.

Em fevereiro de 1998, já no governo de Gilberto Mestrinho, a escola foi reformada novamente. O prédio passou a contar com seis salas de aula, organizadas em apenas um pavimento, e oferecia exclusivamente o Ensino Fundamental.

Escola Saldanha Marinho em dia de aula no início do século XX. Foto: Reprodução/Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA)

Durante mais de um século, o espaço acompanhou diferentes fases da cidade, desde o ciclo da borracha até os períodos de modernização urbana. Sua arquitetura, marcada por reformas e adaptações, mantém elementos originais que remetem ao início do século XX.

Apesar de seu papel histórico e educacional, o Grupo Escolar foi desativado em 2017. A partir de setembro de 2021, a responsabilidade pelo prédio deixou de ser da Secretaria de Educação (Seduc) e passou para a Secretaria de Administração (Sead).

Transformação em núcleo do Hemoam

Em outubro de 2021, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) divulgou que o prédio da escola passaria para a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam). Em janeiro de 2024, foi anunciado que o prédio seria adaptado para sediar uma nova unidade da Fundação.

De acordo com informações divulgadas à época, o espaço receberia o nome de ‘Hemoam Saldanha Marinho’. O local passaria a funcionar como um núcleo descentralizado de coleta de sangue, além de oferecer serviços de coleta para exames laboratoriais. A expectativa inicial era que o espaço fosse entregue ainda no primeiro trimestre de 2024.

Foto: Alex Pazuello

Casarão de Ideias

No entanto, em fevereiro de 2025, o Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI) anunciou o restauro e reforma do local. A ação foi concretizada por meio de um convênio com a Secretaria de Administração (Sead) do Amazonas.

Segundo o diretor do Casarão de Ideias, João Fernandes, a proposta da instituição, de caráter privado, já era um desejo antigo e concretizá-lo se tornou parte da comemoração de 15 anos de existência do CCCI.

O diretor explicou que o interesse pelo prédio vinha desde 2021, quando o espaço ainda estava cedido ao Hemoam, mas sem avanços no projeto de utilização.

“O Casarão já tinha interesse desde 2021 e, naquela época, o prédio estava cedido para uma ação que seria do Hemoam. Só que, nesses casos de concessão do poder público, a instituição beneficiada precisa apresentar um planejamento de ações em até dois anos — as etapas, o andamento da obra, tudo. O Hemoam não cumpriu esse prazo. Como já tínhamos uma carta de intenção, o prédio voltou a ser nos oferecido e reafirmamos nosso interesse. Qualquer instituição da sociedade organizada pode pleitear uma edificação do poder público que esteja sem utilização”, explicou Fernandes ao Portal Amazônia.

Foto: Alailson Santos

Fernandes conta que, ao receber o prédio, a equipe do Casarão encontrou uma estrutura bastante deteriorada. “O prédio estava bem danificado. Foram mais de dez anos desocupado, e nesse período houve roubos de materiais. Mexeram no telhado, e com as chuvas todo o assoalho e o piso ficaram danificados. Como se trata de um prédio histórico, parte das grades, adornos, portas e fios também foram levados. Então, quando nos foi repassado, a situação era bem difícil nesse sentido”, disse.

Sobre o andamento da obra, Fernandes informou que não há um mês definido para a conclusão, mas confirmou que a inauguração está prevista para ocorrer já em 2026.

“A obra já está bem avançada, mas ainda não temos um mês certo. O que podemos afirmar é que 2026 será o ano de inauguração do espaço. Durante a reforma, descobrimos modificações feitas ao longo da história do prédio e estamos devolvendo alguns aspectos originais, como o tamanho das janelas. Também mantivemos partes estruturais de madeira e telha para que as pessoas possam ver. Fizemos janelas de tempo no piso, mostrando como a estrutura era em outros momentos. Tudo isso está sendo feito com cuidado”, completou o diretor do Casarão de Ideias.

O Portal Amazônia também procurou o Governo do Amazonas em busca de um posicionamento atualizado sobre a situação do prédio e aguarda retorno.