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Rede de esgoto começa a ser implantada no bairro Petrópolis e irá beneficiar mais de 8,4 mil pessoas

Nesta semana, o programa Trata Bem Manaus chegou no bairro Petrópolis, zona Sul da cidade. O local já começa a receber obras de implantação de rede coletora de esgoto. Ao todo, serão construídos mais de 8,8 mil metros de rede que irão coletar e transportar o esgoto produzido nas residências até uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Mais de 8,4 mil pessoas serão beneficiadas com a estrutura.

As obras iniciaram nas ruas Francisco Couto Vale e João Mendonça, simultaneamente. Equipes de conscientização acompanham os trabalhos para informar e tirar dúvidas dos moradores em relação à obra. “Antes de iniciarmos fizemos uma reunião com a comunidade. Na ocasião explicamos sobre como vamos atuar no bairro, os benefícios que chegam junto com o serviço e como as pessoas podem fazer para se conectar ao sistema. Durante a execução da obra, também disponibilizamos os colaboradores para atender aos moradores”, destaca o gerente de Projetos, Jean Damaceno.

A previsão é que o serviço de implantação da rede seja concluído no início de agosto. Ao final, mais de 1,6 mil imóveis estarão prontos para a conexão ao sistema de esgotamento sanitário. “Após a conclusão da obra, alguns imóveis precisam realizar adequações internas para se interligarem à rede coletora. Nosso time também atua explicando como os moradores podem fazer para aderirem ao sistema e contribuírem para recuperação dos nossos igarapés”, ressalta.

Todo esgoto coletado será transportado para ETE Raiz. A estação está sendo construída às margens do igarapé do 40.

ETE Raiz

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Raiz começou a ser construída em abril deste ano. A primeira etapa do empreendimento será entregue no segundo semestre deste ano e já vai ter capacidade para tratar mais de 7 milhões de litros de esgoto por dia.

“Quando finalizarmos esta etapa, já vamos poder tratar todo esgoto coletado desta área que está recebendo a rede coletora. Por ser uma das maiores estações da cidade, ela será executada em quatro etapas. Ao final – em 2027 -, vai ter capacidade para tratar mais de 31 milhões de litros de esgoto por dia, ou seja, todo este volume que antes era despejado diretamente na natureza passará por tratamento e será devolvido ao meio ambiente livre de contaminações”, ressalta Damaceno.

Além do esgoto coletado no bairro Petrópolis, a ETE também vai receber esgoto de bairros como Raiz, Japiim, Praça 14 de Janeiro, Cachoeirinha, São Francisco e Armando Mendes.

*Por Águas de Manaus

Implantação de redes de esgoto: Obras na Constantino Nery avançam para novo trecho

As obras de implantação de rede de esgoto em Manaus avançam em mais um trecho da Avenida Constantino Nery. Na noite desta terça-feira (11/06), as equipes da Águas de Manaus iniciam uma interligação que vai da margem direita à esquerda da via, na altura do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram).

O trabalho será realizado das 22h às 4h nas vias exclusivas de acesso do transporte coletivo. Nas demais faixas, as equipes atuam no período diurno e noturno, com interdição parcial, em cada um dos sentidos. Agentes de trânsito e fiscais de transporte do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) farão a orientação aos motoristas e também, caso necessário, sinalizarão áreas de desvio para os ônibus que passam pelo local.

“Nossas equipes realizam a interligação de um novo sistema de esgoto ao que já existe, e que já é enviado para a Estação de Tratamento (ETE) Educandos. Reforçamos que, em nenhum momento, a via ficará 100% interditada”, destaca o gerente de Projetos da concessionária, Jean Damaceno.

Trata Bem Manaus

As obras da Constantino Nery fazem parte do cronograma de expansão do esgotamento sanitário na cidade, por meio do programa Trata Bem Manaus. O objetivo é garantir a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto da cidade em menos de dez anos. Estão previstas a implantação de mais de 2,7 milhões de metros de redes coletoras de esgoto nos próximos anos, além de obras de implantação e ampliação de pelo menos 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s), espalhadas por todas as zonas da cidade.

*Por Águas de Manaus

Escolas bilíngues e fortalecimento de pesquisas são foco de ação conjunta entre Amapá e Guiana Francesa

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O Governo do Amapá e a representação francesa apresentaram os resultados das primeiras ações conjuntas de fortalecimento da educação e projetos para desenvolvimento da pesquisa, em ambos os lados da fronteira, durante o segundo dia da 13ª reunião da Comissão Mista Transfronteiriça (CMT) Brasil-França, em Macapá.

O encontro, que ocorreu dia 12 de junho, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), teve foco no compartilhamento de conhecimentos e internacionalização da educação básica. Representantes de ambos os lados anunciaram a ampliação e a criação de escolas bilíngues para o ensino do francês e do português, em unidades educacionais do Amapá e da Guiana Francesa.

Leia também: Portal Amazônia responde: a maior fronteira da França é com o Brasil?

No Amapá, 100 escolas da rede estadual ofertam a língua francesa como componente curricular, uma delas é a Escola Estadual Marly Maria, no Conjunto Habitacional Macapaba, na Zona Norte de Macapá, que desenvolve essa modalidade com iniciativas pedagógicas durante o ano, como no mês de abril, quando foi realizado o Festival da Cultura Francesa, com apresentação dos alunos de trabalhos sobre os costumes de 14 países que possuem o francês como língua oficial.

Seguindo na estratégia de cooperação, o Governo do Estado anunciou que em 2025, no ano do Brasil-França, a Escola Estadual Joaquim Nabuco, no município de Oiapoque, será transformada em bilíngue. Foi anunciado, ainda, a realização da 3ª edição do Estágio Amazônico Português Língua Estrangeira (PLE), em novembro deste ano, e a retomada do Salão do Livro em parceria com a Academia da Guiana.

O governo francês anunciou, também, que com o início do semestre letivo em setembro de 2024, mais duas escolas da Guiana ofertarão o ensino da língua portuguesa aos guianenses. O desenvolvimento educacional na região da fronteira enriquece a cooperação entre o Brasil e a França, com estreitamento de laços através de projetos estruturantes, de acordo com Michèle Ramis, chefe do Departamento das Américas e do Caribe.

“Esperamos desenvolver cada vez mais a cooperação linguística rica, que tem inúmeros atores envolvidos. Estamos felizes por essas iniciativas a favor do ensino do francês em Oiapoque, as escolas bilíngues ilustram a riqueza e a dinâmica dessa cooperação que aprofundam nossos laços”, discursou a representante francesa.

Pesquisa

Neste ano, o Governo do Amapá renovou a cooperação com o Ministério da Educação da França para pesquisa e intercâmbios, como iniciativa proposta pela gestão na 12ª CMT, realizada em 2023, em Caiena, na Guiana Francesa. O acordo assinado permite que todas as escolas do Amapá e da Guiana sejam contempladas com intercâmbio, formações e pesquisas.

“Mostramos o quanto o conceito de internacionalização tem sido eficaz para os dois lados. Compreendemos aqui com os resultados que nós apresentamos que isso significa o bem comum dentro de um processo de horizontalidade e isso nos proporciona maior segurança para avançar nas agendas. Isso tudo aproxima mais o Amapá da Guiana”, destacou Antônia Andrade, secretária adjunta de Política Educacional do Amapá.

Em maio, também foi assinado um termo de cooperação com a escola franco-guianense Liceu Polivalente Balata. A parceria internacional beneficiará estudantes guianenses no segundo semestre deste ano, e marca o primeiro projeto de intercâmbio da rede pública de ensino.

Em 2023, a parceria educacional também foi expandida para o ensino superior, quando o Governo do Amapá integrou uma parceria que abriu vagas para projetos de estudo com foco no desenvolvimento da região de fronteira. A iniciativa foi destinada à acadêmicos da Universidade Federal do Amapá (Unifap), nas áreas de Ciências Sociais, História, Geografia, Relações Internacionais, Ciências Ambientais e Sociologia.

A reunião também apresentou os intercâmbios e colaborações em pesquisa e extensão acadêmica entre a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Unifap e a Universidade da Guiana, para promover a cooperação na Amazônia, desenvolver parcerias com o Platô das Guianas e realizar uma chamada conjunta à pesquisadores junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap).

“Existem diversos suportes de ambos os lados para que cada pauta, cada tema, avance em termos concretos naquilo que se espera. Um desses caminhos é a pesquisa aplicada. Nosso objetivo é incentivar a informação e fomentar o desenvolvimento sustentável e garantir a construção colaborativa que tragam benefícios concretos para a formação por meio de suporte a políticas públicas mais aderentes à solidariedade social”, reforçou o professor Gutemberg Vilhena Silva, presidente da Fapeap.

*Com informações do Governo do Amapá

Abelha rondoniense recém-descoberta é de um dos maiores grupos sem ferrão

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Uma nova espécie de abelha foi descoberta em Rondônia por pesquisadores da Amazônia. Além de receber o nome do Estado onde foi encontrada, ela possui uma característica comum entre as espécies brasileiras que vivem em colônias: não possui ferrão.

A descoberta da Trigona rondoniensis aconteceu durante uma pesquisa de mestrado de Ciências Biológicas do rondoniense, Cristiano Feitosa Ribeiro, realizada no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e contou com o apoio de outros pesquisadores da área.

“Durante a pesquisa, nossos objetivos foram a redescrição das espécies que possuíam dados insuficientes para sua identificação correta, assim como a descrição de novas espécies que foram encontradas, como a Trigona rondoniensis”, conta Cristiano.

Mais de 8 mil abelhas “trigona” foram examinadas durante o estudo, com exemplares depositados principalmente na Coleção de Invertebrados do INPA.

Com essa análise, além da abelha rondoniense encontrada em um fragmento florestal no município de Ouro Preto do Oeste (RO) outras quatro espécies do gênero também foram descobertas.

Para Cristiano Feitosa, é muito importante ampliar o conhecimento sobre esses insetos essenciais para a natureza, já que muitos alimentos cultivados dependem da polinização realizada pelas abelhas.

A polinização nada mais é do que a transferência de pólen da estrutura masculina da flor para a estrutura feminina de outra flor ou da mesma.

Abelha ‘sem-ferrão’

O pesquisador explica que, ao longo da evolução desse grupo, as estruturas que formam o ferrão atrofiaram, ou seja, elas possuem o membro, mas não conseguem usá-lo para ferroar.

Essa é uma característica que facilita a criação desses insetos, isso porque os criadores não precisam usar os famosos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), já que não apresentam risco de ferroadas.

“É claro que existem algumas espécies classificadas como ‘sem-ferrão’ e que podem apresentar comportamentos defensivos. Por exemplo, elas podem enrolar-se no cabelo ou mordiscar com suas mandíbulas fortes para defender seus ninhos”, explica o pesquisador.

As abelhas, como os principais agentes polinizadores, exercem impacto direto na quantidade e na qualidade da produção agrícola. Muitas das espécies “sem ferrão” são especificamente criadas para atuar como “polinizadoras profissionais” na agricultura ou para a produção de mel.

*Por Emily Costa, do g1 Rondônia

Chamada Expedições Científicas recebe 190 propostas de pesquisa, 25% a mais que em 2023

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A chamada Expedições Científicas, lançada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em setembro de 2023, no âmbito da Iniciativa Amazônia+10, recebeu 190 propostas – 25% a mais que o número de projetos submetidos ao primeiro edital da iniciativa.

A chamada, que apoiará expedições científicas voltadas à ampliação do conhecimento sobre a sociobiodiversidade e a biodiversidade amazônica, mobilizou mais de 1.400 pesquisadores de 181 instituições de ciência e tecnologia sediadas em 19 Estados brasileiros e em três países – Reino Unido, Suíça e Alemanha – que aderiram à chamada em janeiro de 2024, por meio de agências de fomento à pesquisa: o British Council e o UK Research and Innovation (UKRI), a Swiss National Science Foundation (SNSF) e o Centro Universitário da Baviera para a América Latina (Baylat), respectivamente.

“A grande procura revela a crescente preocupação da comunidade científica, no Brasil e no mundo, com a questão da biodiversidade e da sustentabilidade. Esse sucesso só confirma o entendimento do CNPq de que não é possível projetar o desenvolvimento científico e tecnológico do país sem olhar para a questão ambiental”, afirma o presidente do CNPq, Ricardo Galvão.

“Estamos entusiasmados com a notável resposta da comunidade à chamada Expedições Científicas. Esse engajamento reflete a relevância e o potencial transformador das pesquisas sobre a sociobiodiversidade e biodiversidade amazônica, que contribuirão para ampliar nosso conhecimento e promover o desenvolvimento sustentável da região”, diz Odir Dellagostin, presidente do Confap.

Cada uma das propostas é liderada por pesquisadores de, pelo menos, duas Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) ou agências estrangeiras, sendo um deles obrigatoriamente vinculado a instituições de ensino superior e/ou pesquisa com sede nos Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).

“Quando paramos para pensar que novas ações poderíamos fazer na Iniciativa Amazônia+10, ficou claro que o foco deveria ser novas expedições científicas cobrindo lacunas geográficas e taxonômicas da sociobiodiversidade amazônica. A resposta da comunidade mostra que estávamos certos. O trabalho de campo vai permitir ampliar muito o conhecimento que temos da região. E assegurará um protagonismo local igualmente relevante, pela participação de pesquisadores da Amazônia Legal e pelo papel das instituições locais como local de guarda do material coletado”, afirma Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP.

As propostas selecionadas serão anunciadas em agosto de 2024. As aprovadas serão financiadas com recursos no valor total de cerca de R$ 94 milhões, sendo R$ 30 milhões do orçamento do CNPq e o restante das FAPs participantes e demais agências internacionais.

Os Estados com maior número de participação em propostas são Pará, São Paulo e Amazonas. Pesquisadores vinculados a instituições do Reino Unido participam de 39 propostas de pesquisa, e os da Suíça, de cinco.

“O edital é mais uma ação para trazer luz para essa região tão importante para o planeta. Trata-se de um esforço coletivo que mostra a necessidade de investimento em pesquisa e tecnologia na Amazônia e, fundamentalmente, a necessidade de conhecer ainda mais uma região sobre a qual sabemos muito pouco. É preciso conhecer mais para poder preservá-la e fazer uso de seus recursos naturais de maneira sustentável, um modelo que ainda não existe no mundo e que precisa ser criado. E somente a ciência pode trazer essa possibilidade”, diz Marcel Botelho, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa).

As 190 propostas submetidas distribuem-se por nove grandes áreas do conhecimento (Ciências Agrárias, Biológicas, da Saúde, Exatas e da Terra, Humanas, Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes e outras). A área de Ciências Biológicas é contemplada em 71 propostas, seguida das Ciências Agrárias, com 29, e as Humanas, com 24.

“A Iniciativa Amazônia+10 é a comprovação exitosa de que unir esforços em prol de parcerias e pesquisas colaborativas contribui para a expansão do conhecimento científico e fortalece uma região, um país. Nesse edital, teremos ganhos em âmbito regional, nacional e mundial, uma vez que as equipes compostas por pesquisadores de excelência, de diversos Estados brasileiros e diferentes países, executarão importantes propostas de pesquisas. Tenho convicção de que as propostas submetidas à chamada são de altíssima qualidade e de que os novos estudos vão subsidiar o encontro de soluções para os desafios da Amazônia, de seus povos e de suas questões ambientais”, afirma Márcia Perales Mendes Silva, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Os recursos serão liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq e das referidas FAPs e das agências internacionais. O aporte das FAPs envolvidas em cada proposta será proporcional ao esforço em pesquisa do respectivo Estado, não havendo obrigação de igual financiamento de cada uma delas.

A Iniciativa Amazônia+10 tem como objetivo apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico na floresta tropical, as interações natureza-sociedade e o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região. É liderada pelo Confap e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e conta com a parceria do CNPq.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Fapesp
 

Livro sobre potencial de frutas amazônicas recebe prêmio no maior congresso de nutrição da América Latina

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O livro ‘Frutas da Floresta: o Poder Nutricional da Biodiversidade Amazônica”, publicação financiada pelo Instituto Mamirauá; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e The Conservation, Food and Health Foundation, recebeu menção honrosa pelo melhor material didático-pedagógico na 28ª edição do maior congresso de nutrição da América Latina, o Congresso Brasileiro de Nutrição (CONBRAN), realizado em São Paulo-SP, no final de maio. 

A obra, escrita por pesquisadores e técnicos do Instituto Mamirauá, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Rio Grande do Norte e do LabNutrir/UFRN, concorreu com outros 42 trabalhos no evento ‘Nutri Saber’ durante o CONBRAN 2024, levando o destaque como recurso didático inovador sobre alimentação e nutrição.

Segundo Daniel Tregidgo, pesquisador do Instituto Mamirauá e um dos autores da obra, “o livro está sendo muito bem recebido pelas pessoas responsáveis pela saúde e educação (geralmente Agentes Comunitários de Saúde e professores) de mais que 100 comunidades do Médio Solimões onde já foi entregue, muitos os quais comentaram como faltava material regionalizado e lúdico sobre alimentação, fundamental para trabalhar o resgate alimentar cultural”.

A proposta do livro Frutas da Floresta: o Poder Nutricional da Biodiversidade Amazônica é combater a fome e a desnutrição na Amazônia e melhorar a qualidade de vida de moradores locais por meio do aumento do consumo de frutas nativas. O livro visa contribuir com a valorização dos alimentos do bioma amazônico e com o potencial de integração destes com as políticas públicas de segurança alimentar.

A publicação é de autoria de Yasmin Araujo, Elenilma Barros, Claudioney Guimarães, Michelle Jacob, Juliana Maia, Daniel Tregidgo e ilustrado por Noberto Ferreira, com colaboração de Neide Rigo.

Acesse a versão digital AQUI.

*Com informações do Instituto Mamirauá

Sistema de distribuição de água em Macapá perde 15,5 piscinas olímpicas por dia 

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Dados divulgados no dia 5 de junho, revelam que em Macapá (AP) são desperdiçados diariamente o equivalente a 15,56 piscinas olímpicas através dos sistemas de distribuição. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados.

Ainda de acordo com o levantamento, o Amapá lidera o ranking dos estados com maiores desperdícios de água no país, com 71,43%. Uma portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) define o valor de 25% como índice máximo aceitável.

Em nota, a Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) informou que os índices de perdas de água refletem dados do período em que as operações da CSA iniciaram no estado. Disse ainda que busca mudar a realidade do saneamento no estado (Veja a nota na íntegra no fim desta matéria).

O ‘Estudo de Perdas de Água 2024 (SNIS, 2022): Desafios na Eficiência do Saneamento Básico no Brasil’ revela o problema econômico e social no controle de perdas de água em todo o país. Mais de 100 municípios mais populosos foram analisados para a obtenção dos dados.

Entre os principais motivos de perdas estão vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados.

Dados nacionais

O estudo aponta que 37,8% de toda água potável produzida no país foi perdida antes de chegar às residências em 2022, ano mais recente com dados disponibilizados. Em 2021, a perda havia sido de 40,3%.

O volume total de água perdido por ano devido a vazamentos nas redes, desvios – os populares gatos -, erros de medição dos hidrômetros e outros problemas chegou a 7 bilhões de metros cúbicos em 2022.

O levantamento foi elaborado a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Veja a nota da CSA na íntegra:

A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) informa que os índices de perdas de água apresentado pelo Instituto Trata Brasil, reflete dados levantados e analisados a partir dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2022, período em que as operações da CSA iniciaram e, que foram efetivadas apenas nos últimos seis meses do ano.

A concessionária destaca ainda que, apesar do período reduzido de serviços em 2022, o relatório apresenta o Amapá em ascensão, em uma posição diferente do resultado que vinha ocupando no mesmo ranking desde 2014. Esta redução de índices em apenas seis meses de acompanhamento reflete o empenho das operações da empresa e os investimentos realizados para mudar este cenário em menor tempo possível.

Por fim, a CSA reafirma seu compromisso com o estado, com a mudança da realidade do saneamento e com o trabalho diário para levar mais saúde e qualidade de vida para os amapaenses.

*Por Rafael Aleixo, do g1 Amapá

Memorial Chico Mendes é inaugurado em parque ambiental de Rio Branco

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A cidade de Rio Branco, no Acre, recebeu mais um espaço para eternizar um dos ícones do Estado. Foi inaugurado o Memorial Chico Mendes, no Parque Ambiental Chico Mendes. O local, fechado desde 2021 para revitalização, já está aberto ao público para visitação.

Dentro do espaço de 100 metros quadrados há utensílios, aparelhos, livros e demais itens que contam a história do seringueiro. Além disto, há uma TV multimídia onde passa vídeos educativos, e o cantinho ‘Chico Ensina, que conta com livros infantis na temática ambiental. No centro do espaço, há uma seringueira, que é símbolo do estado, e um totem do próprio Chico em tamanho real na varanda do espaço.

Leia também: 5 músicas que homenageiam legado de Chico Mendes

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, o espaço estava deteriorado, oferecia riscos aos visitantes e, então, passou por reconstrução desde dezembro do ano passado. O valor da obra foi orçado em R$ 104,9 mil.

“Aqui no nosso parque é um lugar muito movimentado. Em 2021, até hoje, já passaram por aqui 558 mil pessoas nesse Parque Chico Mendes. Só esse ano foram 45 mil pessoas, então é um lugar que realmente tem que preservar. Sem falar que nós temos visitantes do mundo inteiro aqui. E chegando aqui, visitava o parque, céu aberto, mas faltava exatamente a característica, o local que deu origem ao nome do nosso grande Chico Mendes”, complementou.

A gerente do parque, Joseline Guimarães, falou que o local é um atrativo para a população e que esse momento de devolução é importante para que as pessoas rememorem o legado e a luta de Chico Mendes.

“É um espaço que conta toda a luta, o legado do Chico Mendes, e também vai ser um espaço multiuso, um espaço cultural, onde os artistas acreanos podem fazer o seu vernissage, atividades educativas, reuniões”, diz.

Foto: Val Fernandes/Asscom Prefeitura de Rio Branco

Legado

Sandino Mendes, filho do líder ambiental, participou da cerimônia de abertura do espaço e destacou que o local traz o objetivo de eternizar a luta de Chico e mostrar a importância dele para as futuras gerações.

“A inauguração do Memorial de Chico Mendes serve não só como um espaço para preservar a memória do meu pai, esse grande líder, mas que também nos inspira a dar continuidade aos seus ideais, a sua luta, ao seu legado”, falou.

Angélica Mendes, neta de Chico, pontuou também sobre legado e do reconhecimento internacional dele. Além disto destacou também sobre a necessidade de perpetuar a causa ambiental, que é de responsabilidade de toda a sociedade.

“Esse parque ele representa muito não só pra gente, como família, mas pra toda a população de Rio Branco, porque a gente precisa de áreas verdes, a gente precisa voltar essa conexão que a gente tem com as flores. A gente precisa retomar a conexão com as nossas raízes. É muito importante porque nós somos amazônidas, nós somos Amazônia, nós somos o presente e nós somos o futuro”, frisou.

Esta causa também foi pontuada pelo prefeito Tião Bocalom durante o discurso de inauguração. “Meio ambiente não é só árvore e bicho. Meio ambiente é tudo […] quando o espaço é bem cuidado, as pessoas têm uma melhor qualidade de vida”, destacou.

*Por Aline Nascimento e Renato Menezes, do g1 AC

Prêmio Innovare promove evento sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade em parceria com Rede Amazônica

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O Instituto Innovare promove no próximo dia 21 de junho um evento na Rede Amazônica, para divulgar o tema do Prêmio Destaque desse ano: Meio Ambiente e Sustentabilidade. A proposta é apresentar a premiação aos participantes do judiciário local e promover a causa ambiental.

O encontro contará com a presença de premiados pelo Innovare na Região Norte, em edições anteriores, o juiz Marcio Teixeira, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e a defensora pública federal Luciene Strada; e do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Para nós, do Innovare, é importante divulgar essa causa no Amazonas e estimular que novas ideias e propostas surjam entre os participantes do Judiciário, de forma a colaborar com a proteção ao meio ambiente”, afirma a coordenadora da premiação, Raquel Khichfy.

A ação também contará com o apoio da Rede Amazônica, que sediará o evento no salão nobre localizado na sede da emissora, em Manaus (AM).

“Neste evento conjunto, o Innovare e a Rede Amazônica esperam promover ações positivas para aumentar a integração entre as instituições e estimular conexões que possam promover a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente local”, afirmou o CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou Junior.

Pesquisa mostra atuação da justiça contra organizações criminosas

Em pesquisa divulgada em abril passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fez um levantamento das principais características e modus operandi das organizações criminosas ambientais na lavagem de bens relacionados aos crimes.

A pesquisa recomenda ações para aprimorar a atuação jurisdicional nas cadeias de lavagem de bens e capitais, corrupção e organização criminosa relacionadas ao tema.

Entre as recomendações, a melhoria e intensificação de “articulações institucionais coordenadas e estratégicas, a fim de superar desafios quanto à articulação dos órgãos públicos”.

Outras propostas incluem o incremento de recursos humanos e tecnológicos para o fortalecimento das ações de fiscalização, sobretudo em áreas de alta incidência de conflitos fundiários e crimes; e o aprimoramento de recursos para a gestão de bens apreendidos a fim de superar as dificuldades logísticas relacionadas a isso na região.

Ações neste sentido têm sido premiadas pelo Innovare. Em 2018, a premiação destacou o trabalho do juiz Márcio Teixeira, do TJPA. O Plano de execução ambiental, inscrito por ele, previa a reparação do dano ambiental efetivado, mediante o reflorestamento suficiente para cobrir toda a área indevidamente degradada.

Outra iniciativa premiada e de grande repercussão foi a da defensora pública Luciene Strada. A prática Erradicação do Escalpelamento, premiada em 2010 na Categoria Defensoria Pública, previa reparadoras e preventivas.

O trabalho incluía a orientação das vítimas por parte da Defensoria Pública da União, cirurgia plástica reparadora, além de estimular a vítima a frequentar cursos de capacitação visando a sua ressocialização. Como parte das ações preventivas, o foco principal foi cobrir o eixo que liga o motor à hélice nas embarcações ribeirinhas e promover campanhas de prevenção e orientação.

Veja o roteiro da cerimônia:

Abertura com representantes da Rede Amazônica e Instituto Innovare
Apresentação de vídeo com práticas premiadas pelo Innovare na Região Norte
Palavra do juiz Marcio Teixeira (TJPA) sobre a prática Plano de execução ambiental e como a justiça pode contribuir para o meio ambiente.
Palavra da defensora pública da União Luciene Strada
Palavra do presidente da OAB Conselho Federal Beto Simonetti
Encerramento da cerimônia com o Ministro Mauro Campbell (STJ)

Sinhazinha da Fazenda (Festival Folclórico de Parintins)

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Fotos: Reprodução/Instagram Valentina Cid e Valentina Coimbra

A Sinhazinha da Fazenda na história do boi-bumbá do Festival Folclórico de Parintins, é a filha do dono da fazenda e tem muito carinho pelo boi. Ela representa o item 7 e durante sua performance, quando acaricia o boi e o alimenta com capim ou sal, sua indumentária, movimentos e saudação ao boi e ao público são analisados pelos jurados.