O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Thales Belo, atual presidente do Fórum de Secretários da Amazônia Legal, disse no encontro que “nesse momento, o Governo do Estado do Pará preside o Fórum de Secretários da Amazônia Legal, e a estratégia maior é trabalhar a continuidade naquilo que se desenvolveu de política pública, vinculada à gestão ambiental. É trabalhar a política pública que envolve o meio ambiente de uma forma integrada e transversal. E nesse momento, o Estado reapresenta todas as suas ferramentas de gestão e repassa, para que a sociedade possa se apropriar de todo esse trabalho e acompanhar essa continuidade”.
Thales Belo ressaltou o trabalho desenvolvido pelo Governo do Pará na área ambiental nos últimos anos. Segundo ele, os grandes investimentos em novas tecnologias e em ferramentas de gestão têm contribuído, cada vez mais, de forma decisiva para a queda do desmatamento e das irregularidades. Entre as novidades está o Centro de Monitoramento Ambiental (Cimam), que atua na preservação e conservação do meio ambiente no Pará e na Amazônia.
O secretário Thales Belo também destacou a importância da fiscalização em todo o Estado, e aproveitou para apresentar um plano de trabalho de agenda sustentável para o desenvolvimento da região, em parceira com os outros Estados da Amazônia Legal.
Durante dois dias, a reunião do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal conta com representantes dos atuais e futuros governos de Estado, que aproveitaram para discutir, propor e apresentar uma agenda sustentável para o desenvolvimento em toda a região. “Essa é uma agenda de transição, de um repasse de informações, de um diálogo aberto entre os Estados. Aquilo que foi construído, aquilo que foi desenvolvido, e o repasse das agendas onde estão ocorrendo as transições nos Estados”, frisou o titular da Semas.
Preservação
Conhecida como uma plataforma global, o GCF é uma força-tarefa subnacional e conta com 38 membros, que buscam conjuntamente ações para a redução da emissão de gases causadores de efeito estufa, provenientes do desmatamento e da degradação florestal, a fim de proteger as florestas, reduzir as emissões e melhorar a vida das pessoas.
“A gente tem o objetivo de reduzir o desmatamento. Mas desenvolvimento sustentável e proteção da floresta sem desenvolvimento do ser humano, sem cuidar da saúde da água, do ar, da qualidade de vida das pessoas, isso não adianta, porque a agenda ambiental tem que ser ligada ao desenvolvimento do ser humano”, enfatizou a diretora do Projeto GCF, Colleen Scanlan Lyons.