Instituto Militar de Engenharia apresenta projeto de implantação do Instituto de Pesquisa do Exército na Amazônia

Com atuação em inteligência artificial, energia, biotecnologia e tecnologias quânticas, instituição terá sede em Manaus.

Foto: Luara Baggi/MCTI

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, recebeu no dia 11 de junho, em Brasília, o General de Divisão Juraci Ferreira Galdino, comandante do Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército Brasileiro. O tema da audiência foi o processo de implantação do Instituto de Pesquisa do Exército na Amazônia (IPEAM), com sede prevista para Manaus (AM). Durante a reunião, o general apresentou detalhes do projeto, que integra o planejamento estratégico do IME, no âmbito do programa IME 1000.

“Estamos procurando apoio para implantar esse sonho de trabalhar com ciência e tecnologia a serviço da Amazônia. Já temos imóveis disponíveis, planos para concursos públicos e previsão de 140 pessoas atuando no instituto em duas carreiras principais. Vamos começar com atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão e, em uma segunda fase, também oferecer graduação”, explicou o general Juraci Galdino.

Entre as principais linhas de pesquisa estão inteligência artificial, tecnologias quânticas, biotecnologia e transição energética, com projetos estruturantes voltados a aplicações civis e militares. As metas incluem o desenvolvimento de sistemas de monitoramento ambiental com satélites e drones, redes quânticas seguras de comunicação, soluções híbridas de energia renovável e pesquisa farmacológica com base na biodiversidade amazônica.

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Durante o encontro, a ministra destacou a relevância do projeto e o alinhamento com as prioridades estratégicas do MCTI.

“Estamos falando de um projeto de grande fôlego, que dialoga com desafios centrais da nossa atuação: da biotecnologia à transição energética, da inteligência artificial às tecnologias quânticas”, afirmou Luciana Santos.

O projeto do IPEAM prevê, inicialmente, a adaptação de dois pavilhões do 4º Centro de Geoinformação do Exército (CGEO), totalizando 430m², e a construção de uma sede definitiva com cerca de 5 mil m². O orçamento estimado é de R$ 120 milhões.

A rede de pesquisadores já mobiliza instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) e a Universidade do Estado da Amazônia (UEA), com produção científica acumulada de 400 publicações e patentes.

*Com informações do MCTI

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