Grupo ilegal é retirado da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, onde vivem índios isolados

Uma ação conjunta realizou a desocupação da Terra Indígena (TI) Kawahiva do Rio Pardo, em Colniza (MT), nos dias 7 e 8 deste mês. Cinco não indígenas com propriedades construídas ilegalmente na TI receberam notificações determinando sua saída do local em até 5 dias.

Entenda a diferença entre Amazônia Legal, Internacional e Região Norte

Ao término do prazo, uma vistoria realizada com apoio de aeronave do Ibama confirmou o cumprimento da ordem judicial. Também participaram da ação a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso, a Polícia Federal (PF) e a Justiça Federal.
 

Foto: Divulgação/Ibama
Declarada posse permanente do povo Kawahiva pela Portaria 481/2016 do Ministério da Justiça, a TI abriga povos indígenas isolados que dependem do território para sobreviver e preservar sua cultura. O Ibama realiza ações regulares na região desde 2013 para combater a exploração seletiva de madeira.

Veja primeiras imagens de índios isolados descobertos na Amazônia

“A presença de uma base permanente da Funai e as ações de fiscalização realizadas pelo Ibama nos últimos anos foram fundamentais para garantir a integridade ambiental da área, que sofria forte pressão de invasores e madeireiros ilegais. A desintrusão garantida pelo MPF e pela Justiça Federal representa mais um avanço nesse histórico de proteção. O objetivo é assegurar aos indígenas o direito constitucional de usufruto exclusivo dos recursos naturais no local”, afirma a superintendente do Ibama em Mato Grosso, Lívia Martins.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Agricultor aposta na irrigação para enfrentar seca e melhorar produção em Roraima

A seca e a estiagem no início deste ano, causadas pelo El Niño, prejudicaram o cultivo e geraram prejuízos. Por isso, Washington Luís resolveu investir na irrigação como saída para driblar imprevistos climáticos.

Leia também

Publicidade