Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia
Durante o Amazon On, evento que debate sustentabilidade e conectividade na Amazônia, o ‘Painel 8 – Padronização e certificação verdes para a conectividade’ introduziu o tema para diversos participantes, principalmente no que diz respeito a padronização de certificações ao redor do mundo e que o Brasil tem aderido nas últimas décadas.
Mediada pelo chefe de operações da ECOA ESG Tech, Gustavo Gressi, a discussão contou com a participação do especialista técnico na Fundação CPqD, Victor Vellano; do superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, Vinícius Caram; e do gerente de Operações dos Data Centers da Embratel/Claro, Carlos Alberto Silva.
Carlos Alberto deu ênfase na utilização de tecnologias para a pauta ambiental:
“As tecnologias são necessárias para monitorar a questão ambiental. Elas que garantem que esses data centers vão procurar as melhores práticas para a eficiência energética. Então, por exemplo, a Claro tem o selo Silver da CEEDA, que é um órgão privado que recebe o data center elétrico. O CEEDA é, resumindo, a eficiência energética, ele busca a eficiência energética. Então ele mede uma série de fatores dentro da companhia, dentro do data center, para garantir que a gente utilize da melhor forma possível a energia gerada. E esse selo atende a oito requisitos de 17 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] da ONU”.
E complementa:
“O que eu acho que falta aí é englobar todas essas entidades, essas visões, numa única certificação, ou, de repente, um indicador consolidado, que a auxilie a indústria de certificação, por exemplo, a ser mais eficiente, a consumir menos recursos, enfim, para a gente ser mais eficiente e agredir menos ainda o planeta”.