Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia
Com o desenvolvimento tecnológico e o surgimento de inovações de diversas áreas da sociedade, a tecnologia se tornou uma aliada no monitoramento ambiental e pode ser utilizada, inclusive, para alertar futuros desastres ambientais, o que contribui para a tomada de decisões do poder público.
Esse é dos temas abordados no segundo dia do evento ‘Amazon On‘, que discute temas críticos para a conexão entre tecnologia e preservação ambiental na Amazônia e iniciou nesta quarta-feira (18) em Manaus (AM).
O pesquisador doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Gabriel Masseli, foi um dos convidados do primeiro painel no segundo dia do evento. Ele pontuou a importância da participação dos órgãos de pesquisa trabalharem em conjunto.
“As inovações tecnológicas aliadas ao desenvolvimento econômico podem contribuir para a conservação e preservação ambiental. E esse monitoramento não é feito apenas no Inpa, mas em diversos órgãos de pesquisa”.
As tecnologias utilizadas no desenvolvimento de pesquisas possuem diversas finalidades, como sensores de temperatura, sensores de umidade, sensores de qualidade e nível de água, que contribuem para dados de cheia e vazante dos rios na Amazônia, por exemplo.
Além disso, Masseli citou alguns exemplos de ferramentas utilizadas no monitoramento da biodiversidade utilizados atualmente, como: sensoriamento remoto, rastreamento por GPS, câmera trap, análise de DNA, gravadores autônomos e drones.
Ele ressaltou que essas – e outras – ferramentas são essenciais para um resultado de previsão em tempo real. “Ao garantir um ambiente preservado e saudável, garantimos uma melhor qualidade de vida para a sociedade em geral”, acrescentou.
Fábio Palma, sócio fundador da ECOA, comentou sobre a importância de uma organização ESG Tech, que funciona como uma aceleradora para que empresas e startups utilizem de ferramentas tecnológicas para alcançarem seus objetivos sociais, ambientais e de governança.
“O ponto é suportar organizações para que elas mirem em seus objetivos sustentáveis”, alertou.
Por fim, Palma explicou que a ECOA “não tem como objetivo em si fazer previsões ambientais, mais agrupar dados, realizar análises para que as organizações tomem decisões voltadas a fins ambientais, sociais e para a própria governança da instituição”.
O ‘Painel 6 – Tecnologia para alerta de desastres e monitoramento ambiental’, que abriu o segundo dia do evento, contou com a mediação de e a participação dos convidados:
- João Marcelo Mello da Silva – superintendente de Controle de Obrigações da Anatel
- Tiago Molina Schnorr – meteorologista do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil
- Gabriel Masseli – biólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
- Ana Jamily Veneroso – Coordenadora de Programa – Escritório Regional da União Internacional de Telecomunicações (UIT)
- Fábio Palma – sócio fundador da ECOA
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