Construído em 1929, o prédio também foi primeiro mercado público da capital acreana. Depois de revitalizado, local passou a ser chamado de Novo Mercado Velho.
“Em 1926, durante uma revolução urbana na cidade, um prédio bem na beira do rio e que deu certo, o que todo mundo dizia que não ia dar, porque diziam que não se fazia prédio de alvenaria no Acre por causa do solo sem pedra”,
justifica.
Depois do mercado, um dos locais mais visitados da capital ainda atualmente, outros prédios foram surgindo na cidade.
Para outro historiador, Marcus Vinícius, até a construção do mercado, as pessoas pensavam que era impossível construir imóveis em alvenaria em Rio Branco e todas as casas e prédios eram feitos de madeira. Segundo ele, as pessoas achavam que, por ter um solo sem pedras e argiloso, o local não era propício para esse tipo de construção.
“Esse mito se estabeleceu em todo o processo de formação da cidade, até que um governador muito ousado, Hugo Carneiro, decidiu desafiar essa lenda. Esse foi o primeiro mercado público e o primeiro prédio público da cidade”, afirma Vinícius.
Com quase 100 anos de existência, o mercado conta com dezenas de comerciantes e artesãos que vendem desde comidas típicas a artigos religiosos. Além disso, quem visita o Novo Mercado Velho encontra bares, lojas de ervas, cafés, lojas de artesanato e pensões.
O local que funciona no centro da cidade, localizado a margem esquerda do rio Acre, é um dos principais cartões postais da cidade de Rio Branco, que proporciona ao visitante a vista do pôr-do-sol.