Rio Branco

Rio Branco surgiu como um pequeno povoado, que se formou em torno do seringal fundado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia. 

Foto: Reprodução

A região da cidade de Rio Branco, assim como todo o estado do Acre, era habitada por índios nativos que sobreviviam de atividades como a caça e a pesca. A partir do processo de ocupação da fronteira oeste do território brasileiro, mais especificamente por meio da imigração de nordestinos, um pequeno povoado foi consolidado na área da atual cidade de Rio Branco. O motor para o processo de desenvolvimento da cidade foi a extração do látex, por meio da exploração de seringueiras, árvores típicas das formações florestais equatoriais do estado.

O crescimento urbano da cidade de Rio Branco gerou a ocupação das duas margens do rio Acre. O antigo povoado foi denominado Penápolis, em homenagem ao presidente brasileiro Afonso Pena (1847-1909), no ano de 1909. No entanto, em 1912, o nome da cidade foi alterado para Rio Branco, como uma homenagem ao Barão de Rio Branco (1845-1912), diplomata responsável pela regularização das fronteiras brasileiras, inclusive pela anexação do estado do Acre ao território do Brasil.

A cidade de Rio Branco foi elevada à capital do Acre em 1920, quando o atual estado era ainda um território do Brasil, sendo oficialmente elevado à categoria de estado em 1962. 

A capital foi nomeada em homenagem ao diplomata barão do Rio Branco, que teve papel de destaque na chamada Questão do Acre. A Questão do Acre foi uma disputa entre o Brasil e a Bolívia em torno das terras que hoje formam o estado do Acre. O problema foi resolvido pelo Tratado de Petrópolis, que garantiu ao Brasil a posse das terras e o direito à exploração de borracha na região.

E foi em torno da exploração da borracha que a cidade de Rio Branco se desenvolveu. Atualmente, suas principais atividades econômicas são o comércio, a pesca, o extrativismo e os serviços.

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