Cigarra rabo-de-galo, a exótica cigarra que faz parte da família da ‘cobra que voa’

Apesar de ter sido descrita no século XVIII, não são encontrados muitos estudos na literatura científica sobre a espécie. 

A Amazônia é cercada de belezas exóticas e únicas. Sua biodiversidade de fauna e flora são tão grandes que não é muito raro de se descobrir novas espécies de animais ou plantas.

Você já deve ter lido aqui no Portal Amazônia sobre a cobra que voa, a Jequitiranaboia, que é um inseto inofensivo cuja aparência lembra uma serpente com a cabeça de um jacaré.

E na mesma família está uma cigarra não muito conhecida, a cigarra rabo-de-galo, também chamada de cigarra galinho ou até mesmo cigarra lanterna.

Confira algumas curiosidades sobre o exótico bichinho:

Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Encontrada na Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Peru, Equador, Venezuela, Colômbia e Brasil (todos pertencentes à Amazônia Internacional), a Lydtra Ianata é uma espécie de cigarra pertencente à família Fulgoridae.

Apesar de ter sido descrita originalmente no século XVIII por Carl Linnaeus, não são encontrados muitos estudos na literatura científica sobre o inseto, principalmente em língua portuguesa.

Foto: Reprodução/BioDiversity4All

Em relação à sua alimentação, sabe-se que cigarra rabo-de-galo se alimenta da seiva das árvores, sobretudo da marupá (Simarouba amara), encontrada nas florestas tropicais e cuja madeira é leve e com resistência mecânica e retratibilidade baixas.

Mas afinal: por que ela tem esse nome? 

Um dos fatores que mais atraem a curiosidade acerca da cigarra se dá pelo seu nome popular. Acontece que essa espécie apresenta um filamento de cera na parte traseira de suas asas, usado para sua proteção, que pode se parecer com um rabo de galo, por isso a denominação.

 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade