O Ministério do Turismo (MTur) criou um Grupo de Trabalho Interinstitucional para orientar o desenvolvimento turístico da região do Baixo Amazonas no Pará. O GT objetiva promover um turismo sustentável nos municípios de Belterra e Santarém, integrados ao Mapa do Turismo Brasileiro. Essa iniciativa busca valorizar e potencializar as belezas naturais e culturais da região, alinhando-as com práticas de sustentabilidade e inclusão social.
A principal missão do grupo é desenvolver um diagnóstico detalhado da região, mapeando a oferta turística atual e o potencial para futuros investimentos. Com base nesse diagnóstico, será elaborado o Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável. Esse plano incluirá diretrizes, metas, ações, estrutura de governança e estimativa de impacto orçamentário, visando um desenvolvimento ordenado e eficiente da atividade turística no Baixo Tapajós.
O plano de desenvolvimento terá como foco principal áreas prioritárias, como infraestrutura e saneamento básico, ordenamento e regularização territorial, estruturação de produtos e experiências turísticas, além de estratégias de marketing. Também serão fomentadas a economia criativa e circular, visando a geração de emprego e renda para as populações indígenas e ribeirinhas. A atração de investimentos, parcerias e concessões, bem como a criação de linhas de crédito específicas para o setor turístico, são outros pontos chave do plano.
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Iniciativa
“Essa iniciativa do MTur é vista como um marco significativo para o desenvolvimento turístico do Baixo Tapajós. Ao alinhar o potencial natural da região com práticas de sustentabilidade e um planejamento robusto, espera-se não apenas atrair mais turistas, mas também melhorar a qualidade de vida das populações locais”, afirma o secretário de Turismo do Pará, Eduardo Costa.
O GT será composto por representantes de diversos órgãos e entidades, incluindo o Ministério do Turismo, Ministério do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Integração e Desenvolvimento Regional, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e o Governo do Pará. Cada órgão indicará dois representantes, sendo um titular e um suplente, garantindo assim a continuidade e a representatividade nas deliberações.
As reuniões do grupo ocorrerão mensalmente, com a possibilidade de encontros extraordinários conforme a necessidade. Membros localizados no Distrito Federal se reunirão presencialmente ou por videoconferência, enquanto os demais participarão remotamente. Especialistas e representantes de outras entidades públicas e privadas poderão ser convidados para colaborar, trazendo suas expertises e contribuindo para um debate mais rico e abrangente.
O grupo tem um prazo inicial de seis meses para apresentar o diagnóstico e o plano de desenvolvimento ao MTur, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses. A apresentação dos documentos finais será feita às autoridades máximas dos órgãos envolvidos, marcando um passo importante para a implementação das ações planejadas.
“A expectativa é que, com esse planejamento estratégico, a região do Baixo Tapajós possa se consolidar como um destino turístico de referência, combinando crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social”, conclui Eduardo Costa.