Parque Estadual da Serra das Andorinhas atrai turistas em busca de lazer ecológico

Unidade de Conservação na região sudeste paraense é considerada um paraíso natural, com cachoeiras, cavernas e exuberante biodiversidade.

Situado apenas 20 km da área urbana de São Geraldo do Araguaia, na região sudeste do Estado, o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas é uma verdadeira jóia natural que encanta visitantes de todas as partes do país. Com uma localização privilegiada na zona de transição entre os biomas Amazônia e Cerrado, essa Unidade de Conservação (UC) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) oferece uma diversidade de atrativos turísticos que tornam a experiência única e inesquecível.


Umas das principais características do Parque são as mais de 30 cachoeiras catalogadas. Com suas águas cristalinas, geladas e quedas d’água impressionantes, elas proporcionam momentos de relaxamento e conexão com a natureza. Além disso, os visitantes podem desfrutar de diversos mirantes espalhados pela região, que oferecem vistas panorâmicas de “tirar o fôlego”.

Entre as formações rochosas mais grandiosas, destaca-se a Casa de Pedra, um dos pontos mais altos da Serra das Andorinhas, que proporciona uma visão deslumbrante da paisagem ao redor. O local também é bastante frequentado por abrigar um pequeno altar em devoção ao Divino Espírito Santo, que atrai dezenas de fiéis no mês de outubro de cada ano. 

Outro diferencial do Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas é a presença do rio Araguaia em seu território. Essas águas formam belíssimas praias de água doce, como o Remanso dos Botos e a da Santa Cruz dos Martírios. Os visitantes têm a oportunidade de se refrescar nas águas calmas do rio, aproveitando momentos de lazer e tranquilidade em meio à natureza exuberante.

 Além de suas belezas naturais, o Parque também possui um importante valor histórico. Durante a “Guerrilha do Araguaia”, um dos períodos mais marcantes da história brasileira, a região foi palco de resistência e luta. Hoje, é considerado um patrimônio histórico do Brasil, sendo possível visitar as cavernas que abrigaram os guerrilheiros e conhecer mais sobre esse momento tão importante para o país.

Além disso, é possível encontrar diversas cavernas que abrigam dezenas de animais, incluindo uma espécie de morcego raro que só ocorre na Serra das Andorinhas. Outro destaque da UC são os mais de 100 sítios arqueológicos presentes em seu território. Com cerca de 5.500 pinturas e gravuras rupestres, a UC se torna um verdadeiro santuário da biodiversidade e um importante local para a preservação do patrimônio cultural do Brasil.

Segundo a gerente da Região Administrativa do Araguaia, Laís Mercedes, a diversidade de espécies animais presentes na região torna o Parque um verdadeiro abrigo para a fauna local. 

“Para aqueles que buscam uma experiência única em meio à natureza, o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas é o destino ideal. Com suas cachoeiras, mirantes, formações rochosas, praias de água doce, cavernas históricas e sítios arqueológicos, a nossa UC oferece uma imersão completa na beleza e na biodiversidade da região. Seja para os amantes da natureza, para os aventureiros ou para os interessados pela história brasileira, esse é um destino imperdível no Pará. Portanto, não deixe de nos visitar!”,

enfatizou a dirigente.

Vale ressaltar que, para uma visitação segura, é fundamental que os visitantes adentrem a UC com um condutor de trilha devidamente autorizado pelo Ideflor-Bio. O biólogo do Instituto, Wagner Bastos, ressalta a importância desses profissionais para evitar qualquer intercorrência durante o passeio.

“Contratar um condutor de trilha devidamente autorizado pelo Instituto é fundamental para garantir a segurança dos visitantes ao explorar os pontos turísticos do Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas. Além de conhecerem profundamente a região, esses profissionais estão preparados para lidar com possíveis situações de risco, proporcionando uma experiência segura e preservando a integridade do ambiente natural.” 

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