Projeto busca desenvolver biomateriais com fungos amazônicos para degradar pesticidas

Realizado pela UFT, o projeto recebeu mais de R$ 3 milhões para a biorremediação de agrotóxicos.

Fungos presentes em plantas amazônicas serão fundamentais na pesquisa. Foto: Grasiele Cavallini

Docentes do Mestrado em Química da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Gurupi, conquistaram mais de R$ 3 milhões em recursos para o desenvolvimento do projeto ‘Produção de sistemas para biorremediação de agrotóxicos utilizando fungos endofíticos da região amazônica‘. A proposta foi aprovada no edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) voltado para Centros Avançados em Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica.

O projeto visa criar biomateriais inovadores capazes de degradar pesticidas presentes no ambiente. A metodologia utiliza fungos encontrados em plantas da Amazônia para produzir bioprodutos que possam contribuir para a conservação ambiental e a exploração sustentável da biodiversidade.

A iniciativa conta com a colaboração de renomadas instituições, como a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

De acordo com a coordenadora do projeto, Grasiele Cavallini, a aprovação do recurso é um marco para a pesquisa em Química no Tocantins.

*Com informações da UFT

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Minissérie mistura missão astronauta com salinização das águas enfrentada no Bailique, no Amapá

Produção foi realizada durante 13 dias no Arquipélago do Bailique, mostrando a elevação extrema do nível do mar a e salinização do rio Amazonas em meio a uma missão astronauta.

Leia também

Publicidade