Sucuri de 5 metros é filmada durante travessia em rodovia de Roraima; confira o vídeo

O contador Tailan Vieira Barros, que filmou o momento, parou a moto para evitar que outro veículo atropelasse a cobra.

A ida até um cliente na região de Rorainópolis, no Sul de Roraima, tornou-se um momento de euforia e satisfação para o contador Tailan Vieira Barros, de 31 anos. Na última semana, ele flagrou a travessia de uma sucuri com cerca de cinco metros na BR-174, quando estava entre as vilas Vista Alegre e Bacabal. 

À reportagem do Grupo Rede Amazônica, ele contou que quando percebeu que se tratava de uma sucuri, a principal preocupação naquele momento era manter a integridade da cobra. Por isso, posicionou a moto na estrada como forma de aviso aos demais viajantes para evitar que ela fosse atropelada.

“De início, achei que fosse um pedaço de pneu, mas quando passei por ela e vi o brilho, pensei ‘não é possível’. Fiz o retorno e constatei que não era só uma cobra, mas que também estava viva e que aquilo não era nem a metade do corpo dela”

relatou Tailan.

No vídeo registrado por Tailan, um outro motorista freia ao ver a cobra atravessando a pista. O homem também sai do carro para assistir e registrar o momento. Nas imagens, é possível ver que a sucuri tem quase o tamanho da largura da pista.

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Segundo o contador, ele não ficou assustado com o tamanho da cobra, mas eufórico e honrado em presenciar o momento. Ele seguiu viagem somente quando a cobra completou a travessia e entrou no mato. “Eu sei o quanto é raro esse momento. Uma sensação de dever cumprido. Não tive medo dela, mas sim um respeito e uma certa intimidação. É como se fosse uma rainha”, disse.

Foto: Reprodução

Apesar de não ser uma cobra peçonhenta, a mordida da sucuri pode causar ferimentos ou infecções, segundo o pesquisador ecólogo Whaldener Endo, da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Ele acrescenta que o grande porte e força muscular da cobra, também podem oferecer perigo.

“O ideal, portanto, é evitar que as pessoas se aproximem muito de animais como este e busquem entrar em contato com as autoridades competentes para remover o animal, caso seja necessário”, orientou o pesquisador.

*Ian Vitor Freitas, com supervisão de Vanessa Fernandes 

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