Jiboia arco-íris: espécie resgatada em Rondônia também é encontrada em outras regiões na Amazônia

Essa espécie de cobra é encontrada em parte da Amazônia brasileira, colombiana e venezuelana, além da América Central. Elas vivem aproximadamente 15 anos, podem chegar a mais de dois metros e pesar 5 kg.

As cores do arco-íris em uma cobra. Essa é uma característica da Epicrates cenchria, popularmente conhecida como “jiboia arco-íris”. Um exemplar da espécie foi resgatado em Vilhena, Rondônia, este mês pelo Corpo de Bombeiros no bairro Santos Dumont. 

Ela foi entregue para avaliação de especialistas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e conforme informado pela prefeitura nesta terça-feira (17), foi devolvida à natureza por ter apresentado bom estado de saúde.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Vilhena

Mas por que ela é colorida? 

A jiboia ganha as cores do arco-íris ao ser exposta a luz do sol por causa do fenômeno óptico da iridescência. “Quando o raio solar bate no seu couro, a luz refletida tem as cores do arco-íris e forma um padrão lindo em suas escamas. Esse processo é chamado de iridescência, e daí vem o seu nome”, comentou o assessor da Semma de Vilhena, Rafael Fonseca.

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No caso do arco-íris, enquanto fenômeno meteorológico, surge no céu após as chuvas quando a luz do sol atravessa as gotas de água no ar.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Vilhena

“O efeito óptico é causado por componentes cristalinos (cristais de guanina) que se acumulam nas escamas da espécie e funcionam como prismas que decompõem a luz em diferentes cores, presentes também no arco-íris, porém, nas camadas de vapor d’água na atmosfera”, informou a Semma.

Ainda segundo a Semma, cobras dessa espécie vivem aproximadamente 15 anos, podem chegar a mais de dois metros e pesar 5 kg. A “dieta” das jiboias-arco-íris varia entre pequenos mamíferos roedores, anfíbios e algumas aves. Essa espécie de cobra é encontrada em parte da Amazônia brasileira, colombiana e venezuelana, além da América Central.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Vilhena

Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente, Marcela Almeida, as jiboias-arco-íris são animais muito procurados para cativeiros e por isso merecem uma atenção especial para continuar sobrevivendo na natureza.

“Nesta em especial fizemos monitoramento de alguns dias e como estava em boas condições de saúde, devolvemos ela para seu habitat natural em segurança. É um animal incrível que mostra a biodiversidade que temos em Vilhena e as maravilhas da natureza que precisamos preservar”, comentou.

Conheça mais sobre a espécie nessa videorreportagem do Portal Amazônia:

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Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

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