O segundo peixe tinha quase as mesmas medidas do primeiro. Ele foi pego, registrado com fotos e vídeos, medido, pesado e devolvido à natureza com vida.
Quem diria que apenas uma atividade para relaxar poderia trazer surpresas? O momento inesperado foi o caso de Wladis Kucharski, um rondoniense que foi pescar em Jaci-Paraná, distrito de Porto Velho (RO). Qual momento? Em uma semana, o pescador esportivo conseguiu pegar dois pirarucus com mais de 2 metros.
O primeiro peixe tinha mais de 100 kg e foi fisgado após 40 minutos de pescaria. O fato aconteceu no dia 15 de abril, quando Wladis estava junto com um amigo.
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O segundo peixe foi capturado recentemente e tinha quase as mesmas medidas: 2,15 metros e aproximadamente 140 kg. Ele foi pego, registrado com fotos e vídeos, medido, pesado e devolvido à natureza com vida.
“Foi uma pescaria incrível mesmo. A força que o peixe tem, o tamanho dele é uma coisa colossal de ver pessoalmente, é uma coisa muito linda”,
comentou.
Dessa vez o parceiro de pescaria de Wladis foi o pai dele, Olmir Kucharski, de 76 anos. Para não cansar o patriarca, os dois saíram com a intenção de não demorar muito. A segunda pescaria aconteceu no dia 25 de abril.
No entanto, segundo o pescador, na primeira jogada de anzol eles já capturaram o peixe gigante. E novamente ele estava passando pela batalha com a maior espécie de peixe de água doce das Américas.
“A gente não estava esperando um peixe desse entrar numa linha. O pirarucu deu um trabalho que quase mata eu e mata o velho. Foi muito sufoco porque o peixe entrava na vegetação, se enrolava e voltava pro rio. Eu remei e a gente desceu um bom período lutando com peixe e aí, graças a Deus, conseguimos embarcar ele com cuidado”
relembra Wladis.
Pai e filho levaram aproximadamente meia hora pra conseguir subir o pirarucu para a embarcação onde eles estavam. Para Wladis foi fantástico passar pela experiência duas vezes em pouco mais de 10 dias.
“Eu pesco desde criança, mas é raridade pegar um peixe desse tamanho. Foi mais raro pegar um e dias depois de ter pegado outro. Isso aí é um sinal bom para Porto Velho, que a natureza está se desenvolvendo, os peixes estão se reproduzindo e crescendo”, disse.
A pescaria foi mais completa ainda porque o pai dele estava junto. Principalmente considerando que foi com ele que Wladis aprendeu a pescar, há mais de 30 anos. “Estar junto com meu pai, que tá nessa idade, e proporcionar isso aí, foi fantástico”, comemorou.
*Por Jaíne Quele Cruz, do g1 Rondônia