Grupo de Trabalho visa estruturar programa de conservação dos quelônios no Pará

A iniciativa do Ideflor-Bio tem como objetivo criar estratégias e diretrizes para a conservação dessas espécies, que desempenham um papel crucial nos ecossistemas aquáticos da região amazônica.

Foto: Reprodução/Ideflor-Bio

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (29) uma portaria que institui um Grupo de Trabalho (GT) destinado a estruturar um programa estadual de conservação dos quelônios no Pará. Composta por especialistas de diversas áreas, a iniciativa tem como objetivo criar estratégias e diretrizes para a conservação dessas espécies, que desempenham um papel crucial nos ecossistemas aquáticos da região amazônica.

De acordo com a portaria, o GT será presidido por Priscila Fonseca, do Ideflor-Bio, e contará com a participação de outros quatro membros do órgão ambiental: Thiago Valente, Júlio César Meyer e Yan Neto. A equipe será reforçada por representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), como a professora Daniely Félix e o pesquisador Juarez Carlos Pezzuti, ambos especializados em conservação ambiental.

A portaria estabelece que o GT terá 45 dias para desenvolver suas atividades, prazo que poderá ser prorrogado por mais 45 dias, se necessário. Durante esse período, o grupo deverá identificar áreas prioritárias para a conservação dos quelônios, propor ações de monitoramento e buscar parcerias com instituições públicas e privadas.

Participação – A composição do GT também permite que especialistas e representantes de outras entidades, públicas ou privadas, sejam convidados a participar das reuniões e prestar apoio técnico, visando uma colaboração mais ampla e diversa no desenvolvimento do programa. Para facilitar o trabalho, as reuniões ocorrerão preferencialmente nas dependências do Ideflor-Bio, mas também poderão ser realizadas virtualmente, garantindo a flexibilidade dos participantes.

Foto: Reprodução/Ideflor-Bio

O presidente Nilson Pinto também destacou a importância de um programa estadual para a conservação de quelônios, ressaltando a biodiversidade e o ecossistema amazônico como elementos fundamentais para a conservação ambiental no Pará. “Os quelônios são parte essencial do equilíbrio ecológico em nossos rios e lagos. Este GT é um passo importante para garantirmos a sobrevivência dessas espécies, que enfrentam pressões como caça e destruição de habitats”, afirmou.

Com a portaria em vigor, o Ideflor-Bio espera estabelecer, em breve, um programa robusto e eficaz para a proteção dos quelônios no estado, promovendo a conservação de espécies ameaçadas e incentivando práticas de conservação que beneficiem tanto a biodiversidade quanto as comunidades locais. Essa medida, segundo o instituto, reflete o compromisso dos profissionais envolvidos com a conservação ambiental e a sustentabilidade.

*Com informações do Ideflor-Bio

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade