A Estação Ecológica do Mamuru foi criada com o objetivo de garantir a manutenção da biodiversidade e promover a conservação ambiental da região amazônica.
A 28ª Unidade de Conservação (UC) Estadual do Pará, a Estação Ecológica (ESEC) Mamuru, passa a integrar as áreas de conservação do Estado a partir deste 5 de setembro, data em que se comemora o Dia da Amazônia.
Localizada entre os municípios de Aveiro e Juruti, na região oeste paraense, a ESEC ficará sob os cuidados do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio).
Com aproximadamente 126 mil hectares, a nova UC vai reforçar o mosaico de áreas protegidas da região, que incluem terras indígenas e parques nacionais. Com uma rica biodiversidade e ecossistemas diversos, a ESEC Mamuru será fundamental para garantir a proteção de espécies ameaçadas de extinção e a manutenção dos serviços ambientais.
O território em questão abrange uma área de extrema relevância para a preservação da floresta amazônica. Por ser uma UC de Proteção Integral, toda área será destinada exclusivamente à preservação da natureza, onde atividades humanas são restritas, visando manter os ecossistemas em seu estado natural e garantir a perpetuação da biodiversidade.
A partir de agora, o local contará com ações efetivas do Estado voltadas ao monitoramento, fiscalização e manejo adequado, a fim de garantir a preservação dos recursos naturais presentes na região. Além disso, serão promovidas atividades de educação ambiental e conscientização da população local sobre a importância da UC.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destacou a importância de criar a ESEC Mamuru.
“A Amazônia é um patrimônio natural de valor inestimável, e a criação desta UC é um passo importante para garantir a proteção da biodiversidade e os serviços ambientais que ela nos oferece. É um presente para a Amazônia no Dia da Amazônia”,
enfatizou.
Estudos
Para que o território pudesse ser elevado à categoria de área protegida, a equipe do Ideflor-Bio realizou diversos estudos técnicos e consulta pública que permitiram identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a UC. A realização desses processos de forma prévia, possibilita que a sociedade participe ativamente do processo, oferecendo subsídios para o aprimoramento da proposta.
Vale ressaltar que a criação de uma UC de Proteção Integral se dá geralmente quando há uma demanda pela proteção de áreas de importância biológica e cultural ou de beleza cênica, ou mesmo para assegurar a manutenção permanente dos recursos naturais. É importante que a criação de uma UC leve em conta a realidade ambiental local, para que exerça influência direta no contexto econômico e socioambiental.
Neste sentido, a criação da 28ª Unidade de Conservação Estadual será um marco significativo para a proteção da Amazônia e a preservação de sua rica biodiversidade. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Estado, por meio do Ideflor-Bio, em promover a conservação ambiental e garantir um futuro sustentável para a região amazônica.