Estudantes paraenses lançam guia de espécies de peixes amazônicos comercializados em Monte Alegre

O livro apresenta informações sobre seis ordens, 18 famílias e 32 espécies de peixes nativos da Amazônia, além de fotografias produzidas com ajuda de peixeiros.

Foto: Reprodução

O projeto de extensão ‘Elaboração de catálogo de peixes comercializados em Monte Alegre, Baixo Amazonas, Pará, Brasil’, em atividade no Campus Monte Alegre da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), coordenado pela professora Ivana Veneza e realizado em parceria com os peixeiros da cidade, disponibilizou para consulta o livro eletrônico (e-book) Guia de Peixes comercializados em Monte Alegre.

O livro apresenta, em linguagem acessível, informações sobre seis ordens, 18 famílias e 32 espécies de peixes nativos. 

“Este material tem grande importância para a comunidade em geral, tanto para consumidores de peixe quanto pesquisadores e demais interessados na diversidade de recursos pesqueiros/aquícolas da Amazônia, uma vez que não havia até o momento nenhum documento que expusesse a diversidade de peixes comercializados em Monte Alegre”, 

informou a professora Ivana Veneza, que coordena o projeto.

Foto: Reprodução/Guia de peixes comercializados em Monte Alegre

Além de um registro dos peixes em si, o e-book é um guia de catalogação de um dos principais itens alimentares da cultura local. “É importante relatar que, ao realizar buscas de imagens e informações de várias das espécies que constam no referido guia de peixes, em sites oficiais tais como o FishBase e o Catalog of Fishes, os resultados são muito limitados, o que faz desse material um importante veículo de informação”, completou a professora.


O projeto de extensão foi criado em 2018 e desde então tem atuado em parceria com os peixeiros dos três principais pontos de venda de peixe do município de Monte Alegre (PA): Mercado de Peixe Pedro Lira (Cidade Baixa), Feira Popular e Feira Emanuel “Deus Conosco” (Cidade Alta). 

“Os peixeiros auxiliaram nos registros fotográficos, todos feitos exclusivamente para as publicações do projeto e com informações obtidas a partir de seu conhecimento tradicional, principalmente acerca das formas de venda e nomes populares das espécies”, explicou a coordenadora.
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