A OMC observou que houve conversas construtivas e avanços foram feitos durante a reunião ministerial sobre o Acordo de Mercadorias Ambientais (Environmental Goods Agreement -EGA), realizada neste final de semana na sede da organização, em Genebra.
“Os participantes negociaram de boa fé e fizeram bons progressos em direção a um acordo e creio que o conhecimento e o entendimento adquiridos nessas discussões nos ajudarão a avançar num futuro próximo,” disse o diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevedo. Ele pediu aos “participantes que sejam flexíveis para concluir o acordo.”
Azevedo salientou que “o sistema comercial deve ser capaz de dar uma contribuição positiva ao combate à degradação ambiental (…) baseado em recentes conquistas como o Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas e a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável”.
Como co-presidentes da reunião ministerial da EGA deste fim de semana, os Estados Unidos e a União Europeia disseram em comunicado que acreditam que um acordo ambiental de alto nível “irá melhorar o acesso global às tecnologias limpas, promover a proteção do meio ambiente e beneficiar os trabalhadores, as empresas e os consumidores.”
Os 18 participantes, incluindo China, Estados Unidos, União Europeia, Japão e Coreia do Sul, representam a maior parte do comércio global de bens ambientais. Desde janeiro de 2014, eles negociam para reduzir direitos sobre produtos usados em uma variedade de funções relacionadas com o meio ambiente, incluindo: geração de energia limpa e renovável; melhoramento de energia e eficiência dos recursos; redução da poluição do ar, da água e do solo; gestão de resíduos sólidos e perigosos; redução dos ruídos; e monitoramento da qualidade ambiental.