Mundo Barbie: 4 espécies de animais amazônicos que também “vestem” a cor rosa

Com a maior biodiversidade de fauna e flora do mundo, o rosa está presente nas plantas, frutas e até nos animais.

Roupas, produtos, acessórios e até comida: tudo cor de rosa. É inegável o iminente sucesso do filme Barbie. Dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, o filme estreia com a promessa de ser um dos grandes sucessos de bilheteria de todos os tempos. Mas você sabia que na Amazônia a cor rosa também é popular?

Com a maior biodiversidade de fauna e flora do mundo, o rosa está presente nas plantas, frutas e até nos animais. O Portal Amazônia encontrou quatro espécies que, assim como a boneca mais famosa do mundo, também “vestem” rosa: 

Boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis) 

É claro que esse animal seria o primeiro da lista, não? Considerado a maior golfinho fluvial dentre os quatro existentes no planeta, o boto-vermelho – mais conhecido como boto cor de rosa –  é essencial para a manutenção do equilíbrio aquático da Floresta Amazônica. Os machos dessa espécie chegam a 2,5m de comprimento e 200 quilos. Já as fêmeas, 2,20m e 150 quilos. Alimentam-se de diversos tipos de peixe e, mesmo com nadadeiras grandes, são ágeis para desviar de obstáculos e capturar suas presas.

Além disso, é uma importante figura do folclore brasileiro. Sua lenda é popular e conta a história de um boto que se transforma em um homem belo e sedutor. Na forma humana, o boto seduz mulheres para engravidá-las. Essas mulheres são abandonadas pelo ser, que retorna para o rio em sua forma animal.

Foto: Anselmo d’Affonseca

Sapo arlequim (Atelopus hoogmoedi)

Conhecidos por suas manchas rosas vibrantes em sua pele escura, preta ou marrom, os sapos neotropicais do gênero Atelopus (Bufonidae) são popularmente conhecidos como sapos arlequins. E mesmo com cores chamativas, o animal consegue se camuflar com eficiência. 

Ainda assim, estão entre os anfíbios mais ameaçados do planeta segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). A principal ameaça é a quitridiomicose, doença de pele mortal provocada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis.  

Outra curiosidade é que são vistos com maior frequência na época do acasalamento, quando podem passar semanas em amplexo (abraço reprodutivo dos anfíbios), fazendo com que o macho perca até 30% de sua massa corporal devido à falta de alimento.

Foto: A.P. Lima/Programa de Pesquisa em Biodiversidade-Inpa

Flamingo-americano (Phoenicopterus ruber)

Considerado um dos símbolos do Estado do Amapá, o flamingo-americano é uma ave bastante popular em decorrência da sua cor rosa e altura. Mede até 122 cm e possui pernas e pescoços longos, além dos pés vermelhos.

A espécie também está ameaçada de extinção no Estado por fatores como o estabelecimento de plantações de arroz na região das lagunas, salinas ao longo da costa, caça predatória e captura de seus ovos.

Nos primeiros meses ele apresenta uma coloração cinza e branca e só atinge a maturidade de sua plumagem aos 3 anos de idade, quando proporciona um show visual a quem o observa.

Foto: Reprodução/Casa dos pássaros

Japuguaçu (Psarocolius bifasciatus)

Com a plumagem que mescla tons de castanho, verde oliva e amarelo, o japuguaçu chama a atenção por um motivo: sua mandíbula rosa. A espécie é encontrada nos Estados da Amazônia Legal exceto no Amapá.

De grande porte, seu tamanho varia entre 43 (fêmeas) e 53 centímetros (machos), e é considerada a maior espécie da família Icteridae. Ela ‘disputa’ com o anambé-preto o posto de maior ave da ordem dos Passeriformes da América do Sul.

Foto: Nick Athanas/eBird

E aí? Conhece outros animais amazônicos que podem fazer parte dessa lista?

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