DNIT avança com obras de dragagem no Rio Solimões, no Amazonas

A operação consiste em remover os sedimentos do fundo do rio para assegurar a navegabilidade em rotas essenciais no estado.

Foto: Reprodução/DNIT

A dragagem no trecho entre Coari e Codajás segue a todo vapor no estado do Amazonas. As obras no Rio Solimões, entre os municípios de Coari e Codajás, estão sendo realizadas na área crítica do Paraná do Abacate, localizada entre a Ilha de Juçara e a Ilha do Trocari, com uma extensão aproximada de 30 quilômetros. A atividade foi iniciada no final de outubro de 2024 e, até o momento, já foram dragados 1,9 milhão de metros cúbicos de sedimentos.

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A operação utiliza a técnica de sucção e recalque, empregando bombas para remover os sedimentos do fundo do rio. O objetivo é garantir a continuidade da navegação em pontos estratégicos. Essas obras fazem parte do Plano Anual de Dragagem de Manutenção Aquaviária (PADMA) e do Plano de Sinalização Náutica do estado do Amazonas, com o intuito de assegurar a navegabilidade em rotas essenciais, como Manaus-Itacoatiara, Tabatinga-Benjamin Constant, Benjamin Constant-São Paulo de Olivença e Coari-Codajás.

O investimento total estimado para o projeto é de R$ 400 milhões, com execução prevista ao longo de cinco anos, fortalecendo a infraestrutura fluvial e garantindo o transporte seguro de mercadorias essenciais para a economia local e regional.

A seca que afetou o Brasil entre 2023 e 2024 foi considerada uma das mais intensas da história recente. No Amazonas, todas as 62 cidades declararam situação de emergência devido ao baixo nível dos rios, o que impactou diretamente as comunidades ribeirinhas, que enfrentaram sérias dificuldades no transporte de recursos essenciais.

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