Neste mês, foi possível monitorar 95% da Amazônia Legal, os outros 5% estavam cobertos por nuvens, o que dificultou a detecção do desmatamento e da degradação florestal. Os estados com maior cobertura de nuvens foram Roraima (17%) e Amapá (13%). De acordo com a publicação, em virtude disso, os dados podem estar subestimados.
Mesmo nestas condições, o boletim aponta que Pará, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre registraram ação de desmatamento. Quatro deles apresentaram dados superiores aos detectados no mesmo período do ano passado. O Pará registrou 236 km², área 58% maior que em 2015. No Amazonas, foram 149 km², 107% a mais que no ano passado. Em Rondônia, foram detectados 102 km², dado 209% maior que no mesmo período de 2015. E o Acre, teve 10 km², o dobro do desmatamento registrado ano passado.
Altamira, no Pará, concentrou a maior área desmatada por município durante o período, com 59,3 km². Lábrea, no Amazonas, teve a segunda maior área, com 59,2 km² e São Félix do Xingu, teve 55,4 km². Segundo o SAD, Porto Velho (RO), Apuí (AM), Colniza (MT), Portel (PA), Novo Progresso (PA), Boca do Acre (AM) e Placas (AM) registraram entre 53,7 e 13,9 km² de desmatamento.