Estudantes da Escola Estadual Deputado João Valério realizaram uma oficina de produção do plástico biodegradável a partir do amido de mandioca.
Estudantes da Escola Estadual Deputado João Valério, em Itacoatiara, no Amazonas, produziram um tipo de plástico biodegradável, tendo a mandioca como matéria-prima. A iniciativa alcançou quase 180 alunos do 1º ano do Ensino Médio que participaram da oficina de produção do plástico biodegradável.
A coordenadora do projeto, professora Nelcilene Pontes, aplicou a metodologia ao ensinar química e, com isso, abordou questões ambientais e motivou os estudantes a buscarem ideias e iniciativas que possam contribuir para solucionar e atenuar problemas da sociedade. O projeto foi desenvolvido por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), pelo Programa Ciência na Escola (PCE).
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“Nesta oficina foi possível demonstrar a capacidade de produzir um biofilme que pode ser utilizado como alternativa ao plástico comum. Além disso, durante a atividade, foi possível comentar sobre a importância do uso e descarte consciente de materiais plásticos, a fim de contribuir com a preservação ambiental”,
destacou a professora.
Conforme a coordenadora, o produto não pôde ser aplicado, secundariamente, para o uso em diferentes finalidades, porém, os bons resultados alcançados indicaram que é possível obter um plástico biodegradável eficiente a partir da mandioca como matéria-prima.
O projeto batizado de ‘Produção de plástico biodegradável a partir da mandioca como estratégia para o ensino de química’ iniciou em junho e foi concluído em dezembro de 2022.
Programa Ciência na Escola
O Programa Ciência na Escola é uma ação criada pela Fapeam direcionada à participação de professores e estudantes de escolas públicas estaduais do Amazonas e municipais de Manaus em projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica. A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc-AM) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed Manaus).
O PCE apoia a participação de professores e estudantes do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, da 1ª à 3ª série do ensino médio e suas modalidades: educação de jovens e adultos, educação escolar indígena, atendimento educacional específico e Projeto Avançar, em projetos de pesquisa desenvolvidos em escolas públicas estaduais sediadas no Amazonas e municipais de Manaus.
Em 2023, o programa bateu recorde de inscrições com um total de 2.213 projetos submetidos por professores da educação básica da capital e de mais 43 municípios do Amazonas. Um crescimento de 22% em relação ao ano de 2022, que apresentou 1.811 propostas.
Manaus, Itacoatiara, Manacapuru, Parintins, Tefé, Humaitá, Coari, Borba, Iranduba, Barreirinha e Itapiranga são os municípios com maior quantidade de propostas submetidas, neste ano.